sexta-feira, 12 de outubro de 2007

UM SOCRATEZINHO

O Primeiro Ministro de Portugal é olhado de soslaio pelos homólogos da União Europeia.

Alguns clientes meus estão-me a deixar ficar mal. Começaram a pedir-me para escrever a Gordon Brown , Primeiro Ministro Britânico , a ver se ele os pode ajudar nos processos crime!

Eu digo que não.

Eles dizem : Mas se a Justiça Portuguesa faz tudo o que o Primeiro Ministro britânico manda, Dr pela sua rica saúde, escreva a pedir apoio a Gordon Brown!!!

Por mais que eu lhes diga que não posso ,insistem.

E dizem-me:Ó dr. se escrever o meu processo fica arquivado, o "Zé Sócrates" (SIC), dá uma ajuda.

Bom, isto está que nem posso.

É este Portugal aquele em que eu vivo?

Os portugueses estão desorientados.

Agora o Fundo Monetário Internacional disse que Portugal está a marcar passo, a recuperação é muito pobre! Apesar de os outros paises crescerem , crescerem até mais não.

José Sócrates está a abanar! Já nem se aguenta, politicamente, nas pernas!

Cá em Portugal nem quase se vê, são os Directores Gerais a mandar, a governar - Disse o Presidente do Governo Regional dos Açores, o que é significativo por ser honesto, grande político e do Partido Socialista - está mais tempo a fingir que é Presidente da União Europeia e que manda alguma coisa.

No estrangeiro nem lhe ligam.

Mas mesmo assim não vou escrever ao Prmeiro Ministro britânico, porque para mim, Portugal é independente.

Pelo menos até estar resolvido o caso Maddie.

Viva o tratado de Windsor.


José Maria Martins

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5 Comments:

At 12 de outubro de 2007 às 17:28, Anonymous Anónimo said...

Carta aberta de um anónimo identificado ao 1º Ministro português



Ao abrigo da Constituição da República Portuguesa, nomeadamente quanto ao previsto no Artigo 2º (Estado de direito democrático), no Artigo 9º - alínea b) (Tarefas fundamentais do Estado), no Artigo 13º (Princípio da igualdade), no Artigo 21º (Direito de resistência), no Artigo 37º (Liberdade de expressão e informação) e no Artigo 48º (Participação na vida política).

Excelentíssimo Senhor Primeiro-Ministro,

Considerando que está ainda em vigor a Lei Fundamental acima referenciada, e no exercício consequente daquilo que, NA MINHA OPINIÃO, é um simples direito de cidadania, pela mesma garantido, venho muito respeitosamente solicitar um esclarecimento de cariz político, pelo que fará Vossa Excelência o favor de encaminhar a presente missiva para os serviços do Estado que entenda por mais convenientes ou adequados.

Considerando que a interpretação que faço do articulado constitucional, em sentido restrito aquele ao abrigo do qual segue a presente mensagem, em sentido lato todo o restante, resulta - como não poderia deixar de ser - apenas de idiossincrasias e limitações pessoais, nomeadamente culturais e educacionais, que poderão sofrer de algum vício de forma ou, de forma geral, estar completa e radicalmente erradas.

Considerando que não resulta claro, NA MINHA OPINIÃO, a julgar pelos mais recentes acontecimentos correlacionados, aquilo que o cidadão comum deverá considerar como “ilegítimo”, no que ao exercício do direito de opinião diz respeito, ou como “abusivo”, no que concerne ao respectivo direito de expressão. O mesmo será dizer, por exclusão de partes, que este mesmo considerando vale para a oposta, ou seja, não resulta pelos mesmos motivos claro aquilo que (não apenas na opinião de Vossa Excelência, como é óbvio, mas em termos estritamente legais) deverá ser considerado como “legítimo” e como “aceitável” no que respeita à opinião e expressão individual.

Considerando, por exemplo, e mantendo-nos apenas nos factos mais recentes relatados pela comunicação social, que Vossa Excelência considera (”enquanto Primeiro-Ministro e enquanto cidadão”) ter sido “ofendido e difamado” por um blogger português em concreto, e tendo por conseguinte Vossa Excelência accionado judicialmente esse blogger, mas apenas esse, não dando qualquer importância a tantos outros, e muito menos processando não apenas bloggers como jornalistas dos media tradicionais, que outro tanto disseram, ou escreveram, ou simplesmente reproduziram (quantas vezes aumentando, especulando, certamente exagerando ou exorbitando informações).

Considerando que, segundo diversas e autorizadas fontes e estudiosos, os blogs representam uma face informal e não organizada da rede informativa global, o que lhes confere um evidente carácter - e, de certa forma, alguma autoridade na matéria - de verdadeiros, eficazes, socialmente relevantes órgãos de comunicação social.

Por conseguinte, Excelência.

A questão que aqui me traz, quiçá abusivamente tomando o precioso tempo do Senhor Primeiro-Ministro, é esta, é clara e transparente: qual será a diferença entre opinião e difamação?

Pergunta singela que arrasta, porém, inevitavelmente consigo algumas outras. Não basta estar o cidadão comum ciente de quando, em que momento e em que condições é que uma opinião se transfigura em difamação. Necessita igualmente de ser informado, sem qualquer margem para dúvidas, de uma série de diferenças que, não se restringindo apenas à semântica, contribuiriam certamente para um maior esclarecimento e para a erradicação prática de incidências semelhantes.

Por exemplo: o que distingue, para o efeito, um Primeiro-Ministro, enquanto cidadão, de um cidadão que não é Primeiro-Ministro, enquanto tal?

Outro exemplo: a liberdade de expressão, que não deve de facto ser confundida com a libertinagem, seja de linguagem seja de qualquer outro teor, tem igual, ou menos, ou mais vigor legal consoante a categoria da pessoa à qual se refere?

E outro: uma opinião é tanto mais insultuosa quanto mais fundamentada for, ou é ao contrário? Ou seja, se essa opinião resultar de factos apurados (como, aliás, costuma suceder com as opiniões), maior é a “ofensa”, ou, pela inversa, existe presunção de inocuidade na opinião totalmente infundada?

Mais um: caso um indivíduo esteja inscrito num qualquer Partido, ou na eventualidade de possuir carteira profissional de jornalista, adquire por inerência o estatuto de inimputabilidade total, quanto a acusações de “calúnia e difamação”?

E ainda outro: se não existir qualquer espécie de insulto, nenhuma ofensa pessoal, sequer o mínimo vestígio de calão ou linguagem menos respeitosa, poderá ainda assim existir calúnia, existirá de todo alguma matéria para procedimento criminal por difamação?

E por fim: como será então possível investigar uma teoria que, a verificar-se posteriormente corresponder à verdade, pode pôr em causa o carácter de alguém, sem mencionar a ou as pessoas que são objecto dessa investigação e dessa teoria? Porque, assim sendo, como é possível saber antecipadamente se determinada teoria é credível ou não, se estes ou aqueles indícios (seja do que for) merecem ou não ser investigados, ou se a ou as pessoas em causa acabarão ilibadas ou não?

Mesmo respeitando o preceito legal da presunção de inocência - e também por causa do mesmo - ver motivos para acusar alguém de calúnia e difamação por aventar, investigar e, por fim, expor determinada teoria (ou alegação), será logicamente o mesmo que inviabilizar tacitamente toda e qualquer teoria; nada mais poderá ser questionado, ninguém mais posto em causa, nenhum facto investigado, nenhum indício analisado, nenhuma prova testada e muito menos contestada.

Ou seja, NA MINHA OPINIÃO, se aceitarmos desta forma o axioma, o que isso implica é - no extremo - a abolição pura e simples de uma tendência humana, a curiosidade, com tudo o mais por arrasto, dos pontos de vista filosófico e mesmo político, isto é, respectivamente a inteligência e a liberdade. Nada mais, nada menos.

Ora, presumo não ser exactamente isso o que pretende Vossa Excelência, Senhor Primeiro-Ministro, quando processa judicialmente um blogger, acusando-o de delito de opinião; e presumo que não seja exactamente isso porque, nesse caso, teríamos de concluir que a mesma lógica aplica sempre que proíbe manifestações de desagrado, ou ignora os jornalistas mais incómodos, ou demite os quadros mais desalinhados com a sua política, com o seu Partido ou, em última análise, todos aqueles que não vão com a sua cara. Ou seja, teríamos então de concluir que Vossa Excelência se está positivamente nas tintas, passe a expressão, para Portugal em geral e para os portugueses em particular, para o Direito em geral e para a Constituição em particular, apenas estando interessado numa única coisa e nada mais, a saber, a sua excelentíssima pessoa, enquanto cidadão em geral e enquanto Primeiro-Ministro em particular.

Ora é isto, precisamente, Senhor Primeiro-Ministro, que me custa - pessoal e racionalmente - a crer. NA MINHA OPINIÃO, não é possível que Portugal seja dirigido por um cidadão trivialíssimo, um qualquer vaidoso, um narcisista excelentíssimo, não acredito que sejamos governados por alguém que se preocupa enormemente consigo mesmo, com a sua aparência e as suas aparições, e nada, ou muito poucochinho, com o cargo que ocupa e com aquilo que esse cargo significa para dez milhões de seres humanos. E adianto, desde já, que tal não é nem seria possível porque o povo português não é, NA MINHA OPINIÃO, nem vesgo nem estúpido e, por conseguinte, se isso porventura viesse a suceder, o povo já o teria visto e entendido, ou seja, abreviando, não seria por muito tempo.

Portanto, e excluindo de boa fé semelhante hipótese, impõe-se apurar o que de facto motiva Vossa Excelência, no caso que mandou instaurar contra um nosso vizinho virtual, sendo que é esta (dele) condição o único factor que me leva a publicamente solicitar os supracitados esclarecimentos e a expor aquilo que por extenso declaro ser A MINHA OPINIÃO.

Assim termino, Senhor Primeiro-Ministro, com os protestos da mais elevada consideração, na expectativa de que se dê Vossa Excelência à maçada de, além de a presente ler, convenientemente a despachar.

Com os melhores cumprimentos,

J.P. Graça

 
At 12 de outubro de 2007 às 19:08, Anonymous Anónimo said...

Se os ministros são funcionários públicos (digamos que poderia ser criada a carreira de técnicos superiores da política já que muitos deles nunca foram outra coisa) faz sentido questionar. Se o ministro das Finanças numa recente entrevista à RTP disse que ia mandar 750 funcionários do seu ministério para dessa forma dar o exemplo de franciscanismo intelectual (já que aquele número nada tem que ver com a gestão dos recursos humanos do seu ministério), Sócrates poderia aproveitar para dar o exemplo e anunciar que iria mandar alguns dos seus ministros e secretários de Estado para o quadro da mobilidade.

São evidentes algumas necessidades de formação e desadequação às funções por parte de alguns ministros, para além de alguns terem uma péssima avaliação quer porque não mostram estar habilitados para o cargo, outros estão longe de alcançar os objectivos. Veja-se por exemplo o inglês do nosso primeiro-ministro, a quem coube a presidência da EU durante seis meses, o seu inglês técnico feito na Independente não foi suficiente para perceber que o Médio Oriente fica ali para os lados da Palestina enquanto o “Midlle West” é uma região dos Estados Unidos.

Não vou defender, como fez o ministro das Finanças com o seu ministério, que se corte uma fatia, até porque se o corte atingisse o ministro da Economia teríamos um sério problema, como lhe falta a posta do meio ninguém quereria ficar com o rabo ou com a cabeça pois por aquilo que se tem visto da cabeça pouco se aproveita e pelo que tem feito o rabo já tem pouco para dar.

Um bom exemplo de um ministro que ficou muito aquém dos objectivos e que, de acordo com as regras que o governo adoptou para os funcionários não políticos, teria lugar cativo nos disponíveis é o do Trabalho, ao fim de dois anos nada fez para que se cumpra a promessa dos 150.000 empregos (a não ser que contabilize os portugueses que encontraram empregos noutros países), com dois anos consecutivos de avaliação insuficiente teria direito a processo disciplinar e uma ida certa para o quadro da mobilidade.

Se fosse sujeito às regras dos outros funcionários públicos o ministro das Obras Públicas (um dia destes terão que alterar a designação para “Obras Públicas a explorar por privados) estaria a esta hora num curso de relações públicas, pois da forma como actua ainda a Atlantis decide colocar nas suas loja um aviso a dizer “proibida a entrada ao ministro das Obras Públicas e outros paquidermes”.

Bem, o melhor é ficar por aqui pois corremos o risco de ir para eleições antecipadas pois não avaliámos a ministra da Educação ou a ministra da Cultura e já haveriam quase tantos ministros na mobilidade do que os que se manteriam no activo.

 
At 12 de outubro de 2007 às 20:58, Anonymous Anónimo said...

Um grupo de cientistas portugueses, com ambições a ganharem o prémio Nobel, recorrendo a sofisticados cálculos, afirmam ter decifrado o significado do nome Sócrates, do nosso primeiro ministro:
Salazar
Outrora
Caiu
Regressou
Agora
Transformado
Em
Socialista

 
At 12 de outubro de 2007 às 21:08, Anonymous Anónimo said...

Ja que os nossos Governantes,parodiando o Gato Fedorento, sao uma especie de Governantes, senao vejamos, os ingleses manda demitir um menbro da Judiciaria ja esta vem outro, dizem mal da Policia o Governomada diz, os espanhois dominam sectores chave da economia.
Logo entreguem isto a quem seja capaz de tornar novamente Portugal GRANDE,

 
At 3 de março de 2008 às 20:58, Anonymous Anónimo said...

portugal e um pais cheio de burros e desconfiados para não dizer mais ,muitos deviam voltar as escolas para eprenderem o civismo e a cultura .quando eu vejo comentarios dizendo que socrates e pouco considerado pela união europeia eu deixo me rir .Este governo é pouco apreciado porque ele esta a ser justo e a meter as maos nos bolsos dos trafulhas e como isso é lhes desagradavel então dizem mal dele mas eu aprendi uma coisa é que aquele que é criticado é porque tem mais talento que os outros e mais cmpetente por isso digo sr primeiro ministro vá em frente com portugal construir novas barragens pesquisar o solo portugues para explorar o petroleo e gaz e invista tambem na agricultura e na modernização industrial e deixe esses patetas com as criticas para trás

 

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