quinta-feira, 17 de maio de 2007

O CIRCO TAVEIRA PINTO CHEGOU MAIS CEDO À CIDADE? [parte II]

Ontem, a azáfama citadina de Ponte de Sor esteve ao rubro.
Ontem, a Sra. ministra da educação, Dra. Maria de Lurdes Rodrigues foi lançar uma pedra para uma obra na nossa cidade.
Ontem, a Sra. Ministra foi condecorada com uma medalha da minha cidade.

Com este gesto, o Sr. Vereador da Cultura, Luís Laranjeira, condecorou o encerramento de escolas, condecorou o sistema de avaliação de professores, feito como se sabe, não para melhorar o nível de ensino, mas para evitar progressões nas carreiras.

Com este gesto, agraciou-se a política de degradação da imagem profissional da classe docente, condecorou-se um sistema caótico de aulas de substituição, premiou-se a política das escolas sem meios e condições, honrou-se a aposentação aos 65 anos.

No fundo, o sr. Vereador condecorou a política que defende, mesmo que pelo meio esteja o agradecimento pela entrega de uma verba que mais não é obrigação de um governo.


FILHOS DA PONTE

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15 Comments:

At 17 de maio de 2007 às 14:15, Anonymous Anónimo said...

Ontem senti vergonha de estar em Ponte Sor.
Dar uma medalha a uma pessoa que destroi a educaçao no meu pais, medalha entregue pelos inconpetentes que alguns foram a Filandia ver o ensino e nao aprenderam nada.
Incompetentes que abrasaram uma fortuna numa obra da treta para subir o ego do Prates, e dos apoiantes ignorantes, quando nao ha dinheiro para comprar papel nas escolas.
E pior aplausos dados por dois acesores que sao uma especie de profesores.
VERGONHOSO

 
At 17 de maio de 2007 às 15:43, Anonymous Anónimo said...

«Os alunos queixaram-se à ministra das instalações da escola, que dizem ser "velha e sem condições, principalmente as casas de banho", e perguntaram a Maria de Lurdes Rodrigues se com o novo edifício "vai haver mais segurança para as crianças", uma questão que ficou sem resposta.»

A sra dra é uma grande BESTA!
Os senhores da câmara municipal são mesmo uns grandes BURROS!

 
At 17 de maio de 2007 às 16:50, Anonymous Anónimo said...

O que se esperava desta gente?
Uns compram diplomas, outros fundaçoes, outros favores.
Vergonha de gente

 
At 17 de maio de 2007 às 21:09, Anonymous Anónimo said...

O mais ridiculo foi andarem a desviar os caixotes do lixo e a aspirar a rua, a fulana nao podia ver a porcaria que se passa na zona, nunca lavam os contentorespq de facto os miudos podem cheirar mas a pirosa nao.
vERGONHA

 
At 17 de maio de 2007 às 23:08, Anonymous Anónimo said...

e acho muito bem! Estas 4 pessoas pareceram me a mesma...

 
At 17 de maio de 2007 às 23:51, Anonymous Anónimo said...

Pobre apaniguado...
Abre os olhos oh MULA!

 
At 17 de maio de 2007 às 23:57, Anonymous Anónimo said...

Quando da inauguração do ciclo no tempo do Veiga Simão e no tempo do pai do cabeça de pião que foi construido para arranjar tacho à mãe do cabeça de pião, a merda foi a mesma. A família bugalheira sempre foi uma família de lambe botas.

 
At 18 de maio de 2007 às 00:08, Anonymous Anónimo said...

Pronto. Já delapidaram o que conseguiram na carreira docente, já prolongaram os horários escolares, já encheram as escolas de papéis para preencher, tempos extra-lectivos e substituições, já ferraram nas faltas e nos escalões, já entreteram os meninos, já deitaram para o lixo a especificidade e qualquer tipo de reconhecimento pelo desgaste psicológico e pela profissão docente em geral...
Pronto. Agora que já fizeram tudo o que era possível fazer de acessório na Educação, pode ser que alguém comece finalmente a debruçar-se sobre o essencial. Será que agora vai alguém finalmente fazer uma reforma na Educação?
Penso que não devemos esperar para confirmar o que já se antevê: o insucesso não desce, nem a qualificação dos alunos sobe, nem a qualidade do ensino melhora... é óbvio que nada disso vai mudar.
Então era agora boa altura para pensar a sério no Ensino em Portugal. Poderíamos desde logo começar por fazer esta pergunta:
-Porque os alunos não aprendem?
Brevemente vamos confirmar que não é por estarem mais tempo na escola que os alunos aprendem melhor., Ou por terem Inglês, ou devido aos professores faltarem muito, ou porque os professores ganham muito, ou porque há substituições... Também não é por culpa dos professores. Penso que é chegada a hora de dizer aquilo que, se calhar, todos pensam mas ninguém tem coragem de dizer: - Os alunos não aprendem porque desde logo muitos não têm uma educação de base com valores de esforço, de valorização da cultura e educação, de leitura, de trabalho, de regras, de carinho e de tempo com a família. Ou seja, a cabeça não treina, o exemplo não é dado, os afectos estão no ATL.... depois o que a escola vai fazer? Vamos continuar a colocar a culpa nos professores?
Em segundo lugar temos a desadequação do currículo e das práticas. Grande fatia dos alunos não se interessam pela escola, não querem saber, não vêem qualquer utilidade na coisa e não aprendem mesmo... Vamos mandá-los embora?
É chegada altura de começar a pensar no Currículo (flexibilizar, valorizar outras aprendizagens, criar outros cursos, aumentar o ensino prático e experimental...), na Formação dos Professores (fomentar práticas activas de ensino, trabalho com grupos heterogéneos, reflexão e auto-avaliação...) e na Organização do Ensino (reduzir alunos por turma, criar parcerias, diminuir professores por turma,...) Só para dar meia dúzia de exemplos. Alguém então agora que se chegue à frente e que se mostre competente para tal, porque este ME já mostrou o que sabe fazer.
A escola é o reflexo da sociedade onde se insere, e a escola de hoje está a aumentar as desigualdades e a excluir os mais fracos. Temos a escola que merecemos, mas podemos fazer algo para quebrar este ciclo. Eu acredito que a escola pode fazê-lo... assim tenhamos pessoas à altura para tal. Temos de enfrentar as questões de frente de deixarmos as ideias neo-liberais fora da educação. Já cumpriram o seu papel de poupar num sector chave para o desenvolvimento da sociedade, agora era bom darem lugar a quem realmente percebe de Educação.

 
At 18 de maio de 2007 às 16:48, Anonymous Anónimo said...

O circo do Taveira Pinto, mais uma vez durou minutos, os pontessorenses já sabem o que a casa gasta, pobre concelho o nosso entre a tal gente...

 
At 18 de maio de 2007 às 21:20, Anonymous Anónimo said...

Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da Educação, lançou na quarta-feira a primeira pedra da nova Escola Básica e Integrada de Ponte de Sor.

Sob protestos da União de Sindicatos do Norte Alentejano, a ministra recebeu a Medalha de Mérito da cidade. Com um investimento de cerca de um milhão e quinhentos mil euros, o processo de construção da nova escola deverá ter início ainda este ano.

Foi na Escola Básica 1 com Jardim-de-infância de Ponte de Sor que a ministra da Educação foi recebida pela fanfarra dos bombeiros locais e pelos alunos deste estabelecimento de ensino. Afirmando que a actual escola "está velha e sem condições, principalmente as casas de banho", os alunos pediram a Maria de Lurdes para que no novo estabelecimento "as salas tenham mais espaço, estejam melhor equipadas, haja melhores condições de aquecimento e de utilização dos quadros interactivos", bem como "mais vigilância" e um ginásio.

Frequentada por cerca de 350 alunos, a escola da Avenida do Colégio vai ser totalmente demolida e as obras, no valor de 1,5 milhões de euros, devem arrancar em Novembro.

Após uma visita às instalações da Escola Básica 1 com Jardim-de-infância, teve lugar um encontro com representantes da comunidade educativa no Cine-Teatro de Ponte de Sor. Neste espaço, Taveira Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, sublinhou que a nova escola representa "um grande investimento para dotarmos o nosso concelho e a nossa cidade de uma infra-estrutura necessária para as crianças".

Afirmando que "ninguém fica satisfeito e muito menos realizado quando uma escola é encerrada", o autarca manifestou que "mais grave é alguém afirmar que pedagogicamente é acertado e politicamente inteligente manter em actividade esse espaço escolar com um número reduzido de alunos". Neste sentido, Taveira Pinto defendeu que a boa aprendizagem, o desenvolvimento psíquico e fisiológico do aluno "obrigam a que estas situações não sejam defensáveis". O autarca defendeu ainda a necessidade de tornar os concelhos "apetecíveis" ao investimento privado e de dotar "com os meios necessários" as escolas, para que "as aprendizagens aconteçam e sejam uma referência positiva e exista uma rede de transportes escolares eficaz", assim como "disponibilizar aos alunos a possibilidade de acesso e aos professores outras técnicas para promoção das aprendizagens e ministrar refeições de qualidade superior colmatando insuficiências que possam existir junto dos agregados familiares de menores recursos financeiros".

No decorrer do seu discurso, Taveira Pinto disse que "é necessário acreditar" e "levar esta nau da Educação a bom porto, ultrapassando todos os adamastores", até porque "em tempo algum os professores podem ser tratados de forma desrespeitosa, desconsiderada ou violenta", realçou. Para o autarca de Ponte de Sor uma escola responsável "tem que ter regras", sendo que a disciplina "tem que existir sob pena da desresponsabilização ganhar asas e apoderar-se de tudo e de todos".

Para Maria de Lurdes Rodrigues a escola a construir em Ponte de Sor é baseada num "bom" projecto, na medida em que "concentra as escolas dispersas em más condições numa escola só, permitindo aos alunos o acesso a biblioteca, refeições, entre outros". Assim, afirma que "é seguramente um projecto interessante".

Medalha de ouro para a ministra

No final da visita, a Câmara Municipal de Ponte de Sor condecorou a ministra da Educação com a Medalha de Mérito da Cidade - grau ouro, "pelo trabalho desenvolvido, pelo projecto de modernização das escolas e pelo contributo dado na organização e qualidade do ensino, com relevância para o 1º ciclo, nomeadamente com a introdução das actividades de enriquecimento curricular".

Maria de Lurdes Rodrigues agradeceu a recompensa que lhe foi atribuída, mas considerou que deve repartir o prémio com todos aqueles que com ela partilham a execução da política educativa. E isto porque "não teria sido possível concretizar o projecto da escola a tempo inteiro, refeições e transportes escolares, renovação do parque escolar, ocupação plena dos tempos lectivos, multiplicação dos cursos profissionais nas escolas" e muitas outras medidas que foram lançadas "sem a colaboração forte, firme e empenhada dos conselhos executivos das escolas e dos professores", bem como "o empenho, motivação e muitas vezes o apoio financeiro das autarquias", justificou a ministra da Educação.

Ministra recebida com protestos

À entrada do Cine-Teatro, a ministra da Educação foi recebida em protesto por um grupo de manifestantes da União de Sindicatos do Norte Alentejano (USNA), afectos à CGTP - IN. Diogo Júlio, coordenador da USNA disse que a presença dos manifestantes em Ponte de Sor foi a forma encontrada de "dizer à ministra que não é bem vinda", porque "as políticas chegaram antes dela e são desastrosas quer para os professores, quer para os estudantes, quer para o Distrito". Lembrando a greve geral convocada para 30 de Maio, o coordenador recordou que, até ao momento, "fizemos as maiores manifestações de que há memória na cidade de Lisboa e também um pouco por todo o País, incluindo Portalegre", sendo que "temos mobilizado os trabalhadores no sentido de exigirem novas políticas". De acordo com Diogo Júlio, "é necessário que o Governo esteja atento aos sinais e mude de políticas", até porque quando assumiu as suas funções "tinha prometido postos de trabalho e melhoria das condições sociais", sendo que "o que está à vista é mais desemprego e as empresas a fecharem sistematicamente", recordou o sindicalista. Neste sentido, o coordenador da USNA defendeu que o Governo "deixou a ser parte da solução e passou a ser parte do problema ao encerrar escolas e serviços".

Considerando que a inauguração de uma nova escola é algo "positivo", Diogo Júlio frisou que esta situação "vem destruir mais uma série delas". Neste sentido, conclui que "tudo que é de novo é bem-vindo", sendo que o lançamento da nova escola em Ponte de Sor "é o invólucro de um rebuçado muito mau".

Catarina Lopes
In:Fonte Nova

 
At 18 de maio de 2007 às 22:13, Anonymous Anónimo said...

O Frei Nuno Jorge "o coxo", presta-se a grandes papéis, pelo dinheiro faz tudo ao primo.

 
At 18 de maio de 2007 às 23:46, Anonymous Anónimo said...

E pena nao terem ficado todos juntos com a pedra

 
At 19 de maio de 2007 às 11:26, Anonymous Anónimo said...

Em falar em cabeça de pião, ele alinhou na fantochada? Ou cagou para a ministra, para o pinto e apaniguados e principalmente, para os pontessorenses em geral, como o conhecemos?

 
At 19 de maio de 2007 às 13:12, Anonymous Anónimo said...

Estavam a espera que o presidente da assembleia Municipal estivesse ca? Alguma vez ele se interessou pela Cidade? Alguma vez ajudou alguem da Cidade?Experimentem ir a uma consulta e depois logo veem.
De faxto o apaniguado nuno a ler o discurso a ministra foi bem escolhido para ele ver a iliteracia do emsmo que sempre foi lerdo nos estudos e o meteram a forca na Camara, claro que ele como lambe botas tem feifo de tudo para andar no cimo, ainda vai parar a fundacao

 
At 22 de maio de 2007 às 14:12, Anonymous Anónimo said...

«- Gostei tanto de ir hoje à escola, minha mãe! A senhora professora estava muito contente, porque inaugurou uma cantina, onde os meninos pobres podem almoçar de graça. Se visse, Mãezinha! As mesas muito asseadas, os pratos branquinhos, jarras floridas e tudo tão alegre!
A sopa cheirava que era um regalo; e todos nós estávamos satisfeitos, ao ver os pobrezinhos matar a fome(...).
Perguntei à senhora professora quem tinha feito tanto bem à nossa escola e ela responde-me: - Foi o Estado Novo, que gosta muito das crianças e para elas tem mandado fazer escolas e cantinas, creches e parques.»

 

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