quarta-feira, 13 de junho de 2007

SAÚDE NO ALENTEJO

o preço da indiferença
vamos pagar bem caro a indiferença com que estamos a permitir aos bandalhos instalados no poder a prática diária de políticas criminosas que nos vão afectar a todos e que não foram legitimadas pela maioria absoluta que o falso engenheiro e restante corja obtiveram nas eleições!
vamos pagar duplamente caro. vamos ser todos atingidos, directa ou indirectamente, pelas medidas dos malfeitores e vamos todos pagar a vergonha que as gerações futuras terão de quem não foi capaz de colocar um travão aos desmandos dos bandalhos!
palavras não chegam! é preciso acção! sem medo!

«Uma mulher de 51 anos, residente a 500 metros das Urgências do Centro de Saúde de Vendas Novas, que o Governo encerrou no final de Maio, morreu ontem a caminho do Hospital de Évora devido a paragem cardio-respiratória. Os bombeiros, obrigados por ordens superiores a transportar a mulher para esta unidade, a 52 quilómetros, tentaram várias manobras de reanimação mas Maria entrou cadáver no hospital, uma hora após ter sido dado o alerta.

o ministro da Saúde, Correia de Campos, escusou-se a fazer “qualquer comentário” alegando “desconhecer” a situação. No entanto, lembrou que os SAP só têm um médico de serviço e se estivesse a funcionar não havia garantias de que a vítima não morreria.» link

Luikki

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2 Comments:

At 13 de junho de 2007 às 23:18, Anonymous Anónimo said...

Morreu a caminho de Évora


É a primeira morte, que se saiba, que pode e deve ser assacada politicamente a este governo.
O SAP fechou.
Ninguém ajudou a senhora. 40 minutos de ambulância, depois de um ataque cardíaco, foram mortais.
Ninguém lhe deu um comprimido, uma injecção... nada.

Este bem-disposto a quem a vida tem corrido muito bem, que trata os portugueses como números e que acha que a Saúde tem que dar lucro, carrega sobre os seus ombros a sua primeira morte.
Há meses avisei pessoalmente Pina Moura, em plena Assembleia Municipal, que era muito perigoso voltar à sua terra Natal - Loriga (ou Cabeça?) - Porque se lhe dá lá um treco, primeiro que lhe arranjem uma ambulância e o transportem para Seia para ser observado no Hospital passará, seguramente, mais de uma hora.
O que, num ataque agudo, é fatal.
E ainda ele não nasceu na Teixeira, senão a ambulância teria que vir de Loriga e aí passariam seguramente 2 horas até ser diagnosticado no Hospital de Seia.
Que o enviaria para a Guarda,
que o enviaria para Coimbra,
não fosse ele uma celebridade!

Correia de Campos, o bem-disposto, já tem 11 Ambulânciozinhos registados - bebés que nasceram em ambulâncias - devido ao fecho de maternidades, alegadamente por não terem condições.
As ambulâncias e os Bombeiros têm mais!...
Ainda nenhum morreu, felizmente.
Mas a sorte não o acompanhará os bombeiros para sempre.
Nem acompanhará Sócras e Correia de Campos para sempre.
Estatísticamente dentro de muito pouco tempo o primeiro «azar» num parto de ambulâncias chegará.
E depois?

 
At 14 de junho de 2007 às 13:49, Anonymous Anónimo said...

Gostava de saber como seriam tratados o 1º e o ministro da saude se tivesem algum acidente nesta zona.
Claro que isto e a maneira do noso governo baixar o desemprego matam-se os Portugueses

 

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