sexta-feira, 18 de maio de 2007

DELPHI VAI SUPRIMIR 500 POSTOS DE TRABALHO

DA FÁBRICA DA GUARDA


A multinacional de componentes automóveis Delphi anunciou hoje a redução de 500 trabalhadores na sua fábrica de cablagens da Guarda, até ao final deste ano.

Em comunicado, a que a Lusa teve acesso, a Delphi adianta que, em consequência da forte redução de actividade sofrida pela fábrica da Guarda, a empresa é forçada a reduzir o número de trabalhadores.

Esta decisão afecta cerca de 500 trabalhadores e será executada até ao fim de Dezembro de 2007, explica a empresa, acrescentando que a fábrica da Guarda emprega actualmente cerca de mil trabalhadores.

Esta é a solução possível para garantir a manutenção da actividade de fabrico de cablagens na fábrica da Guarda, evitando assim qualquer deslocalização da actividade para fora do país, salienta.

Lusa

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6 Comments:

At 18 de maio de 2007 às 23:43, Anonymous Anónimo said...

Estas noticias deviam espevitar os nossos governantes locias, que enquanto andam a trazer supermercados nao trazem empresas crediveis.
Nao sao fundacoes ou aerodromos mal feitos que desenvolvem o concelho.
Esperamos sinceramente que nao haja problemas com a fabrica da nossa cidade.
Sr presidente e mandoes do Municipio tratem d etrazer empresas fiaveis e serias que empreguem pessoal e desenvolvam o concelho.
Ou vcs nao aprendem nada com tanta viagem ao estrangeiro??

 
At 19 de maio de 2007 às 12:47, Anonymous Anónimo said...

so 270 na corda

 
At 19 de maio de 2007 às 20:41, Anonymous Anónimo said...

Aquele ASNO que plagiou o ALLgarve, e que so diz asneiras nas TVs, o que e que ele vai inventar desta vez?

 
At 21 de maio de 2007 às 23:03, Anonymous Anónimo said...

Mesmo a nossa Delfhi já não é o era.

Agora a maioria dos trabalhadores, têm vinculo precário.

Se a empresa der um espirro, o Conselho apanha uma pneumonia.

A. Soares

 
At 23 de maio de 2007 às 15:24, Anonymous Anónimo said...

O ministro Manuel Pinho quando está em dificuldades e abre a boca, geralmente não entra mosca. Desta vez, confrontado com o anúncio de despedimento de 500 trabalhadores da DELPHI da Guarda, veio tranquilizar-nos com uma confidência: a multinacional despedia na Guarda mas contrataria em Castelo Branco.
Afinal, foi o seu próprio secretário de estado a desmenti-lo: as contratações em Castelo Branco tinham sido... em 2006.

 
At 23 de maio de 2007 às 15:26, Anonymous Anónimo said...

Postos de trabalho em Castelo Branco «é mentira»
Sindicatos acusam ministro da Economia de «falsas declarações» sobre a Delphi
O anúncio do ministro da Economia, Manuel Pinho, de que seriam criados entre 250 a 300 postos de trabalho na Delphi de Castelo Branco está a originar polémica, com os Sindicatos a acusarem tratar-se de uma declaração «falsa».

Júlio Balrreira, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas dos distritos de Aveiro, Viseu e Guarda, afirmou ontem na Guarda, em conferência de imprensa, que a Delphi «não vai abrir novos postos de trabalho» em Castelo Branco.
«Isso é falso», garantiu o sindicalista, assegurando que na reunião com a administração da Delphi «não foram confirmadas» as intenções de abrir novos postos de trabalho na fábrica de cablagens de Castelo Branco.

«O senhor ministro passa muitas vezes calado sobre os problemas e, às vezes, mais valia estar calado», criticou o sindicalista, referindo-se às declarações na China de que Portugal tem mão de obra barata ou as recentes declarações em Bruxelas, garantindo que a dispensa de 500 trabalhadores da Delphi da Guarda será colmatada com a criação de postos de trabalho na unidade em Castelo Branco.

Em declarações à Lusa, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Metalúrgicas e Metalomecânicas criticou ainda o facto do ministro do Trabalho por «ainda não se ter pronunciado sobre a questão», e adiantou ainda que serão despedidos 524 trabalhadores da Delphi da Guarda.

Segundo Júlio Balrreiras, 226 trabalhadores serão dispensados já no próximo mês de Junho, 173 em Setembro e 125 em Dezembro. A juntar a estes trabalhadores do quadro estão mais 176 trabalhadores temporários, adiantando que «alguns deles já estão a ver os seus contratos terminados».

Declarações são «manobras de diversão», acusa Luís Garra

O coordenador da União dos Sindicatos do distrito de Castelo Branco (USCB) também reagiu ontem às declarações de Manuel Pinho e do presidente da comissão europeia, Durão Barroso, a propósito do despedimento de 500 trabalhadores da Delphi da Guarda.

Segundo Luís Garra, se a situação não fosse tão séria «até dava para rir»,
referindo-se ao desentendimento entre o ministro da Economia e o secretário de Estado da Indústria, Castro Guerra. «Se tivesse que dar algum nome a estas duas personagens, seria cómicos», apontou.

Para Garra, as declarações são «manobras de diversão», acusando o ministro da Economia de «já saber da situação há mais tempo» e não ter feito nada. «Agora, vem com este tipo de declarações para dizer que estão a tomar medidas mas, quando as deveriam ter tomado, não fizeram nada», disse.

E, na onda das críticas, o sindicalista criticou também o anúncio de que a União Europeia iria ajudar os trabalhadores despedidos através do Fundo Social Europeu. «Todos sabem que o Fundo Social Europeu é para formação e não para emprego. O apoio que estão a oferecer é o mesmo que já fizeram a milhares de trabalhadores: dar formação para entreter», aponta, salientando ainda que o país não irá criar postos de trabalho para absorver essa mão-de-obra.

O coordenador da USCB considera ainda que não serão criados nenhuns postos de trabalho na unidade de Castelo Branco na fábrica de cablagens de automóveis. «Os postos de trabalho que vierem a ser criados serão através de trabalho temporário, assentes numa desumana e vergonhosa precariedade», aponta Luís Garra, acrescentando que os trabalhadores não terão qualquer vínculo à empresa.

«Serão contratados através de uma empresa de aluguer de mão-de-obra e, passado algum tempo, vão-se embora e entrarão outros», referiu, salientando que a situação irá provocar «insegurança, fragilidade e instabilidade» aos trabalhadores.

E Garra desafia: «se isto não for verdade, que venham os ministros que eu apresento os dados».
Ka

 

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