domingo, 31 de dezembro de 2006

FELIZ 2007

10 Comments:

At 1 de janeiro de 2007 às 15:24, Anonymous Anónimo said...

O desafio político da América de Bush & Europa para 2007...

... É saber como se procederá à morte de Bin ladden. Será com corda, sem corda, a tiro de canhão, no ar, entalado entre dois F16 a 2500 klh?!!
Com um misto de sorte e estranheza ainda terminamos o ano de 2007 - com a certeza de que o "homem mais procurado do mundo" - depois de Bush - afinal, estagiava línguas e informações na Casa Branca, paredes meias com a Sala Oval.
A incógnita maior é saber o que o perú pretende.
Diziam que era de plástico...

Na Europa, a pornoxanxada política não será muito diferente.
Resta saber o que é que o colégio de Comissários irá fazer com aquele que supostamente preside a CE.
Um tal português emigrado em Bruxelas, mas com origens transmontanas.

Ou me engano muito ou a Política hoje transformou-se em algo sem finalidade, apenas importa o poder pelo poder, enquanto o mundo assiste impávido e sereno à excrescência da política, às metástases cancerosas que se explicam pela decadência progressiva da Europa, como se aqui fosse o lugar das catástrofes, e já não o de simples crise - cujo termo Barroso nem sequer soube comentar no Verão de 2006 quando se deslocou a Castelo de Vide no regaço do ritual manso daquelas festarolas dos cursos de verão do psd, cuja finalidade maior é Balsemão discurssar para dizer que é o sócio nº 1.
O homem há-de estar xé-xé - e a geografia do Alentejo, entre tacadinhas de Golfe, registará esses testemunho importante para a estória do Portugalório dos caninos num mero exercício de narcisismo bacoco.

Quando hoje se equipara a qualidade da performance política nos EUA e na Europa - facilmente se conclui que as plataformas são gémeas, paridas pelo mesmo ventre malévolo, coisas que se precipitam ao ritmo de uma tecnologia psicadélica: na economia, na visão estratégica, na falta de liderança, na arrogância e estupidez, nos erros crassos de natureza geopolítica.
Tudo isto - com Bush e Barroso - sinalizam um afastamento da história, do real, de todo o destino humano. O que me permite supor que além dos tremendos erros políticos, o Velho Continente e a República Imperial estão de braços dados a caminho da desgraça.

Com estes players de ocasião que arribaram à política por mero erro de casting e oportunismo cirúrgico ante uma alienação de massas, a era da política será em breve estudada como a era do vazio, da anomia, da crise, da violência, da loucura, da aberração contemporânea, da subversão da jurisdição da lei, da hegemonia sem sentido, da norma política como curva e trampolim para chegar à Europa - como fez o cherne Durão Barroso.

Isto é deveras perigoso, não apenas pelos líderes falhados que EUA e Europa têm à sua frente, como também porque a anomia joga num campo aleatório em que tudo isto será engolido pela equação estatística e operacional dos balancetes de fim de ano, como quem fecha a caixa do hipermercado e faz contas à vida.

Afinal, quantos soldados norte-americanos já morreram no Iraque?
Quantos iraquianos inocentes já foram brutalmente assassinados?
Que custos e consequências sociais, económicas e políticas acarreta a Europa por ter na Comissão Europeia um tipo como José Barroso?
Quais os lucros cessantes por os EUA e a Europa não terem tido John Kerry e António Vitorino nos respectivos aparelhos de comando.

As pessoas não se apercebem que o problema está na qualidade medíocre desta gente, que vai fazendo a sua carreira mas, na realidade, são estes os sujeitos que representam o lado mais trágico da anormalidade política em que hoje o mundo vegeta. E o problema é que esta anormalidade tem uma origem mutante...
Logo, dificilmente detectável.

 
At 1 de janeiro de 2007 às 17:54, Anonymous Anónimo said...

Não há como um dia depois do outro. Por acaso de calendário, o dia de hoje fecha um mês e fecha um ano.
Há muitos anos que já não existem anos diferentes.
Não adianta olhar para trás.
O passado está pejado de cruzes.
As dos nossos mortos, as dos nossos "ideais", as dos nossos desejos, as dos nossos amantes - bonita expressão a de Hervé Guibert, "o mausoléu dos amantes" -, as das nossas múltiplas vidas.
Todo o homem é um ser complexo e só os pobres de espírito podem supor que tudo corre como numa auto-estrada no meio do deserto, sem trânsito e sem outra paisagem que não o sol e o céu azul.
Proust escreveu que era preciso guardar um pouco de céu azul na nossa vida, logo esse nervoso genial que se fechou num quarto para remoer "o tempo perdido".
Não, não adianta olhar para trás. Aos quarenta e seis está-se mais perto dos cinquenta do que dos vinte, dos trinta ou mesmo dos quarenta.
Provavelmente houve um tempo para tudo da mesma forma que haverá agora um tempo para um outro tudo.
Nas magníficas páginas iniciais do seu "Saint Genet - comédien et martyr", Sartre adverte que, sermos ainda o que vamos deixar de ser e sermos já o que seremos, é a mais solene e trágica das nossas condições.
Olho para o futuro com a esperança do "progressista" que não sou.
Não há como um ano depois do outro.

 
At 1 de janeiro de 2007 às 17:58, Anonymous Anónimo said...

Não sou particularmente devoto das festividades do Ano Novo, acontecimento que leva aos píncaros da euforia muitos dos meus ilustres concidadãos.
O tempo a mim parece-me mais uma linha recta (ou, admito, ligeiramente curva segundo a representação de Einstein) do que circular, por mais conveniente que esse formato seja para nossa orientação temporal.
Mas pronto, vamos completar o círculo de 2006 e eu não resisto a fazer o meu pequeno balanço.
Este ano foi indubitavelmente marcado pela minha feliz incursão e descoberta da blogosfera.
Um novo e fascinante mundo marcado pelo conhecimento de novas gentes, escritas, ideias e até de novos amigos.
Musicalmente, em 2006, entretive-me muito com o álbum “Aerial” da Kate Bush, e apaixonei-me pela georgiana Katie Melua.
Dos poucos concertos a que tive o privilégio de assistir, guardo a boa recordação de Dee Dee Bridgewater no grande auditório do CCB.
Uma mulher e uma voz que encheram por duas horas a sala e a minha alma.
Na música clássica (e sob o protesto da minha sensível mulher), o meu ano de 2006 foi um ano de Tchaikovsky. Fabuloso este compositor russo do Séc. XIX que magnificamente promoveu o fulgor dos metais na música sinfónica.
Para um empenhado pai, ir ao cinema com regularidade, foi “chão que já deu uvas”, e este ano a maior parte das vezes que fui, foi com as crianças às matinées infantis.
Assim não admira que o meu destaque vá para a “Idade do Gelo – O Degelo” de Carlos Saldanha.
Mas foi em 2006 que descobri o filme “Anjos no Inferno”, do realizador Ryan Little. E mesmo que politicamente incorrecto, atrevo-me a adjectivar de belíssimo o filme “O Nascimento de Cristo” de Catherine Hardwicke, a adicionar à minha prateleira de DVDs assim que seja posto à venda.
Nas leituras, os meus destaques do ano vão para “D. Pedro V” de Maria Filomena Mónica, e para “D. Carlos” de Rui Ramos ambos da colecção “Reis de Portugal” do Circulo de Leitores. Nos romances, David Lodge voltou a fazer-me boa companhia, em detrimento do retomar de Proust “Em Busca do Tempo Perdido”… encalhado algures “À Sombra das Raparigas Em Flor”. Uma vergonha.
Em termos profissionais, tratou-se de um ano de decisivas mudanças nas estruturas da empresa em que trabalho. Esse facto tem requerido grandes esforços de adaptação por parte de todos nós. A mudança não é fácil, para ninguém, tanto mais quando os resultados são diferidos e destes dependem alguma da estabilidade.
Finalmente, o ano termina com a “família pipocas” preparada para acolher um novo membro, já daqui a pouco mais de um mês. Ontem com a miudagem convidada a presenciar a penúltima consulta de gravidez da minha mulher, a nossa filha mais pequena garantiu ter visto no monitor as “pistanas” do José Maria a “muxer”. “Ano novo, vida nova” - no nosso caso, tudo indica será literal.
Feliz e próspero ano novo 2007 para todos, são os meus sinceros os votos.

 
At 2 de janeiro de 2007 às 10:09, Anonymous Anónimo said...

Entrou com o pé direito

O Cardeal entrou com o pé direito em 2007, a falar do aborto.

 
At 2 de janeiro de 2007 às 10:13, Anonymous Anónimo said...

O BENEMÉRITO DR. MACEDO

Talvez inspirado pelo gesto do Millennium que transformou o Terreiro do Paço num armazém de andaimes, o Dr. Macedo aproveitou a quadra Natalícia para mostrar a sua grande dimensão humana, prescindiu de mais de 89.000€ a que teria direito, conforme noticia o Sol.

Só que o Dr. Macedo sabe que isso é mentira e que não tem direito ao FET, sabe que o secretário de Estado do Tesouro do tempo de Ferreira Leite chegou a ir ao parlamento dizer que não iria ganhar mais nada para além dos 23.480€ mensais que ganharia no Millennium [Correio da Manhã]

Não me faz nenhuma confusão que um director-geral dos Impostos ganhe o que o dr. Macedo ganha, e até não vejo qualquer entrave a que também receba o FET. E se o dr. Macedo tem direito ao FET também tem direito a prescindir dele, e se prescinde dele é normal que um jornal com capitais do Millenium dê a conhecer ao país que o gestor que aquele banco tem na DGCI deu um exemplo de bondade e que a partir de agora todos os portugueses são credores da sua generosidade.

Ao dr. Macedo, que parece andar muito nervoso porque e aproxima o termo da sua comissão, já não basta usar os números da DGCI numa campanha de culto da personalidade, usando e abusando do estatuto de director-geral que lhe permite chamar a si tudo o que fez e não fez, agora também quer que os portugueses saibam que ele é bonzinho, que ganha muito mas não ganha ainda mais porque é um bom cristão. Só que os portugueses não carecem de tanta caridade e se o dr. Macedo acha que tem direito a esse dinheiro deve recebê-lo e seguir a obedecer à regra do Millennium, quando os seus dirigentes são nomeados para administradores de empresas por capitais do banco entregam os respectivos vencimentos a instituições de solidariedade social. O caso é precisamente o mesmo, com a sua gestão a DGCI parece uma empresa participada do Millennium e, portanto, deveria receber o FET e entregá-lo a uma instituição, de preferência cristã.

Mas o dr. Macedo sabe que muito provavelmente não tem direito, não porque haja algum obstáculo legal, mas porque o seu ordenado na DGCI é de legalidade muito duvidosa. Seria interessante mandasse todos os elementos para a Procuradoria-Geral da República para avaliar o seu processo, ficaríamos a saber se o dr. Macedo tem direito ao FET ou se em vez dissso teria que devolver muito dinheiro ao Estado. E se o dr. Macedo faz constar que o país lhe ficou a dever um gesto caridoso, então faz sentido fazer bem todas as contas.

Os tais 23.480€ que o dr. Macedo ganhava no Millennium correspondem a vencimento ou englobam os prémios dados pelo Millennium pelos resultados obtidos pela Medis no ano anterior à sua colocação na DGCI? Seria interessante se o dr. Macedo da mesma forma que manda estes dados para a comunicação social também mandasse os números relativos às retenções na fonte de IRS feitas ao longo do ano de 2003, o ano anterior a que tomou posse na DGCI.

É que se os 23.480€ englobam um prémio estamos perante uma fraude e a declaração com base na qual o Estado lhe está a pagar esse montante está ferida pois trata-se de uma declaração manhosa. Não faria sentido que o Estado lhe pagasse de acordo com os lucros da MEDIS ou do Millennium no ano de 2003, como também não faria sentido acumular esses prémios com o FET.
Fica aqui um desafio ao dr. Macedo, que use das mesmas influências que usa para transformar jornais como o Sol, o Expresso ou o Diário Económico como jornais de campanha com que promove a sua candidatura com o objectivo de condicionar a decisão do Governo, para neles esclarecer os portugueses sobre a legalidade e transparência do seu vencimento.

Para terminar apetece-me citar as famosas palavras de Maria José Nogueira Pinto num congresso do CDS: "eu sei que o senhor sabe aquilo que eu sei que o senhor sabe".

 
At 2 de janeiro de 2007 às 10:15, Anonymous Anónimo said...

Este Bento 18 é cá um vanguardista...

Dia da Paz: Bento XVI compara aborto ao terrorismo
"O aborto e as pesquisas em embriões foram hoje comparados ao terrorismo pelo Papa Bento XVI, que os considerou um «atentado à paz» durante a homilia do Dia Mundial da Paz."

Obs.:Este Papa é cá um exagerado: ou há-de aparecer de sapatos e adereços Pravda e Gucci de centenas de euros (aviltante para o rebanho da cristandade) - ou dizer estas alarvidades que só lhe ficam mal. Ele deve presumir que uma mulher faz uma interrupção de ânimo leve. Depois, ele esquece a prática do uso do preservativo - que também ajudaria a salvar milhões de pessoas da sida e doutras doenças fatais (se ele fizesse essa Pub.) nas suas homilias.



Os problemas da violência do mundo contemporâneo decorrem mais da falta de tolerância, vontade e desejo de poder, da soberba e da gula pelo dinheiro e pelas riquezas materiais, da inveja entre os homens e demais pecados capitais - que a Igreja, infelizmente, não tem sabido aplacar com este Papa. A quem sugerimos um curso de Verão de semântica ou de hermenêutica para não continuar a dizer alarvidades e a pecar da forma analógica como o faz. Esperemos agora que ele não se engane, e não bata com os costados em Castelo de Vide - por ocasião de mais um daqueles cursos de Verão do psd em que balsemão repete pela milésima-cagagésima vez que é o sócio encartado nº 1 do partido que um dia foi de Francisco Sá Carneiro.

Esperemos que um dia não seja objecto de um atentado à bomba por um xiita fundamentalista, e depois alguém do Estado do Vaticano venha dizer à plebe - através duma conferência de imprensa - que foi um "aborto" que disparou e o matou. Valha-nos Deus - porque já nem os papas estão no seu perfeito juízo. Pior do que um louco, só um Papa, louco...

Embora admita que esta matéria é, por natura, altamente controversa, mas mais controverso ainda é estabelecer aquela analogia canalha (aborto=terrorismo) numa cedência fácil ao populismo teológico e religioso e até político que emana a partir do Estado do Vaticano.

 
At 2 de janeiro de 2007 às 11:58, Anonymous Anónimo said...

Como e possivel em pleno sec XXI uma pessoa que a partida seria culta, dizer tais barbaridades, deve ser os sapatos Prad a apertar-lhe o raciocinio.
E caso para dizes se Deus ca voltasse o que pensaria desta gente

 
At 3 de janeiro de 2007 às 11:28, Anonymous Anónimo said...

Para Bento XVI o aborto é terrorismo, opinião que a Igreja Católica se apressou a difundir, o que está no seu direito. Proibir o uso de contraceptivos e daí resultar a infecção de milhões de crianças com o vírus da SIDA não é terrorismo?

 
At 3 de janeiro de 2007 às 11:30, Anonymous Anónimo said...

A TLEBS em 2007



Vasco Graça Moura
Escritor

Nos últimos meses de 2006 ficou amplamente demonstrado que a TLEBS [Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário] é um crime contra a língua portuguesa e contra o ensino e a aprendizagem dela. Fala-se muito da estratégia de Lisboa, da formação e da melhoria das qualificações dos estudantes portugueses, com vista a uma maior competitividade no espaço europeu. Mas, com a TLEBS, ficando em risco uma correcta aprendizagem da língua, em risco fica também a das outras disciplinas, nomeadamente das científicas, e todas aquelas excelentes intenções virão a transformar-se em letra morta. Sem falar, porque disso já muito se falou, nos prejuízos advenientes para a cooperação na área do ensino com os outros países de língua portuguesa, para a harmonização terminológica com o sistema brasileiro, para o ensino do português a estrangeiros.

No nosso sistema de ensino, as situações de desigualdade inaceitável crescerão como cogumelos. O regime experimental consagrado deixa a sua aplicação, em grande medida, dependente do critério dos professores. Ora a adesão, e mesmo a simples compreensão das novas regras, por parte dos professores, criam um universo de enorme heterogeneidade de comportamentos, de ritmos variáveis de aplicação, de processos de manuseamento desajustados e de metodologias equívocas de ensino. De maneira que, em termos de avaliação ou exame dos aproveitamentos escolares no fim de cada ano lectivo, não poderá haver critérios-padrão. E, sendo assim, os alunos serão colocados ante situações de clamorosa injustiça que corresponderão a uma efectiva desigualdade perante a Lei. O sarilho será de uma extensão e de uma complicação indescritíveis. Nenhum tribunal a que os pais dos prejudicados recorram poderá ignorá-lo.

Não se percebe por que razão o Ministério da Educação não suspendeu ainda a aplicação da TLEBS. Sabe-se que há a intenção de organizar uma conferência sobre o assunto. Mas uma conferência, podendo talvez fornecer perspectivas de enquadramento úteis, não resolve questões especializadas. Uma terminologia gramatical deve ser estabelecida por especialistas que sejam capazes de assumir por ela a responsabilidade.

Foi assim em 1967, com o Prof. Paiva Boléo a fazer o anteprojecto e, depois, a presidir à comissão que fixou a nomenclatura gramatical.

O Ministério da Educação deveria nomear já uma comissão de peritos, de reconhecida competência e de orientação científica diferente daquela que inspirou a TLEBS, conferindo-lhe o mandato de rever e corrigir a terminologia e de apresentar um anteprojecto no mais curto espaço de tempo. Enquanto esse resultado não for atingido (e não o será sem surgirem novas gramáticas, como salientou João de Andrade Peres), a única solução coerente será repor provisoriamente a vigência da nomenclatura de 1967.

Faço notar que atacar a incompetência que os serviços do Ministério revelaram em tudo isto não é atacar ou desprestigiar as vozes ou o trabalho científico muito respeitáveis de figuras universitárias que parece defenderem a TLEBS, por muito que a sua intervenção venha dando lugar a discordâncias.

É certo que essas vozes académicas, revelando nisso algum autismo, vêem menos a realidade do que a consagração na TLEBS, bem que defeituosa, descoordenada e atabalhoada, das suas próprias teorias científicas, o que poderá deixá-las pouco à vontade na matéria. Mas, bem vistas as coisas, o que elas defendem, no fundo, é a necessidade de revisão da nomenclatura de 1967, não propriamente o inconcebível instrumento aprovado pela Portaria n.º 1488/2004 e a que este Governo já voltou, coonestando-o, pela Portaria n.º 1147/ /2005, de 8 de Novembro. Porque esse instrumento, como se vê das entrelinhas de quanto essas mesmas personalidades têm dito e escrito, não é satisfatório enquanto tal, mas sim um esboço de sistema in progress que carece ainda de ser testado e revisto.

Quando um produto é perigoso para a saúde pública, logo as autoridades o mandam retirar da circulação e venda. A situação é parecida. A TLEBS é um composto de alta perigosidade para a "saúde pública" escolar, como já foi demonstrado de inúmeras maneiras, no plano científico, no plano jurídico, no plano pedagógico e no plano prático. Por muito que isso custe ao Governo, a solução está à vista e não há mais nenhuma. E é o interesse nacional mais abrangente que está em jogo.

O pior cego é aquele que não quer ver. Em política, e muito especial em política de educação, isso paga-se muito caro.

D.N.

 
At 6 de janeiro de 2007 às 14:45, Anonymous Anónimo said...

Era bufo da polícia política do regime comunista:

«El arzobispo Stanislaw Wielgus asumió el viernes el cargo de metropolitano de la archidiócesis de Varsovia a pesar de las pruebas de que fue confidente de la policía comunista y espía del servicio de inteligencia polaco en Alemania, algo que él mismo ha admitido parcialmente.

La Comisión Histórica constituida por la Conferencia de Obispos Polacos estudió minuciosamente los documentos hallados en los archivos de la antigua policía comunistas que revelan que en los años 60 y 70 Wielgus fue confidente de la policía comunista e incluso pasó un cursillo de adiestramiento como espía.» [20 Minutos]

Perdoai-lhe Senhor, ele não sabia o que fazia.

 

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