EMPREGOS NO NOSSO ALENTEJO...
"Trabalhei na central, a soldar as placas. Foi muito bom mas agora acabou-se. E é assim que vamos ficando esquecidos, aqui no Alentejo".
Pedro Abrantes,
30 anos,
soldador da Central Solar Fotovoltaica de Serpa
Etiquetas: Emprego
6 Comments:
Os nossos empresários já fizeram tudo o que estava ao seu alcance para melhorar a competitividade, modernizaram, deram formação aos empregados, melhoraram os métodos de gestão, deixaram de almoçar em restaurantes de luxo com o visa da empresa, passaram a comprar carros mais baratos, deixaram de lançar o ordenado das empregadas domésticas na escrita das empresas, contrataram técnicos qualificados, empregaram licenciados, encomendaram estudos às consultoras, enfim, fizeram tudo o que era possível para exportar o mais possível.
Mas enfrentam um problema gravíssimo, entre Portugal e os países da Europa Continental há uma hora de diferença e estão a perder negócios, os seus parceiros não nos perdoam não poder telefonar entre as nove e as dez horas locais ficam irritados porque os nossos empresários só lhes ligam entre as cinco e as seis horas de Lisboa. Anda tudo virado ao avesso, a comunicação é impossível.
E tiveram a ideia brilhante de recuperar a solução em tempos adoptada por Dias Loureiro, praticar em Portugal a hora da Europa, o que equivale a adiantar os relógios mais uma hora. Justificam dizendo que desde há cinco anos o país evoluiu e as criancinhas já não andam a pé.
Ainda que passemos a andar como zombies concordo com a proposta e ainda vou mais longe, cada distrito do país deveria adoptar a hora dos parceiros comerciais das empresas localizadas. Por exemplo, o distrito do Porto onde está a Salvador Caetano deveria adoptar a hora de Tóquio, onde estiver a Hyundai adopta-se a hora de Seul, onde estão as refinarias de açúcar adoptar-se-ia a hora da Costa do Marfim, em Beja, onde se vai construir uma mini china, aplicar-se-ia a hora de Pequim e nos distritos onde se exporta para os EUA alinhar-se-ia pela hora de Nova Iorque.
Assim maximizar-se-ia a nossa competitividade, a tendência seria as empresas concentrarem-se nos distritos que tivessem a hora dos seus mercados. E em vez de se construir uma auto-estrada para Bragança seria mais eficaz concentrar naquele distrito as empresas que exportam para o Brasil alinhando o distrito pela hora do Rio de Janeiro.
Não é nada grave um país ter quatro ou cinco fusos horários, são muitos os países onde isso acontece e que se saiba não há qualquer crise por causa disso, em países como a Rússia, a China, a Índia os EUA e muitos outros ninguém estranha isso. Ter-se-ia que ajustar alguns pormenores, por exemplo, os telejornais quando referissem uma hora teriam que acrescentar as diversas horas nacionais o que, aliás, já sucede, pois nunca se esquecem de dizer a hora dos Açores. A hora de referência do país seria a de Lisboa ou mesmo a do Porto para não ofender as susceptibilidades regionais.
E até poderíamos apostar no turismo, concentravam-se as empresas que exportam para a Austrália no distrito de Évora e vendíamos o sol da meia-noite naquela cidade.
Uma ideia brilhante que só mesmo os empresários portugueses poderiam ter!
ISTO VAI MESMO BEM COM O GOVERNO DO PS:
O número de trabalhadores precários atingiu os 801,2 mil no final do ano passado, 66 por cento destes, ou seja, mais de meio milhão, são jovens.
É ASSIM EM SERPA, IRÁ SER A ASSIM EM MONTARGIL?
"Na fase de construção, que ocorreu durante o segundo semestre de 2006, estiveram envolvidos 200 trabalhadores.
Criará, em permanência, apenas cinco postos de trabalho."
É invrível o tanto que se tem tentado fazer e o pouco que se vê. Tantos investimentos e tanta vez a pergunta: Em que melhoraram a vida do concelho? Qual a remessa que trouxe a Ponte de Sor?
Um jardim fantasma, um mini-golfe inacabado, um estádio mal aproveitado, uma fundação de que se dúvida, um aerodromo, hoteis de luxo que se aguardam...
Não critico pelo simples acto de criticar mas com a razão de quem tem visto piorar o seu nível de vida apesar de trabalhar mais... O investimento em Ponte de Sor, não tem lógica porque não traz contrapartidas à cidade nem qualidade de vida aos seus habitantes. Ñão devemos invejar o que os outros concelhos, devemos esforçar-nos para ter o que os outros não têm, com qualidade e simpatia e assim atrair investidores, turismo...Ter tanto e não ter nada é verdadeiramente inglório, saber que Ponte de Sor, é conhecida apenas por aqueles que por aqui pararam em deslocação para outro local que lhes diz mais...
A seguir virão acusar-me de comuna que não sou, chamar-me nomes que não me caracterizam... mas Ponte de Sor é assim, potencialmente tem tudo mas na realidade não tem nada.
o comentário anterior é de dar os parabéns, é este o nivel que devem ter as apreciações que se fazem a ponte de sor, quero acrescentar que até os supermercados não acrescentaram quase a nada em termos de postos de trabalho. assim se vê o bluff que é a politica praticada por a grande aberração que é a gestão(?) do taveira pinto
não é só a gestão do presidente que deve ser posta em causa é o adormecimento da população face a esta realidade. Ou andam a dormir ou já não reagem às operações de charme, e cosmética vazias de estratégia, que são as anormalidades feitas com o erário público daquele em quem votaram. Digam estamos fartos de gente provinciana e sem visão dos taveiras pintos da vida
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