quarta-feira, 28 de março de 2007

EMPREGOS NO NOSSO ALENTEJO...

"Trabalhei na central, a soldar as placas. Foi muito bom mas agora acabou-se. E é assim que vamos ficando esquecidos, aqui no Alentejo".

Pedro Abrantes,
30 anos,
soldador da Central Solar Fotovoltaica de Serpa

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6 Comments:

At 28 de março de 2007 às 10:07, Anonymous Anónimo said...

Os nossos empresários já fizeram tudo o que estava ao seu alcance para melhorar a competitividade, modernizaram, deram formação aos empregados, melhoraram os métodos de gestão, deixaram de almoçar em restaurantes de luxo com o visa da empresa, passaram a comprar carros mais baratos, deixaram de lançar o ordenado das empregadas domésticas na escrita das empresas, contrataram técnicos qualificados, empregaram licenciados, encomendaram estudos às consultoras, enfim, fizeram tudo o que era possível para exportar o mais possível.

Mas enfrentam um problema gravíssimo, entre Portugal e os países da Europa Continental há uma hora de diferença e estão a perder negócios, os seus parceiros não nos perdoam não poder telefonar entre as nove e as dez horas locais ficam irritados porque os nossos empresários só lhes ligam entre as cinco e as seis horas de Lisboa. Anda tudo virado ao avesso, a comunicação é impossível.

E tiveram a ideia brilhante de recuperar a solução em tempos adoptada por Dias Loureiro, praticar em Portugal a hora da Europa, o que equivale a adiantar os relógios mais uma hora. Justificam dizendo que desde há cinco anos o país evoluiu e as criancinhas já não andam a pé.

Ainda que passemos a andar como zombies concordo com a proposta e ainda vou mais longe, cada distrito do país deveria adoptar a hora dos parceiros comerciais das empresas localizadas. Por exemplo, o distrito do Porto onde está a Salvador Caetano deveria adoptar a hora de Tóquio, onde estiver a Hyundai adopta-se a hora de Seul, onde estão as refinarias de açúcar adoptar-se-ia a hora da Costa do Marfim, em Beja, onde se vai construir uma mini china, aplicar-se-ia a hora de Pequim e nos distritos onde se exporta para os EUA alinhar-se-ia pela hora de Nova Iorque.

Assim maximizar-se-ia a nossa competitividade, a tendência seria as empresas concentrarem-se nos distritos que tivessem a hora dos seus mercados. E em vez de se construir uma auto-estrada para Bragança seria mais eficaz concentrar naquele distrito as empresas que exportam para o Brasil alinhando o distrito pela hora do Rio de Janeiro.

Não é nada grave um país ter quatro ou cinco fusos horários, são muitos os países onde isso acontece e que se saiba não há qualquer crise por causa disso, em países como a Rússia, a China, a Índia os EUA e muitos outros ninguém estranha isso. Ter-se-ia que ajustar alguns pormenores, por exemplo, os telejornais quando referissem uma hora teriam que acrescentar as diversas horas nacionais o que, aliás, já sucede, pois nunca se esquecem de dizer a hora dos Açores. A hora de referência do país seria a de Lisboa ou mesmo a do Porto para não ofender as susceptibilidades regionais.

E até poderíamos apostar no turismo, concentravam-se as empresas que exportam para a Austrália no distrito de Évora e vendíamos o sol da meia-noite naquela cidade.

Uma ideia brilhante que só mesmo os empresários portugueses poderiam ter!

 
At 28 de março de 2007 às 10:26, Anonymous Anónimo said...

ISTO VAI MESMO BEM COM O GOVERNO DO PS:
O número de trabalhadores precários atingiu os 801,2 mil no final do ano passado, 66 por cento destes, ou seja, mais de meio milhão, são jovens.

 
At 28 de março de 2007 às 10:28, Anonymous Anónimo said...

É ASSIM EM SERPA, IRÁ SER A ASSIM EM MONTARGIL?

"Na fase de construção, que ocorreu durante o segundo semestre de 2006, estiveram envolvidos 200 trabalhadores.
Criará, em permanência, apenas cinco postos de trabalho."

 
At 29 de março de 2007 às 14:38, Anonymous Anónimo said...

É invrível o tanto que se tem tentado fazer e o pouco que se vê. Tantos investimentos e tanta vez a pergunta: Em que melhoraram a vida do concelho? Qual a remessa que trouxe a Ponte de Sor?
Um jardim fantasma, um mini-golfe inacabado, um estádio mal aproveitado, uma fundação de que se dúvida, um aerodromo, hoteis de luxo que se aguardam...
Não critico pelo simples acto de criticar mas com a razão de quem tem visto piorar o seu nível de vida apesar de trabalhar mais... O investimento em Ponte de Sor, não tem lógica porque não traz contrapartidas à cidade nem qualidade de vida aos seus habitantes. Ñão devemos invejar o que os outros concelhos, devemos esforçar-nos para ter o que os outros não têm, com qualidade e simpatia e assim atrair investidores, turismo...Ter tanto e não ter nada é verdadeiramente inglório, saber que Ponte de Sor, é conhecida apenas por aqueles que por aqui pararam em deslocação para outro local que lhes diz mais...
A seguir virão acusar-me de comuna que não sou, chamar-me nomes que não me caracterizam... mas Ponte de Sor é assim, potencialmente tem tudo mas na realidade não tem nada.

 
At 29 de março de 2007 às 16:05, Anonymous Anónimo said...

o comentário anterior é de dar os parabéns, é este o nivel que devem ter as apreciações que se fazem a ponte de sor, quero acrescentar que até os supermercados não acrescentaram quase a nada em termos de postos de trabalho. assim se vê o bluff que é a politica praticada por a grande aberração que é a gestão(?) do taveira pinto

 
At 29 de março de 2007 às 16:11, Anonymous Anónimo said...

não é só a gestão do presidente que deve ser posta em causa é o adormecimento da população face a esta realidade. Ou andam a dormir ou já não reagem às operações de charme, e cosmética vazias de estratégia, que são as anormalidades feitas com o erário público daquele em quem votaram. Digam estamos fartos de gente provinciana e sem visão dos taveiras pintos da vida

 

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