sábado, 23 de junho de 2007

AS LIGAÇÕES PERIGOSAS DE TAVEIRA PINTO, CARLOS SARAIVA , JOSÉ SÓCRATES E OUTROS...

Sócrates hospeda-se no

Douro em hotel

“sem estrelas”

O primeiro-ministro José Sócrates vai hospedar-se sábado no hotel Vintage House, no Douro, que o empresário Carlos Saraiva está a “vender” como sendo uma unidade de cinco estrelas mas que, afinal, tem apenas uma qualificação provisória de quatro estrelas, de acordo com a Direcção Geral de Turismo.
De acordo com este organismo, o Vintage House sujeita-se a uma multa caso seja inspeccionado pela ASAE.


Ler mais no:SEMANÁRIO ECONÓMICO
N.º 1067 de 22/Junho/07

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18 Comments:

At 23 de junho de 2007 às 10:03, Anonymous Anónimo said...

Este post parece induzir uma relação entre Sócrates e Carlos Saraiva, o mesmo acontecendo com os empreendimentos junto à albufeira de Montargil.Alguém me pode ar uma dica????

 
At 23 de junho de 2007 às 10:26, Anonymous Anónimo said...

Nada há mais prejudicial a quem trabalha, que são aqueles que nada fazem.
Deixem desenvolver o Concelho que pode ser uma grande terra.
Penso que este blog é feito por gente sem um minimo de respeito por que alguma coisa está a fazer para engradecimento da nossa terra.
Digo isto, porque quase tudo aquilo que aqui se tem comentadop é só para o lado do mal, ajudem a construir.
Quanto ao Socrates e Saraiva se andam a construir, estão a fazer o que os invejosos nada fizeram ou não lhes passaram cartucho para o fazer.
Também não gosto do Socrates, para mim é péssimo Governante, mqasm o meu Concelho acima de tudo.
Os venanosos minoritários policos de Ponte de Sor o que já fizeram, esqueceram-se de quando se estavam a amanhar?.

 
At 23 de junho de 2007 às 14:59, Anonymous Anónimo said...

O nosso concelho acima de tudo, MAS COM SERIEDADE E SEM CAMBALACHOS, assim sim.
Não pode haver desenvolvimento com falcatruas por detrás dos negócios, os bens públicos são para serem usados em prol de todos e não de alguns.
Sabes que estes negócios, desde do seu inicio, tem demonstrado que não são sérios, as notícias referidas por este semanário tem sido a prova disto que afirmo, a este senhor Carlos Saraiva, o Taveira Pinto, pressionado pelo Sócrates tem permitido tudo, só falta construir dentre de água, enquanto muitos dos pequenos de Montargil, com terrenos nas margens da barragem, nem a casa para o motor de rega podem construir. É assim a realidade do concelho de Ponte de Sor, onde uns podem construir tudo e outros, nada podem.
Sabes a política deve ser séria e honesta, os homens que abraçam não devem tirar proveitos dela em seu beneficio, mas servir aqueles que os elegeram.
Como militante e eleito pelo PSD é assim que a vejo há muitos anos, o que está aqui em causa é que esta política não é séria e prejudica todos os habitantes deste concelho e o seu desenvolvimento.

 
At 23 de junho de 2007 às 15:09, Anonymous Anónimo said...

Os portugueses estão pessimistas porquê? Há alguma razão para isso? Sinceramente... Somos mesmo um povo ingrato e ignorante!

Andam os governantes a sacrificarem-se por nós e são insultados por tudo e por nada; o governo contratou uns ministros que fartam-se de dizer bacoradas para nos animarem e o pessoal não compreende as graças; propõem-se gastar milhões para fazer um aeroporto e um TGV que não precisamos e o povo briga por causa das localizações e dos traçados; gizaram um Plano Tecnológico para ilusionistas, mas a rapaziada insiste em dizer que não serve para nada; tornaram os funcionários públicos cada vez mais públicos e menos funcionários, mas ninguém fica satisfeito; aumentaram o desemprego, só para haver Novas Oportunidades e a malta ainda diz mal; mandam soldados para a Bósnia, Kosovo, Iraque, Afeganistão e Timor, para aprenderem a lutar pela nação e o pessoal critica os custos; permitem que a banca tenha os maiores lucros de sempre, para darem o exemplo e inspirarem os empresários e a rapaziada diz que são sempre os mesmos a ganhar; pagam reformas fabulosas a certos personagens só para se livrarem deles e ninguém aplaude esta medida de higiene; promovem o mais baixo crescimento económico da Europa para não parecermos gananciosos e a populaça faz manifestações contra; fomentam os baixos salários entre quem trabalha, que é para a malta aprender a não gastar demasiado e toda a gente se endivida; fecham hospitais, urgências, escolas e outras coisas desnecessárias e o gentio quer é ter um serviço daqueles no seu quintal...

Enfim, só não vê quem não quer que este governo socialista tem uma estratégia de progresso para o país e para o bem-estar dos portugueses. Mas, com um povo destes... como poderão ter sucesso, não me dizem???

 
At 23 de junho de 2007 às 15:09, Anonymous Anónimo said...

Almeida Garrett perguntava-se no século XIX quantos pobres seriam necessários para fazer um rico. Em Portugal, no século XXI, a resposta é 10.
De facto, para que a situação económica em Portugal seja hoje "boa" para uns poucos ("bastante boa" para 8%, "muito boa" para 2% e decerto "muitíssimo boa" para a meia dúzia do costume), é "má" ou "muito má" para 90% dos portugueses. Os números são do Eurobarómetro, agora divulgado em Bruxelas, onde Portugal surge na cauda da Europa quanto à satisfação dos cidadãos com a situação económica.

A jangada de pedra portuguesa vai à deriva a caminho do Terceiro Mundo e a responsabilidade não é de ventos e marés, é da marinhagem neo-liberal que nos tem conduzido. Os últimos governos de Portugal (o seu a seu dono do PS, do PSD e do CDS, todos "sociais" ou "socialistas" de nome) são os recordistas europeus da produção de pobres cada vez mais pobres e ricos cada vez mais ricos. E a coisa não ficará por aqui. Em 2008, iremos ter os piores aumentos salariais entre os países da OCDE. Um aumento real de apenas 0,2%, enquanto no resto da UE os aumentos vão ser de 1,4%. E os desempregados serão 7,1%, contra 6,6% na UE.

O problema da desigualdade em Portugal já não é económico ou financeiro, é moral.

 
At 23 de junho de 2007 às 15:33, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez o PSD e a PCP de Ponte de Sor, estão contra o desenvolvimento do concelho e da região neste caso Montargil. È bonito ver os fascistas e os comunistas de braço dado

 
At 23 de junho de 2007 às 18:27, Anonymous Anónimo said...

O PSD nao está. Isso tenho eu a certeza. Os comunistas estão sozinhos e o PSD apoia o Pinto. Apenas fazem uma oposiçao relativamente a certos metodos da câmara. Mas nunca fazem oposiçao como os comunistas que só têm dor de corno e nunca fizeram nada de valor para o concelho. Simplesmente o comunismo só serviu de empata tempo na nossa terra. e Ainda hoje querem empatar os pontessorenses a viva força

 
At 23 de junho de 2007 às 18:34, Anonymous Anónimo said...

Não sei se os do PSD e CDU estão ou não contra o desenvolvimento, o que qualquer pontessorense pode afirmar é que dos grandes projectos de desenvolvimento, a caminho da conclusão do já 3º mandato, nada se vê de concreto que beneficie quem cá vive. Vê-se um aerodromo encerrado(não sei se terminado), sabe-se de obras nos celeiros, mexeu-se em terrenos que estão entregues ao abandono, à falta de iluminação e às enormes ervas daninhas... Se há tanto beneficio com as obras feitas, enumerem alguns, concretos e digam quem(de Ponte de Sor), beneficiou. A falar é que as pessoas se entendem, não é com acusações. Será que os empreendimentos desse Carlos Saraiva vão ser assim tão importantes para o concelho? Um hotel de não sei quantas estrelas... Para quem? Para o turismo? Que potencial turismo? Ponte de Sor é tórrida no Verão, é afastada de todas as praias, tem uns tanques que aos Domingos mais parecem sardinha em lata. Não seria mais agradável para a população de Ponte de Sor, encontrar na barragem, uma zona de lazer e bem-estar?
Não seria bom para os cidadãos de Ponte de Sor, puderem assistir a eventos culturais de relevo? Ter uma biblioteca em que os jovens pudessem trabalhar, com livros específicos e actualizados cientificamente?
Não sou agoirento mas não posso deixar de assemelhar o que se pretende fazer , com os investimentos feitos pelo célebre Doutor Melancia, em Castelo de Vide e que agora estão votados ao abandono...
Mesmo nas obras que têm sido feitas, quantos pontessorenses trabalharam na sua construção? Porque não são recrutadas pessoas no centro de emprego de Ponte de Sor em vez de virem pessoas de outras terras?
Quer queiramos quer não as únicas coisas que beneficiaram a maioria do povo de Ponte de Sor, foram as cadeias de supermercados e mesmo assim não muito. Ponte de Sor, é uma cidade morta.
Daria os parabéns à Junta de Freguesia de Tramaga se fosse com o seu apoio a realização das diversas iniciativas dessa população, que hoje vão ter mais um exemplo, junto ao "exlibris palmeiral" mas como não apoiou, merece agora passar pela vergonha de ter recusado o apoio.

 
At 23 de junho de 2007 às 19:42, Anonymous Anónimo said...

O sr. anónimo que escreveu isto:
«Mais uma vez o PSD e a PCP de Ponte de Sor, estão contra o desenvolvimento do concelho e da região neste caso Montargil. È bonito ver os fascistas e os comunistas de braço dado»
Que até é filiado no p.., era melhor ir tirar outro curso superior, mas por favor, não escolha outra vez a UnI.
O menino é candidato a boy.
Ganhe tino que o seu amigo bugalheira não lhe dá nada!

 
At 23 de junho de 2007 às 21:58, Anonymous Anónimo said...

HÁ NESTE PAÍS uma plêiade de homens e mulheres que nunca acreditou, acreditando.
Gosto deles. São gente determinada, mas sem agressividade; gentil, sem ser passiva; corajosa, mas sem perder o sentido das coisas. Gente entusiasta, sem ser lunática.
Resistem – como a incrível aldeia gaulesa – ainda e sempre ao invasor.
Entenda-se, neste caso, por invasor, o mau gosto, o nepotismo, a gestão caótica, o clientelismo, a corrupção, a incultura, a mentira institucional, o pequeno e grande roubo (o fiscal e o outro), as prepotências de Estado, a chicoespertice, o desarranjo de entulhos e vadiagens várias, as floribelas televisivas, a deseducação geral, a imbecilidade galopante.
Sabem calar, ler os sinais, falar. Aprenderam o conjuntivo e praticam-no. Têm ideias e discutem-nas. Talvez abusem da perifrástica. Talvez alguns sejam gongóricos e prolixos, mas exercitando a língua, nela se revêem, nela evoluem, nela se confirmam. Intelectuais? Não sei. Nada teria contra. Digamos que pensam antes de falar.
Convivem, observam, conversam. Mantêm tertúlias onde se procura fazer sobreviver a inteligência, nem que seja em suas próprias casas. Alguns reportam memórias de uma vida, em tempos de outra valência e pundonor cultural. E tornam-se testemunhos vivos que relatam. Consciência colectiva. Atenção.
São – um pouco à imagem do filme Fahrenheit não sei quantos – cada um, um livro, uma lição, um documentário honesto e sensível do seu viver e experiência.
Ao pé desta gente aprende-se e convive-se. Sente-se o sentido crítico, sem cairmos no criticismo barato de autocarro, nem na maledicência de mercado e galinheiro.
Aprenderam a acreditar, eu disse, nunca acreditando demais. São gente independente e informada. Atenta. Saturada de prendas, ofertas e seduções que nunca se confirmam.
E movem-se ainda. Têm ainda a energia de afirmar o sonho independente e impoluto.
E de dar testemunho das memórias que são memento, história corrente, testemunho transitado, vontade de lutar. Consciência vigilante.
Acreditaram muito, pouco, ou nada, em tudo e todos durante as últimas décadas da nossa história recente. Integraram desígnios colectivos por paixão e lealdade. Subscreveram abaixo-assinados. Entraram com pureza e candura em projectos que deixaram, quando, em consciência, os constataram eivados de vícios na forma e no conteúdo. Aprenderam em 30 anos a filtrar, dirigir e seleccionar prioridades.
Não se revêem hoje necessariamente nem em Partidos, nem em direcções de capacidade superior e estratégias florentinas de clareza duvidosa. Dizer isto é perigoso. Eu sei. Cada clientela partidária acha que a sua bandeira é sempre a mais justificada, a mais generosa, a única admissível. Mas há muitos milhares em Portugal que cansaram demais.
Nada os faz repudiar a abnegada e aguerrida vida partidária, com suas sequelas, diatribes e compensações. Mas gostam de pensar por si. Kremlin, Secretariado ou Directório pleno ao alcance de uma fácil reunião consigo próprios.
Reflexão directa e opção tranquila; sem peias nem indicações controversas ou interesseiras naquilo e naqueles que acreditarem.
Nada terão esses homens e mulheres contra os utilíssimos Partidos, esses inefáveis paladinos da democracia e da liberdade. Mas noto-lhes um discreto cansaço em relação à quadratura deste circo. Mantendo a observação serena e atenta.
Aos discursos velhos, pretensamente inovadores. Aos discursos inovadores, irremediavelmente velhos. Aos discursos. Às pessoas. À fiabilidade e seriedade de propósitos dos políticos profissionais.
Eu gosto de cidadãos independentes. Posso errar. Mas gosto. Gosto até de poder ser socialista, comunista ou liberal se, naquele momento, essa for a cruzada que acredito. O caminho que repute mais correcto para a resolução pragmática de um problema.
Ou turco, chinês, judeu, árabe, bielorusso. Tanto me faz.
Apenas quero que o chafariz funcione. O hospital. A estrada. O Prazer e o Belo. A água e a paisagem. O Ensino e a Justiça. A lei e a sombra. O sonho. Para todos.
Revejo-me por isso em candidaturas livres, corajosas e válidas.
Por isso mesmo, sem ser católico, estive com Maria de Lourdes Pintassilgo. E desde então nunca me curei. Aprendi a tolerância. A sedução pela competência, o diálogo, a inteligência, a reflexão sobre os assuntos.
A importância imensa de uma sociedade vigil.
Acredito até em ajudar o mérito a conseguir o lugar exacto onde prevaleça e seja útil. Acredito que há gente dentro e fora dos Partidos capaz desse exercício saudável de cidadania e inteligência. Acredito em homens e mulheres bons, que desejem a memória de um país viva e o seu progresso e evolução sinceros, em liberdade.
Gosto desta gente boa que se reúne nestas ocasiões e que ainda é capaz de vibrar por uma causa. Mas, se calhar, o acto maior é o de nos revermos e constatarmos. Mais velhos, mas teimosos. Acreditando, sem acreditar. Corpos cansados de tanta luta.
Mas ainda jogando a cartada, lançando opinião. Incomodando.
Eu gosto desta gente que ninguém compra. Traz na memória um povo de Abril sem calendário certo para o futuro. Bebemos na injustiça e dela construímos Liberdade.
Quando este neo-socialismo trepa pelas paredes da delação, processa opinião e se torna uma agência de injustiças, gosto de pensar que ainda existe, impoluta e provavelmente digna, essa reserva silente da Nação.
Gente que nada deve a ninguém. Que está profundamente descontente e atenta, dentro ou fora de todos os partidos da paleta democrática.
Gente que está incomodada e revoltada.
Gente séria. Que contém memória de um trajecto de liberdade que nunca esqueceu.
E que, cada vez que se encontra e se abraça, se vai interrogando baixinho e entre dentes:
- Será possível?!

 
At 23 de junho de 2007 às 23:06, Anonymous Anónimo said...

Ler aqui as "preocupações " do Sr. Taveira Pinto e do Sr. Carlos Saraiva com o desenvolvimento de Montargil só não dá vontade de rir por ser trágico. Deixo de lado o tal Saraiva que é um negociante e que, como outros, à primeira oportunidade "dará de frosque" e dexará mais uns mamarrachos a desfigurar a paisagem. Lamento que lhe seja permitido construir ilegalmente e que se lhe dêem facilidades que se negam aos naturais e habitantes de Montargil.
Quanto ao interesse do Dr. Taveira por Montargil relembro só o campo de futebol prometido na presença do Engº Guterres aqundo da inauguração da Escola Básica de Montargil que como escola da 3º ciclo estará condenada por falta de alunos; relembro a zona para equipamentos industriais e oficinas de que nunca mais se ouviu falar; relembro as piscinas de Montargil que nunca existirão; relembro a Biblioteca que seria construída ou reformulada na Casa do Povo; relembro o estado a que chegou a assistência no Centro de Saúde; relembro as guerras e os enxovalhos que o falecido Engº Neufert teve de aturar, etc...etc... Parece que alguns montargilenses se contentam com todas estas promessas e com os amendoins com que os vão entretendo.É a vida... mas seria interessante ver quantos habitantes perdeu Montargil no consulado do Dr. Pinto...Coincidências não é!

 
At 24 de junho de 2007 às 22:30, Anonymous Anónimo said...

pois eu também acho isso mesmo...que montagil deve continuar enterrada... ai eu..va la nas ultimas autarquicas lembraram d votar PS...vá lá...é a vossa sorte

 
At 24 de junho de 2007 às 23:13, Anonymous Anónimo said...

Eles prometeram muito, ainda não fizeram foi nada, pois é.

 
At 24 de junho de 2007 às 23:20, Anonymous Anónimo said...

O Público de hoje lança nas suas páginas mais umas "pequenas" achas para a fogueira das situações complicadas que parecem ser atraídas pelo ex-professor de quatro cadeiras da licenciatura do sr. Pinto de Sousa na Universidade Independente. Eu, que até nem sou de intrigas e não acredito em bruxas (mas que as há, lá isso há), acho muito estranhas tantas coincidências em torno da mesma pessoa? Porque será?


Morais fez 20 por cento das adjudicações do GEPI a um amigo de José Sócrates
24.06.2007, José António Cerejo

Organismo público dirigido pelo ex-professor do primeiro-ministro entregou 17 das suas 86 maiores empreitadas à empresa Conegil, entretanto falida com dívidas de 20 milhões Vara nomeou Morais para o MAI. A sua casa de Montemor foi feita por uma das firmas que mais trabalhavam para o GEPI. O ministro da Justiça, Alberto Costa, recusa-se a fornecer ao PÚBLICO, desde Maio, um conjunto de documentos que lhe têm sido repetidamente pedidos ao abrigo da Lei de Acesso aos Documentos Administrativos. Os documentos prendem-se com adjudicações e contratações de serviços de fiscalização de obras efectuadas pelo Instituto de Gestão Financeira e Patrimonial da Justiça (IGFPJ) no período de 2005-2006, em que foi presidido por António Morais. Costa era ministro da Administração Interna quando o ex-professor de Sócrates foi nomeado pelo seu secretário de Estado Armando Vara para o GEPI e foi ele que o nomeou para o IGFPJ. O PÚBLICO vai recorrer para a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos.
O Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do Ministério da Administração Interna (GEPI) adjudicou, de 1996 a 1999, um total de 17 grandes empreitadas, com um valor global superior a 16 milhões de euros, à empresa Conegil, liderada por um amigo de José Sócrates. Nesse mesmo período, aquele organismo, que foi dirigido por António Morais entre 1996 e 2001, adjudicou por concurso um total de 86 empreitadas de valor superior a 250 mil euros cada, com um preço total da ordem dos 58 milhões de euros. Em número, a Conegil - que deixou de concorrer em 2000 quando estava à beira da falência - recebeu 20 por cento daquelas adjudicações e em valor ultrapassou os 27 por cento do total.
Nomeado director do GEPI por Armando Vara, quando era professor de Sócrates na Universidade Independente, Morais foi há dias formalmente acusado de corrupção passiva num processo relacionado com a sua intervenção num alegado favorecimento da Conegil e do Grupo HLC num concurso público de 1996 que nada tinha a ver com o GEPI (ver PÚBLICO de ontem). Nessa altura, porém, a Conegil tornou-se numa assídua e vitoriosa participante nos concursos lançados pelo GEPI para a construção de esquadras da PSP, quartéis da GNR e outras obras do Ministério da Administração Interna (MAI). De acordo com os números recolhidos pelo PÚBLICO, a empresa, quepraticamente não tinha pessoal nem equipamentos, liderou de uma forma esmagadora, entre 1996 e 1999, os contratos mais avultados com o GEPI. Enquanto as suas propostas saíram vencedoras em 17 concursos, a sua rival mais próxima, a Condop, conseguiu apenas seis. A que se se-guiu, a Encosta, ficou-se por três adju-dicações. As restantes 60 foram distribuídas por um total superior a 50 empresas, sendo raras as que conseguiram dois contratos.O arquitecto Pinto de SousaEntre 2000 e 2001, período em que Morais se manteve à frente do GEPI, a Conegil deixou de ir aos concursos, ficando a dever 1,6 milhões de euros ao MAI e acabando por falir em 2003 com 20 milhões de euros de dívidas. A liderança passou então para a Constrope, uma empresa que tinha tido a Conegil e o seu accionista/administrador Carlos Manuel Santos Silva entre os seus sócios-gerentes e fundadores e construíra uma casa para Armando Vara em Montemor-o-Novo. Numa auditoria ao GEPI, feita em 2001, os inspectores encontraram graves "irregularidades e ilegalidades" nos concursos, enumerando diversas situações que punham em causa "não só a transparência de processos, mas a equidade no tratamento dos concorrentes". O exemplo apontado foi o do concurso para o quartel da GNR de Oliveira de Azeméis - o primeiro que foi ganho pela Conegil em 1996.À frente desta empresa, que nessa altura foi parcialmente adquirida pelo Grupo HLC, permaneceu Carlos Santos Silva, um dos seus principais sócios. Santos Silva é um empresário muito próximo de Sócrates e ainda há meses esteve com ele no Brasil, onde o governante festejou a passagem do ano. Uma foto então distribuída pelo gabinete do primeiro-ministro mostra, aliás, o empresário, antes de uma corrida, com Sócrates, o ministro Jaime Silva e o deputado Rui Vieira, marido de Edite Estrela, prima de An-tónio Morais.
Na sua passagem pelo GEPI, Morais bateu um outro recorde de adjudicações: entregou 12 contratos de fiscalização de obras a Pinto de Sousa, um arquitecto da Covilhã que tinha 70 anos quando foi convidado pela primeira vez para trabalhar para o MAI e que foi nesses seis anos o técnico que mais contratos fez com o GEPI, com o dobro do seguinte. Pinto de Sousa é o pai de José Sócrates.
in Público p.10

 
At 25 de junho de 2007 às 09:47, Anonymous Anónimo said...

"Deixem desenvolver o Concelho que pode ser uma grande terra."

Amigo tem toda a razão, nada a opor ao que afirma. Temos TUDO para que isso que aconteça.


"Penso que este blog é feito por gente sem um minimo de respeito por que alguma coisa está a fazer para engradecimento da nossa terra.
Digo isto, porque quase tudo aquilo que aqui se tem comentadop é só para o lado do mal, ajudem a construir.
Quanto ao Socrates e Saraiva se andam a construir, estão a fazer o que os invejosos nada fizeram ou não lhes passaram cartucho para o fazer."

Aqui perde toda a razão, pois o desenvolvimento é importante para a nossa terra e para outras, mas não a qualquer preço.

Somos um estado Democrático de Direito, isto quer dizer que somos regidos por LEIS para serem cumpridas por TODOS.
O que se vê aqui é um descado FAVORECIMENTO, pois à uma mistura PERIGOSA de interesses politicos com empresariais.

Não podemos fechar os olhos a ilegalidades, só porque nos poderão ser favoráveis.

Alguém garante-me que todas estas infrações que se estão a cometer em Montargil, não são "toleradas" por haver gente por trás a puchar os cordelinhos????? Porque motivo o Alemão, que gostava desta terra e gentes, só encontro obstáculos no desemvolvimento da barragem?
Perguntem à Sra. Arqta da Camara quantos projectos deste Sr. foram chumbados?

Venham os hoteis os campos de golf, as marinas e tudo o resto, mas que TUDO seja transparente.

A. Soares

 
At 25 de junho de 2007 às 12:01, Anonymous Anónimo said...

esta gente não quer o desenvolvimento de montargil...deviam de morrer vocês

 
At 25 de junho de 2007 às 21:55, Anonymous Anónimo said...

O anónimo de Segunda-feira, Junho 25, 2007 12:01:00 PM, para perceber o que está em causa não é política mas sim VIGARICES deve ler o post«CONSTRUÇÕES NA ALBUFEIRA DE MONTARGIL ...[VI]»
imprima as imagens para perceber bem o que está verdadeiramente em causa.

 
At 26 de junho de 2007 às 12:16, Anonymous Anónimo said...

E mais, o anónimo pensa que desenvolvimento pode ser feito com trapaças.

Nada mais errado. TUDO tem de ser feito com transparência, para que não haja dúvidas que tudo é feito debaixo da LEI GERAL DA REPUBLICA PORTUGUESA:

 

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