AS CERTEZAS REPETIDAS DE TANTOS CONCELHOS...
Fátima Felgueiras é mestre na arte da dissimulação. Consegue transformar uma má numa boa notícia.
Para ela não há julgamentos.
Há prazos que podem não ser cumpridos.
Um julgamento, para a autarca de Felgueiras, é um tiro de pólvora seca: ameaça mas não explode.
Fátima Felgueiras tem um condão único: transforma o ouro em chumbo.
Ela consegue colocar em cacos o jarro da justiça portuguesa.
Nada se julga, tudo é atirado para as calendas gregas.
Mas o que se passa com a autarca de Felgueiras é semelhante ao que acontece com dezenas de outros arguidos: os julgamentos têm sempre incidentes processuais, há sempre acidentes de percurso, demoram anos a conhecer um desfecho.
Há sempre algo que evita um julgamento em Portugal.
A justiça final é a fugitiva mais conhecida do país.
Ninguém a encontra.
Não é a questão de se saber se um arguido é culpado ou inocente.
É simplesmente ser julgado para se saber a verdade. E isso é algo que nunca acontece. É como o acidente entre de Entre-os Rios, ou os de Peniche ou de Odemira. Do apito Dourado ou do caso Casa Pia. Portugal é o país dos inquéritos fantasmas e dos julgamentos intermináveis.
É especialista em liftings: a única coisa que se transforma é a sua face.
Felgueiras não é uma perplexidade: é uma certeza repetida.
O julgamento de Fátima Felgueiras é o karaoke nacional: não há canções originais, há repetições mais ou bem ou menos conseguidas.
É assim que se julga num Portugal em que tudo, às vezes, parece uma piada mal contada.
Para ela não há julgamentos.
Há prazos que podem não ser cumpridos.
Um julgamento, para a autarca de Felgueiras, é um tiro de pólvora seca: ameaça mas não explode.
Fátima Felgueiras tem um condão único: transforma o ouro em chumbo.
Ela consegue colocar em cacos o jarro da justiça portuguesa.
Nada se julga, tudo é atirado para as calendas gregas.
Mas o que se passa com a autarca de Felgueiras é semelhante ao que acontece com dezenas de outros arguidos: os julgamentos têm sempre incidentes processuais, há sempre acidentes de percurso, demoram anos a conhecer um desfecho.
Há sempre algo que evita um julgamento em Portugal.
A justiça final é a fugitiva mais conhecida do país.
Ninguém a encontra.
Não é a questão de se saber se um arguido é culpado ou inocente.
É simplesmente ser julgado para se saber a verdade. E isso é algo que nunca acontece. É como o acidente entre de Entre-os Rios, ou os de Peniche ou de Odemira. Do apito Dourado ou do caso Casa Pia. Portugal é o país dos inquéritos fantasmas e dos julgamentos intermináveis.
É especialista em liftings: a única coisa que se transforma é a sua face.
Felgueiras não é uma perplexidade: é uma certeza repetida.
O julgamento de Fátima Felgueiras é o karaoke nacional: não há canções originais, há repetições mais ou bem ou menos conseguidas.
É assim que se julga num Portugal em que tudo, às vezes, parece uma piada mal contada.
F.S.
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