PONTE DO SOR, UM ESPAÇO DE LIBERDADE BANHADO PELO RIO SOR
Apenas, apenas uma lista de uma pequena parte da burocracia europeia: as agências especializadas sediadas nos diferentes países da União:
* Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA)
* Agência Europeia dos Direitos Fundamentais (FRA)
* Agência Comunitária de Controlo das Pescas (CFCA)
* Agência de Execução para a Competitividade e a Inovação (EACI)
* Agência de Execução relativa à Educação, ao Audiovisual e à Cultura (EACEA)
* Agência Europeia de Defesa (EDA)
* Autoridade Europeia Supervisora do GNSS - (em preparação - Endereço temporário)
* Agência Europeia do Ambiente (EEA)
* Instituto de Harmonização no Mercado Interno (marcas, desenhos e modelos) (OHIM)
* Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (OSHA)
* Centro de Satélites da União Europeia (EUSC)
* Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA)
* Instituto Comunitário das Variedades Vegetais (CPVO)
* Agência Ferroviária Europeia (ERA)
* Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia (ISS)
* Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissional (Cedefop)
* Agência Europeia de Reconstrução (EAR)
* Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação (ENISA)
* Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho (EUROFOUND)
* Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)
* Fundação Europeia para a Formação (ETF)
* Centro de Tradução dos Organismos da União Europeia (CdT)
* Agência de execução para a saúde pública (PHEA)
* Unidade Europeia de Cooperação Judiciária (EUROJUST)
* Serviço Europeu de Polícia (EUROPOL)
* Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas (FRONTEX)
* Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (EMCDDA)
* Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA)
* Agência Europeia de Medicamentos (EMEA)
* Academia Europeia de Polícia (CEPOL)
* Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC)
Etiquetas: Constituição Europeia, Europa, Tratado de Lisboa, Tratado Europeu
posted by Zé da Ponte @ 20.10.07 4 comments
O QUE GANHA PORTUGAL COM O NOVO TRATADO?A uma pergunta tão simples de José Rodrigues dos Santos, ouvi António Vitorino e Deus Pinheiro a gaguejar, a hesitar, e a esquivar-se de responder directamente à pergunta.Na verdade é uma pergunta simples que merece uma resposta simples. Ora se os citados “especialistas” não foram capazes de responder, será que alguém sabe a resposta? E, se não sabem, qual o motivo de tanta euforia?
Nacional-porreirismo Sócrates considera que acordo "vira página da História europeia" sendo Lisboa "um porto seguro"ou melhor dizendo"Porreiro, pá"!
Português TécnicoPorreiro, pá!
À parte o "hino da alegria" e a "bandeira das doze estrelas", o Tratado Reformador e o Constitucional são irmãos siameses, nada os diferencia. A versão constitucional foi assinada por Santana Lopes, rejeitada por franceses e holandeses e por isso colocada no congelador, à espera de melhores dias para ser recuperada. Consagrou o neoliberalismo, o Banco Central Europeu dos juros a subir e o Pacto de Estabilidade dos 3% com que Sócrates encerra maternidades e escolas e corta reformas e pensões. Todavia, era um texto que Sócrates e o PS queriam ver votado. Assim o disseram e escreveram em campanha eleitoral e no programa de Governo. O Tratado que Sócrates regou há dias com champanhe só se distingue desta versão pela falta de alusões oficiais ao "hino" e à "bandeira" das estrelinhas. O resto foi tudo recuperado o BCE, o Pacto, a diminuição dos deputados portugueses para outros poderem aumentar, a perda da presença nacional permanente na Comissão Europeia, a eliminação das presidências rotativas (a actual será a última de Portugal ), do direito de veto face a políticas que possam ferir interesses nacionais essenciais - que se cuidem agricultores, empresas e estruturas que asseguram serviços públicos, daqui para a frente será tudo ainda pior, sempre segundo os interesses de quem passará a mandar à vontade nesta União, os seis mais populosos, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Polónia.Salta assim à vista a total identidade entre o Tratado Constitucional de Santana Lopes e o Tratado Reformador de José Sócrates impõem novas perdas de soberania e remetem Portugal para a insignificância política onde aquele "grupo dos seis" vai reinar sem limitações.Sócrates queria referendar o Tratado Constitucional, mas, pelos vistos, o seu "gémeo de Lisboa" já pode ser só aprovado no Parlamento. Quanto a isto, Sócrates está apenas pendente do que disserem as inúmeras sondagens que vão ser feitas até ao final do ano. Sócrates - que se arroga a dispor dos portugueses de acordo com os seus interesses pessoais e de grupo - só permitirá que Portugal vote se franceses e holandeses não voltarem a votar e, sobretudo, se dinamarqueses, suecos, polacos ou checos não o fizerem ou derem sinais seguros de que votarão sim.O medo dos povos poderem contrariar nas urnas o cozinhado dos corredores é visível. É tão grande que faz estoirar conceitos de democracia e mostrar o desprezo a que votam os cidadãos. O mesmo desprezo que Sócrates mostrou ter pelos duzentos mil que na quinta-feira lhe "acamparam" à frente do bunker.
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4 Comments:
O QUE GANHA PORTUGAL COM O NOVO TRATADO?
A uma pergunta tão simples de José Rodrigues dos Santos, ouvi António Vitorino e Deus Pinheiro a gaguejar, a hesitar, e a esquivar-se de responder directamente à pergunta.
Na verdade é uma pergunta simples que merece uma resposta simples. Ora se os citados “especialistas” não foram capazes de responder, será que alguém sabe a resposta? E, se não sabem, qual o motivo de tanta euforia?
Nacional-porreirismo
Sócrates considera que acordo "vira página da História europeia" sendo Lisboa "um porto seguro"
ou melhor dizendo
"Porreiro, pá"!
Português Técnico
Porreiro, pá!
À parte o "hino da alegria" e a "bandeira das doze estrelas", o Tratado Reformador e o Constitucional são irmãos siameses, nada os diferencia.
A versão constitucional foi assinada por Santana Lopes, rejeitada por franceses e holandeses e por isso colocada no congelador, à espera de melhores dias para ser recuperada. Consagrou o neoliberalismo, o Banco Central Europeu dos juros a subir e o Pacto de Estabilidade dos 3% com que Sócrates encerra maternidades e escolas e corta reformas e pensões.
Todavia, era um texto que Sócrates e o PS queriam ver votado. Assim o disseram e escreveram em campanha eleitoral e no programa de Governo.
O Tratado que Sócrates regou há dias com champanhe só se distingue desta versão pela falta de alusões oficiais ao "hino" e à "bandeira" das estrelinhas. O resto foi tudo recuperado o BCE, o Pacto, a diminuição dos deputados portugueses para outros poderem aumentar, a perda da presença nacional permanente na Comissão Europeia, a eliminação das presidências rotativas (a actual será a última de Portugal ), do direito de veto face a políticas que possam ferir interesses nacionais essenciais - que se cuidem agricultores, empresas e estruturas que asseguram serviços públicos, daqui para a frente será tudo ainda pior, sempre segundo os interesses de quem passará a mandar à vontade nesta União, os seis mais populosos, Alemanha, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Polónia.
Salta assim à vista a total identidade entre o Tratado Constitucional de Santana Lopes e o Tratado Reformador de José Sócrates impõem novas perdas de soberania e remetem Portugal para a insignificância política onde aquele "grupo dos seis" vai reinar sem limitações.
Sócrates queria referendar o Tratado Constitucional, mas, pelos vistos, o seu "gémeo de Lisboa" já pode ser só aprovado no Parlamento. Quanto a isto, Sócrates está apenas pendente do que disserem as inúmeras sondagens que vão ser feitas até ao final do ano. Sócrates - que se arroga a dispor dos portugueses de acordo com os seus interesses pessoais e de grupo - só permitirá que Portugal vote se franceses e holandeses não voltarem a votar e, sobretudo, se dinamarqueses, suecos, polacos ou checos não o fizerem ou derem sinais seguros de que votarão sim.
O medo dos povos poderem contrariar nas urnas o cozinhado dos corredores é visível. É tão grande que faz estoirar conceitos de democracia e mostrar o desprezo a que votam os cidadãos. O mesmo desprezo que Sócrates mostrou ter pelos duzentos mil que na quinta-feira lhe "acamparam" à frente do bunker.
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