segunda-feira, 8 de outubro de 2007

COLECÇÕES, FUNDAÇÕES, ARTE...

Ontem no programa:


Da RTP 2, abordou a seguinte temática:
O que leva alguém a doar uma colecção de milhões de euros a um museu?
Ou a criar uma fundação para mostrar uma colecção de milhões de euros?
Que relação existe entre o valor de uma obra de arte e o seu preço?
Quem define as regras do jogo no mercado da arte?
Nos últimos tempos, uma série de colecções privadas de arte contemporânea fizeram-se públicas em Portugal. Simonetta Luz Afonso, ex-directora do Instituto Português dos Museus, e Francisco Capelo, o mentor do início da colecção Berardo, desmontam a mecância do mercado da
arte, debatem sobre as motivações dos coleccionadores e comentam as polémicas que têm vindo a público nesta matéria.



Veja o vídeo do programa.
Assista aqui ao programa

Depois compare

o que foi dito,

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5 Comments:

At 8 de outubro de 2007 às 17:32, Anonymous Anónimo said...

Coitadinhos do Prates e do Bugalheira ninguém conhece a Fundação António Prates em Ponte de Sor.Como dizia o Calimero: "é uma injustiça". Aquele Elefante Azul onde o Bugalheira gastou milhões de euros em obras e gasta milhares em ordenados, luz, agua e subsídios ao Prates e onde este tem os monos que vende como serigrafias não merece uma única palavra na Câmara Clara.Estes especialistas são cheios de "injustiças". O museu de Elvas, lá ganha mais prestigio e visitantes.

 
At 8 de outubro de 2007 às 20:48, Anonymous Anónimo said...

Mais uma vez em Portugal o MACE/Colecção António Cachola em Elvas é apontado como um exemplo a seguir, na construção de um espaço museológico.
Sobre aquela coisa que foi "prantada" ali nos cadeirões nem uma única silaba.
O que se passa?
Deve ser porque aquilo não vale um cêntimo!

 
At 8 de outubro de 2007 às 21:16, Anonymous Anónimo said...

Dr facto a colecçaºo do sr A.capelo,conhecido por ser o mehtor da colecçao berardo, colecçionou toda a vida e ofereceu a colecçao ao estado nao inventou uma fundação para sugar dinheiro ao estado, o sr Berardo , cuja colecçaõa e muito boa fez birra e deram-lhe o CCB, vergonha, assim ao sr Calouste Sarkis Gulbenkian o estado devia dar um edificio, mas este senhor cujas colecções sao impares em todo o mundo, alem de as oferecer ao Povo Portugues ainda criou o Museu e uma Fundaçao que substitui o estado e nao lhe suga dinheiro.
So afltou a Dr Simoneta Afonso, relembrar as joias da coroa portuguesa desaparecidas na Holanda e ninguem sabe delas.
Tambem aquele secetario de estado da cultura(inteligentissimo) que afirmou que a colecçao Champalimaud nao tinha grande interesse, logo desmentido por quem sabe , a casa Christie , ao afirmar ser a 2ª melhor colecçao particular do seculko a ir a leilao.
Com tanta coisa boa e a Ponte Sor sae os porta chaves e bujiogangas do Prates que custam uma fortuna

 
At 10 de outubro de 2007 às 19:51, Anonymous Anónimo said...

SR Prates leia isto e veja o que e uma coleccao entregue ao publico ao contrario da sua que bem pensado o mUnicipio com o dinheirpo que gasta com aquela coisa nos cadeiroes comprava alguma arte para expor na Cidade





"
Uma colecção privada com nível de museu



Paula Lobo

Para mestre Bartolomeu Cid dos Santos, aquela será sempre a casa do bisavô Policarpo. Era pintada às riscas grenat e creme, o chão era de mosaico industrial e o quarto dos brinquedos ficava no alto do torreão. Nessa altura, já lá vão sete décadas, chamavam-lhe Chalet Miramar e era a residência de veraneio em Algés, frequentada por Cesário Verde, Eça ou o Conde de Arnoso.

Agora, está muito diferente. A palmeira do Chile ainda cresce no jardim, mas a fachada é só de uma cor. Lá dentro, há parquet de madeira, balcões em vidro, caixilharias de metal e paredes de pladur a tapar muitas janelas. Agora, o Chalet é também conhecido por Palácio Anjos e nas salas já estão as 105 obras de artistas portugueses que vão inaugurar - amanhã, às 18.00 - o Centro de Arte-Colecção Manuel de Brito.

Apresentado ontem à imprensa - em simultâneo com a assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal de Oeiras (CMO) e os herdeiros do coleccionador e dono da Galeria 111 -, o espaço agrada a Bartolomeu dos Santos. "Está muito bem conseguido e a colecção é magnífica. O Manuel tinha olho para a arte, sobretudo para a pintura", diz ao DN o artista e gravador, que no piso de cima tem seis caixas, inspiradas em Borges e Álvaro de Campos (2000).

Amor (1935), de Mário Eloy, Subúrbio( 1948), de Júlio Pomar, A Cavalo (1959), de Júlio Resende, Le Jardin (1960) e Les Cent Pas (1965), ambos de Vieira da Silva, são alguns dos quadros que partilham a primeira sala com outros Charrua, Nikias Skapinakis, Botelho ou Sá Nogueira.

Na maior sala do piso térreo estão ainda Lourdes Castro, Cruzeiro Seixas, Cesariny, Vespeira, Palolo, Álvaro Lapa ou René Bertholo (Arco Íris, objecto mecânico de 1971), João Vieira ou Costa Pinheiro (D. Inês de Castro, 1966). A anteceder o espaço de Graça Morais, Paula Rego e Júlio Pomar - a colecção tem 40 obras de Pomar e 20 de Paula Rego.

No andar de cima, em duas salas e no mezzanine, estão as peças dos anos 80 à actualidade. De Menez, Eduardo Batarda (presente na cerimónia, tal como Graça Morais), Eduardo Luís, Jorge Martins, Noronha da Costa, José de Guimarães, João Leonardo, Isabelle Faria ou Cabrita Reis. A par das esculturas de Rui Sanches e Rui Chafes, e das instalações de Miguel Palma e Joana Vasconcelos. No novo edifício anexo, que funcionará como sala polivalente, estão Julião Sarmento, João Pedro Vale ou José Pedro Croft.

3,4 milhões em ideia de 20 anos

Com espaço para reservas e serviços educativos, cafetaria e salas de workshops, este é um equipamento com "dimensão nacional e internacional", afirmou o presidente da CMO, Isaltino Morais - que, louvando a "atitude mecenática" da família, quer fazer do Centro de Arte um "pólo gerador de novas sinergias culturais e turísticas" com os municípios vizinhos, para atrair novos públicos e artistas contemporâneos.

A reabilitação do palácio e do parque envolvente (que estará aberto à população) foi suportada a 100% pela autarquia, embora inicialmente estivesse prevista comparticipação comunitária. O projecto custou 170 mil euros e as obras 3,3 milhões euros, adiantou o autarca, garantindo que "o investimento dos municípios [em cultura] ultrapassa, de longe, o investimento do Estado".

Há 20 anos que esta ideia era discutida com Manuel de Brito, o galerista que, ao longo de quatro décadas à frente da 111, por laços de amizade com os artistas e investimento próprio, reuniu na sua colecção particular 2000 obras (400 de maior formato, as restantes em papel).

"A inauguração no primeiro aniversário da sua partida [o galerista faleceu em 2005] é a melhor homenagem" a esse trabalho, considerou a viúva, Arlete Alves Silva, que com Rui de Brito (um dos três filhos do coleccionador) vai dirigir o espaço.

Segundo o protocolo, como o DN já noticiou, a colecção é cedida por 11 anos (renováveis), o funcionamento é financiado pela CMO e, depois da exposição inaugural, vão mostrar-se outras partes/núcleos da colecção e exposições trimestrais. "

 
At 18 de novembro de 2009 às 21:55, Anonymous Anónimo said...

Comentarios de pessoas a cosiderarem as obras de arte como mamarrachos, monos e outros adjectivos neste gérero so mostra a falta de cultura, de sensibilidade,de civilizaçéao, de evolução etc.
Fiquem em casa a ver os folhetins telivisivos e outros programas no mesmo género,ao futebol e à praia e economisen nos os vossos pontos de vista débeis.

 

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