domingo, 10 de junho de 2007

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4 Comments:

At 10 de junho de 2007 às 22:46, Anonymous Anónimo said...

O Padre (Presidente de Câmara) e a Directora

Srª Ministra da Educação:
Já dizia um grande estadista, Winston Churchill, “a educação é um assunto muito sério para ser entregue aos educadores”, se não era assim era algo parecido, não faz mal. Em resposta a um pedido seu, assinei a prorrogação da Comissão de Serviço à Bufa da DREN. Não é que estivesse de acordo mas, segundo os meus assessores, se não o fizesse nunca mais teríamos funcionários públicos a informar-nos sobre os ditos e não ditos dos nossos opositores, ou seja, funcionários armados em agentes de recolha de informações, muito em voga actualmente no nosso país, modéstia à parte, coisa para a qual tenho contribuído bastante. Concordo que a Bufa esteja a fazer um brilhante trabalho como educadora, segundo me disseram era essa a sua área de origem, mas a mulher mais a vassoura não me deixa em paz. Aceito, perfeitamente, que o lema da Directora seja um princípio elementar do jardim-de-infância “Quem se portar mal vai de castigo para a Biblioteca” mas, o padre, D. Lurdinhas, o padre! Não sabia que o lugar do padre era na sacristia! Com base nessa filosofia social, que pelos vistos é ensinada no Jardim da Celeste, o lugar das mulheres é a coser meias e a ler a “Revista dos Lavores Femininos”. Imagine que em vez do padre tinha apanhado pela frente um daqueles velhos oficiais de cavalaria, com bigode farfalhudo e brutos que nem um cavalo, e a madame lhe dizia que o lugar dos militares era à frente dos Batalhões a fazerem revoluções. Nem quero imaginar, valha-me ao menos o Presidente que se dá bem com eles e os vai levando em festas, ontem no Porto, hoje em Setúbal, amanhã …, bem, amanhã bem longe daqui que o diabo até com uma tranca é capaz de disparar. Termino, solicitando à Sr.ª Ministra que tenha mão nos sopranos que vai colocando no seu ministério, caso contrário serei obrigado a mandá-la para o deserto da margem sul a dirigir o Ministério dos Tuaregues.
Sócretino
PS. Se a Bufa voltar a fazer das suas, para castigo, obrigo-a a ler a carta que me enviou a Ana Gomes

 
At 10 de junho de 2007 às 23:06, Anonymous Anónimo said...

CUIDADO COM ELA, ALÉM DE IDIOTA É PERIGOSA E INSTABILIZADORA DA DEMOCRACIA E DO RULE OF LAW. UM ASSUNTO PARA O SIS ACOMPANHAR DE PERTO...

Sabemos hoje que quando Mário Lino, o ministro das "Obras estranhas" enunciou o novel conceito de - "Deserto" - só poderia estar a pensar no mamarracho supra que ocupa indevidamente um lugar de destaque na chamada Alta Adm. Pública, talvez por isso ela está como está: bajuladora, inerte, subserviente, temerata e canina, além de estéril e improdutiva, salvo honrosas excepções - que também existem, mas não confundamos aqui e agora esse trigo com o jôio supra.

Sócrates deve estar à espera de receber uma carta em S. Bento assinada por boa parte dos portugueses para, em face das razões e circunstâncias conhecidas de todos, espetar com aquele objecto de luxo da democracia lusa no olho da rua.

Se o PM pensar um pouco, até por razões de mero taticismo político (cujo juízo é feito por todo e qualquer político), constatará que aquela idiota já lhe custou uns largos milhares de votos, além do grave prejuízo à democracia e ao Estado de direito somado ao péssimo exemplo para o próprio funcionamento da AP. A República jamais deverá ser cúmplice ou condescendente com gente desta estirpe. E se vivêssemos em ditadura nem sei o que dita sujeita seria capaz. Até a mãe denunciaria...

Se calhar terei de rever aqui alguma teoria política caseira, já que há dias recomendamos o envio deste embrulho com destino a Cuba a fim de fazer de dama de companhia ao lagarto de Havana, mas se calhar o que queria mesmo dizer era a ex-URSS ao tempo do velho camarada Joseph Stalin.
Lá é que a dona Margarida estaria como peixe na água.

Exile-se a dona, nem que seja compulsivamente mas não sem antes reclamar dela um justo pedido de indemnização por manifestos danos morais à República, ao esprito de Abril e aos 10 milhões de tugas que pagam os impostos à dita para que ela, pelos vistos, ponha e disponha da forma mais soez.

Hoje a "bola" está nas mãos de Cavaco, que é como quem diz - Socrates ficou prisioneiro dum comentário de Cavaco acerca daquela idiota, e isto não deixa de ressaltar o nível de relacionamento entre a tutela (ministério da Educação, cuja ministra Mª Lurdes é outro logro) e a dona guida das farturas que Dren. Quando, de facto, essas altas instâncias do Estado deveriam era estar preocupadas com a concepção, desenvolvimento e implementação de políticas públicas úteis ao desenvolvimento de Portugal.

Se calhar ainda teremos de chamar o Luís Vaz para furar o olho à dona em pleno Dia de Portugal e das Comunidades.

Chame-se o Luís Vaz..

 
At 10 de junho de 2007 às 23:18, Anonymous Anónimo said...

Direcção Regional de Educação do Norte
Fernando Charrua diz ter provas de "graçolas" da DREN sobre licenciatura de José Sócrates


Fernando Charrua, o professor suspenso pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) por alegadamente ter gracejado da licenciatura do primeiro-ministro, afirmou hoje ter provas de que a directora regional também brincou com o diploma de José Sócrates.

Numa nota enviada à Lusa, Fernando Charrua diz que a directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira, proferiu "várias graçolas dirigidas ao primeiro-ministro e ao seu diploma" num jantar realizado a 27 de Abril na Escola EB 2/3 do Cerco do Porto.

"No decurso deste jantar, entre várias graçolas dirigidas ao primeiro-ministro e ao seu diploma, Margarida Moreira proferiu mais ou menos o seguinte: ‘Estão a brincar com o nosso primeiro-ministro, mas agora com o (programa) Novas Oportunidades ele resolve o assunto, pois fica logo certificado!’", refere Fernando Charrua.

Para o docente, "esta história não teria importância" não fosse o caso de ele ter sido punido pela directora regional "com suspensão preventiva, processo disciplinar, participação ao Ministério Público e fim da requisição na DREN por ter proferido uma graçola sobre a licenciatura do primeiro-ministro e a forma com foi obtida".

Fernando Charrua lembrou que o seu comentário "foi feito em privado, dentro de quatro paredes de um gabinete, a um amigo de longos anos e à hora do almoço".

"Bem diferente é o caso da directora regional que, em público, gracejou acerca do mesmo assunto", salientou, acrescentando que Margarida Moreira "se encontrava no jantar como directora regional de Educação do Norte, ou seja, representando a ministra da Educação e o Governo de Portugal".

"Se dúvidas ainda houver, possuo provas quanto a datas, testemunhas e quanto ao que ali foi proferido".

O caso que está na origem desta polémica ocorreu em finais de Abril e culminou com a instauração de um inquérito e a suspensão preventiva de Fernando Charrua, ex-deputado do PSD e funcionário da Direcção Regional de Educação do Norte há cerca de duas décadas.

A DREN considerou que Fernando Charrua proferiu um "insulto ao primeiro-ministro" dentro das instalações daquele organismo, mas nunca esclareceu qual o teor desse alegado insulto, enquanto o docente apenas admitiu ter feito "um comentário jocoso a um colega, dentro de um gabinete".

O docente reagiu à suspensão preventiva imposta pela direcção regional e interpôs uma providência cautelar, tendo o Ministério da Educação decidido, ainda antes da decisão judicial, terminar a requisição de Fernando Charrua na DREN, onde trabalhava na área dos recursos humanos.

Desta forma, o professor de inglês regressou à Escola Secundária Carolina Michaelis, no Porto, onde exercia a actividade docente antes de ser requisitado pela DREN, encontrando-se actualmente colocado em funções na biblioteca daquele estabelecimento de ensino.

A 8 de Maio, na sequência da reorganização da DREN, um despacho assinado pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, e pelo primeiro-ministro, José Sócrates, reconduziu a directora regional de Educação do Norte.

In: PÚBLICO on-line

 
At 12 de junho de 2007 às 22:46, Anonymous Anónimo said...

Pronto, eu confesso, não ouvi o discurso do Sr. Silva. Não houve pachorra. Claro que depois foi-me dado a ver, as vaias ao Sócrates, as cerimónias, o desfile (a propósito alguém sabe que raio de coisa era aquela, de uma meninas a marchar vestidas de castanho e com um côco na cabeça?), as condecorações, o cenário marítimo, o veleiro e as palavras presidenciais. Um discurso contra o pessimismo português, pela não resignação e pelo não desistir perante todos os males que nos atingem. Houve um momento em que pensei se não se teriam enganado e transmitido o discurso do ano passado. È que já então ele também já nos tinha pedido para não nos resignarmos e podiam ter trocado as cassetes. Ou o Sr. Silva trocado os discursos. Ou então, o homem realmente não tem nada de novo para nos dizer e uma imaginação que deixa muito a desejar. Seja lá porque for, a verdade é que mais uma vez tenta transferir responsabilidades, passadas e futuras, do que correu, corre e correrá mal para todos nós, desresponsabilizando políticos e governos passados, presentes e futuros. Eu até estava capas de dizer que aceitamos o desafio e a responsabilidade, mas ponho uma condição, que isso não signifique o calar e aceitar resignadamente os “sacrifícios”, as leis, as injustiças, as politicas, e as misérias que nos conduziriam a um futuro radioso. É que para esse peditório nós já demos, o barco não cessa de afundar e parece que já nos estão a querer convencer que “ Presidentes, governos, políticos, empresários e compadrios, primeiro”. Não nos tentem colocar um boné de capitão, para que orgulhosamente não abandonemos o navio durante seu naufrágio. Não vale a pena tentar branquear o passado, já que há responsáveis e o nome dele está lá em letras bem grandes.

 

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