terça-feira, 28 de novembro de 2006

UM ANO DEPOIS O CENTRO ABRE AS PORTAS

O impressionante legado artístico de Manuel de Brito, fundador da Galeria 111 e considerado o maior coleccionador de arte portuguesa do século XX, tem uma nova casa: o Centro de Arte Moderna e Contemporânea – Colecção Manuel de Brito, a inaugurar amanhã, às 18h30, no Palácio Anjos, em Algés.




O Centro era um sonho de há 20 anos do meu marido, que quis deixar à população um legado artístico que reuniu ao longo de 40 anos, disse ontem Maria Arlete Silva, viúva de Manuel de Brito, na assinatura do protocolo entre a autarquia e os herdeiros do falecido galerista.

Nesta colecção, que reúne obras de 1914 até à actualidade, estão representados praticamente todos os artistas que expuseram na 111, inaugurada em 1964, declarou Maria Arlete Silva, acrescentando que o marido queria tudo e pagava o preço justo.

A colecção, iniciada com dois trabalhos de Amadeo Souza-Cardoso e terminada com Francisco Vidal, inclui as obras mais significativas das várias fases de cada artista representado. Além de mostrar a cumplicidade com os artistas, o acervo reflecte igualmente a relação de afectividade que Manuel de Brito manteve com eles, comentou a viúva.

Grande parte da colecção, constituída por cerca de 400 obras de grande porte e dois mil desenhos e trabalhos em papel, será o núcleo central de uma exposição de longa duração. Porém, vão ser também organizadas mostras temporárias sobre os quase 100 artistas representados.
A nossa intenção é mostrar exaustivamente a colecção, explicou Maria Arlete Silva que, juntamente com o filho, Rui Brito, vai gerir a colecção, ficando o funcionamento do local a cargo da edilidade.


O Centro estreia-se com uma exposição de 150 dos mais conhecidos artistas nacionais como Nadir Afonso, José Pedro Croft, António Dacosta, José de Guimarães, Álvaro Lapa, Graça Morais, Almada Negreiros, Eduardo Nery, Júlio Pomar, Júlio Resende, Cruzeiro Seixas e Vieira Silva.

PALACETE EM PARQUE BOTÂNICO

O Centro de Arte Moderna e Contemporânea - Colecção Manuel de Brito está instalado no Palácio Anjos, na Alameda Hermano Patrone, em Algés. Datado de finais do século XIX, é um dos mais emblemáticos edifícios históricos do concelho de Oeiras e uma referência de arquitectura de veraneio da zona, que foi reabilitado, remodelado e ampliado para acolher a colecção de arte.

O projecto de ampliação implicou a criação de um novo espaço de dois corpos:
um, destinado a exposições temporárias, itinerantes e a workshops, acções de carácter educativo e pedagógico; e outro, mais cultural/multifuncional, com fins didácticos e com um anfiteatro ao ar livre. Foi igualmente criado um Parque Botânico, com sinalética própria que identifique as espécies botânicas observáveis, introduzindo um novo design e contemplando a memória histórica e ambiental de Algés.

A intervenção previu ainda a reestruturação de toda a área exterior, dotando-a de condições adequadas aos níveis de exigências actuais para o desenvolvimento de actividades sociais, culturais e lúdicas, com o objectivo de estimular a aprendizagem através do contacto com a Natureza, a arte e a criatividade, e destinado a pessoas de todas as idades e mesmo àquelas com limitações físicas.

GALERISTA FALECEU HÁ UM ANO

Aquando da sua morte, em Novembro de 2005, aos 77 anos de idade, Manuel de Brito era o mais antigo galerista português em actividade. Nascido no Rio de Janeiro em 1928, foi gerente da Escolar Editora, de 1945 a 1960, considerada a livraria mais importante de livros científicos existente em Portugal.

Em 1960, fundou uma livraria no Campo Grande, n.º111, e, quatro anos mais tarde, abriu a Galeria 111, espaço que lançou artistas que, até à data, nunca tinham exposto como Palolo e Álvaro Lapa. Ainda hoje, a 111 acolhe alguns dos maiores nomes das artes portuguesas. Em 1971, abriu uma filial no Porto. Além de galerista, Manuel de Brito foi ainda editor de livros de arte e de poesia.

A SABER

HORÁRIO

O Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito é inaugurado amanhã, às 18h30, no Palácio Anjos. O espaço poderá ser visitado de terça-feira a domingo, das 13h00 às 18h00.

O PROTOCOLO

Através do protocolo assinado entre os herdeiros de Manuel de Brito e a autarquia de Oeiras, as obras foram cedidas por 11 anos, renováveis por períodos sucessivos de cinco.

COLECÇÃO

Muitas dos trabalhos que constituem a colecção já estiveram expostos em várias instituições públicas e privadas portuguesas, como o Palácio de Belém, a Fundação Calouste Gulbenkian, o Museu do Chiado, a Fundação Mário Soares e a Administração da TAP, entre outras. No estrangeiro, integraram exposições de arte portuguesa nos Museus do Louvre e de Barcelona.

Inês Sampaio

7 Comments:

At 28 de novembro de 2006 às 21:33, Anonymous Anónimo said...

É tal & qual a história da abertura da daquela fundação ali nos celeiros do arroz, na avenida general carmona.
Que já esteve para abrir, há pelo menos um ano e ainda não descobriram a chave da porta, anda perdida no gabinete do Pinto.

 
At 28 de novembro de 2006 às 23:58, Anonymous Anónimo said...

Estes pardais bloguistas estão malucos?
Eu expulso um.
Ameaço os outros e de repente toda a gente me cai em cima.
Processo uma porrada deles e que mal é que Eu fiz?
Já lá vai uma porrada de tempo e ninguém fala de outra coisa a não ser da minha censura.
Mas ainda não entenderam, que aqui na quinta quem manda sou Eu?
Que quem tem opinião sou Eu?
Eu quero.
Eu Posso.
Eu Mando.
Porquê é que esses gajos não se calam como eu mandei?
Porquê é que em todos os postes Eu sou criticado?
Mas que mal é que Eu fiz?
Eu só Mandei expulsar e calar uma pardaleca, quando ela estava a fazer apenas o seu trabalho.
Para quê é que vieram cá as televisões nacionais?
Para quê é que este assunto saiu em todos os pasquins nacionais?
Para quê é que se queixaram à Alta Imaturidade para a Informação Nacional?
Para quê é que a oposição anda a dizer que aqui na Quinta se vive um regime de Terror?
Para quê é que surgiu na internet um blog a criticar e a satirizar-me?
Para quê é que se insurgiu muita gente contra a minha vontade de limitar a liberdade de expressão?
Para quê é que alguém quer ouvir uma opinião que não é a minha???
Porquê é que me fazem isso quando eu são tão bonzinho para a Quinta??
Uááááááa.
Choro porque tudo isso é verdade.
Tudo isto já se sabia há muito tempo.
Só não via quem não queria ver.
Tudo isto já aconteceu há muito tempo atrás.
Lembram-se???
Quando antigamente era Pinto do galinheiro, naquele triste ano em que perdi as eleições para a federação... por ser prepotente e ditador.
Por ser megalómano e autista.
Só não viu quem não quis. E tal como então só não vê quem é quer ser cego à força, para não ter problemas.
Mas com todo esta palha esvoaçante
Eu não dei cavaco a ninguém. (Esse gajo também ficou a detestar-me quando eu lhe menti e disse que era doutor para ocupar um lugar na Comissão da Assembleia Nacional Galinácea).
Bons tempos esses da Assembleia Nacional.
Melhores só o saudoso III Reich.
Quando a conversa não me interessa eu não dou resposta a ninguém.
Calo-me e não presto declarações.
Não lhes dou ouvidos, nem alimento polémicas. Mas,
Eu Chicken confesso-me.
Quem Cala Consente. E tudo o que aconteceu foi derivado à minha prepotência ditaturial, fascisóide e stalinista.
Estamos numa quinta de partido único...
O meu partido!!!
Eu sou o Partido!!!
Eu sou o único... o inconfundível Pinto da Quinta. O Chicken. O Rei, o Senhor, o verdadeiro Ditador!!!
Eu sou o Censor, o Himmler, o Gobbels do Galinheiro, o Grande Inquisidor Mor, o Mussolini, o Estaline da Quinta, o Fidel da Ponte. E lembrem-se Eu vou perseguir-vos para sempre!!!

O Chicken

 
At 29 de novembro de 2006 às 01:21, Anonymous Anónimo said...

Aqui esta a diferença que vai entre uma gestão camararia feita por pessoas inteligentes e com cultura.
De facto a galeria de de Manuel Brito e conhecida em todo o mundo nao e como a tal da (a)fundaçao.
Evidentemente que Oeiras ficou com uma coleccao importante e um edificio belissimo, bem restaurado e com utilidade.
E Ponte Sor, e o que esta a vista de toda a gente, um mamarracho mal concebido, de tal maneira tem sido os remendos, evidentemente que o palacio que garda a coleccao Manuel Brito foi recuperado por arquitectos e nao como este mamaracho de ca que o fulano nao via um boi de arquitectura.
Tambem para colocar a tal famoso acervo de obras que ninguem viu(sera que existem e valem alguma coisa) qualquer barracao serve.
Mas cada Municipio tem aquilo que merece.
Para bem da sanidade da populalao aquela coisa nunca mais abre

 
At 29 de novembro de 2006 às 23:12, Anonymous Anónimo said...

COLECÇÃO MANUEL DE BRITO

A Colecção Manuel de Brito foi feita ao longo de 40 anos com a disponibilidade económica possível, procurando dignificar sobretudo os artistas portugueses e ajudar a criar a memória de uma época. A Colecção Manuel de Brito está ligada intrinsecamente ao projecto da Galeria 111.

A Galeria 111 iniciou a sua actividade no dia 3 de Fevereiro de 1964. Quando a pequena sala, com as três paredes revestidas de serapilheira e um banco ao longo da montra, anexa à livraria especializada em livros universitários, abriu as portas as suas perspectivas comerciais são poucas. Sem museus ou centros institucionais dedicados à arte contemporânea, sem mercado e sem espírito de coleccionismo, as galerias de arte simplesmente não tinham razão de existir, ou, se existiam, a sua vida era muito curta.

Neste ano de 1964, a Pop Art apareceu em força na Bienal de Veneza com Robert Rauschenberg, Jim Dine e Claus Oldenberg. Rauschenberg recebeu o grande prémio da Bienal. Em Kassell a Documenta III abriu com o lema Qualidade, não Quantidade. O centro da arte internacional mudara-se de Paris para Nova York.

E o que se fazia em Portugal nestes tempos de tanta agitação? Vivia-se um clima de grande repressão política, com a juventude a partir para as guerras de África. A contestação universitária mantinha-se depois do ano das greves académicas de 1962. A PIDE estava activa e vigilante. A livraria foi visitada pelos seus agentes regularmente desde a sua abertura em 1959 até Abril de 1974.

Na livraria, ainda antes da galeria abrir, já se mostravam as peças da Rosa Ramalho. Na galeria pretendia-se mostrar as obras de artistas jovens que nunca tinham exposto. No primeiro ano expuseram, pela primeira vez, Joaquim Bravo, Álvaro Lapa, António Palolo, Santa Bárbara e António Sena.

Vivia-se num clima de amadorismo, o catálogo era executado em duplicador e impresso em papel de embrulho. Os quadros não se vendiam. Os coleccionadores desta época eram poucos e só compravam artistas de nome feito, não estando interessados nos jovens talentos. Instituições e museus compradores também não haviam.

Muito lentamente vai-se construindo um mercado tendo em conta a cumplicidade entre os artistas e a galeria. Como a galeria está situada junto à Cidade Universitária, por ela passaram centenas de alunos de Letras, Direito e Medicina que de simples observadores, com o passar dos anos, se tornaram compradores.

A galeria, sempre ligada à livraria, só vai atingir o estatuto profissional quando Jorge de Brito se torna o maior coleccionador português. A primeira transacção importante foi a venda dos quadros do Grupo do Leão, pertencentes a Francisco Ramos da Costa, então exilado em Paris. A partir daí realizaram-se inúmeras aquisições de obras de arte portuguesa e estrangeira em todo o mundo. Abriram-se as portas do mercado internacional e a galeria passou a ser conhecida.

A galeria deu apoio à Arte Portuguesa no estrangeiro, não só adquirindo e fazendo entrar no país a produção de artistas nacionais radicados no exterior, como ajudando a difundir a sua obra em galerias e editoras internacionais.

Colaborou activamente na divulgação da arte portuguesa cedendo grande número de obras do seu acervo para as mais importantes exposições realizadas em Portugal e no estrangeiro organizadas pelo Ministério da Cultura, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Fundação Calouste Gulbenkian, Sociedade Nacional de Belas Artes, Museus e Instituições Culturais.

Entre os factos mais importantes a aquisição dos frescos de Almada Negreiros que se encontravam em vias de destruição no Cine San Carlos, em Madrid, e de duas enormes pinturas de Vieira da Silva, a partir das quais se fizeram as tapeçarias para a Universidade de Basileia e que agora se encontram no CAM da F.C.G.

A partir de 1971 estendeu a sua actividade ao Porto com a fundação da Galeria Zen. Após grandes obras de restauro, reabriu em 1996 com a designação Galeria 111 Porto.

Sempre participou nas principais feiras de Arte, desde a primeira MARCA MADEIRA, em 1987, até à Arte Lisboa de 2006. Em Madrid participou na ARCO desde 1986 e em Paris na FIAC.

Em Macau foram realizadas importantes exposições inicialmente no Museu Luís de Camões a partir de 1981 e depois na galeria de exposições temporárias do Leal Senado - Júlio Pomar, Ana Vidigal, Eduardo Luiz, Paula Rego, Menez, António Dacosta e "Geração XXI", de 1989 a 2002. Graça Morais expôs em 1990, no Pavilhão do Jardim Lou Lim Ioc, numa iniciativa do Instituto Cultural de Macau. Em Pequim, em 1995, organizou-se a exposição Artistas Portugueses, na Casa do Povo na Cidade Proibida, no âmbito da visita do Presidente Mário Soares à China. Em 2000, realizou-se uma exposição de Júlio Pomar no Centro de Arte Contemporânea de Macau, a convite da Fundação Oriente. Esta exposição foi apresentada também na Galeria Nacional em Pequim, em 2001.

Em Dublin, em 1999, organizou-se a exposição Five Portuguese Women (Menez, Paula Rego, Graça Morais, Ana Vidigal e Fátima Mendonça) na galeria do Guiness Hopstore, quando da visita do Presidente Jorge Sampaio à Irlanda.

Em Espanha organizou-se, em 1989, a exposição Portugal Hoy - 30 Pintores no Centro Cultural Conde Duque em Madrid. Em 1992, Pintura y Grabado Portugueses Contemporáneos na Universidad Hispano Americana Santa Maria de la Rábida, em Huelva e, em 2000, Diez Artistas Portugueses Contemporáneos - Colección Manuel de Brito no Museo de la Ciudad, em Madrid.

Em 1994, no âmbito de Lisboa - Capital Europeia da Cultura foi organizada a exposição Colecção Manuel de Brito - Imagens da Arte Portuguesa do Século XX no Museu do Chiado. Esta exposição foi posteriormente apresentada em 1995 em Macau, na Galeria do Forum, a convite do Leal Senado, no MASP em São Paulo e no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Ao longo dos anos, como sempre existiu uma grande cumplicidade com os artistas, houve sempre a preocupação de guardar as peças mais significativas de cada fase. Assim se foi construindo a colecção. Estão representados praticamente todos os artistas que expuseram na galeria. Destacam-se os núcleos mais significativos de obras dos artistas Eduardo Batarda, António Dacosta, José Escada, Eduardo Luiz, Jorge Martins, Menez, Graça Morais, António Palolo, Costa Pinheiro, Júlio Pomar, Paula Rego, Ana Vidigal e Fátima Mendonça.

A colecção abrange obras de 1914 até à actualidade. Começa com dois trabalhos de Amadeo de Sousa-Cardoso, a que se seguem Francis Smith, Eduardo Viana, os baixo-relevos de Almada Negreiros, provenientes do Cine San Carlos de Madrid, António Soares, Jorge Barradas, Milly Possoz, Abel Manta, Carlos Botelho, Máro Eloy, António Pedro, Cândido da Costa Pinto, Mário Dionísio, Mário Henrique Leiria, Carlos Calvet, Maria Helena Vieira da Silva, Dordio Gomes, Augusto Gomes, Joaquim Rodrigo, Luís Dourdil, João Hogan, Vasco Costa, Nadir Afonso, Júlio Resende, Rolando Sá Nogueira, António Charrua, Marcelino Vespeira, Rogério Ribeiro, Bartolomeu dos Santos, Nikias Skapinakis, Eurico Gonçalves, António Quadros, Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, António Areal, João Abel Manta, Lourdes de Castro, João Vieira, René Bértholo, Joaquim Bravo, José Rodrigues, Manuel Baptista, Ângelo de Sousa, Álvaro Lapa, Espiga Pinto, Jorge Pinheiro, Gonçalo Duarte, Henrique Ruivo, Eduardo Nery, José de Guimarães, Noronha da Costa, Victor Fortes, Jacinto Luís, Pedro Avelar, Carlos Carreiro, Fátima Vaz, Guilherme Parente, Fernando Direito, David de Almeida, Lisa Santos Silva, Fernando Calhau, Julião Sarmento, Ruy Leitão, João Penalva, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Xana, Ilda David', Miguel Rebelo, Urbano, Rui Sanches, José Pedro Croft, Rui Chafes, Miguel Palma, Miguel Telles da Gama, Isabelle Faria, João Leonardo, João Pedro Vale, Joana Salvador, Joana Vasconcelos, João Pedro Vale, João Leonardo e Francisco Vidal.

 
At 30 de novembro de 2006 às 16:28, Anonymous Anónimo said...

A colecção deste centro é uma verdadeira colecção de arte.

Será que a dita fundação tem obras verdadeiras?

 
At 2 de dezembro de 2006 às 16:33, Anonymous Anónimo said...

Mlehor ainda sera que tanto quem deu o nome a fundaçao quanto os senhores do municipio que apoiaram sabem o que e um aobra de arte?
Sera por isso que etmso um jardim tao aberrante? uma srotundas abominaveis?um palmeiral kitch e foleiro? um amini golfe que nao serve para nada?

 
At 3 de dezembro de 2006 às 22:43, Anonymous Anónimo said...

Pelo menos este post tem comentários a propósito...

 

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