O DITO POR NÃO DITO
Na sexta-feira o ministro das Finanças deitou mais uns foguetes aos 3% de Bruxelas mas esqueceu-se de dizer quanto custaram os artefactos e quem é que os pagou. Disfarçou a baixa no crescimento com a semântica de um valor semelhante e análogo ao europeu, o que em português quer dizer que vamos ter mais um ano de divergência da média comunitária. Enfim, um desfiar de panegíricos para esconder quase tudo, deixando de lado três ou quatro graves problemas que mais uma vez nos reserva o Orçamento do Estado para 2008.
O Governo falhou e vai continuar a falhar no combate ao desemprego, abandonando de vez os famosos 150 000 mil novos postos de trabalho.
O OE/08 não só revê em alta os valores do desemprego inscritos no OE/07, como também revê em alta os valores já previstos para 2008 (apesar dos números oficiais serem, como bem sabemos, uma máscara deste flagelo).
Noutro plano, percebe-se que a famosa Lei das Finanças Locais, imposta pela força bruta da maioria absoluta do PS à esmagadora maioria dos autarcas do país (incluindo os socialistas), não é, afinal, para cumprir.
O que manda já não é a lei do PS mas o arbítrio do Governo que quer transferir para o Poder Local 4% a 5% menos do que a lei prevê.
Uma outra leitura permite ficar a saber que o PIDDAC vai sofrer um corte de 27% relativamente ao OE de 2007 (3616 contra 4978 milhões, respectivamente).
Teixeira dos Santos diz que não, que vai aumentar cerca de 6%, esquecendo-se de explicar como. Ou o Ministro usou um truque de baixo nível - não conforme com o que dele se esperaria -, comparando o previsto com o que espera executar, ou então - o mais provável - o OE integra uma enorme desorçamentação nas Estradas de Portugal que pode superar os mil milhões de euros, (correspondente ao desaparecimento de uma despesa até 1900 milhões e de uma receita de 600 milhões no imposto sobre os combustíveis), operação que carece do aval de Bruxelas e se supõe contar com o nariz torcido de Victor Constâncio que proibiu idêntica traficância a Santana Lopes!...
Quando por fim se percebe que o Governo quer aumentar 79% os benefícios fiscais na zona franca da Madeira (passando de 1000 para 1790 milhões de euros o valor do regabofe neste paraíso fiscal), caem por terra as palavras pífias sobre equidade fiscal, evidencia-se a esmola do que se está a anunciar para o interior do País ou para as zonas de fronteira, e assume raias de iniquidade o aumento da carga fiscal para os reformados.
H.N.
O Governo falhou e vai continuar a falhar no combate ao desemprego, abandonando de vez os famosos 150 000 mil novos postos de trabalho.
O OE/08 não só revê em alta os valores do desemprego inscritos no OE/07, como também revê em alta os valores já previstos para 2008 (apesar dos números oficiais serem, como bem sabemos, uma máscara deste flagelo).
Noutro plano, percebe-se que a famosa Lei das Finanças Locais, imposta pela força bruta da maioria absoluta do PS à esmagadora maioria dos autarcas do país (incluindo os socialistas), não é, afinal, para cumprir.
O que manda já não é a lei do PS mas o arbítrio do Governo que quer transferir para o Poder Local 4% a 5% menos do que a lei prevê.
Uma outra leitura permite ficar a saber que o PIDDAC vai sofrer um corte de 27% relativamente ao OE de 2007 (3616 contra 4978 milhões, respectivamente).
Teixeira dos Santos diz que não, que vai aumentar cerca de 6%, esquecendo-se de explicar como. Ou o Ministro usou um truque de baixo nível - não conforme com o que dele se esperaria -, comparando o previsto com o que espera executar, ou então - o mais provável - o OE integra uma enorme desorçamentação nas Estradas de Portugal que pode superar os mil milhões de euros, (correspondente ao desaparecimento de uma despesa até 1900 milhões e de uma receita de 600 milhões no imposto sobre os combustíveis), operação que carece do aval de Bruxelas e se supõe contar com o nariz torcido de Victor Constâncio que proibiu idêntica traficância a Santana Lopes!...
Quando por fim se percebe que o Governo quer aumentar 79% os benefícios fiscais na zona franca da Madeira (passando de 1000 para 1790 milhões de euros o valor do regabofe neste paraíso fiscal), caem por terra as palavras pífias sobre equidade fiscal, evidencia-se a esmola do que se está a anunciar para o interior do País ou para as zonas de fronteira, e assume raias de iniquidade o aumento da carga fiscal para os reformados.
H.N.
Etiquetas: Economia, IRS, José Sócrates, Partido Socialista, Portugal
4 Comments:
a voracidade que a corja que governa este miserável rectângulo tem por sacar dinheiro que dê para sustentar os seus vícios e negociatas e que a leva a taxar os pensionistas que recebam reformas com o principesco valor de € 630 ou a cobrar iva a 5% sobre o valor da taxa que financia a televisão oficial do regime, tem mais uma contribuição, em foma de "estudo" que, para além de manipular a opinião pública, dá mais uma ajuda para resolver os "problemas" orçamentais da corja:
Uma grande percentagem das pessoas idosas institucionalizadas, mesmo não sofrendo de doenças crónicas ou terminais, pensa frequentemente na morte e cerca de 50 por cento admite a legalização da eutanásia.
e assim se ressuscita a ideia que o cavalheiro que preside à república preconizava em tempos:
temos de esperar que eles morram!
Estes senhores so tem um nome MENTIROSOS.
Porque nao reduzem a corja d eassessores, ministros deputados que nao fazem nada ? poupavam fortunas.
Ainda ha dias apareceu num jprnal que a casa real de espanha gasta metade d presidencia da republica de Portugal, tem menos deputados e sao muitos mais que nos.
Mas sao menos vigaristas
SE TENS PAIS RICOS ...
VAI AO BCP!...
Vou já abrir conta no BCP e mudar para lá o meu crédito à habitação! Se me “esquecer" de pagar, não há problema.
O que são 100 mil euros comparados com os 12 milhões perdoados ao filho de Jardim Gonçalves ou com os 15 milhões perdoados ao Goes
Não Sei das Quantas?
O BCP é o maior!...
Ha uns anos alguem dizia que o Cabo da Roca era onde a terra acaba e o mar começa, parafraseando diria hoje em dia, em Badajoz acaba a Europa civilizada e em Elvas começa o Terceiro Mundo,
O nosso Pais que em tempos deu novos Mundos ao Mundo, nesye momento sao da maus exemplos, maus politicos, maus gestores.
E uma vergonha um eleito pelo povo dizer que ao chegar ao poder e dividir os tachos pelos menbros do partido, o PS consegui recuperar os bufos da pide, invade sindicatos, despede gestores( Museu Arte Antiga. S,Carlos) so para nomear ozs seu mesmo que ignorantes, qyual novo rico destroi o CCB pq alguem o exige, C.Gullbenkian ao oferecer a coleccao d earte ofereceu o Museu tb, e a diferença entre um filantropo(claro que ele nao era portugues) e um novo rico, que quer dar nas vistas.
Se o senhor 1ªministro quer reduzir o deficit, pode comecar pelas forcas armadas que nao servem para nada ficavam so com um regimento para cerimonias oficiais para turista ver, reduzia o Parlamento para metade que ja chegav visto que nem metade dos que la estao justifica que continue afuncionar, reduçao de gabinetes de ministris e seu sequito, nomera gestores que percebam do que fazem nao seguindo o exemplo de algumas nomeaçoes para a CGD e GALP, que nunca fizeram nada de jeito e nao perecbem nada do que estao a fazer, tendo por isso uma coleccao d eassessores.
Ja agora sigam o exemplo do D Sebastiao entreguem isto a quem saiba gerir um Pais.
Emquanto Espanha s etorna num Pais decente Portugal volta aIdade Media, ate ja temos Inquisiçao
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