sexta-feira, 11 de maio de 2007

QUANTO MAIS SE MEXE NA MERDA...

"Profissão: Engº Civil"?

Noticia ontem, 10-5-2007 o jornal "O Crime" (capa e páginas 4 e 5) "Sócrates intitulou-se eng.º Civil em tribunal - Como testemunha de Edite Estrela", num artigo assinado por Emanuel Câmara e ainda "caixa" não assinada com testemunhos de juristas sobre o caso. José Sócrates terá prestado declarações na 2.ª Vara de Competência Mista de Sintra em 18 de Novembro de 2003 no Processo n.º 1093/01.9TASNT em que foi autor o Ministério Público contra Edite de Fátima Santos Marreiros Estrela, onde terá indicado como profissão "Engº Civil".

Segundo "O Crime" de 10-5-2007, o processo do Ministério Público contra Edite Estrela foi aberto na sequência de queixa da "Coligação Democrática criada pelo PCP de Sintra" e ainda subscrita pelo PSD, PP e Bloco de Esquerda, respeitante a "uma carta de propaganda eleitoral enviada aos munícipes e paga com o dinheiro público" pelo que acabou condenada por um crime de «abuso de poder» e outro de «violação dos deveres de neutralidade e imparcialidade».

Do Portugal Profundo, publico o fac-simile de extracto da "Acta de Audiência de Discussão e Julgamento" desse processo em 18-11-2003, respeitante à testemunha José Sócrates:


Fac-simile de extracto da acta de julgamento do Proc. 1093/01.9TASNT - 18-11-2003
Testemunha José Sócrates Pinto de Sousa


E o detalhe desse extracto acima com a acta desse testemunho:

Fac-simile de extracto da acta de julgamento do Proc. 1093/01.9TASNT - 18-11-2003
Testemunha José Sócrates Pinto de Sousa - detalhe


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4 Comments:

At 11 de maio de 2007 às 16:01, Anonymous Anónimo said...

É só vigaristas neste PS!

 
At 11 de maio de 2007 às 18:02, Anonymous Anónimo said...

Um país de aldrabões merece um primeiro-ministro à sua altura.

 
At 14 de maio de 2007 às 18:51, Anonymous Anónimo said...

A Ordem dos Engenheiros promoveu procedimento judicial contra José Sócrates?

Os defensores de José Sócrates vieram com a infantil alegação de que ele nada de ilícito cometeu ao intitular-se "engenheiro civil" porque nunca exerceu.

São serviçais do Poder, nada mais se lhes pode exigir, porque lhes falta uma vértebra.

No entanto , sendo "engenheiro civil" um título profissional , não é necessário que se exerça a profissão para ser ilicito e punivel.

Mais até, a Ordem dos Engenheiros está obrigada por Lei, pelo Decreto-Lei nº 119/92, de 30 de Junho , a promover procedimento judicial contra o cidadão José Sócrates, actualmente Primeiro Ministro de Portugal.

José Sócrates ,como qualquer outro cidadão, não pode desconhecer a Lei.

E a Ordem dos Engenheiro tem o dever, jurídico, legal, estatutário, de promover um procedimento judicial contra José Sócrates.

Com efeito,estatui o artº 2º , nº 2 , al b) do Decreto-Lei nº 119/92, de 30 de Junho que cabe à Ordem dos Engenheiros:

"Atribuir o título profissional de engenheiro e regulamentar o exercício da respectiva profissão."


e dispõe a al. g) que lhe cabe:

"Proteger o título e a profissão de engenheiro, promovendo o procedimento judicial contra quem o use ou a exerça ilegalmente."


Claro , límpido, cristalino.


Temos que é ilegal o simples uso do título de engenheiro.

Um licenciado em engenharia civil não é "engenheiro civil", nem "engenheiro", face à Lei da República Portuguesa.

A Ordem dos Engenheiros deveria ter protegido o título e promovido procedimento judicial contra José Sócrates.

Se a Ordem dos Engenheiros não cumpriu o seu estatuto , se teve medo de José Sócrates e do Poder político , fez mal.

Agiu ilegalmente.

É por estas e por outras que Portugal está na cauda da Europa.

 
At 15 de maio de 2007 às 11:42, Anonymous Anónimo said...

Profissão: engenheiro - perdão, licenciado...
O Correio da Manhã de hoje, 14-5-2007, revela:

"DECLARAÇÃO NO TC REFERE ENGENHEIRO
As declarações anuais de rendimentos depositadas por José Sócrates no Tribunal Constitucional (TC), entre 1995 e 2005, referem como profissão “Engenheiro”. Com a polémica surgida nas últimas semanas em torno do percurso académico do actual primeiro-ministro, a declaração entregue por Sócrates no passado dia 13 de Abril no TC, dois dias após a entrevista do chefe do Governo à RTP, passa a referir como profissão “Licenciatura em Engenharia Civil”.
A profissão registada nas declarações de rendimentos, ao longo de dez anos, coincide com a mesma profissão referida na sua biografia oficial de deputado na VI Legislatura, editada pela Assembleia da República em 1993. Na entrevista à RTP, onde esclareceu o seu percurso académico, em particular a sua Licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente (UnI), Sócrates explicou que utilizava o título académico “Engenheiro” por uma questão de “tratamento social”.
Ao referir na declaração de rendimentos de 2006, depositada em 13 de Abril no TC, como profissão “Engenharia Civil” em vez de “Engenheiro”, Sócrates acaba por fazer uma correcção “no sentido de precisar as habilitações académicas”, tal como fizera no caso do registo biográfico como deputado." [realce meu]

Corrigir a profissão para "licenciatura em Engenharia Civil" (sic!...) não disfarça nada no engrandecimento do seu currículo passado: nem sequer a licenciatura é uma profissão... Quando mais se mexe, mais se acumulam as evidências da utilização formal indevida do título de engenheiro por José Sócrates.

 

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