terça-feira, 20 de fevereiro de 2007

NÃO HÁ OÁSIS À VISTA, PELO CONTRÁRIO O DESEMPREGO SOBE TODOS OS DIAS

612.300

portugueses no

desemprego no final de 2006

Um dos argumentos que este governo mais tem utilizado na sua campanha de propaganda para convencer os portugueses de que se estaria a verificar a retoma económica é precisamente que o desemprego estaria a diminuir de forma continuada.

Mas o INE acabou de publicar os dados do desemprego referentes ao 4º Trimestre de 2006.
Eles mostram que aquela afirmação do governo não tem qualquer sustentação real.
A política económica centrada na obsessão do défice está a determinar não só o aumento do desemprego como também a destruição líquida de emprego.


Assim, de acordo com o INE, no final de 2006 o número oficial de desempregados atingiu 458.600 portugueses.

Isto corresponde a uma taxa oficial de desemprego de 8,2% (quando o governo Sócrates tomou posse o número oficial de desempregados era de 389.700 e a taxa oficial era de 7,1%).
No entanto, se somarmos ao número oficial de desempregados todos aqueles que estão no desemprego mas que não são incluídos no mesmo, que constam também das estatísticas divulgadas pelo INE (os chamados "Inactivos Disponíveis" e o "Subemprego Visível), ou seja, aquilo a que chamamos desemprego corrigido, o número total já atingia 612.300 portugueses, o que correspondia a uma taxa de desemprego corrigida de 10,9%.


Por outro lado, verificou-se no 4º Trimestre de 2006 uma destruição líquida de emprego, pois o numero de empregos (postos de trabalhadores) no nosso País diminuiu, entre o 3º Trimestre/ 2006 e o 4º Trimestre de 2006, de 5.187.300 para 5.142.800, ou seja, menos 44.500 postos de trabalho.

Eugénio Rosa

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3 Comments:

At 20 de fevereiro de 2007 às 19:03, Blogger Xico C. said...

Os graves erros das políticas económicas e sociais do Governo PS, por nomeadamente agravarem o desemprego e as condições de vida dos Alentejanos e dos Portugueses em geral.

A publicação dos resultados trimestrais da taxa de desemprego verificadas no 4º trimestre de 2006 atingiu o valor de 8,2% o mais alto dos últimos 20 anos. Verifica-se que no Alentejo aquele valor é de 9,2%.

É altura de perguntar ao Governo onde estão os 150.000 postos de trabalhos prometidos pelo José Sócrates.

 
At 21 de fevereiro de 2007 às 14:56, Anonymous Anónimo said...

ala-se dos dois anos de Sócrates como se Manuel Pinho, Mário Lino, Correia de Campos, o prof. Correia, Freitas do Amaral, Isabel Pires de Lima ou Mário Vieira de Carvalho não fossem Sócrates. Eles são Sócrates e Sócrates é o que eles são. Ora acontece que, não apenas são, como estão e ameaçam estar. Nas loas que li nos jornais, a fascinante (?) personalidade do primeiro-minitro emerge entre prosas e prosas derretidas dos mandarins de serviço. O tal "mel" de que falava João Soares a propósito de Santana Lopes, escorre agora por Sócrates abaixo. Como explicava Rui Ramos ontem à noite na RTP-N, do "choque tecnológico" só ficou o choque, o choque contra tudo e contra todos. Dos 150 mil empregos novos, ainda faltam 141 mil. E, sobretudo, a "situação" não entusiasma ninguém o que, numa sociedade eminentemente bovina como a nossa, corresponde ao "deixa arder" das sondagens. Um pouco mais de tempo e de paciência, e a máscara cai.

 
At 21 de fevereiro de 2007 às 22:43, Anonymous Anónimo said...

Para chegar ao poleiro, vale mesmo tudo, até gozar com o povo que cada vez está pior.

 

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