quarta-feira, 16 de maio de 2007

O CIRCO TAVEIRA PINTO CHEGOU MAIS CEDO À CIDADE?

Há muitos anos era com enorme expectativa que todos nós aguardava-mos a chegada do circo por alturas da feira de Outubro. E era com a natural curiosidade de crianças que ouvíamos o carro do circo anunciar as atracções do ano.
Malabaristas,palhaços, contorcinistas, trapezistas, cavalos de alta escola, leões, etc.

Hoje qual não foi o meu espanto quando de manhã ouvi pelas ruas da cidade um carro a anunciar qualquer coisa que não percebi.
Pensei para com os meus botões, o circo este ano chegou mais cedo.
Afinal enganei-me, não era o circo, mas um espectáculo bem mais deprimente.

Para os artistas actuarem, até ruas tinham sido cortadas.

Tirem vocês agora as conclusões do que é se trata.
Só vos dou uma pista parece circo mas não é.

Tem malabaristas, contorcionistas e os mais diversos artistas que querem fazer de nós palhaços.

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15 Comments:

At 16 de maio de 2007 às 17:29, Anonymous Anónimo said...

Eis Maria de Lurdes Rodrigues, que anda nos sonhos eróticos de toda uma geração de Portugueses.
O Lusitano gosta sempre da mulher que fala grosso, embora, como dizia o Deleuze, aquela voz de “tia”, nasalada, e toda entalada na glote, só desse nas senhoras da Lapa Fina, e bastasse atravessar a rua, e cair na “Pastelaria Carossel”, onde o Cavaco-Avô dá o meio queque aos seus netinhos, e logo o sotaque “tia” era substituído pelo pastel de grão da Maria Cavaco Silva, uma mulher de Centro-Esquerda (?), com algum astigmatismo político, grave, pelo meio.
Maria de Lurdes Rodrigues reúne o melhor do Muito Bom português: é autoritária, como o macho gosta, e não é tia, mais se parece com a mãezinha deles todos, e a pata que os pôs, perna cambada, caneja, canela baixa, sapato raso “à mesure” do joanete, as tetas semi-empalhadas e descaídas, em forma de fora de saco-cama enrolado, e o ar de padeira, indispensável em qualquer pessoa que more da periferia de Telheiras para cima.
Maria de Lurdes Rodrigues incarna o fácies da vendedora de trapos da Feira da Ladra, com um vago cheiro a mijo, sempre que levanta o cobertor das latas e aquele fato saia-casaco nojento, que nunca despe, aliás, o fato saio-casaco está para ela como as botas estiveram para o Salazar, uma coisa para toda a vida, e com toda a vida a começar na pré-adolescência. Do ponto de vista da medição fisionómica, o seu traço mais característico é o lábio fino, muito fino, a indicar uma boca cruel,
mas basta de especulação, e vamos à realidade, aqueles lábios finos são mas é a prova mais do que provada de uma inveterada prisão-de-ventre, uma mulher que sofre, de cada vez que se senta na sanita, e só o faz de 15 em 15 dias, para reter as fezes, e obrigar, assim, o organismo a poupar.
Diz a Dona Lídia, limpadora das sanitas do 10º andar da 5 de Outubro, que a Dona Lurdes, de cada vez que vai arriar o calhau, já ele vem em forma de coprólito, o chamado cagalhão de pedra, coisa que o Professor Galopim de Carvalho logo embrulha num plástico, e leva para o Museu de História Natural, com a legenda “Mariam Lurdem fecit”, mais a data,
Vai valer ouro -- diz sempre ele!... -- quando o Sócrates e ela forem para o mais fundo galheiro, e já faltou muiiiiiiiiito mais.

A Lurdes, remediada, comporta-se como se vivesse no Fim da História: há uma Escola, no Algarve, que já a reduziu a uma natureza lúdica e metafórica: pregaram na parede um retrato gigante da ogreza, com as pregas todas do esfíncter facial à vista, e, de cada vez que algum dos elementos do estabeleciemento lhe passa pela frente, pregam-lhe com um “piònes” (não sei como é que se escreve) no focinho, de maneira que aquilo já não é a Lurdes, é uma espécie de face oculta da Lua, depois de milhões de anos de micro-meteoritos, ela, esburacada, nada sente, com o seu olhar de navalha a varrer a plateia, ah, Álvaro de Campos, se houvesse um gajo que lhe pusesse uma trela, um engenheiro, até podia ser naval, que a levasse para a parte de baixo de uma betoneira e lhe abrisse aquelas pernas encardidas, aquele coxame petrificado, e lhe dissesse, "toma, esta é de titular...", e ela, num enorme rom-rom...,
mas isto já sou eu, mais os comprimidos, a divagar: com aquela mulher, só com um martelo pneumático curto, ou, então, uma coisa langorosa e lenta, tipo a cópula das tartarugas das Seichelles, de cinco em cinco minutos soltam um ronco, como os cacilheiros, em dia de nevoeiro, e lá diria o Padre Vítor Melícias, lá está a Ministra da Educação a procriar, deus nos livre!...,
Parece que o filho dela é daqueles todo vestido de preto e cheio de argolas, tem piercings até nos tomates que deus tenha, e sempre que vê a mãe na televisão, de ter o cérebro tão grelhado, diz para os amigos, “a cota é boa, até a papava...”, ora, isto não é coisa que se diga de uma mãe, só pode ser fruto de uma Educação completamente errada, a começar em casa, anos e anos a penar em escolas de subúrbio, com professoras, daquelas, promíscuas, que lhe diziam que aprender Fernando Pessoa era como enrolar um charro, e até era, um morreu de álcool, outros, há muito que vivem em coma político e mental, devia ter havido um sistema sde sms a avisar imediatamente aquela mãe de que o filho estava totalmente descarrilado pelos caminhos da moda, os caminhos de toda a gente que vive neste bairro de lata da Europa,
No fundo,
A Lurdes precisava era de um pouco mais de atenção e carinho, precisava daqueles programas da B.B.C -- quando eu estou a passar os “cullotes” a ferro -- onde entra uma brigada de estrogéneos-bicha pela porta, e diz, vamos melhorar-te o teu visual!!!!... Medem-lhe a anca, as mamas, o pé-direito, tiram-lhe a cércea, uma ideias, por alto, sobre os quilitos a perder, e lá íamos nós: primeiro, umas extensões, para acabar com aquela crença de que ela tem palha-de-aço no alto da cabeça, um cabelo como a Cinha Jardim, ou aquela gaja ordinarota, que preside à Assembleia Municipal de Lisboa, depois, rímel -- é fundamental que a Ministra da Educação use rímel e pinte a boca!... -- no fundo, cultura, cultura, educação, educação, era arranjar uma daquelas máquinas, como no filme, “A Mosca”, e meter lá dentro a Lurdes Sopeira, mais a Isabel Pires de Lima: a Lurdes vinha com as argolas, o ar de bêbeda, os tules de Bassorá da outra, perdia uns quilos, afastava a cona uns centímetros das pedras da calçada, talvez com aqueles esticamentos de canelas que se fazem na Rússia, serrada ao meio, e com umas talas, ia ficar altíssima, tipo uma top-model Estoniana, uma cirurgia nas tetas, para reduzir, pelo menos 60% do orçamento que o corpo desperdiçou na criação daquelas anomalias frontais, a barriga integralmente convertida em T.I.C.s, a celulite toda atirada para a prateleira dos excedentários, uma meia preta, de “Elefante Branco”, uns “tacones lejanos”, de verniz, e um chicote, a bater, impaciente, com o cabo na coxa, a dizer, “anda, Pacheco”,
Mas não é Pacheco,
Chama-se Rogério, está na casa do 50, fato fora de moda e barriga proeminente, e todos os dias a conduz a casa, num blindado, um motorista do Estado, Índice 170, para evitar que algum palestiniano armadilhado e desesperado a torne póstuma, e alimenta fantasias com ela, deve ser, aliás, o único homem que alimenta fantasias com a Lurdes Rodrigues, o sonho dele é encostá-la à parede do vão de escada, com o elevador todo entalado entre o 8º e o 9º andar – onde começam as blindagens – e praticar coito-lurdal com ela, uma coisa tipo Clinton/Lewinsky, mas ao nível da ralé, e depois deixá-la a gemer e a transpirar, para tatuar, com esferográfica, no antebraço, “A Lulu fá bobo ò Gègè”, com vozinha ternurenta, de jardim de infância,
Lurdes Rodrigues, Madeleine Murat.
Há, em Portugal, uma coisa em comum, nas Pastas da Cultura e da Educação: sempre foram ocupadas por aberrações e restos da Igreja dos Saldos dos Últimos Dias, Ferreiras Leites, Santanas Lopes, um tal de Coelho, a Pires de Lima, o Carrilho, e o que mais há-de vir, que náusea, prefiro não pensar em nada disso, ela a chegar a casa, naquele estertor, com os olhos meio-abertos, rata a pingar de esperma cinquentão, Índice 170, congelado na Carreira, chicote na mão, e o filho, completamente ganzado, à espera de uma Nova Oportunidade – Too late, darling!... – “tas bué boa, mãe, esse chicote tá curtido, dá aqui um còche nas costas do teu fedelho, carago, batia já agora uma, contigo a ver…”
Agora, a sério: Lurdes, do fundo do coração, se queres mesmo reformar o Ensino, agarras neste meu texto, literário, suponho, e vais ao 12º Ano A, Exame, e perguntas assim:
1) Identifica a protagonista do texto anterior.
2) Caracteriza a época cultural em que ela se inseriu.
3) Poderás considerá-la como uma figura marcante do Pós-Modernismo Português? Justifica a tua resposta.
4) Achas que o filho é assim por causa da mãe que teve?
5) Indica, justificando, 3 traços que te aproximem, ou da mãe, ou do filho.
5) Indica cinco características dominantes que deveriam ter a sua sucessora, justificando adequadamente a tua escolha.
5) Mata-te a seguir.

 
At 16 de maio de 2007 às 18:06, Anonymous Anónimo said...

Depois da ministra da Educação ter feito as suas necessidades em cima dos professores, gostaria de saber quantos professores em Ponte de Sor aceitaram deslocar-se ao Cine-Teatro para fazer de papel higiénico da senhora ministra.

 
At 16 de maio de 2007 às 18:23, Anonymous Anónimo said...

A comunidade circense merece um pedido de desculpas oficial do autor do post. Actualmente o circo atravessa uma crise económica, o que não se pode dizer da classe política, que atravessa essa sim, uma crise moral e democrática.
A ditadura do estado novo desdobrou-se num sem número de ditaduras que alastram no país em grande escala: nas empresas, na administração e sem par, claro está, na administração central.

 
At 16 de maio de 2007 às 20:27, Anonymous Anónimo said...

Obrigado José da Ponte pela publicidade que foi dada ao meu texto. Com a animação ficou cinco estrelas. Infelizmente ainda não me posso identificar, mas qualquer dia vão-me todos conhecer, vocês que me conhecem pelos muitos anos que tenho de Ponte de Sor. Nascido, criado e vivendo cá.

 
At 16 de maio de 2007 às 23:33, Anonymous Anónimo said...

Senti-me orgulhoso por saber que hoje na minha terra longínqua uma sinistra ministra foi apupada. Senti também uma raiva indominável por saber que ainda há professores(as) que gostam de ajoelhar e lamber o pó cinzento e abominável deixado por essa criatura insensível e crua. A esses seres desgraçados, sem personalidade que não sabem ter orgulho do que fazem sem necessidade de se aporcalharem na ignóbil vontade de sobressair a todo o custo, o meu desprezo e o desprezo de todos os têm alma e que não a vendem facilmente ao Diabo.

 
At 17 de maio de 2007 às 12:09, Anonymous Anónimo said...

Ponte de Sor: Ministra lança primeira pedra de escola, perante protestos dos sindicatos versão para impressão
17-Mai-2007
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, lançou em Ponte de Sor a primeira pedra da nova Escola Básica e Integrada e recebeu a Medalha de Mérito da cidade, sob protestos da União de Sindicatos do Norte Alentejano.

Os alunos queixaram-se à ministra das instalações da escola, que dizem ser "velha e sem condições, principalmente as casas de banho", e perguntaram a Maria de Lurdes Rodrigues se com o novo edifício "vai haver mais segurança para as crianças", uma questão que ficou sem resposta.

As actuais instalações escolares, que não permitem a colocação de aquecimento central, e com o telhado em zinco, é frequentado por cerca de 350 alunos.

Mesmo assim os docentes fizeram questão de mostrar a Maria de Lurdes Rodrigues que há aulas ministradas em quadros digitais e projectos inovadores.

O edifício antigo e "sem condições" vai ser totalmente demolido e as obras, no valor de 1,5 milhões de euros, devem arrancar em Novembro e prolongar-se por 12 meses.

à entrada do cine-teatro, um grupo de manifestantes da União de Sindicatos do Norte Alentejano, afectos à CGTP- IN, contestava as posições da ministra e afirmava que o lançamento de uma nova escola é positivo, mas que se trata "apenas um rebuçado amargo com um lindo embrulho".

No final da visita, a Câmara Municipal de Ponte de Sor condecorou a ministra da Educação com a Medalha de Mérito da Cidade - grau ouro, "pelo projecto de modernização das escolas e pelo contributo dado na organização e qualidade do ensino, com relevância para o 1º ciclo, nomeadamente com a introdução das actividades de enriquecimento curricular".

Maria de Lurdes Rodrigues recebeu a distinção "com gosto", mas disse querer repartir o prémio com todos aqueles que com ela partilham a actual "política educativa".

JOÃO RUIVO-LUSA

 
At 17 de maio de 2007 às 13:29, Anonymous Anónimo said...

ATENÇÃO, Não foram os professores mas sim uma professora que não representa a classe docente.

 
At 17 de maio de 2007 às 14:19, Anonymous Anónimo said...

Teria sido a pseudo professora, artista, pintora,decoradora, etc etec, que faz exposicoes d ebordados na Biblioteca??

 
At 17 de maio de 2007 às 14:20, Anonymous Anónimo said...

Ja viram que a nova escola fica mais barata qiue a fundacao do prates?

 
At 17 de maio de 2007 às 15:31, Anonymous Anónimo said...

e quando for a inauguração da fundação pirosa com a ministra da cultura de certeza que também a vão condecorar.

 
At 17 de maio de 2007 às 15:32, Anonymous Anónimo said...

Aprofessora deve ter sido uma tal de ligia que anda sempre à procura de protagonismo saloio

 
At 17 de maio de 2007 às 16:52, Anonymous Anónimo said...

Ainda nao sei como e que a tal ligia ainda nao pertence aso quadros d afundacao da treta, ou sera que ele tb vai fazer uma, e depois a CAmara paga auma pseudo artistas dos morangos para vir ca?

 
At 17 de maio de 2007 às 18:34, Anonymous Anónimo said...

A dita cuja não se chama Lígia. Trabalhou quase sempre na tele-escola, está no topo da carreira e goza de redução de horário.

 
At 17 de maio de 2007 às 18:51, Anonymous Anónimo said...

Botem a boca no trombone e digam quem é a espécie de professora. Não me digam que é a colega do mano assessor
bugalheira

 
At 18 de maio de 2007 às 17:43, Anonymous Anónimo said...

Se e colega do amno acessor deve ser tao burra como ele, porque como colega dele no saudoso COLEGIO ele era tao fraco na aprendizagem que ate metia do, se nao fossemso nos colegas a puxar por ele coitado nem escrever sabia.

 

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