PROCESSO N.º 1/04.0TAPSR COMARCA DE PONTE DE SOR - ELÉCTRICO FUTEBOL CLUBE/ NELSON CASTRO NATÁLIA MENDES
A sentença:
O Tribunal colectivo, por acórdão lido no passado dia 8 de Maio no Tribunal Judicial de Ponte de Sor, decidiu absolver os arguidos Nelson Castro e Natália Mendes de todos os crimes por que vinham acusados pelo Ministério Público.
Decidiu ainda ordenar a entrega ao Eléctrico dos objectos apreendidos pela Polícia Judiciária (uma impressora de marca HP, modelo 1120; aparelho de fax de marca Sharp, modelo FO-780; uma impressora HP, modelo Desjet 940; uma cadeira de braços Vanity pela preta; um computador PH Pentium 4; um disco rígido IDE 40GB), que se encontravam em casa dos arguidos e na posse destes, uma vez que, tendo sido comprados pela arguida Natália Mendes com dinheiro do Eléctrico, pertencem ao clube.
Cronologia dos acontecimentos:
1. No dia 4 de Abril de 2003, a direcção do Eléctrico deliberou, por unanimidade, assumir a gestão de todas as secções do clube e, consequentemente, destituir Natália Mendes e Agostinho Bicho da direcção da secção de Basquetebol.
2. No dia 23 de Julho de 2003, Nelson Castro demite-se de vice-presidente da direcção.
3. No dia 12 de Agosto de 2003, Natália Mendes entrega ao tesoureiro Manuel David documentos e objectos da secção de basquetebol que tinha em seu poder.
4. Face à celeuma pública que estava instalada em torno da secção de basquetebol, a direcção do Eléctrico decidiu pedir uma auditoria às contas da secção de basquetebol do Eléctrico, auditoria essa que é levada a cabo pelo Dr. Macedo Pires.
5. No dia 2 de Dezembro, é entregue à direcção do Eléctrico o relatório da auditoria que concluiu pela impossibilidade de chegar a qualquer conclusão, quer por falta de elementos (livros de cheques, de recibos, etc.), quer pelo facto de haver desencontro entre os documentos de receita e de despesa.
6. Em face disso, a direcção do Eléctrico instaurou um processo disciplinar aos sócios Natália Mendes e Nelson Castro e, após ter comunicado a situação à Assembleia Geral de 4 de Dezembro de 2003, participa ao Ministério Público, uma vez que podia haver matéria que, para além de configurar um ilícito disciplinar, pudesse configurar também um ilícito penal.
7. O Ministério Público entrega a investigação à Polícia Judiciária que, no dia 9 de Novembro de 2005, apreende em casa dos arguidos diverso material do Eléctrico (uma impressora de marca HP, modelo 1120; aparelho de fax de marca Sharp, modelo FO-780; uma impressora HP, modelo Desjet 940; uma cadeira de braços Vanity pela preta; um computador PH Pentium 4; um disco rígido IDE 40GB).
8. Finda a investigação, o Ministério Público decide acusar:
- Natália Mendes, pela prática de 2 crimes de abuso de confiança, 3 crimes de peculato, 21 crimes de burla informática, 1 crime de subtracção de documentos;
- e Nelson Castro por 1 crime de infidelidade.
9. Realizado o julgamento, o tribunal decidiu absolver os arguidos dos crimes por que vinham acusados e ordenar a entrega ao Eléctrico dos objectos apreendidos pela Polícia Judiciária em casa dos arguidos.
Reproduzimos na integra Fac-simile da Sentença
O Tribunal colectivo, por acórdão lido no passado dia 8 de Maio no Tribunal Judicial de Ponte de Sor, decidiu absolver os arguidos Nelson Castro e Natália Mendes de todos os crimes por que vinham acusados pelo Ministério Público.
Decidiu ainda ordenar a entrega ao Eléctrico dos objectos apreendidos pela Polícia Judiciária (uma impressora de marca HP, modelo 1120; aparelho de fax de marca Sharp, modelo FO-780; uma impressora HP, modelo Desjet 940; uma cadeira de braços Vanity pela preta; um computador PH Pentium 4; um disco rígido IDE 40GB), que se encontravam em casa dos arguidos e na posse destes, uma vez que, tendo sido comprados pela arguida Natália Mendes com dinheiro do Eléctrico, pertencem ao clube.
Cronologia dos acontecimentos:
1. No dia 4 de Abril de 2003, a direcção do Eléctrico deliberou, por unanimidade, assumir a gestão de todas as secções do clube e, consequentemente, destituir Natália Mendes e Agostinho Bicho da direcção da secção de Basquetebol.
2. No dia 23 de Julho de 2003, Nelson Castro demite-se de vice-presidente da direcção.
3. No dia 12 de Agosto de 2003, Natália Mendes entrega ao tesoureiro Manuel David documentos e objectos da secção de basquetebol que tinha em seu poder.
4. Face à celeuma pública que estava instalada em torno da secção de basquetebol, a direcção do Eléctrico decidiu pedir uma auditoria às contas da secção de basquetebol do Eléctrico, auditoria essa que é levada a cabo pelo Dr. Macedo Pires.
5. No dia 2 de Dezembro, é entregue à direcção do Eléctrico o relatório da auditoria que concluiu pela impossibilidade de chegar a qualquer conclusão, quer por falta de elementos (livros de cheques, de recibos, etc.), quer pelo facto de haver desencontro entre os documentos de receita e de despesa.
6. Em face disso, a direcção do Eléctrico instaurou um processo disciplinar aos sócios Natália Mendes e Nelson Castro e, após ter comunicado a situação à Assembleia Geral de 4 de Dezembro de 2003, participa ao Ministério Público, uma vez que podia haver matéria que, para além de configurar um ilícito disciplinar, pudesse configurar também um ilícito penal.
7. O Ministério Público entrega a investigação à Polícia Judiciária que, no dia 9 de Novembro de 2005, apreende em casa dos arguidos diverso material do Eléctrico (uma impressora de marca HP, modelo 1120; aparelho de fax de marca Sharp, modelo FO-780; uma impressora HP, modelo Desjet 940; uma cadeira de braços Vanity pela preta; um computador PH Pentium 4; um disco rígido IDE 40GB).
8. Finda a investigação, o Ministério Público decide acusar:
- Natália Mendes, pela prática de 2 crimes de abuso de confiança, 3 crimes de peculato, 21 crimes de burla informática, 1 crime de subtracção de documentos;
- e Nelson Castro por 1 crime de infidelidade.
9. Realizado o julgamento, o tribunal decidiu absolver os arguidos dos crimes por que vinham acusados e ordenar a entrega ao Eléctrico dos objectos apreendidos pela Polícia Judiciária em casa dos arguidos.
Reproduzimos na integra Fac-simile da Sentença
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Etiquetas: Câmara Municipal de Ponte de Sor, Eléctrico
39 Comments:
Mais uma vez o pontedosor.blogspot.com presta um serviço público em prol da verdade.
Obrigado, pelo vosso trabalho em prol da verdade e do rigor da informação que todos nós pontessorenses temos direito.
Um grande abraço para toda a equipa do pontedosor.blogspot.com
Gostava de ver o Pasquim local tb dar o relevo que o blog deu claro que isso e impossivel em virtude de o comissario avençado pela Camara nunca deixaria publicar tal noticia.
parabéns ao blog, por nos informar do que se passa. continuem em frente porque graças aos blogs os meninos que andam a estouirar os dinheiros publicos a seu bel prazer andam a ser desmacarados.
bla bla bla e blog e coiso e tal. O blog é fixe e presta serviço publico e mais nao sei quê. Pois a meu ver houve matéria mais que suficiente para incriminar essa natália e esse Nélson e ainda outros da entao direcçao do eléctrico. A justiça ou anda ceguinha ou nao sei. Mas pelo que sei, a história não vai ficar por aqui e acho muito bem. O lugar dessa gente é na cadeia!!! E a equipa deste blog mais o Xico C., o lynce iberico e outro anónimo, juntamente com outros tantos, tipo franciscos S.H. Mendes e afins, que vão morrer bem longe. obrigado
A verdade incomoda o poder corrupto e vigarista, nota-se à légua.
Mas coitado é um triste igual ao presidente do município, que foge a sete pés quando é apertado.
Já aqui foi escrito num comentário isto:
«Os Pintos que estão na CMPS é que já deviam estar todos na prisão.
João José, Nuno Jorge e João Manuel, já viram como eles enriqueceram tão depressa?»
Está tudo dito ou será necessário tirar o retrato.
ERA BOM O BLOGUE PUBLICAR A SENTENÇA DO CASO TAVEIRA PINTO/NELSON CASTRO.
QUE O PINTO PERDEU TAMBÉM
CARO DR. NELSON DE CASTRO, ENVIE AO BLOGUE A SENTENÇA DESTE CASO, PARA O POVO DO CONCELHO FICAR A CONHECER MAIS ESTE CASO QUE O PINTO PERDEU.
Na minha modesta opinião, penso que a direcção do Eléctrico da altura agiu bem. Depois de toda a gente acusar toda a gente, entregou o caso ao Ministério Público para que investigasse.
O Ministério Público investigou e decidiu acusar a Natália e o Nelson. Podia não ter acusado ninguém, podia ter acusado outros directores, mas, face às investigações levadas a cabo, decidiu apenas acusar a Natália e o Nelson.
É verdade que o tribunal acabou por absolver os dois, mas os factos provados não são muito abonatórios, nem para a Natália, nem para o Nelson.
Agora pelo que li acho que uma das falhas da acusação foi não ter acusado o Nelson pelos levantamentos multibanco, porque se, como se diz nos factos provados, o Nelson era o responsável pela área administrativa e financeira, então é óbvio que os levantamentos multibanco foram feitos com o seu consentimento e conhecimento.
Por isso, diz o juiz que a direcção não pode alegar desconhecimento relativamente ao cartão multibanco quando havia, pelo menos, um director (aquele que recebia os extractos bancários)que tinha de saber dos levantamentos.
E quem era o director que recebia a corespondência? Parece que devia ser o responsável pela área administrativa e financeira...
Sou um pontessorense e ex-sócio do Eléctrico que já tem muito pouca coisa que o liga a Ponte de Sor e que vai acompanhando o que se vai passando na nossa cidade muito de longe, pelos Ecos do Sor, por este blogue e por conversas com pessoas amigas que vou vendo de tempos a tempos.
Por coincidência e, apesar de já não ser sócio do Eléctrico, acabei por assistir à tal reunião de Dezembro de 2004 onde se discutiu este caso do Eléctrico.
Li os comentários da Natália neste blogue e agora a li a sentença.
Há algumas coisas que não batem certo nas justificações da Natália.
1) Primeira coisa que não bate certo:
Num dos seus comentários neste blogue, diz a Natália o seguinte: «Relativamente ao processo do EFC devo lembrar as pessoas que quando se acusa deve ter-se provas do que se diz, e neste caso concreto não tiveram sequer a preocupação de verificar as facturas que lhe tinham sido entregues, pois todos os movimentos multibanco e cheques que disseram ter utilizado em proveito próprio tinham as respectivas facturas contabilizadas nas folhas de caixa que entreguei ao Sr. Manuel David».
E o que é que não bate certo aqui? A Natália diz aqui que foi acusada injustamente em virtude de ninguém ter tido a preocupação de verificar as facturas que entregou ao Manuel David. Ora, eu tive na tal Assembleia de Dezembro de 2004 e, quando o Xico Alexandre disse que não se podiam fazer as contas porque faltavam muitos documentos, a Natália mostrou uma pasta e disse que tinha os documentos todos ali na pasta. Ora, se a Natália tinha os documentos todos na pasta, foi porque não os entregou ao Manuel David. E se não os entregou a Manuel David, o Manuel David não os podia ter conferido.
2) Segunda coisa que não bate certo.
A Natália diz que entregou as facturas nas folhas de caixa que entregou ao Manuel David. Se a Natália já não era directora do clube, por que razão fazia folhas de caixa? Isto é incompreensível. Mesmo que estivesse a ajudar a direcção, não se compreende por que razão precisaria fazer folhas de caixa. O normal é entregar ao tesoureiro as facturas à medida que estas lhe vão sendo entregues e que as vai pagando. Isto é que é lógico e não andar a fazer folhas de caixa para as ir entregar muitos meses mais tarde. Não é lógico, nem dá para acreditar. É uma história muito mal contada.
3) Terceira coisa que não bate certo:
A Natália e o Nelson disseram na referida Assembleia que, à excepção dos tais documentos que tinham dentro da tal mala, já tinham mais nada do Eléctrico. Agora, pela sentença, constata-se que tinham lá em casa vário material informático que tinham comprado com dinheiro do Eléctrico. Não sei se é crime ou não um director ficar em sua casa com computadores, impressoras, cadeiras, etc. do clube, depois de ter deixado de ser director… Provavelmente não é. Mas que não é lá muito honesto, não é. E das duas uma: ou mentiram no tribunal quando disseram que nunca se quiseram apropriar dos objectos do clube ou na Assembleia quando disseram que já não tinham nada do clube.
Não digo que estes comportamentos da Natália e do Nelson sejam crime ou que o juiz tenha decidido mal. O que há por aí mais são coisas erradas, pouco sérias e criticáveis que não são crime. Agora que o Nelson e a Natália não agiram correctamente, parece evidente.
Pelo que leio na sentença, quem acusou o Nelson e a Natália foi o Ministério Público.
O Eléctrico não deduziu acusação, nem acompanhou sequer a acusação. A acusação foi da inteira responsabilidade do Ministério Público.
Prestação de serviços por 37 mil euros
Presidente da C.M. Luis Gomes contrata Santana Lopes
A Câmara Municipal de Vila Real de Santo António, liderada desde 2005 pelo social-democrata Luís Gomes, escolheu o escritório de advogados do ex-primeiro-ministro e anterior líder do PSD, Pedro Santana Lopes, para obter quatro pareceres jurídicos, numa prestação de serviços avaliada em quase 37 mil euros, dos quais 17 mil terão sido pagos no final de Março.
Contactado pelo CM, Santana Lopes foi peremptório: “Não falo sobre o meu trabalho.” Já Luís Gomes admitiu: “Encomendamos pareceres a vários gabinetes, entre os quais o escritório do doutor Santana Lopes.” Mas salientou: “São coisas internas que não tenho que revelar.”
Cá pela cidade parece que há firmas de advogados contratados pelo Pinto a facturar o mesmo ao município de Ponte de Sor.
Era bom saber averiguar isto, os munícipes agradecem saber como se gasta o dinheiro dos seus impostos e a quem se paga.
Nunca tinha pensado nessa das folhas de caixa. Não há dúvida que de longe se vê melhor.
Na verdade, essa das folhas de caixa não lembra ao diabo. Se a Natália vivesse longe da sede ou tivesse dificuldades em contactar semanalmente o tesoureiro ou responsável pela área financeira, ainda se compreendia que fosse fazendo folhas de caixa das despesas e receitas para não perder o fio à meada. Mas a Natália trabalhava no edifício da Câmara que fica ao lado da sede do clube e morava na mesma casa do responsável pela área administrativa e financeira do Eléctrico que, por sinal, era o seu marido. Podia, por isso, entregar-lhe todos os dias as facturas e os recibos. Para quê fazer folhas de caixa, se já não era sequer directora do Eléctrico? Não faz sentido. Além disso, facturas de gasolina, portagens, etc. em nome do Eléctrico provam apenas que foram pedidas em nome do Eléctrico e não que foram para pagar gasolina, portagens, etc. feitas pelo Eléctrico.
Mesmo que a Natália e o Nelson se tenham amanhado à conta do clube pelo menos também trabalharam para o clube, agora os que lá estão são bem piores do que o Nelson e a Natália. O Pinto retirou a Natália e o Nelson do Eléctrico para lá pôr outros bem piores. O sistema é o mesmo... Desde que bajulem o presidente, têm o dinheiro que queirem.
O Presidente do Eléctrico devia ser cego e mudo, o Tesoureiro, coitado devia ser tesoureiro "tó-tó" (como é que chegou ao emprego que tem?)
Esta "estória" está muito mal contada da parte do Eléctrico Futebol Clube e não é só esta, há muito mais...
Só se prova a corrupção que existe entre o futebol e a política...
O futebol sempre faz uns grandes favores aos políticos não é?
O bugalheira anda cá com um melão.
Perdeu dois processos seguidos em tribunal.Na câmara ninguém o pode aturar.
"dois processos"? + 1 + 1 = 4
são quatro processos que o bugalheira tem para se embrulhar...
um deles é o do famoso Termo de Identidade e Residencia
É de lamentar que nos seus 78 anos de história o Eléctrico e as pessoas que o deviam servir com o sentido de prestar um serviço ao clube e à população se tenham visto envolvidos num escândalo destes. Isto só vem provar que a direcção não tinha competência e as pessoas que durante alguns anos o serviram não foram honestas, neste caso o sr nelson e a sra. natália. O tribunal absolveu-os, a questão do direito é complicada e por pequenos pormenores se ganham processos e se perdem. Neste caso deve ter começado logo pelos advogados de um lado e do outro. De um dos lados uma advogada experiente, e já com muitos anos de carreira, do outro uma advogada ainda jovem no início da sua carreira! Mas uma coisa é certa, estes 2 senhores a quem tem que se dar os parabéns pois foram uns verdadeiros artistas, fizeram uma e sairam-se mais ou menos bem. Mais ou menos porque nós os pontessorenses sabemos que as coisas foram como foram, pouco claras... Parabéns natalia e nelson castro
do presidente à natália, passadndo pelo nelson , mas o prates da fundição, vão todos cagar que eu que sou de ponte de sor mas já não moro aí, só me apetece mandá-los cagar porque quem tem juizo nem sequer pensa em viver nessa terra de caciques, agricultores falidos e gentinha que nem sabe ler nem escrever
As pessoas que acusam o Nelson e a Natália não sabem do que falam, pois esta situação só se verificou porque como em muitos outros clubes as camaras é que os sustentam e depois ~têem de fazer a vontade dos seus presidentes. Se o Dr. Santana Maia, o Sr. Manuel David, tal como a Natália e o Nelson o fizeram, tivessem os tomates no sítio, e contassem a história toda desde o seu inicio, quem iria preso não era nenhum deles mas sim o Sr. Presidente da Câmara, que mais uma vez abusou do lugar que ocupa para satisfazer os seus caprichos e dos treinadores ucranianos que tanto protege, fazendo pressao sobre os dirigentes do EFC para mandarem embora a Natália e o Nelson uma vez que estes não estavam dispostos a deixar que fosse o Presidente da Câmara a decidir o que o futebol e o basquetebol deveriam fazer, mas sim os seus dirigentes que tinham sido eleitos pelos socios.Este Pinto só quer mesmo é mandar em tudo e todos e os pontessorenses ainda não viram isso. O Sr. Santana Maia ainda publicou uns artigos no jornal em que indirectamente acusava o Pinto de fazer essa "chantagem" com os clubes a troco de subsídios, mas enquanto esteve na Direcção do EFC e quando ele próprio sofreu essas pressões não teve coragem de as denunciar publicamente. Tenham tomates, não deixem o Pinto continuar a fazer o que bem lhe apetece.
1) Quarta coisa que não bate certo:
Soube agora por amigos de Ponte de Sor que o Nelson e a Natália estiveram de férias no Algarve até ao fim do mês de Julho de 2003. Dos factos provados, consta que a Natália levantou com o cartão multibanco 200 euros no dia 1 de julho e 200 euros no dia 24 de Julho. Este último levantamento já foi feito até um dia depois de o nelson se ter demitido da direcçao (dia 23 de Julho, segundo se lê na sentença).
Não há dúvida de que o nelson e a natália deviam gostar muito do Elécrico para até nas suas férias no Algarve andarem a levantar dinheiro das contas do clube para tratar de assuntos do Eléctrico.
Até depois de terem deixado de ser directores... Isto é que é devoção ao clube.
ex-sócio do Eléctrico que felizmente já não vive em Ponte de Sor há muitos anos
1) Quarta coisa que não bate certo (corrigido):
Soube agora por amigos de Ponte de Sor que o Nelson e a Natália estiveram de férias no Algarve até ao fim do mês de Julho de 2003. Dos factos provados, consta que a Natália levantou com o cartão multibanco 200 euros no dia 11 de julho e 200 euros no dia 24 de Julho. Este último levantamento já foi feito até um dia depois de o nelson se ter demitido da direcçao (dia 23 de Julho, segundo se lê na sentença).
Não há dúvida de que o nelson e a natália deviam gostar muito do Elécrico para até nas suas férias no Algarve andarem a levantar dinheiro das contas do clube para tratar de assuntos do Eléctrico.
Até depois de terem deixado de ser directores... Isto é que é devoção ao clube.
ex-sócio do Eléctrico que felizmente já não vive em Ponte de Sor há muitos anos
Penso que importa fazer um esclarecimento.
Quem acusou a natália e o nelson não foi nem o Eléctrico, nem o Taveira Pinto, mas e apenas o Ministério Público.
O Eléctrico não se constituiu assistente, nem tão-pouco acompanhou a acusação.
Quem acusou e sustentou a acusação em julgamento foi o Ministério Público.
O Eléctrico apenas se limitou a deduzir pedido de indemnização civil para o caso da acusação do ministério público proceder.
Tanto assim que o Elécrico não pode sequer recorrer da sentença, nem pôde requerer outras provas, nem pedir a abertura da instrução relativamente a outros factos ou deduzir ou acompanhar a acusação.
O Eléctrico, por razões que a sua direcção saberá explicar (provavelmente para que ningém a acusasse de querer ser parte no processo), optou por não fazer nada quanto a esta matéria e deixar a acusação inteiramente nas mãos do Ministério Público.
A advogada do Eléctrico tinha, assim, os poderes limitados, quer em questão de prova, quer em questão de recurso, pelo facto de o clube ser apenas parte cível.
A acusação pertencia em exclusivo ao ministério público pelo que se houve falha de alguém na condução do processo e na defesa da acusação foi apenas do Ministério Público.
Não tive a oportunidade de assistir a todas as audiências mas assisti àquela em que falou o actual presidente do Eléctrico, o senhor américo.
Toda a gente de ponte de sor sabe que ele passou a fazer parte da direcção do eléctrico logo que o nelson abandonou a direcção e nunca faltou a nenhuma reunião. Pelo menos foi isso que me garantiram os directores do Eléctrico que assistiram comigo à audiência. No entanto, apesar de de estar sob juramento e de representar o Eléctrico (no fundo, a parte lesada), mentiu ao Tribunal dizendo que não sabia nada do que se tinha passado e que só tomou posse um ano depois destes factos.
Com presidentes destes não há advogados que valham.
Se o representante do lesado não sabe nada, nem quer saber, nem tão pouco sabe se o clube foi lesado ou não... por que razão hão-de os juízes e o ministério público se estar a procupar com isso?
É como se o Ministério Público acusasse alguém de ter roubado uma casa e depois aparecesse lá o dono a testemunhar dizendo que não sabia se lhe roubaram alguma coisa ou não.
A actual direcção do Eléctrico é a cópia chapada do actual presidente da Câmara. O que hoje é verdade amanhã é mentira e vice-versa. Aquilo que dizem não se escreve. Os jogadores, os treinadores, os funcionários e todas as pessoas que lidam com eles sabem isso por experiência própria. O Pinto não tarda nada vai ter outra surpresa. Mas é bem feita para aprender o que custa lidar com pessoas iguais a ele.
Ó meu querido amigo anónimo, como querias que o actual presidente do Eléctrico, o senhor Américo, fosse acusar o nelson e a natália de ter telemóvel pago pelo Eléctrico e de andarem a viver à conta do Elécrico, se ele próprio e outros directores e funcionários têm telemóvel pago pelo clube, passeiam nas carinhas do clube à conta do clube, comem refeições pagas pelo clube, etc. Só falta saber se também têm cartão multibanco...
Hoje o fartar vilanagem é cem vezes pior. No tempo da natália e do nelson, o eléctrico vivia com pouco dinheiro, por isso também não podiam tirar muito.
Agora basta ver a lista dos subsídios que está no átrio da Câmara... São milhares de contos dos contribuintes. Milhares mas milhares de contos. Só não percebo por que razão esta blogue ainda não publicou os subsídios da câmara e da junta. Para além, dos almoços e jantares e festas pagos pela junta e pela câmara que não são contabilizados nos subsídios.
Ao Sr. "ex-sócio do Eléctrico que felizmente já não vive em Ponte de Sor há muitos anos":
Você realmente é um grande investigador! Sabe mais que os nossos tribunais. Acabou de deslindar o caso todo. Caso não saibam, o tal dinheiro que dizem que a Natalia roubou, foi ela que o angariou. E a direcção mal viu o saldo da conta da secção de Basket, toca de inventarem essa história, anexando a seccção de Basket à direcção e claro, limpando a conta do Basket. São muito santos todos. Nunca houve tanto dinheiro como naquele tempo, por isso o futebol anda nos pincaros! Agradeçam aos jogadores de BASKET...
Se a explicação está na mais ou menos experiência das advogadas, quem era o inexperiente advogado do Pinto no julgamento em que o Nelson foi absolvido de difamar o presidente da Câmara?
Não sabem? Era o inexperiente advogado Eurico Consciência e o advogado do Nelson era o experiente Dr. Calado.
Se a justiça se fizesse com a experiência dos advogados, não eram precisos juízes, nem ministério público...
Leiam a sentença. Está lá tudo.
Aquilo que a natália e o nelson fizeram não é crime?... É possível que não seja.
Mas passar cheques carecas, não pagar a um amigo o dinheiro que se lhe pediu emprestado e recusar-se a pagar o conserto do automóvel a que demos causa também não são crimes e nem por isso significa que as pessoas que o fazem sejam honestas ou sérias.
É hilariante ver tecer comentários sobre um processo com contornos surrealistas. Em 1º lugar houve um complot entre o Presidente do Eléctrico e o Presidente da Câmara para afastar e acusar o Nelson e a Natália porque estes sempre foram pessoas com carácter, dignidade e frontalidade para questionarem as intromissões externas na condução do clube, nomeadamente o famigerado Taveira Pinto; em 2º lugar, o Nelson e a Natália fizeram mais pelo clube com tão pouco, do que todos os que lhes seguiram; em 3º lugar é no Tribunal que se devem esgrimir todas as provas e contraprovas, testemunhas e demais documentos; em 4º lugar a advogada do Nelson e da Natália foi oficiosa, ou seja, nomeada pela Ordem dos Advogados; em 5º lugar um Colectivo de Juízes (3) com experiência mais do que suficiente para de acordo com as provas, depoimentos e factos aferirem da razão que assiste aos demadantes ou aos arguídos; em 6º lugar 6 ou 7 sessões foram o suficiente para absolverem o Nelson e a Natália; em 8º lugar a verdade vem sempre ao de cima;
em 9º lugar foi mais uma derrota dos caciques, dos mamões e dos asnos que comem da manjedoura... todos sabem quem são.
eu cá só espero q o santana maia tenha percebido bem pq é q o caso tem "contornos surreais"...cabe agora ao electrico perguntar a esse jurista(?!) se alguma vez ouviu falar duma coisa chamada onus da prova...
Pois é, pois é. E porque é que a mama acabou para os 2 meninos e foram parar com o cu ao mocho? Porque a senhora e o senhor de carácter brigaram por um mísero computador pessoal. E foi aí que tudo começou e se descobriu esta trapalhada toda. E já agora porque é que quando se fez a auditoria às contas os documentos de despesa não apareceram e a auditoria foi inconclusiva. Perguntem a quem a fez como estavam as coisas. O que aconteceu é que o tempo passou e houve muito muito tempo para preparar uma boa defesa! Deixem-se de tretas com essa gente de carácter. E já agora porque é que o Zé Amante (da Ponte) não leva a sra. e o sr. como candidatos à autarquia nas próximas eleições. É só gente de carácter nesta terra, bastar ver o berço e tudo vem ao de cima.
Há nesta terra gente que traz vendas nos olhos porque querem.
O último comentador deste post é um deles.
Era bom não confundir as pessoas, o Zé da Ponte, nada tem a ver com o Senhor José Amante.
se a natália e o nelson tivessem falado verdade, o seu destino tinha sido outro. Bastava terem dito o que disseram na Assembleia do Eléctrico. Agora até parece que o nelson não ia à reuniões, não tina nada a ver com o dinheiro e que a natália nunca se quis apropriar do material que lá tinha em casa... Então por que não disseram isso na assembleia do eléctrico e não procederam sempre assim enquanto foram directores? Num sítio dizem um coisa, no tribunal dizem outra... mas os tais juízes que agora são tão elogiados dizem na sentença que a forma como a natália geria o basquetebol era impensável e totalmente inadmissível. Mas a natália queria continuar a gerir clube dessa forma que os juízes consideram totalmente inadmissível...
O que há mais por aí são pessoas que cometem crimes que são absolvidos... Veja-se o caso Casa Pia, Melancia, Apito Dourado, etc. Ser absolvido não significa que se está inocente.
o anonimo das 4 e 25 ta com uma falha na interpretação da sentença flagrante... o que não é normal, diz o acordão, é q nem a direcção nem a assembleia do electrico procuraram obstar a actuaçao da natalia nem provar o que de boca cheia diziam, dai o caracter surreal do caso...o que é exactamente o oposto!
(le se ate q o proprio presidente do electrico não sabia da existência de uma conta ministrada pela natalia...?!)
já agora ó parvinho do pedro manuel: se são diferentes não parece nada
O APJ deve estudar mais um pouco, ainda é um catraio mal educado.
mas a natália alguma vez prestou contas a alguém? nem aos directores do basquete, nem à direcção, nem à assembleia geral. Porque se o tivesse feito, não era necessário a judicária lá ir à sua casa buscar as coisas do eléctrico.
e o nelson era a mesma coisa. Compreende-se que os juizes não acreditem que durante tantos anos a natália tivesse gerido o basquete sem prestar contas a ninguém. mas a natália e todos os sócios e directores do eléctrico sabem que era mesmo assim. E com a cobertura de quem? Não sabem? O Taveira Pinto é agora o mau da fita para a natália e para o nelson mas foi pela cobertura que ele lhe dava que ninguém se atrevia a pedir contas à natália.
o presidente do eléctrico só foi culpado por ter confiado demasiado no nelson e hoje está a pagar por isso. Eu e outros directores avisámo-lo várias vezes de que o nelson e a natália e família só estavam no eléctrico por interesse e era por essa razão que só eles é que queriam estar responsáveis pelo dinheiro. Mas o presidente do eléctrico não admitia que alguém pusesse em causa a honestidade do nelson em quem confiava como se fosse o seu melhor amigo. Até ficava ofendido quando alguém lhe dizia isso... Quando se descobriu tudo caiu das nuvens e agora ainda está sofrer com isso. É para aprender a abrir os olhos... Eu e outros directores avisámo-lo muitas vezes. Estava na cara que não podia ser de outra forma... mas a amizade cega as pessoas. Se ele me tivesse dado ouvidos, o nelson já não tinha feito sequer o segundo mandato.
Pois é, pois é, aquilo é que foi um fartar vilanagem!!!
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