POBRE PÁTRIA A NOSSA ENTREGUE A TAL GENTE... [parte II]
Desemprego Real da Economia Portuguesa
10,89%
Ao Desemprego Oficial - determinado pelo INE - e de acordo com as metodologias internacionais de apuramento da taxa de desemprego, devemos somar as seguintes rubricas que o INE deixa de fora.
Assim e para o primeiro trimestre de 2007 temos :
Desempregados Oficiais INE - 469,9 mil
Sub-Emprego Visível - 66,1 mil
Inactivos Desencorajados - 32,5 mil Inactivos
Marginalmente ligados ao Trabalho - Como os Inactivos Disponiveis incluem o sub grupo, inactivos desencorajados temos que os subtrair - Logo ficamos com 75,3 - 32,5 = 42,8.
Assim o número de desempregados reais da economia portuguesa atinge os 611 mil portugueses, o que perfaz a taxa de 10,98 %.
Recordemos que no último trimestre de 2004, a taxa real era de 9,50%.
Notas Metodologicas :
O desemprego oficial é aquele que resulta do somatório dos indíviduos com mais de 15 anos e que na semana anterior ao inquérito realizado pelo INE, se encontrem simultaneamente nas seguintes condições (portanto, se não cumprir uma das condições já não é considerado oficialmente desempregado):
(1) Não ter trabalho remunerado ou qualquer outro (portanto, se tiver outro, mesmo não remunerado, não é considerado oficialmente como desempregado);
(2) Estar disponível para trabalhar num trabalho remunerado ou não (portanto, se não estiver disponível para realizar um trabalhão não remunerado já não é considerado oficialmente como desempregado);
(3) Ter procurado trabalho, isto é, que tenha feito diligências ao longo das últimas 4 semanas para encontrar um emprego remunerado ou não.
O desemprego real, é aquele que para além do acima mencionado, soma os “Inactivos Disponíveis” são pessoas desempregadas, que desejam trabalhar e que estão disponíveis, mas que não fizeram diligências para arranjar emprego nas últimas 4 semanas anteriores ao inquérito;
os “Inactivos Desencorajados” são aqueles que, estando disponíveis para trabalhar, não procuraram emprego há mais de 4 semanas anteriores ao inquérito com os seguintes motivos: não têm instrução suficiente, não sabem como procurar, não valer a pena procurar, não haver empregos disponíveis e, o “subemprego visível” inclui os empregados com duração habitual de trabalho inferior à duração normal do posto de trabalho (trabalham menos de 15 horas por semana) mas que declararam desejar trabalhar mais horas (se o não declararam são já considerados empregados em part-time).
A.D.
Etiquetas: Emprego
4 Comments:
Fugir a boca para a verdade…
Primeiro-ministro pede o esforço de todos por um país mais pobre.
O discurso de José Sócrates sobre a nova Lei da Nacionalidade surpreendeu os que prestavam atenção às palavras do primeiro-ministro. Isto porque, no meio das frases da praxe, Sócrates pediu o esforço de todos por um país mais... pobre.
«Quero deixar-vos também uma palavra de confiança, confiança em vós, nas vossas famílias e a certeza que cada um de vós dará o seu melhor para um país mais justo, para um país mais pobre... perdão, para um país mais solidário, mais próspero, evoluído», disse o chefe do Governo, corrigindo de imediato a «gafe».
Como no exemplo clássico da relatividade restrita, o ponto de vista de quem, como o ministro Manuel Pinho, vai no comboio da governação (e não só o ponto de vista mas a realidade, se é que existe realidade sem ponto de vista) é substancialmente diferente do de quem, como Marques Mendes, vê passar comboios. E os de ambos diferentes do ponto de vista de quem, como os portugueses, é ele próprio a realidade. No caso dos números agora revelados pelo INE o meio milhão de portugueses sem emprego. Para Marques Mendes, trata-se de uma "catástrofe social" que o Governo tem que explicar; para cada um desses portugueses, trata-se antes da angústia da sobrevivência quotidiana, sua e da família, muitas vezes da miséria, para lutar contra a qual apenas tem um inútil voto na mão de quatro em quatro anos; por fim, para o ministro, não se trata de coisa nenhuma (o desemprego é coisa que só se vê da Oposição), mas da economia que está a "acelerar". Talvez seja por estar a "acelerar" que a economia deixa cada vez mais portugueses para trás; já nem falo dos que vão em 1.ª classe e dos que vão em 2.ª, mas dos que todos os dias são postos fora do comboio. Sócrates prometeu arranjar 150 000 lugares para eles; pelos vistos foram todos ocupados por "boys" e "girls".
com a economia nas ultimas é triste vermos e sabermos que existem presidentes de camara que todos os meses desperdiçam o nosso dinheiro em fundações de merda que só serve a vaidade deles, como é afundação do bimbo do prates
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