Visito este blog de forma não demasiado assídua. A proximidade geográfica será talvez um dos motivos. Até agora deu para perceber que aparecem por aqui uns quantos comentadores que são praticamente da casa. Deixando de lado os ocasionais, como eu, há um segundo grupo, o dos snipers, que aparecem a atirar a tudo quanto mexe (felizmente não matam ninguém, embora molestem). Quando se trata de atirar aos políticos do poder, sejam os locais, sejam os nacionais, então nem é preciso fazer pontaria, tal a dimensão dos alvos. O anonimato permite tudo. Surgem então 'comentários' a rodos, que vão desde análises mais ou menos lúcidas até ao puro insulto que, de tão baixo e repetido, já é quase inofensivo. É uma ferramenta que, de tão mal usada, se lhe rompeu o gume.
O que me levou a intervir foi uma certa surpresa, de pronto desfeita, ao verificar a inexistência total de comentários nestes últimos posts sobre o encerramento da Delphi (Inlan, na memória de muita gente).
Mas logo percebi o motivo da ausência dos habituais atiradores. É que, desta vez, não há um alvo fácil e gigantesco. Trata-se mesmo de um assunto, sério, demasiado grave, que obriga a pensar (ou, infelizmente para muitos, a preferir não pensar).
Não estando por dentro da questão, também eu não a posso abordar senão desde uma perspectiva generalista e distante. E essa só me permite uma conclusão: é que o ultra-neo-liberalismo em que vive este mundo não o tornou melhor nem pior, antes pelo contrário. Ou seja, parecendo que melhorou, está pior que nunca.
filhos da terra a nossa cidade, concelho, região esta mais pobre, já não é a primeira vez que isto acontece, a mundet quando acabou foi o que se viu. vamos olhar para a frente, pela nossa terra, há tanta coisa para fazer, não vamos baixar os braços, temos empreendimentos a ser construídos na barragem de Montargil, não vamos a por mais entraves ao seu desenvolvimento. Tenho conhecimento que há interesses para que o nosso concelho não se desenvolva na vertente turística. tudo o que conseguirmos trazer para a nossa terra será uma mais valia. um bem aja a todos os filhos da terra
Deslocalização de empresas e Investimento Estrangeiro Esta semana a noticia mais relevante de âmbito económico e social foi o encerramento de uma unidade de produção da Delphi em Ponte de Sor e de outra da Yazaki Saltano em Vila Nova de Gaia colocando no desemprego cerca de 900 pessoas sem contar com as empresas fornecedoras nacionais e service providers dessas duas multinacionais instaladas em Portugal que actuam no cluster automóvel.
Este cenário já era previsivel há bastante tempo aquando da entrada da China na OMC e do alargamento da UE a Europa Central e de Leste.
O sector de componentes autómovel está bastante globalizado e a tendência para o OEM (Offshore Equipment Manufacturing) é uma constante que implica a identificação e pesquisa de novos mercados fornecedores no seio da cadeia de valor do sector automóvel.
Portugal já foi um mercado atractivo até a nossa adesão a União Europeia,pois, com a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais bem como a eliminação das barreiras aduaneiras nacionais tornou-se irrelevante a produção destas compeonentes em Portugal.
Para além de que os grandes fabricantes do sector automóvel não consideram Portugal um mercado estratégico para a fixação de unidades industriais deste sector. Excepção , felizmente é o caso da Autoeuropa.
Os nossos custos de produção são elevadissimos e não devem ter em conta a questão apenas da mão de obra, mas sim a produtividade, os custos de logistica, a competitividade dos portos nacionais e o custo energético bem como a elevada carga fiscal e a Burocracia que dificultam a captação de IDE em Porugal. Isto é, o grau de atractividade de investimento directo estrangeiro torna-se reduzido devido a estes condicionalismos.
O fenómeno da deslocalização e transferência de produção para outras áreas mais dinâmicas do globo não tem apenas Portugal como vitima, pois, abrange todos os Países da Europa e os EUA.
A globalização dos mercados e a procura de mercados mais competitivos ou a redução global de custos no seio das grandes corporações é algo que está para ficar e que está a criar verdadeiros fenómenos de desemprego ao nivel global e a conduzir regiões a situações perda de competitividade económica e social o que é prejudicial para a Estabilidade dos Países afectados onde essas regiões se encontram.
Alguns Paises vão conseguir superar esta questão através da seguinte estratégia:
- Reconversão profissional urgente das pessoas afectadas pelo fenómeno de desemprego nessas regiões - Mas uma reconversão real e eficaz feita entre Estado/ Autarquias e sector privado de forma a elevar a dignidades das pessoas e dar-lhes perspectivas reais de emprego em vez de emigrarem ou deslocarem-se para outras zonas do Pais.
- Captação de Investimento Directo que não necessita de ser de Multinacionais mas de PME que estão a internacionalizar-se e procuram novos mercados.
- Estratégia de captação de investimento direccionada para novos mercados emissores de IDE em vez de o esforço de diplomacia económica ser sempre nos mercados tradicionais. - Melhoria do ambiente macroeconómico e redução da carga fiscal para o investidor
- Novo modelo de captação de investimento estrangeiro baseado em novas indústrias emergentes
- Novo modelo de apoio as PME nacionais na área da exportação e consórcios de exportação de forma a estimular a criação de riqueza nacional de base industrial nessas regiões.
- Forte estimulo a formação profissional e a criação de condições favoráveis nessas regiões para o investidor instalar as suas empresas o que implica redução da Burocracia e que as autarquias dessas vilas e cidades tenham gabinetes próprios de apoio ao investidor com técnicos com experiência do mundo real das empresas e que conheça quais as indústrias emergentes e as em declinio.
- Gestão previsional dos RH de forma a termos mão-de obra especializada para as indústrias atractivas que possam investir nessas regiões em declinio.
- Fortes acções de relações públicas internacionais para captar investidores e posicionar essa região como pólo atractivo para instalação de novas indústrias e com um ambiente envolvente com qualidade de vida e boas infraestruturas como: escolas, universidades, hospitais de excelência, boas acessibilidades etc..
Caros Conterrâneos A hora é de tristeza e desolação para todos nós, o nosso concelho fica mais pobre com o encerramento da "DELPHI", com ela, outras empresas que para ela trabalham vão ver os seus postos de trabalho implicados com este fecho, todos vamos perder.
O futuro deste concelho passa pela instalação de outra fábrica destas dimensões que consigam criar riqueza.
Contrariamente ao que afirma o comentador anónimo de sábado das 22h e 57 m, não é o turismo que vai criar riqueza, porque este sector já provou que vive de baixos salários e de emprego sazonal, pois o seu potencial neste nosso concelho e no distrito é muito baixo, os investimentos que hesitem assim o provam.
Esperamos todos, que o poder político, que até agora continua "calado e mudo", consiga resolver esta questão que nos afecta a todos.
"Visito este blog de forma não demasiado assídua. A proximidade geográfica será talvez um dos motivos. Até agora deu para perceber que aparecem por aqui uns quantos comentadores que são praticamente da casa. Deixando de lado os ocasionais, como eu, há um segundo grupo, o dos snipers, que aparecem a atirar a tudo quanto mexe (felizmente não matam ninguém, embora molestem). Quando se trata de atirar aos políticos do poder, sejam os locais, sejam os nacionais, então nem é preciso fazer pontaria, tal a dimensão dos alvos. O anonimato permite tudo. Surgem então 'comentários' a rodos, que vão desde análises mais ou menos lúcidas até ao puro insulto que, de tão baixo e repetido, já é quase inofensivo. É uma ferramenta que, de tão mal usada, se lhe rompeu o gume.
O que me levou a intervir foi uma certa surpresa, de pronto desfeita, ao verificar a inexistência total de comentários nestes últimos posts sobre o encerramento da Delphi (Inlan, na memória de muita gente).
Mas logo percebi o motivo da ausência dos habituais atiradores. É que, desta vez, não há um alvo fácil e gigantesco. Trata-se mesmo de um assunto, sério, demasiado grave, que obriga a pensar (ou, infelizmente para muitos, a preferir não pensar).
Não estando por dentro da questão, também eu não a posso abordar senão desde uma perspectiva generalista e distante. E essa só me permite uma conclusão: é que o ultra-neo-liberalismo em que vive este mundo não o tornou melhor nem pior, antes pelo contrário. Ou seja, parecendo que melhorou, está pior que nunca."
Pode subscrever à vontade. Isso não vai melhorar em nada a situação dos verdadeiros prejudicados nesta situação, mas tentamos ao menos perceber os porquês, nas esperança de que o conhecimento sirva para, no futuro, prevenir outras semelhantes.
Entretanto, já aqui apareceram comentários bastante esclarecidos (e esclarecedores).
Permita-me que lhe deixe aqui um texto (talvez um pouco longo) cujo tema aparentemente tem pouco a ver com este assunto, mas que no final se reconhece ter bastante ligação.
.............
Os meus conhecimentos de Economia são tão superficiais como seria de supor.
Apesar de não ter 'seguido estudos', ao longo da minha vida fui-me apaixonando sucessivamente por diversas áreas do conhecimento. A maior parte dessas relações foi óptima, enquanto durou, mas os frutos destacam-se, geralmente, pela esterilidade.
O caso da Economia é paradigmático. Por mais que me esforce, não consigo atinar com o funcionamento da maior parte dos mecanismos, apesar de ter, como no resto, uma visão geral.
Por isso, sempre que se me deparam termos como 'desvalorização' (ou outro qualquer), dou logo comigo a tentar desesperadamente compreender em que sentido essa 'rodinha' pode fazer girar as outras.
Este preâmbulo teve como finalidade alertar para a possibilidade de aparecer, mais à frente, alguma calinada.
O caso a que pretendo referir-me tem, muito a propósito, tudo a ver com a dita desvalorização, neste caso a do dólar. Melhor, tem a ver com o carrossel em que se movem, num rodopio de vertigem perante os nossos olhos, dólar, euro e petróleo.
Como a empresa para a qual trabalho tem, também, actividade no ramo das madeiras, exportamos, para Espanha, madeira de pinho serrada, destinada ao fabrico de paletes. Alguns dos fabricantes de paletes têm uma produção bastante grande, que se compreende pelo crescente volume de actividade industrial nesse país. Essa elevada produção origina uma enorme procura de matéria-prima (a tal madeira de pinho serrada à medida), que o tradicional fornecedor, Portugal, já não consegue satisfazer, ainda por cima com a agravante da escassez que, em algumas zonas, surgiu por causa dos recentes incêndios. Mas madeira não existe só em Portugal. Vem também de vários países do norte e leste da Europa. E vem, principalmente, da América do Sul, com o Brasil e o Chile à cabeça.
Como o comércio internacional, fora da União Europeia, é feito, na totalidade ou quase, em dólares, é nessa moeda que são pagos os fornecimentos desse países sul-americanos. Com o dólar em queda constante e contratos feitos a um determinado prazo, alguém é capaz de imaginar o semblante que põem quer compradores quer fornecedores, no momento de concretizar a transacção? Pois é, os 'meus' clientes espanhóis celebram com champanhe (na terra deles é 'cava', uma variedade de espumante produzido em especial na Catalunha). Quanto aos brasileiros e chilenos, não sei que cara fazem, porque estão do outro lado do Atlântico...
E que temos nós a ver com isto? - pode perguntar-se. É que os nossos amigos espanhóis são tão generosos que, por pena, continuam a comprar-nos madeira, apesar de ser mais cara e paga em euros.
Mas não é nada disso. Neste mundo ingrato, ninguém dá nada a ninguém. É tudo uma questão de estratégia. Os espanhóis não querem a nossa morte. Têm de manter-nos vivos, pois amanhã podem voltar a precisar de nós.
Mas entretanto, são eles que fazem o preço da madeira, e o vão baixando.
Lá mais atrás, eu tinha falado de petróleo. O tal, cujo preço intergaláctico serve para produzir o gasóleo que faz andar os camiões da minha empresa.
No final, diz o dólar para o euro:
'My dear friend, quanto mais gordo estiveres, melhor eu me movo à tua volta. Take a look on me, magrinho e em forma'.
A Câmara Municipal de Ponte de Sor está ao lado dos trabalhadores da Delphi, fábrica cujo encerramento foi anunciado esta sexta-feira.
Cerca de 500 pessoas estão ameaçadas de desemprego com o fecho de portas da unidade da multinacional norte-americana naquele concelho.
Os trabalhadores estiveram esta sexta-feira reunidos com a autarquia e o presidente do município dispõe-se a transportar os funcionários até Castelo Branco, onde existe uma unidade de cablagens daquela empresa da área de acessórios e tecnologia para a indústria automóvel.
A informação foi avançada por Nelson Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás.
“Uma vez que a fábrica de Castelo Branco tem muito trabalho e está a precisar de meter pessoa, vamos tentar ver se é possível deslocar alguns trabalhadores para lá. Se isso acontecer, a Câmara está disposta a adquirir as carrinhas que forem precisas para transportar o pessoal, porque ainda são 100 quilómetros até lá”, diz Nelson Freitas.
A autarquia de Ponte de Sor diz-se também interessada em adquirir a fábrica da Delphi em Ponte de Sor, por um preço simbólico.
A Delphi prevê encerrar totalmente a unidade de Ponte de Sor no primeiro trimestre de 2009. Na próxima segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás reúne-se com a empresa.»
Vale a pena ver a reportagem do jornal da noite da "SIC"... Felizmente há funcionários da "DELPHI" lúcidos. Nesta hora de desânimo, sintam que os pontessorenses estão convosco, felicidades para o vosso futuro.
este senhor Nelson deve andar a brincar ,as pessoas vao andar todos os dias duzentos quilometros devem estar frescos para trabalhar '' e oSR. presidente da camara ,eu sei que nao vai baixar os braços ,ajude essas pessoas .NAO e levando essas pessoas para fora da nossa terra.e tentar trazer mais trabalho para a nossa ponte de sor.todos nos sabemos que esta atentar ,sao vidas de familias enteiras .
Acabo de ouvir na TSF o noticiário das 11 horas. A TSF entrevistou grande/pequeno/sindicalista da Delphi, Nelson Freitas o qual afirma à TSF que quem vai dar o transporte para 100 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor para a fábrica de Caltelo Branco é a Câmara Municipal de Castelo de Branco. Afinal no que ficamos,senhor grande/pequeno/sindicalista da Delphi, Nelson Freitas? O senhor diz uma coisa à R.R. e outra à TSF?
dei um riso de espanto com o juizo final de sua resposta, ó caro anónimo "a) visitante pouco assíduo"
hoje surgem na imprensa boas novas para a delphi: que surjam mais noticias dando conta de interesses na compra das instalações e reconversão da fabrica, por amor à cidade e às 50 familias que nela trabalham, como notava a SIC. Esta é de facto uma questão que a todos os pontessorenses preocupa e à qual todos somos depositários de boa fé resolutiva: por isso acho péssimo andar-se aqui a chamar anormal ao dirigente sindical ou a partidarizar a questão, quando devíamos era torcer para que os responsáveis na condução do processo consigam corresponder aos anseios e preocupações de 50 famílias. No final, faremos então outro tipo de juízos. [tá certo assim "visitante pouco assíduo"?]
""filhos da terra a nossa cidade, concelho, região esta mais pobre, já não é a primeira vez que isto acontece, a mundet quando acabou foi o que se viu. vamos olhar para a frente, pela nossa terra, há tanta coisa para fazer, não vamos baixar os braços, temos empreendimentos a ser construídos na barragem de Montargil, não vamos a por mais entraves ao seu desenvolvimento. Tenho conhecimento que há interesses para que o nosso concelho não se desenvolva na vertente turística. tudo o que conseguirmos trazer para a nossa terra será uma mais valia. um bem aja a todos os filhos da terra""
Não será tarde de mais acordar agora para o desenvolvimento turistico de Montargil?????
O Pinto sempre travou este desenvolvimento, escorraçando possíveis investidores, quer institucionais que particulares.
Este fim de semana fui mais uma vez dar uma volta à Barragem do Maranhão, e qual não foi o meu espanto ver que a selecção de remo da Dinamarca estava a estgiar naquele Conselho.
Foi com agrado que verifiquei que estavam radiantes com as condições que encontraram naquele local, com zonas de lazer muito arranjadas.
Já estou a ver esta selecção na Praia dos Tesos a meterem os seus barcos na água, mas sempre com os olhos "pregados" no chão para não cortarem os pés nos cacos de vidro das garrafas de cerveja partidas ou nas latas de sardinha.
Não bastam discursos bonitos e textos muito patrioticos.
O que necessitamos é de governantes com "vistas largas".
Besta és tu Ilídio júnior. Metes-te a argolada quando publicas-te o comentário sem ter cuidado de ver em que identidade estava pois querias publicar como anónimo ou com nome fictício (tal não era a aceleração que já levavas para as horas a que montas-te a barracada). E agora para te armares em valentão amigo do regime do pulha que por sua vez é amiga(pa)lhaço do paizinho assinas sempre o comentário. Ao menos diz qualquer coisa que se aproveite. Agora diz lá para te fazerem uma mamada como tu gostas de dizer. Depois admiras-te.
1. não: não sou besta comparado com quem gosta de, a coberto do anonimato, por aqui deixar o seu rancor às pessoas(nunca às ideias ou às acções), com comentários que configuram, por vezes, ofensas graves ao bom nome dos visados, e situações tipificadas como crimes de difamação;
2. não: não me admiro: tenho clara noção de que ao escrever aqui ponho me deliberadamente a jeito para me ver escamoteado publicamente - mas não, não desisto de achar que tenho o legitimo direito de aqui opinar;
3. não: nessa vez como não me foi pedido para me identificar pensei já estar com o login feito em ricardoso! [embora lhe diga um sim: já escrevi ocasionalmente, sempre com o pseudonimo apj, neste blog]
4. não: não percebo nem o odio generalizado que paira neste blog nem o particularizado: não sou esse"ilidio junior" que idealiza, mas outra pessoa, com cabeça, historia e vida propria).
5. por fim, não me confunda: não venho defender damas mas sim ideias e não venho aqui para o ofender - até porque, mesmo se o quisesse, nao saberia o seu nome para isso: e aqui está a sua sempre vantagem absoluta. seja feliz
21 Comments:
Visito este blog de forma não demasiado assídua. A proximidade geográfica será talvez um dos motivos. Até agora deu para perceber que aparecem por aqui uns quantos comentadores que são praticamente da casa. Deixando de lado os ocasionais, como eu, há um segundo grupo, o dos snipers, que aparecem a atirar a tudo quanto mexe (felizmente não matam ninguém, embora molestem). Quando se trata de atirar aos políticos do poder, sejam os locais, sejam os nacionais, então nem é preciso fazer pontaria, tal a dimensão dos alvos. O anonimato permite tudo. Surgem então 'comentários' a rodos, que vão desde análises mais ou menos lúcidas até ao puro insulto que, de tão baixo e repetido, já é quase inofensivo. É uma ferramenta que, de tão mal usada, se lhe rompeu o gume.
O que me levou a intervir foi uma certa surpresa, de pronto desfeita, ao verificar a inexistência total de comentários nestes últimos posts sobre o encerramento da Delphi (Inlan, na memória de muita gente).
Mas logo percebi o motivo da ausência dos habituais atiradores. É que, desta vez, não há um alvo fácil e gigantesco. Trata-se mesmo de um assunto, sério, demasiado grave, que obriga a pensar (ou, infelizmente para muitos, a preferir não pensar).
Não estando por dentro da questão, também eu não a posso abordar senão desde uma perspectiva generalista e distante. E essa só me permite uma conclusão: é que o ultra-neo-liberalismo em que vive este mundo não o tornou melhor nem pior, antes pelo contrário. Ou seja, parecendo que melhorou, está pior que nunca.
filhos da terra
a nossa cidade, concelho, região esta mais pobre, já não é a primeira vez que isto acontece, a mundet quando acabou foi o que se viu. vamos olhar para a frente, pela nossa terra, há tanta coisa para fazer, não vamos baixar os braços, temos empreendimentos a ser construídos na barragem de Montargil, não vamos a por mais entraves ao seu desenvolvimento. Tenho conhecimento que há interesses para que o nosso concelho não se desenvolva na vertente turística.
tudo o que conseguirmos trazer para a nossa terra será uma mais valia.
um bem aja a todos os filhos da terra
Deslocalização de empresas e Investimento Estrangeiro
Esta semana a noticia mais relevante de âmbito económico e social foi o encerramento de uma unidade de produção da Delphi em Ponte de Sor e de outra da Yazaki Saltano em Vila Nova de Gaia colocando no desemprego cerca de 900 pessoas sem contar com as empresas fornecedoras nacionais e service providers dessas duas multinacionais instaladas em Portugal que actuam no cluster automóvel.
Este cenário já era previsivel há bastante tempo aquando da entrada da China na OMC e do alargamento da UE a Europa Central e de Leste.
O sector de componentes autómovel está bastante globalizado e a tendência para o OEM (Offshore Equipment Manufacturing) é uma constante que implica a identificação e pesquisa de novos mercados fornecedores no seio da cadeia de valor do sector automóvel.
Portugal já foi um mercado atractivo até a nossa adesão a União Europeia,pois, com a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais bem como a eliminação das barreiras aduaneiras nacionais tornou-se irrelevante a produção destas compeonentes em Portugal.
Para além de que os grandes fabricantes do sector automóvel não consideram Portugal um mercado estratégico para a fixação de unidades industriais deste sector. Excepção , felizmente é o caso da Autoeuropa.
Os nossos custos de produção são elevadissimos e não devem ter em conta a questão apenas da mão de obra, mas sim a produtividade, os custos de logistica, a competitividade dos portos nacionais e o custo energético bem como a elevada carga fiscal e a Burocracia que dificultam a captação de IDE em Porugal. Isto é, o grau de atractividade de investimento directo estrangeiro torna-se reduzido devido a estes condicionalismos.
O fenómeno da deslocalização e transferência de produção para outras áreas mais dinâmicas do globo não tem apenas Portugal como vitima, pois, abrange todos os Países da Europa e os EUA.
A globalização dos mercados e a procura de mercados mais competitivos ou a redução global de custos no seio das grandes corporações é algo que está para ficar e que está a criar verdadeiros fenómenos de desemprego ao nivel global e a conduzir regiões a situações perda de competitividade económica e social o que é prejudicial para a Estabilidade dos Países afectados onde essas regiões se encontram.
Alguns Paises vão conseguir superar esta questão através da seguinte estratégia:
- Reconversão profissional urgente das pessoas afectadas pelo fenómeno de desemprego nessas regiões - Mas uma reconversão real e eficaz feita entre Estado/ Autarquias e sector privado de forma a elevar a dignidades das pessoas e dar-lhes perspectivas reais de emprego em vez de emigrarem ou deslocarem-se para outras zonas do Pais.
- Captação de Investimento Directo que não necessita de ser de Multinacionais mas de PME que estão a internacionalizar-se e procuram novos mercados.
- Estratégia de captação de investimento direccionada para novos mercados emissores de IDE em vez de o esforço de diplomacia económica ser sempre nos mercados tradicionais.
- Melhoria do ambiente macroeconómico e redução da carga fiscal para o investidor
- Novo modelo de captação de investimento estrangeiro baseado em novas indústrias emergentes
- Novo modelo de apoio as PME nacionais na área da exportação e consórcios de exportação de forma a estimular a criação de riqueza nacional de base industrial nessas regiões.
- Forte estimulo a formação profissional e a criação de condições favoráveis nessas regiões para o investidor instalar as suas empresas o que implica redução da Burocracia e que as autarquias dessas vilas e cidades tenham gabinetes próprios de apoio ao investidor com técnicos com experiência do mundo real das empresas e que conheça quais as indústrias emergentes e as em declinio.
- Gestão previsional dos RH de forma a termos mão-de obra especializada para as indústrias atractivas que possam investir nessas regiões em declinio.
- Fortes acções de relações públicas internacionais para captar investidores e posicionar essa região como pólo atractivo para instalação de novas indústrias e com um ambiente envolvente com qualidade de vida e boas infraestruturas como: escolas, universidades, hospitais de excelência, boas acessibilidades etc..
Caros Conterrâneos
A hora é de tristeza e desolação para todos nós, o nosso concelho fica mais pobre com o encerramento da "DELPHI", com ela, outras empresas que para ela trabalham vão ver os seus postos de trabalho implicados com este fecho, todos vamos perder.
O futuro deste concelho passa pela instalação de outra fábrica destas dimensões que consigam criar riqueza.
Contrariamente ao que afirma o comentador anónimo de sábado das 22h e 57 m, não é o turismo que vai criar riqueza, porque este sector já provou que vive de baixos salários e de emprego sazonal, pois o seu potencial neste nosso concelho e no distrito é muito baixo, os investimentos que hesitem assim o provam.
Esperamos todos, que o poder político, que até agora continua "calado e mudo", consiga resolver esta questão que nos afecta a todos.
"Visito este blog de forma não demasiado assídua. A proximidade geográfica será talvez um dos motivos. Até agora deu para perceber que aparecem por aqui uns quantos comentadores que são praticamente da casa. Deixando de lado os ocasionais, como eu, há um segundo grupo, o dos snipers, que aparecem a atirar a tudo quanto mexe (felizmente não matam ninguém, embora molestem). Quando se trata de atirar aos políticos do poder, sejam os locais, sejam os nacionais, então nem é preciso fazer pontaria, tal a dimensão dos alvos. O anonimato permite tudo. Surgem então 'comentários' a rodos, que vão desde análises mais ou menos lúcidas até ao puro insulto que, de tão baixo e repetido, já é quase inofensivo. É uma ferramenta que, de tão mal usada, se lhe rompeu o gume.
O que me levou a intervir foi uma certa surpresa, de pronto desfeita, ao verificar a inexistência total de comentários nestes últimos posts sobre o encerramento da Delphi (Inlan, na memória de muita gente).
Mas logo percebi o motivo da ausência dos habituais atiradores. É que, desta vez, não há um alvo fácil e gigantesco. Trata-se mesmo de um assunto, sério, demasiado grave, que obriga a pensar (ou, infelizmente para muitos, a preferir não pensar).
Não estando por dentro da questão, também eu não a posso abordar senão desde uma perspectiva generalista e distante. E essa só me permite uma conclusão: é que o ultra-neo-liberalismo em que vive este mundo não o tornou melhor nem pior, antes pelo contrário. Ou seja, parecendo que melhorou, está pior que nunca."
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Resposta a 'Ricardo Cardoso':
Pode subscrever à vontade. Isso não vai melhorar em nada a situação dos verdadeiros prejudicados nesta situação, mas tentamos ao menos perceber os porquês, nas esperança de que o conhecimento sirva para, no futuro, prevenir outras semelhantes.
Entretanto, já aqui apareceram comentários bastante esclarecidos (e esclarecedores).
Permita-me que lhe deixe aqui um texto (talvez um pouco longo) cujo tema aparentemente tem pouco a ver com este assunto, mas que no final se reconhece ter bastante ligação.
.............
Os meus conhecimentos de Economia são tão superficiais como seria de supor.
Apesar de não ter 'seguido estudos', ao longo da minha vida fui-me apaixonando sucessivamente por diversas áreas do conhecimento. A maior parte dessas relações foi óptima, enquanto durou, mas os frutos destacam-se, geralmente, pela esterilidade.
O caso da Economia é paradigmático. Por mais que me esforce, não consigo atinar com o funcionamento da maior parte dos mecanismos, apesar de ter, como no resto, uma visão geral.
Por isso, sempre que se me deparam termos como 'desvalorização' (ou outro qualquer), dou logo comigo a tentar desesperadamente compreender em que sentido essa 'rodinha' pode fazer girar as outras.
Este preâmbulo teve como finalidade alertar para a possibilidade de aparecer, mais à frente, alguma calinada.
O caso a que pretendo referir-me tem, muito a propósito, tudo a ver com a dita desvalorização, neste caso a do dólar. Melhor, tem a ver com o carrossel em que se movem, num rodopio de vertigem perante os nossos olhos, dólar, euro e petróleo.
Como a empresa para a qual trabalho tem, também, actividade no ramo das madeiras, exportamos, para Espanha, madeira de pinho serrada, destinada ao fabrico de paletes. Alguns dos fabricantes de paletes têm uma produção bastante grande, que se compreende pelo crescente volume de actividade industrial nesse país. Essa elevada produção origina uma enorme procura de matéria-prima (a tal madeira de pinho serrada à medida), que o tradicional fornecedor, Portugal, já não consegue satisfazer, ainda por cima com a agravante da escassez que, em algumas zonas, surgiu por causa dos recentes incêndios. Mas madeira não existe só em Portugal. Vem também de vários países do norte e leste da Europa. E vem, principalmente, da América do Sul, com o Brasil e o Chile à cabeça.
Como o comércio internacional, fora da União Europeia, é feito, na totalidade ou quase, em dólares, é nessa moeda que são pagos os fornecimentos desse países sul-americanos. Com o dólar em queda constante e contratos feitos a um determinado prazo, alguém é capaz de imaginar o semblante que põem quer compradores quer fornecedores, no momento de concretizar a transacção? Pois é, os 'meus' clientes espanhóis celebram com champanhe (na terra deles é 'cava', uma variedade de espumante produzido em especial na Catalunha). Quanto aos brasileiros e chilenos, não sei que cara fazem, porque estão do outro lado do Atlântico...
E que temos nós a ver com isto? - pode perguntar-se. É que os nossos amigos espanhóis são tão generosos que, por pena, continuam a comprar-nos madeira, apesar de ser mais cara e paga em euros.
Mas não é nada disso. Neste mundo ingrato, ninguém dá nada a ninguém. É tudo uma questão de estratégia. Os espanhóis não querem a nossa morte. Têm de manter-nos vivos, pois amanhã podem voltar a precisar de nós.
Mas entretanto, são eles que fazem o preço da madeira, e o vão baixando.
Lá mais atrás, eu tinha falado de petróleo. O tal, cujo preço intergaláctico serve para produzir o gasóleo que faz andar os camiões da minha empresa.
No final, diz o dólar para o euro:
'My dear friend, quanto mais gordo estiveres, melhor eu me movo à tua volta. Take a look on me, magrinho e em forma'.
a) visitantepoucoassiduo
Vejam esta notícia da Rádio Renascença:
«Economia
Ponte de Sor
05-04-2008 0:20
Autarquia ao lado dos trabalhadores da Delphi
A Câmara Municipal de Ponte de Sor está ao lado dos trabalhadores da Delphi, fábrica cujo encerramento foi anunciado esta sexta-feira.
Cerca de 500 pessoas estão ameaçadas de desemprego com o fecho de portas da unidade da multinacional norte-americana naquele concelho.
Os trabalhadores estiveram esta sexta-feira reunidos com a autarquia e o presidente do município dispõe-se a transportar os funcionários até Castelo Branco, onde existe uma unidade de cablagens daquela empresa da área de acessórios e tecnologia para a indústria automóvel.
A informação foi avançada por Nelson Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás.
“Uma vez que a fábrica de Castelo Branco tem muito trabalho e está a precisar de meter pessoa, vamos tentar ver se é possível deslocar alguns trabalhadores para lá. Se isso acontecer, a Câmara está disposta a adquirir as carrinhas que forem precisas para transportar o pessoal, porque ainda são 100 quilómetros até lá”, diz Nelson Freitas.
A autarquia de Ponte de Sor diz-se também interessada em adquirir a fábrica da Delphi em Ponte de Sor, por um preço simbólico.
A Delphi prevê encerrar totalmente a unidade de Ponte de Sor no primeiro trimestre de 2009. Na próxima segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás reúne-se com a empresa.»
Pelos vistos, vai tudo bem na delphi, com delegados sindicais como este senhor Nelson Freitas, tudo será resolvido a bem de todos os funcionários ...
Há delegados sindicais que são, verdadeiramente, representantes da empresa junto dos trabalhadores.
Ou assim parecem... digo eu...
Vale a pena ver a reportagem do jornal da noite da "SIC"...
Felizmente há funcionários da "DELPHI" lúcidos.
Nesta hora de desânimo, sintam que os pontessorenses estão convosco, felicidades para o vosso futuro.
este senhor Nelson deve andar a brincar ,as pessoas vao andar todos os dias duzentos quilometros devem estar frescos para trabalhar '' e oSR. presidente da camara ,eu sei que nao vai baixar os braços ,ajude essas pessoas .NAO e levando essas pessoas para fora da nossa terra.e tentar trazer mais trabalho para a nossa ponte de sor.todos nos sabemos que esta atentar ,sao vidas de familias enteiras .
Acabo de ouvir na TSF o noticiário das 11 horas.
A TSF entrevistou grande/pequeno/sindicalista da Delphi, Nelson Freitas o qual afirma à TSF que quem vai dar o transporte para 100 trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor para a fábrica de Caltelo Branco é a Câmara Municipal de Castelo de Branco.
Afinal no que ficamos,senhor grande/pequeno/sindicalista da Delphi, Nelson Freitas?
O senhor diz uma coisa à R.R. e outra à TSF?
o tipo é um bartolo autentico. Esse Nelson Freitas é um autentico cara de parvo
dei um riso de espanto com o juizo final de sua resposta, ó caro anónimo "a) visitante pouco assíduo"
hoje surgem na imprensa boas novas para a delphi: que surjam mais noticias dando conta de interesses na compra das instalações e reconversão da fabrica, por amor à cidade e às 50 familias que nela trabalham, como notava a SIC. Esta é de facto uma questão que a todos os pontessorenses preocupa e à qual todos somos depositários de boa fé resolutiva: por isso acho péssimo andar-se aqui a chamar anormal ao dirigente sindical ou a partidarizar a questão, quando devíamos era torcer para que os responsáveis na condução do processo consigam corresponder aos anseios e preocupações de 50 famílias.
No final, faremos então outro tipo de juízos. [tá certo assim "visitante pouco assíduo"?]
O R.C. "não deve saber muito" de números?
Terá cometido mais um engano de teclas?
""filhos da terra
a nossa cidade, concelho, região esta mais pobre, já não é a primeira vez que isto acontece, a mundet quando acabou foi o que se viu. vamos olhar para a frente, pela nossa terra, há tanta coisa para fazer, não vamos baixar os braços, temos empreendimentos a ser construídos na barragem de Montargil, não vamos a por mais entraves ao seu desenvolvimento. Tenho conhecimento que há interesses para que o nosso concelho não se desenvolva na vertente turística.
tudo o que conseguirmos trazer para a nossa terra será uma mais valia.
um bem aja a todos os filhos da terra""
Não será tarde de mais acordar agora para o desenvolvimento turistico de Montargil?????
O Pinto sempre travou este desenvolvimento, escorraçando possíveis investidores, quer institucionais que particulares.
Este fim de semana fui mais uma vez dar uma volta à Barragem do Maranhão, e qual não foi o meu espanto ver que a selecção de remo da Dinamarca estava a estgiar naquele Conselho.
Foi com agrado que verifiquei que estavam radiantes com as condições que encontraram naquele local, com zonas de lazer muito arranjadas.
Já estou a ver esta selecção na Praia dos Tesos a meterem os seus barcos na água, mas sempre com os olhos "pregados" no chão para não cortarem os pés nos cacos de vidro das garrafas de cerveja partidas ou nas latas de sardinha.
Não bastam discursos bonitos e textos muito patrioticos.
O que necessitamos é de governantes com "vistas largas".
infelizmente não é o que temos.
AS
pronto, tinha de vir a besta
Besta és tu Ilídio júnior. Metes-te a argolada quando publicas-te o comentário sem ter cuidado de ver em que identidade estava pois querias publicar como anónimo ou com nome fictício (tal não era a aceleração que já levavas para as horas a que montas-te a barracada). E agora para te armares em valentão amigo do regime do pulha que por sua vez é amiga(pa)lhaço do paizinho assinas sempre o comentário. Ao menos diz qualquer coisa que se aproveite. Agora diz lá para te fazerem uma mamada como tu gostas de dizer. Depois admiras-te.
Este comentário foi removido pelo autor.
1. não: não sou besta comparado com quem gosta de, a coberto do anonimato, por aqui deixar o seu rancor às pessoas(nunca às ideias ou às acções), com comentários que configuram, por vezes, ofensas graves ao bom nome dos visados, e situações tipificadas como crimes de difamação;
2. não: não me admiro: tenho clara noção de que ao escrever aqui ponho me deliberadamente a jeito para me ver escamoteado publicamente - mas não, não desisto de achar que tenho o legitimo direito de aqui opinar;
3. não: nessa vez como não me foi pedido para me identificar pensei já estar com o login feito em ricardoso! [embora lhe diga um sim: já escrevi ocasionalmente, sempre com o pseudonimo apj, neste blog]
4. não: não percebo nem o odio generalizado que paira neste blog nem o particularizado: não sou esse"ilidio junior" que idealiza, mas outra pessoa, com cabeça, historia e vida propria).
5. por fim, não me confunda: não venho defender damas mas sim ideias e não venho aqui para o ofender - até porque, mesmo se o quisesse, nao saberia o seu nome para isso: e aqui está a sua sempre vantagem absoluta.
seja feliz
Este Ricardo Cardoso bloga. Parabéns pelo fair play. Os snipers não desistem.
a) visitante pouco assíduo
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