Mais uma vez a equipa do Eng. Mata Cáceres dá cartas no plano cultural do distrito. Não embarca em aventuras de coliseu nem de fundação da treta que os autarcas chuchalistas são baras.
Com uma carreira que atravessa mais de três décadas, Mário Barreiros lança agora o seu primeiro disco de jazz. Activou a sua carreira como músico com apenas oito anos, nos Mini-Pop, um grupo em que tocava com os irmãos, que teve um imenso sucesso a nível nacional. Foi baterista do Quarteto de António Pinho Vargas, formado em 1979, do Quarteto de Rão Kyao e dos míticos Jáfumega. Mas, em 1998, passou a dedicar-se a tempo inteiro à produção discográfica, na MB Estúdios. Produziu os Clã, os Ornatos Violeta, Jorge Palma, Blind Zero, entre outros. É esta a actividade que considera a sua «primeira ocupação», apesar de nunca ter deixado de a conciliar com a bateria. Actualmente, com mais tempo e «todo o interesse em ser músico de jazz», surpreende-nos com as suas Dedadas. Um álbum que deixa um rasto até 1994, quando formou o Sexteto Mário Barreiros com o saxofonista Mário Santos, que continua a integrar a nova formação. O grupo é também composto por Pedro Barreiros (contrabaixo), Pedro Guedes (piano) e por uma linha interessante de sopros – José Pedro Coelho, José Luís Rego e Mário Santos – três saxofones, o instrumento solista, por excelência. «Um bom grupo de jazz distingue-se por bons solos, pela voz do músico, pela improvisação», diz Mário Barreiros. Neste álbum, os temas «são como um pretexto» para o seu grande entusiasmo pelo jazz, a expressão individual e única de cada músico. Embora neste disco a parte escrita também tenha um papel importante, principalmente nos arranjos para os saxofones, «tudo é feito com muito equilíbrio». E diz: «Fico sempre desconfiado quando a improvisação é menor e o músico se ‘encosta’ muito à composição». Juvenal, ¾ e Dedadas, os originais de Mário Barreiros, já eram tocados com a formação inicial do sexteto e foram adaptados a esta nova abordagem. Os restantes temas são da autoria de Mário Santos e Pedro Guedes. Este álbum marca um ressurgimento de Mário Barreiros como músico de jazz, mas não só. «Apaixonado pela música» e «curioso» pelas suas várias vertentes, continua ligado à música pop. Desde Abril do ano passado é baterista dos Gift. E pretende continuar ligado à produção, de que gosta muito. O sexteto é para continuar. Há novos temas, mas ainda sem destino. «Agora, tudo o que nos interessa é tocar pelo país» e deixar muitas Dedadas por aí. ?Deixam boas impressões. O Sexteto Mário Barreiros vai abrir o Portalegre JazzFest, a 21 de Fevereiro.
4 Comments:
Mais uma vez a equipa do Eng. Mata Cáceres dá cartas no plano cultural do distrito.
Não embarca em aventuras de coliseu nem de fundação da treta que os autarcas chuchalistas são baras.
A cultura em Ponte de Sor, será que existe?
Pelo que se tem visto ao longo destes anos só existe cultura pimba.
para o pinto cultura só das batatas e com o prates a arebitar o papilon
Sexteto Mário Barreiros
Boas impressões
Com uma carreira que atravessa mais de três décadas, Mário Barreiros lança agora o seu primeiro disco de jazz.
Activou a sua carreira como músico com apenas oito anos, nos Mini-Pop, um grupo em que tocava com os irmãos, que teve um imenso sucesso a nível nacional.
Foi baterista do Quarteto de António Pinho Vargas, formado em 1979, do Quarteto de Rão Kyao e dos míticos Jáfumega.
Mas, em 1998, passou a dedicar-se a tempo inteiro à produção discográfica, na MB Estúdios. Produziu os Clã, os Ornatos Violeta, Jorge Palma, Blind Zero, entre outros.
É esta a actividade que considera a sua «primeira ocupação», apesar de nunca ter deixado de a conciliar com a bateria.
Actualmente, com mais tempo e «todo o interesse em ser músico de jazz», surpreende-nos com as suas Dedadas. Um álbum que deixa um rasto até 1994, quando formou o Sexteto Mário Barreiros com o saxofonista Mário Santos, que continua a integrar a nova formação.
O grupo é também composto por Pedro Barreiros (contrabaixo), Pedro Guedes (piano) e por uma linha interessante de sopros – José Pedro Coelho, José Luís Rego e Mário Santos – três saxofones, o instrumento solista, por excelência.
«Um bom grupo de jazz distingue-se por bons solos, pela voz do músico, pela improvisação», diz Mário Barreiros.
Neste álbum, os temas «são como um pretexto» para o seu grande entusiasmo pelo jazz, a expressão individual e única de cada músico. Embora neste disco a parte escrita também tenha um papel importante, principalmente nos arranjos para os saxofones, «tudo é feito com muito equilíbrio». E diz: «Fico sempre desconfiado quando a improvisação é menor e o músico se ‘encosta’ muito à composição». Juvenal, ¾ e Dedadas, os originais de Mário Barreiros, já eram tocados com a formação inicial do sexteto e foram adaptados a esta nova abordagem. Os restantes temas são da autoria de Mário Santos e Pedro Guedes.
Este álbum marca um ressurgimento de Mário Barreiros como músico de jazz, mas não só.
«Apaixonado pela música» e «curioso» pelas suas várias vertentes, continua ligado à música pop. Desde Abril do ano passado é baterista dos Gift. E pretende continuar ligado à produção, de que gosta muito. O sexteto é para continuar. Há novos temas, mas ainda sem destino. «Agora, tudo o que nos interessa é tocar pelo país» e deixar muitas Dedadas por aí. ?Deixam boas impressões.
O Sexteto Mário Barreiros vai abrir o Portalegre JazzFest, a 21 de Fevereiro.
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