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Autarca condenada por difamação
Fátima Felgueiras diz que não pode pagar multa de 12.500 euros
A presidente da Câmara de Felgueiras garantiu hoje, no Tribunal de Fafe, que vive apenas do ordenado de autarca e das prestações de uma pensão, sustentando que não tem meios para pagar a multa de 12.500 euros a que foi condenada por difamação.
Na repetição de parte do julgamento, ordenada pelo Tribunal da Relação de Guimarães, Fátima Felgueiras disse que recebe mensalmente 3273 euros ilíquidos mensais da autarquia e 700 euros líquidos de uma pensão.
A autarca garantiu que tem "muitas despesas pessoais, e dívidas", nomeadamente as que se prendem com o elevado custo dos vários processos judiciais que enfrenta e outras como o pagamento, até há dois meses, dos estudos de um filho no Brasil.
O tribunal procedeu hoje à repetição de uma parte de um julgamento em que Fátima Felgueiras foi condenada ao pagamento de uma multa de 12.500 euros, em 2005, pelo crime de difamação, tendo agendado para dia 22 a leitura da sentença.
Em Novembro do ano passado, o Tribunal da Relação de Guimarães considerara que a sentença proferida em Fafe concluiu, sem os necessários meios de prova, que a presidente da Câmara de Felgueiras possuía meios bastantes para pagar 12.500 euros de multa pela prática do crime de difamação agravada.
Fátima Felgueiras foi também condenada no dia 4 de Abril a pagar ao seu ex-colaborador Horácio Costa uma indemnização de 1250 euros.
In: Público
2 Comments:
FÁTIMA FELGUEIRAS NÃO TEM DINHEIRO PARA MULTA
Ela sempre foi uma mulher muito tesa:
-«Faça-se uma colecta em Felgueiras, não faltarão os idiotas a tirar da sua boca para ajudar a autarca.»
"Estamos perdidos há muito tempo...
O concelho perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos.
A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido.
Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.
Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria.
Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o concelho está perdido!"
Não, não foi nenhum membro da oposição da Câmara Municipal de Ponte de Sôr, não senhor!!!
Foi mesmo este senhor, Eça de Queiróz, em 1871...
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