quarta-feira, 21 de março de 2007

EM PONTE DE SÔR, NADA SE FAZ?


Com a Primavera chega todos os anos o Dia Mundial da Poesia.



«Na Biblioteca Municipal de ... damos muito valor à poesia e por isso nunca deixamos passar esta data sem a assinalar condignamente. E a maneira que temos de o fazer é convidar poetas par virem à nossa biblioteca falar do seu trabalho e da sua vida, e, obviamente, partilhar connosco alguns dos seus poemas

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54 Comments:

At 21 de março de 2007 às 15:09, Anonymous Anónimo said...

Há quantos anos a Câmara Municipal de Ponte de Sôr não compra um livro para a biblioteca municipal?

Alguém sabe?

 
At 21 de março de 2007 às 15:25, Anonymous Anónimo said...

Com um vereador da cultura chamado Laranjeira que não pesca nada do assunto, o que é que vocês esperavam?

 
At 21 de março de 2007 às 20:04, Anonymous Anónimo said...

E os senhores da camara sabem o ke e poesia?
Se fosee alguma viagem eles saberiam, ou outra fundaçao.
Com Larangeiras e quejandos o qye esperavam?

 
At 21 de março de 2007 às 20:57, Anonymous Anónimo said...

Quem a viu e quem a vê!
A coisa melhor é fechar a porta.

 
At 21 de março de 2007 às 21:26, Anonymous Anónimo said...

O inculto do bugalheira até o nome mudou à Biblioteca.

 
At 21 de março de 2007 às 21:34, Anonymous Anónimo said...

ai estão os pseudo intelectuais de esquerda bacocos a falar...cheios de poesia atão
vão mas é trabalhar caralho

 
At 21 de março de 2007 às 21:37, Anonymous Anónimo said...

ah já agora...tu ó q fazes o blog por inteiro escusas deandar sempre a inventar nomes de pessoas pra pensares q a afluencia aos teus desgostos de infancia são muitos...tipo gracinda e tal
vai trabalhar caralho agora cá poemas...fodasse

 
At 21 de março de 2007 às 21:59, Anonymous Anónimo said...

Oh para ele um chuchalista incomodado com as verdades que aqui vão sendo comentadas.
Vai chamar nomes à tua mãe.

 
At 21 de março de 2007 às 22:04, Anonymous Anónimo said...

O CHUCHALISTA

Não são carne, nem peixe, os chuchalistas,
São vírus parasita do sistema
Que tem no compadrio único lema
E se propaga célere nas listas

São mestres do disfarce e vigaristas,
De todas as campanhas são o tema,
Poluem um partido, entram no esquema,
Conhecem do poder todas as pistas.

Exímio defensor do capital,
Tem um perfil e pose democrata
Quando prega o amor ao social.

Ó chuchalista fino e de gravata,
Pra pregares aos pobres a moral,
Precisas de ter mesmo muita lata!

SML

 
At 21 de março de 2007 às 22:36, Anonymous Anónimo said...

Não sou esperto nem bruto,

nem bem nem mal educado:

sou simplesmente o produto

do meio em que fui criado.


António Aleixo

 
At 21 de março de 2007 às 22:43, Anonymous Anónimo said...

Ó Portugal, se fosses só três sílabas,
linda vista para o mar,
Minho verde, Algarve de cal,
jerico rapando o espinhaço da terra,
(...)

Ó Portugal, se fosses só três sílabas
de plástico, que era mais barato!
(...)

Portugal: questão que eu tenho comigo mesmo,
golpe até ao osso, fome sem entretém,
perdigueiro marrado e sem narizes, sem perdizes,
rocim engraxado,
feira cabisbaixa,
meu remorso,
meu remorso de todos nós...

Alexandre O'Neil
Está lá a Pátria que nos pariu

 
At 21 de março de 2007 às 22:57, Anonymous Anónimo said...

A liberdade, a prosperidade e o progresso da sociedade e dos indivíduos são valores humanos fundamentais. Só serão atingidos quando os cidadãos estiverem na posse das informações que lhes permitam exercer os seus direitos democráticos e ter um papel activo na sociedade. A participação construtiva e o desenvolvimento da democracia dependem tanto de uma educação satisfatória como de um acesso livre e sem limites ao conhecimento, ao pensamento, à cultura e à informação.


A biblioteca pública-porta de acesso local ao conhecimento -fornece as condições básicas para a aprendizagem ao longo da vida, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural do indivíduo e dos grupos sociais.


Este Manifesto proclama a confiança que a UNESCO deposita na Biblioteca Pública, enquanto força viva para a educação, cultura e informação, e como agente essencial para a promoção da paz e do bem-estar espiritual através do pensamento dos homens e mulheres. Assim, a UNESCO encoraja as autoridades nacionais e locais a apoiar activamente e a comprometerem-se no desenvolvimento das bibliotecas públicas.

A Biblioteca Pública

A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os géneros.


Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou condição social. Serviços e materiais específicos devem ser postos à disposição dos utilizadores que, por qualquer razão, não possam usar os serviços e os materiais correntes, como por exemplo minorias linguísticas, pessoas com deficiências, hospitalizadas ou reclusas.


Todos os grupos etários devem encontrar documentos adequados às suas necessidades. As colecções e serviços devem incluir todos os tipos de suporte e tecnologias modernas apropriados assim como materiais tradicionais. É essencial que sejam de elevada qualidade e adequadas às necessidades e condições locais. As colecções devem reflectir as tendências actuais e a evolução da sociedade, bem como a memória do esforço e da imaginação da humanidade. As colecções e os serviços devem ser isentos de qualquer forma de censura ideológica, política ou religiosa e de pressões comerciais.





Missões da Biblioteca Pública


As seguintes missões-chave, relacionadas com a informação, a literacia, a educação e a cultura deverão ser a essência dos serviços da biblioteca pública:


Criar e fortalecer hábitos de leitura nas crianças, desde a primeira infância;
Apoiar a educação individual e a autoformação, assim como a educação formal a todos os níveis;
Oferecer possibilidades de um criativo desenvolvimento pessoal;
Estimular a imaginação e criatividade das crianças e jovens;
Promover o conhecimento sobre a herança cultural, o apreço pelas artes e pelas realizações e inovações científicas;
Facilitar o acesso às diferentes formas de expressão cultural das manifestações artísticas;
Fomentar o diálogo inter-cultural e, em especial, a diversidade cultural;
Apoiar a tradição oral; Assegurar o acesso dos cidadãos a todos os tipos de informação à comunidade;
Proporcionar serviços de informação adequados às empresas locais, associações e grupos de interesse;
Facilitar o desenvolvimento da capacidade de utilizar a informação e a informática;
Apoiar, participar e, se necessário, criar programas e actividades de alfabetização para os diferentes grupos etários.



Financiamento, Legislação e Redes


Os serviços da biblioteca pública devem, por princípio, ser gratuitos. A biblioteca pública é da responsabilidade das autoridades locais e estatais. Deve ser objecto de uma legislação específica e financiada pelos governos nacionais e locais. Tem de ser uma componente essencial de qualquer estratégia a longo prazo para a cultura, o acesso à informação, a literacia e a educação. Para assegurar a coordenação e cooperação das bibliotecas, a legislação e os planos estratégicos devem ainda definir e promover uma rede nacional de bibliotecas, baseada em padrões de serviço previamente acordados. A rede de bibliotecas públicas deve ser criada em relação com as bibliotecas nacionais, regionais, de investigação e especializadas, assim como com as bibliotecas escolares e universitárias.





Funcionamento e Gestão


Deve ser formulada uma política clara, definindo objectivos, prioridades e serviços, relacionados com as necessidades da comunidade local. A biblioteca pública deve ser eficazmente organizada e mantidos padrões profissionais de funcionamento. Deve ser assegurada a cooperação com parceiros relevantes, por exemplo, grupos de utilizadores e outros profissionais a nível local, regional, nacional e internacional.


Os serviços têm de ser fisicamente acessíveis a todos os membros da comunidade. Isto pressupõe a existência de edifícios bem situados, boas condições para a leitura e o estudo, assim como o acesso a tecnologias adequadas e horários convenientes para os utilizadores. Implica igualmente serviços destinados àqueles a quem é impossível frequentar a biblioteca.


Os serviços da biblioteca devem ser adaptados às diferentes necessidades das comunidades das zonas urbanas e rurais. O bibliotecário é um intermediário activo entre os utilizadores e os recursos disponíveis. A formação profissional contínua do bibliotecário é indispensável para assegurar serviços adequados. Têm de ser levados a cabo programas de formação de utilizadores de forma a fazê-los beneficiar de todos os recursos.
(..)

No:Manifesto da UNESCO sobre Bibliotecas Públicas

 
At 21 de março de 2007 às 23:22, Anonymous Anónimo said...

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca
Ser Poeta

 
At 22 de março de 2007 às 09:44, Anonymous Anónimo said...

O que é que querem da biblioteca, primeiro foi um bandido, depois uma loira tonta, agora é uma morena parvalhona armada em sabichona. Terras pequenas gente pequena.

 
At 22 de março de 2007 às 11:31, Anonymous Anónimo said...

a biblioteca é apenas e excluisvamente o retrato árido de quem a gere. A bibliotecaria é uma retardada mental com ares de intelectual. da camara se houver alguém que saiba ler e escrever correctamente é uma sorte (ainda nos lembramos do ultimo comunicado do sr pinto acerca das chamadas eróticas)resumindo da despenteada ingonrante da responsavel até aos outros que tiveram a pouca vergonha de retirar o nome caloute gulbenkian da mesma. é só merda

 
At 22 de março de 2007 às 13:19, Anonymous Anónimo said...

Todo o amor que nos prendera

Como se fora de cera

Se quebrava e desfazia

Ai funesta Primavera

Quem me dera, quem nos dera Ter morrido nesse dia

Ai funesta Primavera

Quem me dera, quem nos dera

Ter morrido nesse dia

E condenaram-me a tanto

Viver comigo meu pranto

Viver, viver e sem ti

Vivendo sem no entanto

Eu me esquecer desse encanto

Que nesse dia perdi

Vivendo sem no entanto

Eu me esquecer desse encanto

Que nesse dia perdi

Pão duro da solidão

É somente o que nos dão

O que nos dão a comer

Que importa que o coração Diga que sim ou que não Se continua a viver

Todo o amor que nos prendera

Se quebrara e desfizera

Em pavor se convertia

Ninguém fale em Primavera

Quem me dera, quem nos dera

Ter morrido nesse dia

Ninguém fale em Primavera

Quem me dera, quem nos dera

Ter morrido nesse dia

David Mourão-Ferreira
Primavera

 
At 22 de março de 2007 às 14:31, Anonymous Anónimo said...

Como até agora ainda ninguém respondeu deixo a mesma questão:

Há quantos anos a Câmara Municipal de Ponte de Sôr não compra um livro para a biblioteca municipal?

Alguém sabe?

 
At 22 de março de 2007 às 14:38, Anonymous Anónimo said...

Não é na biblioteca que está o Fiscal das Obras?

 
At 22 de março de 2007 às 15:58, Anonymous Anónimo said...

"Atão" é por isso que no concelho de Ponte de Sor há tantas obras clandestinas.
Qualquer dia isto é igual à Amadora, sendo a gestão igual neste momento, só falta a paisagem...

 
At 22 de março de 2007 às 16:11, Anonymous Anónimo said...

na camara está tudo em pulgas para começar a dizer o que sabe. esperamos para saber mais

 
At 22 de março de 2007 às 17:11, Anonymous Anónimo said...

O fiscal foi fiscalizar a tonta da diretora que não diz uma de jeito

 
At 22 de março de 2007 às 18:30, Anonymous Anónimo said...

Directora???

Coitada uma simples funcionária, ainda por cima sem cultura para desempenhar o cargo de funcionária!

 
At 22 de março de 2007 às 19:04, Anonymous Anónimo said...

Ò meu informa-te melhor, o gajo já não tem a categoria de fiscal. E á mais naquela câmara assim. na mesma situação. Vai descobrir e depois diz-me.

 
At 22 de março de 2007 às 19:07, Anonymous Anónimo said...

Já agora era bom que o Bugalheira esclarece-se como é que foi o concurso desta funcionária para a biblioteca.
Quanto é que o sogro e o marido lhe deram por baixo da mesa, para a funcionária entrar para a biblioteca.

 
At 23 de março de 2007 às 08:34, Anonymous Anónimo said...

Ou ela!

 
At 23 de março de 2007 às 11:02, Anonymous Anónimo said...

mais um caso à la taveira pinto. se calhar está a chegar a altura de ele começar a levar com uns processos em cima tantas são as irregularidades da sua acção como presidente da camara de ponte de sor

 
At 23 de março de 2007 às 11:12, Anonymous Anónimo said...

Que orgulho tão grande de morar nesta santa terrinha plantada à beira da margem do Sor... Onde há pessoas cultas e sábias... Onde a inteligencia é fertil.
"Terras pequenas gente pequena." - Não acredito nisso... Alias é coisa que aqui é uma miragem...

 
At 23 de março de 2007 às 11:24, Anonymous Anónimo said...

mas afinal quem é o sogro e o marido da bibliotecária????

 
At 23 de março de 2007 às 18:01, Anonymous Anónimo said...

repito: este blog anda a entrar por caminhos muito feios... muito muito feios mesmos...piores q o taveira pinto...

 
At 23 de março de 2007 às 19:03, Anonymous Anónimo said...

A verdade incomoda-os, muito...

 
At 23 de março de 2007 às 19:04, Anonymous Anónimo said...

A cromo não é bibliotecária.

 
At 23 de março de 2007 às 19:50, Anonymous Anónimo said...

Não Sambem quem é a Bibleotecária???- É Esposa e claro Nora e Cunhada :dos Sócios Gerentes de uma Empresa de Construção Civil,que muitas Obras tem feita para a Camara do Bugalheira-Essa Empresa é Firmino Bispo,Lda de Abrantes, onde também mora essa Senhora....Façam a avaliação ao caso...

 
At 23 de março de 2007 às 19:55, Anonymous Anónimo said...

Ora bem não conheço essa famila,mas certamente que o Bugalheira terá beneficiado com a aquisição...Aí está um emprego que ele devia dar a uma pessoa que vota nele e deu a uma de Abrantes...Se eu fosse uma dessas pessoas que está à esoera do Emprego que ele prometeu já lhe tinha falado neste caso concreto....

 
At 24 de março de 2007 às 06:41, Anonymous Anónimo said...

lol

 
At 24 de março de 2007 às 10:17, Anonymous Anónimo said...

pois é. ainda bem que existes blog. porque através de ti andamos todos informados esta da bibliotecaria e sua familia é para juntar ao role. ainda bem que as entidades cada vez mais ligam ao que se escreve nos blogs porque através deles anda a descobrir-se muita corrupção e de evora a lisboa este blog anda a ser lindo e com muito prazer. a bibliotecaria aproveite o seu posto ganha de forma ilicita para ler e cultivar-se porque é burra que nem uma porta

 
At 24 de março de 2007 às 11:40, Anonymous Anónimo said...

FALAIS MUITO!!!

QUANTOS DE VÓS VÃO À BIBLIOTECA??

E QUEM SOIS PARA POR EM CAUSA OS FUNCIONÁRIOS DA BIBLIOTECA?? SERÁ "DOR DE CORNO"??

 
At 24 de março de 2007 às 12:52, Anonymous Anónimo said...

Essa foi boa! Calou-se tudo! Como nunca leram um livro e descobriram as maravilhas que a internet proporciona, aproveitam para vir falar mal de pessoas que nunca viram, que trabalham num sítio que nunca frequentaram, que trabalham numa área que desconhecem completamente. Em vez de falarem mal desta funcionária, falavam mal daquele maricas que lá está a trabalhar que ainda não se apercebeu que está numa biblioteca e não pode andar por lá a gritar como uma parva. Quanto aos livros, não sei se eles são comprados pela câmara ou se são adquiridos de outra maneira qualquer. O que é certo é que estão sempre a aparecer novos livros. Passem por lá de vez em quando e vejam com os próprios olhos. Não é das melhores bibliotecas mas não está desgovernada a não ser no que respeita ao horário de funcionamento. Nunca uma biblioteca pode estar fechada ao sábado a tarde. Atrevo-me mesmo a dizer que nem aos Domingos deveria estar fechada. O que não falta são funcionários naquela biblioteca que bem poderiam trabalhar por turnos ao fim de semana. Mas pronto já sei que me vão criticar porque têm de descansar e viva os direitos dos trabalhadores e terra a quem trabalha. Quanto a isso estou-me nas tintas. Quanto aos blogs e à sua projecção aos olhos das autoridades, o seu nível de aproveitamento é 0 e então este é -oo. Isto ainda não é fonte credível e nunca o irá ser para fonte de investigação. Quanto a essa treta de ser lido em Évora e Lisboa pode ser verdade pois há pontessorenses espalhados. Uns a trabalhar, outros a estudar. Mas o curioso é que não devem ser muitos para além do filho mais novo do Amante em Lisboa que é quem faz esta merda juntamente com o irmão em Ponte de Sor. Só que estes dois não se englobam nem na classe dos que trabalham nem na classe dos que estudam, mas sim na classe dos que fazem nada a não ser enrolar uns charros e mesmo assim são chatos como o raio.

 
At 24 de março de 2007 às 12:57, Anonymous Anónimo said...

que comentario tao estupido

 
At 24 de março de 2007 às 13:50, Anonymous Anónimo said...

Estúpido na parte da biblioteca trabalhar ao fim de semana como qualquer biblioteca de uma cidade minimamente evoluída. Alias, conheço terras, que nem sei se chegam ao título de vila, que têm uma biblioteca a trabalhar ao sábado a tarde. Foi isso que não lhe agradou? Já esperava. Ou és o histerico que está a trabalhar na biblioteca?

 
At 24 de março de 2007 às 15:10, Anonymous Anónimo said...

realmente a biblioteca está muito bem entregue. Nas mãos de uma pata brava da cultura. que veio substituir a rosa depois de esta lhe ter dado uma chapadona. se fosse eu dave-lhe duas ou três, para ver se lhe arejava as ideias.

 
At 24 de março de 2007 às 18:31, Anonymous Anónimo said...

Repito a pergunta inicial:

Há quantos anos a Câmara Municipal de Ponte de Sôr não compra um livro para a biblioteca municipal?

Alguém sabe?

 
At 24 de março de 2007 às 18:38, Anonymous Anónimo said...

Eles não sabem que o sonho

é uma constante da vida

tão concreta e definida

como outra coisa qualquer,

como esta pedra cinzenta

em que me sento e descanso,

como este ribeiro manso

em serenos sobressaltos,

como estes pinheiros altos

que em verde e oiro se agitam,

como estas aves que gritam

em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho

é vinho, é espuma, é fermento,

bichinho álacre e sedento,

de focinho pontiagudo,

que fossa através de tudo

num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho

é tela, é cor, é pincel,

base, fuste, capitel,

arco em ogiva, vitral,

pináculo de catedral,

contraponto, sinfonia,

máscara grega, magia,

que é retorta de alquimista,

mapa do mundo distante,

rosa-dos-ventos, Infante,

caravela quinhentista,

que é cabo da Boa Esperança,

ouro, canela, marfim,

florete de espadachim,

bastidor, passo de dança,

Colombina e Arlequim,

passarola voadora,

pára-raios, locomotiva,

barco de proa festiva,

alto-forno, geradora,

cisão do átomo, radar,

ultra-som, televisão,

desembarque em foguetão

na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,

que o sonho comanda a vida,

que sempre que um homem sonha

o mundo pula e avança

como bola colorida

entre as mãos de uma criança.

António Gedeão
Pedra Filosofal
Movimento Perpétuo, 1956

 
At 24 de março de 2007 às 19:12, Anonymous Anónimo said...

Os blogs, quando bem feitos e por gente que sabe o que faz, podem transformar-se numa arma poderosa contra o controlo a que os média estão sujeitos neste momento.
A Comunicação Social foi absorvida por grupos poderosos, gente de muito dinheiro e que investe para poder controlar a informação e servir grupos dos mais diversos quadrantes.
Com todo este controlo, assistimos diariamente e pacificamente, à manipulação de notícias e a maior parte dos jornalistas são transformados em moços de recados. São muito poucos os que saltam essa barreira e conseguem segurar os seus empregos.
Ainda ninguém se deu ao trabalho de contar os jornalistas com provas dadas, de excelente nível, que estão no desemprego. Só porque não se deixaram submeter aos interesses mais obscuros do novo poder da Comunicação.
São esses jornalistas, com capacidade de luta e que resolveram não baixar os braços que estão a alimentar alguns blogs nas mais diversas áreas. È uma vergonha.
Mas a maior vergonha é que os chamados jornais de referência, já se habituaram a ir beber aos blogs para fazer manchetes e nem sequer citam as fontes.
Foi um blog que denunciou o falso título de engenheiro de José Sócrates e foi um jornalista, também excluído, no caso Marinho Neves, que foi a esse bolg, citando-o, quem fez a denúncia no jornal “O CRIME”, das suspeitas relacionadas com o título de engenheiro do nosso primeiro-ministro. Foi ele que levantou a questão e que fez acordar o "Publico" 15 dias depois.
Só faltava mesmo, ser um jornalista que quase tem de trabalhar na clandestinidade, a ser o responsável por aquele que pode vir a ser o escândalo da década.
Em qualquer país, mesmo num país de bananas, o primeiro-ministro já tinha explicado a “sarrabulhada” em que está envolvido o seu curso, ou então ter-se-ia demitido.
È grave, que os portugueses, para saberem a verdade, tenham de consultar blogs.

 
At 24 de março de 2007 às 19:15, Anonymous Anónimo said...

Mas és burro caralho?! Eu não te disse que a biblioteca recebe livros constantemente? Se é a câmara a comprar ou não, é indiferente. Porra que estes gajos são mulas. fdx. Comecem a aparecer na biblioteca e talvez cultivem-se um bocadinho mais, nem que seja só em espírito. Cabrões de merda que irritam uma pessoa. ate da vontade de vos dar uma carga de porrada

 
At 24 de março de 2007 às 19:59, Anonymous Anónimo said...

Vai ofender a tua mãe!

 
At 24 de março de 2007 às 20:02, Anonymous Anónimo said...

Tu deves ser como o bugalheira, gritas muito mas foges quando te enfrentam.

 
At 24 de março de 2007 às 23:24, Anonymous Anónimo said...

Quantas acções de promoção da leitura foram feitas na biblioteca desde que a senhora funcionária Esposa e claro Nora e Cunhada dos Sócios Gerentes de uma Empresa de Construção Civil,que muitas Obras tem feita para a Camara do Bugalheira -Essa Empresa é Firmino Bispo,Lda de Abrantes, onde também mora essa Senhora...
Fez na Biblioteca Municipal?

 
At 24 de março de 2007 às 23:29, Anonymous Anónimo said...

Serviços que a biblioteca devia ter:

Espaços
- Sector de adultos
- Sector infantil
- Bebeteca
- Sector multimédia
- Sector audiovisual
- Sector de periódicos
- Centro de recursos pedagógicos
- Auditório
- Cafetaria
- Gruta das histórias maravilhosas
- Cave dos encantos (espaço de projectos de continuidade)

Serviços de Biblioteca
- Leitura e consulta local de livros, jornais e revistas

- Empréstimo de documentos (livros, CDs, CDROM, DVD'S)
- Empréstimo de material didáctico
- Empréstimo inter-bibliotecas
- Serviço de reserva de documentos
- Serviço de pesquisa e referência bibliográfica
- Serviço de acesso à Internet e a recursos multimédia
- Pesquisa de Informação estatística - INE
- Pesquisa de Legislação comunitária - Jornal Oficial
- Pesquisa de Legislação portuguesa - Diário da República
- Pesquisa de Normas portuguesas e comunitárias - IPQ
- Serviço de apoio à localização de informação e documentos no exterior (livros, CDs, CDROM, revistas, jornais, artigos de revistas e de jornais e web sites)

- Projectos de promoção do livro e das leituras
- Carta Europeia de Condução em Informática

Serviços de Extenção
- Serviço de apoio às bibliotecas escolares (SABES)
- Serviço de apoio aos Pólos
- Serviço de edições municipais (serviço de apoio à edição de autores locais)

Serviços de Apoio à Comunidade
- Cedência do auditório a outras instituições
- Serviço de promoção e divulgação de actividades culturais
- Serviço de reprografia
- Serviço de cafetaria

Agora vejam o que falta à de Ponte de Sor.

 
At 24 de março de 2007 às 23:30, Anonymous Anónimo said...

COMO DEVIA SER O HORÁRIO:

2ª Feira
14.30 h às 23.00 h

3ª a 6ª Feira
09.30 h às 12.30 h
14.30 h às 23.00 h

Sábado
14.30 h às 20.00 h


Como é o horário em Ponte de Sor?

 
At 25 de março de 2007 às 18:03, Anonymous Anónimo said...

A BIBLIOTECA

Quem exerce uma actividade intelectual e vai de um país católico viver para um país de tradição protestante, uma das experiências mais extraordinárias é a primeira vez que entra numa Biblioteca. Umberto Eco ficou de tal modo impressionado quando tomou contacto com as bibliotecas americanas que escreveu um livro sobre elas.
.
Quando os povos protestantes se separaram de Roma, foi como se a autoridade centralizada do Papa tivesse sido disseminada por todos os homens, cabendo uma pequena fracção a cada um deles. Sem a intermediação da Igreja, competia agora a cada homem descobrir a palavra de Deus, e isso ele só conseguiria realizar lendo e estudando - em primeiro lugar, as Escrituras.
.
Pelo contrário, nos países católicos, a palavra de Deus continuava a chegar a todos os homens sem que eles tivessem de fazer qualquer esforço de estudo e de leitura. Bastava ir à missa, onde um grupo de especialistas - os padres - lhes transmitiriam tudo aquilo que Deus tinha para lhes dizer.
.
A tradição protestante transmitiu-se à democracia. O governo por opinião, que é próprio da democracia, exigia que os cidadãos dispusessem de informação e de meios de leitura e estudo que lhes permitissem formar opiniões fundamentadas sobre a vida, porque dessas opiniões dependia o próprio destino da sua vida colectiva.
.
Foi assim que a primeira preocupação dos pais fundadores americanos foi a de pôr à disposição de todos os cidadãos uma enorme e vastíssima biblioteca. A Biblioteca do Congresso é a mais antiga instituição cultural americana, a maior de todas as bibliotecas que a humanidade jamais conheceu e hoje a biblioteca de referência em todo o mundo.
.
Mas, então, o que distingue uma biblioteca de um país protestante de uma biblioteca de um país católico?. Não é apenas a biblioteca num país protestante estar sempre actualizada, possuindo os livros mais recentes e até os jornais e as revistas do dia. Não é sequer o facto de a biblioteca nesses países ser sempre um lugar aprazível para se estar. A maior diferença é a liberdade que cada cidadão possui para entrar lá dentro, chegar junto dos livros e ficar um dia inteiro, se o desejar, a passear-se por entre prateleiras inteiras e cheias de livros.
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É esta experiência única de liberdade de passear por entre os livros, que permite a cada homem descobrir livros que ele nunca imaginou que existissem, que lhe permite ter experiências intelectuais e espirituais que ele nunca pensou que fossem possíveis. Para um homem indo de um país católico e exercendo uma actividade intelectual, ele vai ficar seduzido pela biblioteca de um país protestante. Ele vai passar dias e dias lá dentro; ao fim de cada dia, ele vai trazer para casa livros de autores acerca dos quais nunca tinha ouvido falar. Quando, ao fim de uns anos, ele tiver de regressar ao seu país de origem, ele não será mais o mesmo homem.
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Num país católico, pelo contrário, a biblioteca é frequentemente um local inóspito; tratando-se de uma biblioteca universitária, frequentemente o mais inóspito de todos os locais do edifício. Mais importante, o leitor potencial nunca tem acesso ao convívio directo com as prateleiras e os livros. Entre o leitor e os livros existe uma barreira intransponível constituída por um balcão e os funcionários, que irão lá dentro, diligentemente, buscar os livros que o leitor requisitou.
.
Na biblioteca de um país católico um homem só tem acesso aos livros e aos autores que já conhecia antes ou de que tinha ouvido falar. Porém, a maior experiência que uma biblioteca tem para oferecer a um homem é a liberdade de ele ter acesso aos livros que não conhecia e aos autores de que nunca tinha ouvido falar. E essa liberdade só existe nos países de tradição protestante.
.
E porque não essa liberdade nas bibliotecas dos países católicos? Porque, sem pôr uma autoridade - um funcionário da biblioteca - atrás de cada leitor, o mais provável é que, ao fim de alguns anos, metade dos livros da biblioteca estivessem danificados e a outra metade tivesse ido ... p'ró maneta.

 
At 26 de março de 2007 às 23:04, Anonymous Anónimo said...

UM POEMA

Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza.
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga,
Diário XIII

 
At 28 de março de 2007 às 14:52, Anonymous Anónimo said...

Está visto esta biblioteca não funciona!
Simplesmente vegeta no panorama cultural de Ponte de Sôr.

 
At 29 de março de 2007 às 00:21, Anonymous Anónimo said...

Na minha opinião este blog encontra-se muito mal frequentado e é de um nível muito abaixo de zero. Passei somente para me informar sobre a minha terra e deparo-me com este lavar de roupa suja, que não leva a lado nenhum. Envergonho-me de ver a minha terra tão mal representada!

 
At 29 de março de 2007 às 11:22, Anonymous Anónimo said...

o problema é que a tua (nossa) terra é uma vergonha cheia de bimbos e corruptos. está entrgue à bicharada

 

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