PARA OS QUE ACHAM QUE O ESTILO MUDOU...

É certo e sabido que em cada nova fase de um qualquer processo, há um momento para um "estado de graça".
Na vida política, esse momento é notório, ou não dependesse esta da projecção de um desígnio da opinião pública expresso em votos.
Para os resistentes, como eu e muitos outros, para os que não se revêem na forma de abuso de poder a que estamos entregues na autarquia de Ponte de Sor, é este o momento para analisar e tentar perceber que fenómeno se passa para que no meio de tanta contestação se voltem a eleger os prevaricadores.
Será sem dúvida uma longa dissertação e que caberá a todos contribuir com um parágrafo pelo menos.

Uma coisa é certa: não contem comigo para achar que tudo está bem...

Aquando do discurso da tomada de posse, Taveira Pinto faz um ataque antidemocrático aos que não pensam como ele, pronunciando-se na forma arrogante e mal criada que todos lhe reconhecemos
Na 1ª reunião ordinária da Câmara Municipal de Ponte de Sor, dá as boas vindas à nova vereação, desejando votos de bom trabalho para este mandato.

Contudo, 10 minutos depois, ataca 1º o veredaor da CDU, Isidro Rosa, sobre a entrevista dada ao jornal A Ponte, ameaçando processa-lo por difamação.

No meio do discurso arrogante, pronuncia-se nos termos que tambem lhe reconhecemos: "ainda há-de vir o filho da puta que me chame aldrabão. Até os como". (sic)
20 ou 30 minutos depois, está a convidar este e o vereador do PSD, Joaquim Lizardo, para integrarem a comitiva da Câmara Municipal de Ponte de Sor a Cabo Verde.
Na segunda reunião volta à baila a conversa do assunto em tribunal, com uma série de ameaças do género:

-se não fizeres o que te digo ponho-te em tribunal;

-se não me mostrares as provas do que te faz desconfiar da minha gestão, ponho-te em tribunal.

A oposição vota contra, o PS vota a favor.
Enfim, o mandato da maioria absoluta, promete!
Pena que ao cidadão comum, nada disto diga respeito, nada disto interesse.
No fim de contas votam nos que já lá estão.

Assim como assim, dá menos trabalho pensar como sería mudar para uma gestão autárquica mais humana.

J.P.A.