quarta-feira, 4 de abril de 2007

QUANTO MAIS SE MEXE NA M...

Estudo diz que não houve

nenhum diplomado no curso

de Sócrates em 1996



Segundo os documentos apresentados ao PÚBLICO,
Sócrates havia concluído o curso no dia 8 de Setembro de 1996


Um estudo do Ministério do Ensino Superior revela que em 1996 não houve nenhum aluno diplomado em Engenharia Civil, pela Universidade Independente (UnI). Este dado contraria os documentos, apresentados ao PÚBLICO como fazendo prova da licenciatura do primeiro-ministro, que indicavam que José Sócrates havia concluído o curso no dia 8 de Setembro de 1996. (Ver mais amanhã no PÚBLICO)

Em declarações ao PÚBLICO, o assessor de imprensa do primeiro-ministro, Luís Bernardo, reafirmou que “o primeiro-ministro acabou a licenciatura em 1996”, remetendo qualquer explicação sobre o resultado do estudo para a UnI. “Isso não é um problema do primeiro-ministro. A questão terá de ser colocada à UnI e ao Ministério do Ensino Superior.”

Contactado pelo PÚBLICO, o reitor da UnI à época, Luís Arouca, recusou-se a dar qualquer esclarecimento. “Estou em completo black out relativamente a esse assunto”, disse.

De acordo com o levantamento estatístico Diplomados (1993/2002), elaborado em 2004 pelo Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES), só se licenciaram na UnI, no ano de 1996, alunos dos cursos de Ciências da Comunicação (67) e de Relações Internacionais (25).

A razão pela qual a maioria dos cursos ainda não tinha qualquer licenciado, nesse período, deve-se ao facto de a UnI ter começado a funcionar em 1994/95.

Na página 177 do documento do OCES pode ler-se que, para o curso de Engenharia Civil, os primeiros diplomados só surgem em 1997/98 — e são sete. Este número coincide com o valor apresentado num relatório de avaliação externa do curso de Engenharia Civil da UnI, elaborado por uma comissão independente.

A pista sobre este levantamento foi dada por um leitor anónimo do blogue
Do Portugal Profundo, cujo autor, António Balbino Caldeira, tem levantado, desde 2005, dúvidas sobre o currículo académico de José Sócrates.

Os dados do documento (disponível no site da OCES) têm por base, como é escrito na introdução, “a resposta dos estabelecimentos de ensino superior ao inquérito estatístico anual realizado pelo OCES” — um organismo pertencente ao Ministério da Tecnologia, Ciência e Ensino Superior.

Em declarações ao PÚBLICO, há três semanas, o primeiro-ministro, o antigo reitor da instituição e o então director do departamento de Engenharia Civil garantiram que, logo em 1996, quando o curso tinha apenas dois anos, houve alunos, transferidos de outras instituições, a frequentar cadeiras dos terceiro e quinto anos da licenciatura em Engenharia Civil, entre os quais estava o próprio José Sócrates.

Esta versão foi contudo contrariada, na mesma altura, pelo director da Faculdade de Engenharia e vice-reitor, Eurico Calado. Este professor afirmou que em 1996 só funcionaram aulas dos primeiro e segundo anos do curso de Engenharia Civil.

Quem deu as aulas?

Esta não é, no entanto, a única contradição que subsiste relativamente à licenciatura de José Sócrates. Permanece pouco claro quem leccionou as cinco disciplinas que o actual primeiro-ministro terá concluído naquela instituição. O director à época do departamento de Engenharia Civil, António José Morais, afirmara ao PÚBLICO (ver edição de 22 de Março) que fora responsável por quatro dessas cadeiras, todas na área das estruturas. O ex-reitor Luís Arouca, por sua vez, acrescentara que Fernando Guterres dera algumas dessas aulas práticas. No “Expresso” da semana passada, por sua vez, António José Morais citou um outro docente, “o monitor Silvino Alves”, que também terá leccionado essas cadeiras.

Sucede que num currículo exaustivo de António José Morais, o docente apenas refere ter leccionado, em 1996, na UnI, as disciplinas de Betão Armado e Pré-Esforçado e Teoria das Estruturas. A primeira cadeira terá sido concluída por José Sócrates, mas a segunda não aparece sequer no plano curricular do curso.

De fora ficam, assim, três cadeiras que António José Morais dissera ter ministrado a José Sócrates nesse período: Análise de Estruturas (3º ano), Projecto e Dissertação (5º ano) e Estruturas Especiais (5º ano).

No mesmo currículo, com 43 páginas, António José Morais indica que só leccionou a cadeira de Projecto, em 1997, ou seja, quando José Sócrates já teria a licenciatura finalizada. Questionado por e-mail sobre estas contradições e sobre as aulas dadas pelo “monitor Silvino Alves”, António José Morais manteve que leccionou as quatro disciplinas de estruturas e que, “em todas”, teve “mais que um aluno”, acabando por concluir: “Desconheço que versão de currículo viu”. Acrescentaria depois que “Teoria é o mesmo que Análise”.


Ricardo Dias Felner
In: PÚBLICO.PT
23.30 h
04.Abril.2007

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7 Comments:

At 5 de abril de 2007 às 00:09, Anonymous Anónimo said...

se eu souber quem é o dono deste blog mando dar umas porradas no tipo. alguem me ajuda a descobrir quem é? é que tenho duvidas entre 4 pessoas.

 
At 5 de abril de 2007 às 14:19, Anonymous Anónimo said...

Não tens coragem, és como o bugalheira, se alguém fala mais alto que ele, o cromo, mete o rabo entre as pernas e foge.

 
At 5 de abril de 2007 às 14:46, Anonymous Anónimo said...

Duas perguntas obrigatórias: por que razão a questão dos títulos académicos do primeiro-ministro demorou tanto tempo até chegar à imprensa e por que razão uma vez chegada através do Público, o jornal ficou isolado na sua notícia durante alguns dias, em particular pelo silêncio da televisão?

José Pacheco Pereira
in: ABRUPTO

 
At 5 de abril de 2007 às 15:08, Blogger Pedro Manuel said...

UnI sem diplomados em Engenharia Civil em 1996, diz o jornal Público Um estudo do Ministério do Ensino Superior revela que em 1996 não houve nenhum aluno diplomado em Engenharia Civil, pela Universidade Independente (UnI), dado que vem contrariar os documentos, apresentados ao diário Público, que indicavam que José Sócrates havia concluído a sua licenciatura em Engenharia Civil no dia 8 de Setembro de 1996.


Segundo pode ler-se na edição desta quinta-feira do jornal Público, que teve acesso ao levantamento estatístico Diplomados (1993/2002), elaborado em 2004 pelo Observatório da Ciência e do Ensino Superior (OCES), só se licenciaram na UnI, no ano de 1996, alunos dos cursos de Ciências da Comunicação (67) e de Relações Internacionais (25).

O diário recorda que o assessor de imprensa do primeiro-ministro, Luís Bernardo, reafirmou que «o primeiro-ministro acabou a licenciatura em 1996», remetendo qualquer explicação sobre o resultado do estudo para a UnI.

«Isso não é um problema do primeiro-ministro. A questão terá de ser colocada à UnI e ao Ministério do Ensino Superior.», sentenciou.

Entretanto, contactado pelo Público, o reitor da UnI à época, Luís Arouca, recusou-se a dar qualquer esclarecimento, afirmando estar «em completo blackout relativamente a esse assunto».

Segundo o Público, a razão pela qual a maioria dos cursos ainda não tinha qualquer licenciado, nesse período, deve-se ao facto de a UnI ter começado a funcionar em 1994/95.

De resto, na página 177 do documento do OCES, pode ler-se que, para o curso de Engenharia Civil, os primeiros diplomados só surgem em 1997/98 — e são sete.

Este número coincide com o valor apresentado num relatório de avaliação externa do curso de Engenharia Civil da UnI, elaborado por uma comissão independente. A pista sobre este levantamento foi dada por um leitor anónimo do blogue Do Portugal Profundo, cujo autor, António Balbino Caldeira, tem levantado, desde 2005, dúvidas sobre o currículo académico de José Sócrates.

Os dados do documento (disponível no site da OCES) têm por base, como é escrito na introdução, «a resposta dos estabelecimentos de ensino superior ao inquérito estatístico anual realizado pelo OCES» — um organismo pertencente ao Ministério da Tecnologia, Ciência e Ensino Superior.

Esta não é, no entanto, a única contradição em todo o processo, já que, também segundo o jornal, permanece pouco claro quem leccionou as cinco disciplinas que o actual primeiro-ministro terá concluído naquela instituição.

 
At 5 de abril de 2007 às 17:31, Anonymous Anónimo said...

Pronto, conforme me prometeram ontem, os Lindos Olhos de Mariano Gago já lançaram hoje, em "Diário da República", a permissão para que os alunos de qualquer Instituição de Ensino Superior possam pedir transição, em QUALQUER época do ano, da Instituição que frequentam, para outra.
É justo, tínhamos discutido ontem a situação dos sem-abrigo da "independente", e, se não for ao Partido Socialista cumprir alguns dos preceitos de justiça e acolchoamento social mínimo, que outro partido o fará?... Não garantir transição para os alunos da "Independente", depois da execução sumária dela, era tão injusto como tributar as reformas das velhinhas, aumentar o preço do pão, ou o dos medicamentos.
Já lhe telefonei a agradecer, é para isto que servem estes pequenos jantares de amigos, onde, tantas vezes, se decide o futuro do Mundo.
Em favor do Bem Público, atrevo-me também hoje, por ser Quinta-Feira Santa, a revelar algumas das páginas da minha Tese de Pós-Doutoramento, a decorrer no I.S.C.T.E., sob a orientação do Professor Doutor Paulo Pedroso.
O título do meu Pós-Doutoramento -- em primeira-mão -- é "Analogias e Discrepâncias sobre o Método Geológico de Concessão de Diplomas em Portugal, durante a segunda metade do Séc. XX".
Aqui ficam as linhas gerais, já que se trata, sobretudo, de tratamento de dados em "S.P.S.S.", embora com uma matriz estrutural que obedece aos princípios da Organização e Classificação correntes:
- Licenciaturas do Pré-Câmbrico (anteriores ao 25 de Abril, e sempre na posse, salvo raras excepções, de filhos de "Alguém").
- Licenciaturas Administrativas, resultado do saneamento de Docentes, durante o 25 de Abril. A nota era declarada de um lado do balcão da Secretaria, e anotada no Livro de Termos, do outro. Denominado Período Valetudense.
- Licenciaturas do "P.R.E.C.", com lançamento, em pauta, não de nota, mas de resultados de votação, de braço no ar, de "Apto", ou "Não-Apto". Os mais aguerridos passavam primeiro, os menos, ficavam para o fim (Nota: este tipo de Diplomas deu lugar aos mais altos Cargos, nomeadamente Presidências de Comissões Europeias). É o chamado Período Maoense.
- Licenciaturas compradas no balcão da Secretaria da Escola Secundária da Cidade Universitária (defronte do I.S.C.T.E., e, hoje, já extinta e demolida, por causa das tosses...)
Este Período, chamado Manequense, com Licenciaturas, lançamento de nome em pauta e Diploma a 20 "contos", divide-se em três sub-períodos:

*
Manequense Inferior, em que o "Manecas" ainda não tinha SIDA, e portanto gozava dos lucros.
*
Manequense Médio, em que, já contaminado, era o irmão que beneficiava dos lucros. É o chamado Período Áureo, em que o maralhal, pela mão do "Tonico", frequentava o Clã Câncio, e havia homens, dinheiro, e tudo aquilo que o dinheiro pode comprar, em fartazana, para todos/as. À porta da Escola da Cidade Universitária, os Ciganos vendiam os Exames que iam depois sair na Faculdade de Medicina.
*
Manequense Final, em que a coisa estoirou, o "Manecas" morreu, o irmão teve de fugir para o Brasil, e as festas abrandaram.

- Período Intermédio Campo Santanense, em que os pais faziam bicha, defronte da Secretaria da Escola de Ciências Médias, para comprarem o Diploma de Médico para os filhos.

- Período Pulidense, em que houve Diplomados contemporâneos da passagem, pela Política, de Vasco Pulido Valente.

- Período Normalense, em que as pessoas eram MESMO obrigadas a frequentar e a concluir os Cursos.

- Período das Privadas, com todos os seus sub-períodos intermédios, em que o Dinheiro era forte aliado da Massa Cinzenta. Também conhecido pelo "Período das Omeletes sem Ovos".

- Período da "Independente", lançada por Manuela Ferreira Leite, em que toda a gente que tinha pequenos... "defeitos académicos" os podia ali corrigir. Período Diamantense do Bié, na minha proposta terminológica.

- Período Opus Deiense, com Diplomas vindos da Complutense e de Navarra, e imediatamente acreditados em Portugal.

- Período Americanense, das Pós-Graduações "Light", em território americano.

- Período "Pós-Moderno", das lavagens e branqueamentos da Universidade "Moderna" ("Coisas horríveis, que metiam mulheres, Droga e Armas...", nas palavras do Reitor Xexé)

- Período Lusófono, da Catedrática, Vice-Reitora, Clara Pinto-Correia, onde, os, que já tinham o diploma de trás, resolveram abalançar-se aos Mestrados e Doutoramentos.

- Período Actual, em que tudo isto funcionava em perfeito silêncio e harmonia, até ter estoirado o Escândalo Sócrates.

Todos estes cavalheiros/as ocupam, hoje, os mais altos postos decisórios, quer no Meio Político, Industrial, Mercado de Trabalho, Cultural e afins.

(Nota de apreço aos que, como muito boa gente, se esforçaram para tirar os seus Cursos, fora destes métodos. Deles não foi, nem será, nunca, o Reyno dos Céus)

 
At 5 de abril de 2007 às 20:59, Anonymous Anónimo said...

A paródia sobre as habilitações académicas do primeiro-ministro continua, o currículo do mesmo vai sofrendo variações à medida. O Presidente da República que, enquanto chefe do Governo, demitiu um ministro por ter contado uma infeliz anedota sobre alentejanos, está calado e hirto. Deve ter regressado à fase em que não lê jornais. Só pode.
No meio disto há a rendição moral dos que acham que o assunto não tem importância alguma, até porque, graduado ou não, o senhor não governa mal este país de doutores e que se danem os princípios em nome dos interesses.
Eu cá por mim - expressão tão saborosa esta - não quero saber.
Na terra onde nasci - e onde nasceu o demitido ministro da anedota e, já agora, a Dra. Maria José Morgado, a longínqua Malanje - havia a história da outra que, sendo casada com um enfermeiro, dizia às amigas que o esposo era médico auxiliar de segunda classe. Sugiro que seja esta a solução e mudamos de assunto: engenheiro auxiliar de segunda classe.

 
At 5 de abril de 2007 às 21:00, Anonymous Anónimo said...

Altura de fazer ainda mais perguntas

Em vez de imaginar teorias da conspiração inverosímeis ou de espalhar suspeitas sobre as motivações deste jornal, era mais sensato que o primeiro-ministro tivesse começado por esclarecer tudo desde a primeira hora

Quando o PÚBLICO decidiu publicar os primeiros resultados da investigação sobre como o primeiro-ministro obtivera a sua licenciatura, fizemos questão de sublinhar que nos seria sempre absolutamente indiferente saber se José Sócrates era engenheiro, licenciado em Engenharia, bacharel ou se tinha ficado pela antiga 4ª classe. Coisa bem diferente era a de saber se havia procedido de forma correcta para obter o seu título universitário.
Sendo assim, o PÚBLICO apenas procurou respostas para as acusações que circulavam, assinadas e não anónimas, na net. A análise que realizámos ao dossier da licenciatura realizada na Universidade Independente permitiu, contudo, detectar um conjunto importante de falhas. Novas dúvidas sobre a transparência de todo o processo foram levantadas, uma semana depois, pelo semanário Expresso, que dava também conta dos esforços do gabinete do primeiro-ministro para, falando para jornalistas e directores, impedir que a notícia tivesse maior repercussão.
Hoje, o PÚBLICO acrescenta mais dados a este dossier. Por um lado, um documento do Ministério da Educação indica que, na UnI, não foi concluída nenhuma licenciatura no curso de Engenharia no ano em que José Sócrates obteve o seu diploma. Um lapso dos serviços dessa Universidade? É possível. Mas então por que motivo não respondeu o gabinete do ministro da Ciência e do Ensino Superior às perguntas que lhe foram dirigidas pelo Expresso? É que duas delas, pelo menos, permitiriam esclarecer algumas das questões suscitadas no nosso trabalho, como a de saber se o MCTES tinha conhecimento da "lista dos docentes relativa ao curso de Engenharia Civil entre os anos 1994-1997" (...), "de acordo com as obrigações previstas na lei", e se sabia "que disciplinas eram ministradas por cada um dos docentes".
Como se sabe, uma das dúvidas no processo da licenciatura na UnI era o facto de quatro das cinco cadeiras terem sido leccionadas pelo mesmo professor, António José Morais. Ora sucede, como hoje revelamos, que esse docente distribuiu um currículo muito detalhado onde referia só ter leccionado duas cadeiras na UnI em 1996 (o ano em causa), sendo que só uma delas coincide com as do diploma do primeiro-ministro. Trata-se do docente que ocupou, durante os governos PS, altos cargos na Administração Pública que suscitaram "casos" que levaram à sua demissão. Contra o mesmo professor corre também, neste momento, um processo disciplinar na Universidade Técnica de Lisboa.
Tudo o que estará mal neste processo pode ser da exclusiva responsabilidade da Independente. José Sócrates pode estar a ser vítima não de um ataque calunioso, como diz, mas da opção errada que fez ao escolher aquela escola. Disso e das imprecisões na nota biográfica que colocou no Portal do Governo. Quem nada tem a esconder tudo pode explicar, nomeadamente: por que motivo trocou o ISEL, uma escola pública prestigiada, pela Independente, para terminar a sua licenciatura? Por que motivo consta do seu processo uma nota manuscrita numa folha com o timbre da Secretaria de Estado do Ambiente e dirigida ao reitor da UnI? Por que começou por se autodesignar engenheiro e, depois, passou a licenciado em Engenharia Civil? Por que mantém no site a indicação de que fez uma pós-graduação em Engenharia Sanitária na Escola Nacional de Saúde Pública, pós-graduação que nunca existiu, depois de o próprio ter dito ao PÚBLICO que apenas frequentou nessa escola um curso para engenheiros municipais? Por que enviou para a SIC uma nota com o seu currículo académico onde não consta essa pós-graduação, mas antes um MBA em Gestão pelo ISCTE, do qual ainda ontem não se dava conta no Portal do Governo?
Em vez de imaginar teorias da conspiração inverosímeis ou de espalhar suspeitas sobre as motivações deste jornal, era mais sensato ter esclarecido tudo desde a primeira hora. Para não permitir que restassem quaisquer dúvidas. E para evitar muitas horas perdidas ao telefone, designadamente para todas as pessoas do PÚBLICO ou ligadas ao PÚBLICO com quem falou desde que chegaram ao seu gabinete as perguntas do jornalista Ricardo Dias Felner.

José Manuel Fernandes,
editorial do Público de hoje.

 

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