sábado, 4 de novembro de 2006

POBRE TERRA A NOSSA ENTREGUE A TAL GENTE:

Agora vivemos o tempo do politicamente correcto e do medo que se perca o emprego, se seja boicotado, se fique crivado de dívidas, se trame o futuro dos filhos, se tenha que emigrar...
MEDO, como antigamente e, curiosamente, produzido por pseudo-democratas e não pela PIDE.
Que vergonha de democracia!
Que nojo de sociedade!

M.

13 Comments:

At 4 de novembro de 2006 às 18:59, Anonymous Anónimo said...

A HONRA PERDIDA DE UM JOVEM TENENTE
De acordo com o Expresso - e já o tinha lido noutro sítio qualquer - o ministro da administração interna, dr. Costa, instaurou um processo disciplinar contra o jovem oficial da GNR que se apercebeu das alegadas irregularidades praticadas na Escola Prática da Guarda. O tenente, de 28 anos, e com especialização nas contabilidades e na gestão, segundo a IGAI, teria sido o responsável pela informação veiculada ao Expresso e, vai daí, levou com um processo idêntico ao que levaram os supostos autores das irregularidades. Imagino que este jovem quadro da GNR se deve sentir maravilhado com esta diligência ministerial. E que, daqui para diante, se sinta como peixe na água na instituição que agora o condena. Para começar, e apesar de ser o melhor classificado do seu curso, já foi preterido na promoção a capitão. Ninguém, na vida e nos cursos (vários) que o jovem tenente frequentou, lhe explicou que o país é uma imensa paróquia, dividida meticulosamente em capelas, em que cada uma tem os seus oficiantes exclusivos. Na cabeça de quem dirigiu as averiguações, o jovem tenente terá violado o sagrado "segredo de justiça" e, por isso, é perseguido disciplinarmente da mesma maneira que o são os alegados infractores. António Costa, cujo desempenho como MAI lhe deu para mostrar uma inédita "musculação política", já varreu com dois sindicalistas pobres de espírito da PSP e prepara-se para estragar uma carreira promissora e íntegra à conta da "autoridade do Estado" que ele tem andado a confundir com autoritarismo gratuito.
Não conheço o jovem tenente de lado nenhum, mas conheço o António Costa, o filho de Maria Antónia Palla e de Orlando Costa.
Tenho pena pelos quatro.

 
At 4 de novembro de 2006 às 20:52, Anonymous Anónimo said...

Concordo plenamente com o que foi dito. O MEDO impera na nossa sociedade. É uma vergonha que depois dum 25 de Abril, onde à priori ficou instalada a democracia, se vivem nestes tempos como se houvesse uma verdadeira PIDE! E todos sabem do que falo! Mas não,penso que não devemos esmorecer, e não nos deixarmos intimidar, seja por quem for, e pelos ditadores que se encontram no PODER, seja no poder central, como no Local. Quem não deve não teme, lá diz o ditado, e ainda há as greves para mostrarmos o nosso descontentamento.
Idade média e Ditadura, não! Não temos que andar para trás, temos que pensar que o nosso futuro pode e deve ser melhor. Não ao MEDO! ViVA A LIBERDADE! Eu não tenho medo!

 
At 4 de novembro de 2006 às 21:53, Anonymous Anónimo said...

Travestida agora de fundação boazinha e filantrópica, a família Champallimaud volta ao ataque e insisite em querer construir no Raso, na zona de Cascais. Segundo a manchete do Público de hoje, a Sociedade do Raso que agora surge integrada na Fundação Champallimaud, apresenta, pois então, uma surpreendente alternativa: uma indemnização do Estado - isto é, de nós, os contribuintes - de 374 milhões de euros! Receio que esta novela, mais ano menos ano, tenha um final infeliz...

Nota: Não deixa de ser curioso que a primeira iniciativa desta Fundação, liderada por Leonor Beleza e que tem Daniel Proença de Carvalho como curador, tenha sido na área do imobiliário. E eu que ia jurar que esta fundação era direccionada apenas para a investigação médica e científica. Ingenuidades...

 
At 5 de novembro de 2006 às 00:16, Anonymous Anónimo said...

Descobri este blog como se apanham os peixes. E pareceu-me que este é dos graúdos.
Não tenho pedalada para acompanhar a maior parte dos participantes, mas... fico a ver.
Pobre do Dr.T.P.! A mim passa-me um pouco ao lado, mas acho que não pretendem dar-lhe descanso. Se é essa a vossa função, arreiem-lhe, que é disso que os políticos mais precisam.
E não só aí em Ponte de Sor, mas também em redor, à volta, abaixo, acima, ao lado...

 
At 5 de novembro de 2006 às 02:37, Anonymous Anónimo said...

Viva o Taveira Pinto!

Viva!!!!

 
At 5 de novembro de 2006 às 02:40, Anonymous Anónimo said...

ó estrada e vários, queres explicar melhor isso? é q fiquei curioso...

 
At 5 de novembro de 2006 às 18:30, Anonymous Anónimo said...

O regresso das carpideiras arrependidas

Todos os partidos têm os seus excluídos quando chegam ao poder e a principal características destes excluídos é transformarem-se rapidamente em carpideiras arrependidas, e quando se trata do PS basta uma inflexão nas sondagens para que estas personagens apareçam logo.

Durante mais de um ano estiveram quase em silêncio, a suportar as mágoas por não terem sido contemplados com o poder, limitaram-se a fazer críticas pouco ousadas junto dos mais íntimos. Agora que um barómetros anunciaram as dificuldades sentiram-se impelidos a aparecer, as dificuldades estimulou-lhes a coragem.

 
At 5 de novembro de 2006 às 18:31, Anonymous Anónimo said...

PS RETIROU CONFIANÇA POLÍTICA A VEREADOR

Aquilo a que assistimos com o PCP em Setúbal sucedeu agora com um vereador do PS na CM de Lisboa, só que enquanto em Setúbal substituiu-se um presidente enfraquecido e foi feito tudo em segredo, em Lisboa saneou-se alguém que criticou em público alguém que os lisboetas já condenaram ao esquecimento e houve peixeirada em público. Os métodos foram os mesmos e os crimes foram semelhantes, mas enquanto o militante do PCP teve a sua face salvaguardada, no PS o julgamento foi público e o saneamento foi decidido com votação de braço no ar.

Foi o PS no seu pior e para defender alguém a quem os lisboetas nem confiariam uma junta de freguesia.

 
At 5 de novembro de 2006 às 18:33, Anonymous Anónimo said...

A SEMANA NEGRA

Vasco Pulido Valente questiona-se sobre o que é o "estado de graça":

«Nunca percebi muito bem o que era esse impalpável "estado de graça", que aparentemente na última semana Sócrates perdeu. O "estado de graça" pode ser, em primeiro lugar, a aprovação pública do Governo. Mas, nesse caso, Sócrates já perdeu o "estado de graça" há muito tempo. Tanto as locais como as presidenciais, duas claríssimas derrotas, foram com certeza sinais de um descontentamento profundo, mesmo sem contar com a candidatura de Alegre. E, no entanto, consta que o "estado de graça" continuou e até resistiu a manifestações de milhares de pessoas, de uma virulência acima do comum. Melhor ainda, ou pior ainda, de acordo com a tese em curso, nem a hostilidade de uma dúzia de corporações, de agentes do judicial a professores, chegou para tocar no intocável Sócrates.Posto isto, o "estado de graça" pode ser, em segundo lugar, a solidez política do Governo. Mas, nesse caso, nada o afectou. No partido, Sócrates ganhou a eleição para secretário-geral por mais de 90 por cento dos votos, sem qualquer espécie de concorrência, e vai ser entronizado no congresso. Cá fora, o PSD não se tornou por enquanto uma alternativa séria, o CDS não conta e a extrema-esquerda, o PC e Bloco, não têm destino. Quanto a Belém, sempre um problema potencial, tudo indica que o dr. Cavaco não tenciona criar, ou deixar que se crie, no futuro próximo a menor dificuldade a Sócrates. O Presidente prefere com certeza que o PS arrume um pouco a casa antes de se mexer, se por acaso se vier a mexer. Por aquele lado, o Governo está perfeitamente seguro.»
No Público

 
At 5 de novembro de 2006 às 22:16, Anonymous Anónimo said...

Concelhia do PS de Lisboa imita o PCP

Ficámos a saber que no PS quem se mete com o Carrilho leva.
Foi uma barbaridade o que sucedeu, um vereador diz que Carrilho não faz nada, o que todos os portugueses sabem, e acabou saneado por uma concelhia reunida em ambiente de Revolução Cultural. O homem foi banido e enxovalhado em público pelos guardas vermelhos do PS de Lisboa.

 
At 5 de novembro de 2006 às 22:22, Anonymous Anónimo said...

Do nojo da Política à direita (com aquele abraço Marques Mendes - Albero João Jardim - segue-se o nojo à esquerda.
Cada vez mais me convenço que os partidos políticos em Portugal deveriam pagar iVA à taxa de 780% para terem alvará de utilização.

Paralelamente, Manuel Maria Carrilho deveria ser suspenso da vida pública portuguesa por manifesta irresponsabilidade política (local/autárquica e nacional como deputado), e nem se percebe o que faz no Parlamento além de ocupar o lugar naquele seu mundinho povoado de vaidade irritante e vazia.
Escrever livros de filosofia também não passa dum jogo de racionalidade hermético de trazer por casa, de modo que tudo alí é confinante, exasperante, definhante, decadente e deprimente.
Talvez alguma estilista o possa ajudar nessa hermeneutica...
Talvez uma viagem a katmandu com escala no Tibete lhe fizesse bem...
Talvez um bilhete só de ida para Jakarta.

Aqui urge "ouver" o que Marcelo Rebello de Sousa dirá destas "fantochadas" num estado de direito e também o que depois António Vitorino poderá dizer de forma mais estruturada, como, aliás, já vem sendo hábito.
É óbvio que não vamos aqui comparar o que Vitorino com as bujardas piedosas daquele, até porque Marcelo já disse ao país a semana passada que só actua enquadrado pelos gatos fedorentos.

Qualquer dia ainda fazem uma parceria e apresentam as Escolhas a meias com Inês Pedrosa a citar piadas ao lado de Ricardo Araújo...
Por isso, os leitores também não se admirem de um dia destes nos depararmos com Rebello de Sousa a fazer um spot pubicitário promovendo os serviços de telecomunicações da Telecom integrado da equipa dos fedorentos.
Como diria a minha avózinha: ó netinho eu desde que vi um porco andar de bicicleta já acredito em tudo...
Vamos agora ao PS e aos métodos estalinistas que importou do velhinho PCP...
Que Deus me perdoe, mas por vezes penso que estou na Albânia.

Tudo porque Nuno Gaioso Ribeiro (nº 2 do PS em Lisboa ousou criticar Carrilho, essa "flôr de estufa" que tem primado pela ausência..., faltosa).
O motivo do conflito está sistematizado nesta entrevista (ao Diário de Notícias)

 
At 6 de novembro de 2006 às 19:14, Anonymous Anónimo said...

João Cravinho continua a sua porfiada investida contra o fenómeno da corrupção em Portugal.
João Cravinho, não precisa de provar nada, nem de se defender de nada, quanto a este assunto. Há anos que diz o mesmo e aponta caminhos para sair destas veredas de obscuridade onde nos encontramos, apresentando um fio de Ariadne.
Hoje no Público, transcrevem-se afirmações de João Cravinho de uma gravidade extrema e que só num país em anomia, adormecido, não servem de abertura de telejornais.
Diz que Portugal tem um grave problema de corrupção ao nível do sistema e que tal fenómeno levou à captura do Estado, por "grupos que hoje partilham a influência de determinados sectores".
Acrescenta que a gravidade de tal fenómeno não se circunscreve a qualquer pequeno grupo de pessoas delinquentes, mas é um problema de sistema.
E para ser ainda mais claro, acrescenta que esse fenómeno crescente com o advento da democracia, "favoreceu o tráfico de influência, a colocação de pessoas em pontos-chave do sistema e a fidelização de clientelas de vários partidos."
E não poupa as palavras para acrescentar que tal distorsão, c"compromete gravemente as instituições democráticas."

Aqui chegados, todos se poderão perguntar? Será mesmo assim? E afinal, se o for, onde se encontrará a cabeça do polvo?
Di-lo também João Cravinho: reside "entre grupos, de certos sectores da admninistração".
Que grupos de que administração? Continua Cravinho, procurando causas entre os efeitos. "são as autoestradas mais caras, talvez a saúde mais cara, as casas mais caras, tudo."

Num país pequeno como Portugal, em que as empresas de grande porte são poucas e com líderes conhecidos, tais afirmações deveriam provocar sobressalto democrático.
Provocam nada. Daqui a pouco, se João Cravinho continuar a insistir no assunto, ainda vira assunto de piada do Gato. Fedorento, quero dizer

 
At 7 de novembro de 2006 às 14:37, Anonymous Anónimo said...

Há poucos dias João Soares decidiu reaparecer e alertou para o perigo das tendências neo-liberais da Governo. Não explicou muito bem o que pretendia dizer usou o termo neo-liberal como um dos maiores pecados mortais na perspectiva da sua esquerda, algo tão grave como se descobrir um seminarista ateu ou um maçon filiado na Opus Dei.

O PCP tem os seus chavões típicos desde os “pequeno-burgueses” par os que não estão convencidos de que Jerónimo de Sousa não é o líder d vanguarda do proletariado que Marx, Engels e Lenine mandaram à terra para os levar ao paraíso, e todos os outros são “a direita”, algo tão pecaminoso como ser proxeneta no Intendente.

No PS são menos imaginativos, ficam-se mesmo pela habitual designação de “neo-liberal” a que João Soares recorreu.

Para a direita as meras palavras “socialista” ou “comunista” bastam para distinguir entre os pecaminosos, os primeiros deverão ir para o purgatório, os segundos têm lugar garantido no inferno. De vez em quando lá vem o chavão da estatização e muito raramente usa-se o termo “gonçalvista”, este ultimo caiu em desuso desde que a direita inventou o seu próprio desvario. O “santanismo”.

 

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