segunda-feira, 7 de abril de 2008

ÚLTIMAS: PONTE DO SOR DELPHI ENCERRA: 500 TRABALHADORES PARA O DESEMPREGO [ VI ]

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20 Comments:

At 7 de abril de 2008 às 19:42, Anonymous Anónimo said...

Delphi: Sindicato exige propostas concretas e escritas sobre fecho da fábrica de Ponte de Sor
07 de Abril de 2008, 18:22

Ponte de Sor, Portalegre, 07 Abr (Lusa) - O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) exigiu hoje à multinacional norte-americana Delphi que apresente "propostas em concreto e por escrito" sobre o encerramento da fábrica de Ponte de Sor (Portalegre).

"A empresa ainda não apresentou propostas por escrito sobre o fecho da fábrica, que anunciou na sexta-feira", disse hoje à agência Lusa o secretário-geral do SIMA, José Simões.

O dirigente do SIMA exigiu a apresentação de "propostas em concreto e por escrito para serem analisadas pelos representantes dos trabalhadores".

"Enquanto não apresentarem documentos, não pode haver início de negociações sobre as indemnizações", afirmou o dirigente do SIMA, avançando que o sindicato já tem propostas a apresentar, cujo conteúdo não divulgou.

Já hoje, foi realizada uma reunião entre representantes dos trabalhadores e da administração do grupo em que terá sido avançada, em termos verbais, uma proposta sobre o montante das indemnizações, considerada "baixa" por Nelson Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (SINQUIFA).

A multinacional norte-americana Delphi confirmou na sexta-feira que vai encerrar a fábrica de Ponte de Sor, justificando a decisão com as "várias tentativas sem sucesso" para vender "linhas de produto-não-chave" produzidas na unidade.

A direcção da Delphi em Portugal afirmou estar consciente do "impacto que a implementação desta decisão terá nos seus stakeholders [todos os que têm interesses na empresa], incluindo empregados, clientes, fornecedores e comunidades".

A empresa, que é a maior unidade industrial do distrito de Portalegre, diz ter comunicado a decisão do fecho da fábrica de Ponte de Sor aos trabalhadores e seus representantes e às "entidades oficiais".

Além disso, o grupo norte-americano garante também ter "iniciado o diálogo" com os representantes dos trabalhadores para "rapidamente ser atingido um acordo que minimize o impacto social" do fecho da unidade.

A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas [efectivos] e fabrica apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistema de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.

Um dirigente do SINQUIFA, Francisco Godinho, assegurou à Lusa que a multinacional norte-americana deverá encerrar a unidade de Ponte de Sor no "primeiro trimestre de 2009", arrastando para o desemprego mais de 500 trabalhadores [contando com os cerca de 80 a contrato].

"No último trimestre deste ano, começam já a sair os primeiros trabalhadores do quadro", acrescentou Francisco Godinho.

Os cerca de oitenta operários a contrato, de acordo com os sindicatos, serão os "primeiros a sair, já no próximo Verão".

A administração da Delphi, frisou Francisco Godinho, sustentou a decisão de encerramento por os produtos fabricados na unidade de Ponte de Sor terem "deixado de ser estratégicos".

Segundo o Sinquifa, a empresa, que "vive graves problemas financeiros nos Estados Unidos da América", anunciou também que "a produção de airbags em Ponte de Sor irá ser deslocalizada para a Hungria".

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, já indicou, sem revelar nomes, que há duas empresas portuguesas interessadas na compra das instalações da Delphi em Ponte de Sor.

O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, também já revelou que o governo iniciou o processo negocial com a Delphi (que tem seis unidades industriais em Portugal) e com dois potenciais compradores, que a querem substituir na produção de alguns dos produtos daquela empresa.

MLM/HYT/RRL.

Lusa

 
At 7 de abril de 2008 às 19:44, Anonymous Anónimo said...

Sindicato quer propostas concretas da Delphi
2008-04-07 18:25 (GMT) Quer que a multinacional apresente propostas por escrito sobre o encerramento da fábrica de Ponte de Sor (Portalegre).
O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) exigiu esta segunda-feira à multinacional norte-americana Delphi que apresente "propostas em concreto e por escrito" sobre o encerramento da fábrica de Ponte de Sor (Portalegre).

"A empresa ainda não apresentou propostas por escrito sobre o fecho da fábrica, que anunciou na sexta-feira", disse esta segunda-feira o secretário-geral do SIMA, José Simões.

O dirigente do SIMA exigiu a apresentação de "propostas em concreto e por escrito para serem analisadas pelos representantes dos trabalhadores".

"Enquanto não apresentarem documentos, não pode haver início de negociações sobre as indemnizações", afirmou o dirigente do SIMA, avançando que o sindicato já tem propostas a apresentar, cujo conteúdo não divulgou.

Já hoje, foi realizada uma reunião entre representantes dos trabalhadores e da administração do grupo em que terá sido avançada, em termos verbais, uma proposta sobre o montante das indemnizações, considerada "baixa" por Nelson Freitas, do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (SINQUIFA).

A multinacional norte-americana Delphi confirmou na sexta-feira que vai encerrar a fábrica de Ponte de Sor, justificando a decisão com as "várias tentativas sem sucesso" para vender "linhas de produto-não-chave" produzidas na unidade.

A direcção da Delphi em Portugal afirmou estar consciente do "impacto que a implementação desta decisão terá nos seus stakeholders [todos os que têm interesses na empresa], incluindo empregados, clientes, fornecedores e comunidades".

A empresa, que é a maior unidade industrial do distrito de Portalegre, diz ter comunicado a decisão do fecho da fábrica de Ponte de Sor aos trabalhadores e seus representantes e às "entidades oficiais".

Além disso, o grupo norte-americano garante também ter "iniciado o diálogo" com os representantes dos trabalhadores para "rapidamente ser atingido um acordo que minimize o impacto social" do fecho da unidade.

A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas [efectivos] e fabrica apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistema de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.

Um dirigente do SINQUIFA, Francisco Godinho, assegurou que a multinacional norte-americana deverá encerrar a unidade de Ponte de Sor no "primeiro trimestre de 2009", arrastando para o desemprego mais de 500 trabalhadores [contando com os cerca de 80 a contrato].

"No último trimestre deste ano, começam já a sair os primeiros trabalhadores do quadro", acrescentou Francisco Godinho.

Os cerca de oitenta operários a contrato, de acordo com os sindicatos, serão os "primeiros a sair, já no próximo Verão".

A administração da Delphi, frisou Francisco Godinho, sustentou a decisão de encerramento por os produtos fabricados na unidade de Ponte de Sor terem "deixado de ser estratégicos".

Segundo o Sinquifa, a empresa, que "vive graves problemas financeiros nos Estados Unidos da América", anunciou também que "a produção de airbags em Ponte de Sor irá ser deslocalizada para a Hungria".

O presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Basílio Horta, já indicou, sem revelar nomes, que há duas empresas portuguesas interessadas na compra das instalações da Delphi em Ponte de Sor.

O secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, também já revelou que o governo iniciou o processo negocial com a Delphi (que tem seis unidades industriais em Portugal) e com dois potenciais compradores, que a querem substituir na produção de alguns dos produtos daquela empresa.

TVNET/LUSA

 
At 7 de abril de 2008 às 19:45, Anonymous Anónimo said...

Regiões
Delphi
07-04-2008 19:11

Delegação de trabalhadores vem discutir futuro a Lisboa


Terça-feira de manhã uma delegação de trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor vem a Lisboa, para ser recebida pelo gabinete do Primeiro-ministro.


Os trabalhadores da Delphi reúnem-se também amanhã em Plenário para debater a proposta da administração da multinacional de componentes automóvel, que vai encerrar até ao final do ano.


Hoje à tarde, a comissão de trabalhadores esteve reunida com a empresa que propôs o pagamento de indemnizações aos cerca de 500 operários que serão despedidos.

Agora, diz Francisco Godinho, do Sinquifa - sindicato dos químicos, é tempo dos trabalhadores debaterem os valores que estão em cima da mesa e muitos “não estão dispostos a aceitar esse valor”.

A empresa, uma multinacional norte-americana, que é a maior unidade industrial do distrito de Portalegre, diz ter comunicado a decisão do fecho da fábrica de Ponte de Sor aos trabalhadores e seus representantes e às "entidades oficiais".

ML
Rádio Renascença

 
At 7 de abril de 2008 às 21:49, Anonymous Anónimo said...

Não se preocupem.

O Governo diz que tem duas propostas em cima da mesa para compra da fábrica.

Devem ser mais empresas de aviação!!!!!!

Ou será o Carlos Saraiva que vai criar mais quatrocentos postos de trabalho???????

 
At 7 de abril de 2008 às 22:01, Anonymous Anónimo said...

Ó Francisco Godinho antão tu vais negociar indemenizações?
O SIMA anda por aí e o Sindicato dos Metalurgicos da INTERSINDICAL?
Já não percebo nada!!

 
At 7 de abril de 2008 às 22:45, Anonymous Anónimo said...

ah ah ah ah ah!!!! Estes sindicatos atrapalham-se uns aos outros. Vai ai um imbróglio pouco grande vai. Ainda são esses tipos (essa merda desse Nelson Freitas) que vão arrastar os funcionários para a miséria. Eu não disse nos comentários relativos aos primeiros artigos que a negociação das indemnizações não teriam os mesmos critérios das indemnizações do pessoal que saiu há uns tempos atrás (dois salários por cada ano de trabalho fora alguma outra barbaridade de má gestão que desconheça). "Delphi: Sindicato exige propostas concretas e escritas sobre fecho da fábrica de Ponte de Sor
07 de Abril de 2008, 18:22". Aqui só vi preocupações com indemnizações. No que refere as propostas de negociação para continuar ou substituir a actual produção com a DELPHI ou outra empresa qualquer interessada só metem meia dúzia de palavras para parecer bem. Já há trabalhadores que recusam o valor da indemnização? Pois já se esperava que não fosse do agrado de muitos. Foi um grave erro da administração da Delphi ter dado mais do que a lei exige quando saíram os primeiros trabalhadores por mutuo acordo. Erro porque a maioria dos que ficaram não entendem que o mutuo- acordo é diferente do despedimento colectivo e que as normas especiais que são as do despedimento colectivo não são de mutuo acordo (basicamente a DELPHI não se vê obrigada a aceitar a proposta do sindicato e os trabalhadores vão para a rua quer queiram quer não queiram). Digo-vos que não fico contente por a DELPHI fechar, nem desejo miséria a ninguém. O aspecto de maldade que tenho vindo a demonstrar só se aplica aos abusivos da casa que são muitos e que tinham o descaramento de vir cá para fora a esfregar as mãos e a discriminar o valor que iriam receber ao cêntimo. No caso desta entrevista, não conheço tal casal mas dadas as circunstâncias, é esta gente que precisa de apoio. Não casos como o entrevistado de sábado ao balcão de um bar. Desse não tenho pena. E tenho duvida que nesse caso, o subsídio de desemprego exista se ele se inscrever para tal. Não acreditem outra vez no que vos digo.

 
At 7 de abril de 2008 às 23:01, Anonymous Anónimo said...

A DELPHI ESTÁ A ENGANAR OS TRABALHADORES, PRIMEIRO DEPEDE-OS COM 2 MESES DE INDEMNIZAÇÃO, DEPOIS TRÁZ MAIS TRABALHO DE APOIOS EM BORRACHA, PASSA A PASTA Á "TENNECO", E CONTRATA 500 JOVENS A GANHAR O SALÁRIO MÍNIMO, SEM DIREITOS NENHUNS, QUE É A ESCRAVATURA DO TRABALHO TEMPORÁRIO. ESTÁ A ACONTECER O MESMO NAS FÁBRICAS DE APOIOS DA DELPHI EM KEETERING E VANDÁLIA. NÃO ACREDITAM? ...INFORMEM-SE..

 
At 7 de abril de 2008 às 23:03, Anonymous Anónimo said...

Indústria Automóvel 2008-04-07 20:30
Yazaki garante pagamento de indemnizações acima da lei
A Yazaki Saltano garantiu hoje que vai negociar as indemnizações que têm que pagar aos 400 trabalhadores, que serão dispensados até ao final de Abril, acima do que está estabelecido no Código de Trabalho, não adiantando, no entanto, quais os valores concretos.

Cristina Barreto

A directora de Recursos Humanos da multinacional japonesa de componentes eléctricos para automóveis, Fernanda Tavares, afirmou hoje à Lusa que "no passado, negociámos os valores de indemnizações acima do que o Código de Trabalho exige e, este ano, vamos actuar de forma semelhante".

"A Yazaki sempre assumiu uma postura de preocupação social que vai manter", acrescentou a mesma responsável.

Questionada quanto aos valores a pagar, disse à Lusa que estes só serão divulgados "em reuniões próprias" com as estruturas sindicais representantes dos trabalhadores da empresa.

Entretanto, os colaboradores a dispensar pela unidade da Yazaki de Vila Nova de Gaia reuniram-se hoje com a administração, num encontro destinado a esclarecê-los sobre o processo de despedimento colectivo.

Fernanda Tavares apontou para o final de Abril "altura em que a produção é totalmente encerrada" como data limite para os trabalhadores, cuja média de idades se situa nos 36 anos, deixarem a empresa. A média de antiguidade dos trabalhadores ao serviço da empresa ronta os 14 anos.

A directora dos Recursos Humanos justificou a decisão do despedimento dos 400 funcionários com o fim da produção de um modelo, "que tem vindo a sofrer quebras desde o início do ano", face às dificuldades do sector das cablagens em Portugal, "devido à constante pressão para a redução de custos que se vive actualmente na indústria automóvel e à competitividade mundial".

Fernanda Tavares explicou ainda que o anúncio do despedimento colectivo dos 400 colaboradores da Yazaki, que ocorreu na sexta-feira passada, teve em conta "a calendarização de encerramento da
produção", programada até final de Abril.

Com o fim da produção do modelo M59, a directora de Recursos Humanos considerou "inevitável" o processo de despedimento colectivo "e, por isso, impossível de negociar" a continuidade da laboração em Vila Nova de Gaia.

A empresa afirma que pretende manter a Direcção de Logística, Recursos Humanos, Financeira, Sistemas & Tecnologias de Informação e o PTC, em Gaia.

A Yazaki Saltano, presente no nosso país desde 1986 e com um total de 2235 colaboradores, garantiu que as duas outras fábricas do grupo, situadas em Ovar, a Yazaki Saltano Portugal.
in Diário Económico.

No seguimento daquilo que afirmei ainda agora, temos aqui o exemplo em que se afirma claramente o espaço de manobra para pagar o minimo exigivel por lei. Neste caso vão pagar acima do que a lei exige. Optimo! Na Delphi também será assim mas não tanto como querem. As médias de idade dos trabalhadores e a média de antiguidade dos trabalhadores ao serviço são muito diferentes.

 
At 7 de abril de 2008 às 23:42, Anonymous Anónimo said...

Delphi e da Yazaki fecham portas
Formação profissional para trabalhadores despedidos
Governo vai intervir "em dois sentidos complementares" perante o despedimento dos funcionários das unidades industriais: formação profissional e ajuda à criação de empresas fazem parte do plano.

O Ministério da Economia e da Inovação e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social vão encaminhar os trabalhadores despedidos das indústrias Delphi e da Yazaki para a formação profissional e a criação de empresas.

Num comunicado conjunto, os dois Ministérios asseguram que vão intervir "em dois sentidos complementares: formação profissional e ajuda à criação de empresas, ao abrigo dos instrumentos de apoio ao empreendedorismo".

"Para o efeito, serão instaladas duas unidade de acolhimento - uma em Gaia e outra em Ponte de Sor - com técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)", lê-se na nota de imprensa.

Ainda de acordo com o texto, serão igualmente "disponibilizados recursos regionalmente orientados para a criação de empresas", estando, em paralelo, "a ser estudada a viabilidade de apresentação de uma candidatura ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, sob gestão da Comissão Europeia".

Segundo as duas tutelas, o Governo, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e o Instituto do Emprego e Formação Profissional têm acompanhado de perto a evolução da Delphi e da Yazaki, actuando em vários planos.

Num primeiro plano, através de diligências junto das casas-mãe, manifestando interesse e disponibilidade em acolher investimentos de diversificação de actividades com maior valor acrescentado e conteúdo tecnológico no nosso país e fixando os parâmetros do pacote de incentivos a disponibilizar, nomeadamente ao abrigo do regime contratual.

"Em consequência, está em fase negocial um investimento já apresentado à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal pela Yazaki", assegura o comunicado.

Num segundo plano, e quanto à Delphi, está a ser feita uma procura de potenciais comparadores da unidade industrial de Ponte de Sor, estando em curso "negociações privadas entre a Delphi e potenciais compradores de parte substancial das actividades que se desenvolvem nesta unidade industrial", afirmam os Ministérios.

A tutela da Economia e da Inovação e a do Trabalho e da Solidariedade Social assinalam também que, num trabalho desenvolvido em articulação com as autoridades locais já foi obtida uma garantia do grupo Jerónimo Martins em como acolherá "pelo menos uma centena de trabalhadores da unidade industrial da Yazaki".

Na sexta-feira foi anunciado, por decisão das respectivas casas-mãe, o encerramento da unidade industrial da Delphi, em Ponte de Sor, com efeitos programados até ao final do primeiro trimestre de 2009, e a descontinuidade da produção de cablagens M59 na unidade industrial da Yazaki, em Vila Nova de Gaia, com efeitos até 30 de Abril.

A Delphi invoca três razões essenciais: a situação de falência da Delphi nos EUA, a reestruturação do grupo à escala mundial (com alienação de algumas áreas de negócios, entre as quais, parte substancial das localizadas em Ponte de Sor) e a perda de rentabilidade das exportações de mais de 50 por cento da produção desta filial, que se destina ao mercado norte-americano, face à valorização do euro face ao dólar.

Quanto à Yazaki, é apontada "a conjuntura económica mundial e a constante pressão para a redução de custos na indústria automóvel", que "tem contribuído para acentuar as dificuldades vividas neste sector" de cablagens, informa a nota de imprensa assinada pelo secretário de estado Adjunto, da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, e pelo secretário de estado do Emprego e da Formação Profissional, Fernando Medina.

EXPRESSO

 
At 7 de abril de 2008 às 23:43, Anonymous Anónimo said...

Trabalhadores da Delphi e da Yazaki encaminhados para formação profissional e criação de empresas

Lisboa, 07 Abr (Lusa) - O Ministério da Economia e da Inovação e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social vão encaminhar os trabalhadores despedidos das indústrias Delphi e da Yazaki para a formação profissional e a criação de empresas.

Num comunicado conjunto, os dois Ministérios asseguram que vão intervir "em dois sentidos complementares: formação profissional e ajuda à criação de empresas, ao abrigo dos instrumentos de apoio ao empreendedorismo".

"Para o efeito, serão instaladas duas unidade de acolhimento - uma em Gaia e outra em Ponte de Sor - com técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)", lê-se na nota de imprensa.

Ainda de acordo com o texto, serão igualmente "disponibilizados recursos regionalmente orientados para a criação de empresas", estando, em paralelo, "a ser estudada a viabilidade de apresentação de uma candidatura ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, sob gestão da Comissão Europeia".

Segundo as duas tutelas, o Governo, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e o Instituto do Emprego e Formação Profissional têm acompanhado de perto a evolução da Delphi e da Yazaki, actuando em vários planos.

Num primeiro plano, através de diligências junto das casas-mãe, manifestando interesse e disponibilidade em acolher investimentos de diversificação de actividades com maior valor acrescentado e conteúdo tecnológico no nosso país e fixando os parâmetros do pacote de incentivos a disponibilizar, nomeadamente ao abrigo do regime contratual.

"Em consequência, está em fase negocial um investimento já apresentado à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal pela Yazaki", assegura o comunicado.

Num segundo plano, e quanto à Delphi, está a ser feita uma procura de potenciais comparadores da unidade industrial de Ponte de Sor, estando em curso "negociações privadas entre a Delphi e potenciais compradores de parte substancial das actividades que se desenvolvem nesta unidade industrial", afirmam os Ministérios.

A tutela da Economia e da Inovação e a do Trabalho e da Solidariedade Social assinalam também que, num trabalho desenvolvido em articulação com as autoridades locais já foi obtida uma garantia do grupo Jerónimo Martins em como acolherá "pelo menos uma centena de trabalhadores da unidade industrial da Yazaki".

Na sexta-feira foi anunciado, por decisão das respectivas casas-mãe, o encerramento da unidade industrial da Delphi, em Ponte de Sor, com efeitos programados até ao final do primeiro trimestre de 2009, e a descontinuidade da produção de cablagens M59 na unidade industrial da Yazaki, em Vila Nova de Gaia, com efeitos até 30 de Abril.

A Delphi invoca três razões essenciais: a situação de falência da Delphi nos EUA, a reestruturação do grupo à escala mundial (com alienação de algumas áreas de negócios, entre as quais, parte substancial das localizadas em Ponte de Sor) e a perda de rentabilidade das exportações de mais de 50 por cento da produção desta filial, que se destina ao mercado norte-americano, face à valorização do euro face ao dólar.

Quanto à Yazaki, é apontada "a conjuntura económica mundial e a constante pressão para a redução de custos na indústria automóvel", que "tem contribuído para acentuar as dificuldades vividas neste sector" de cablagens, informa a nota de imprensa assinada pelo secretário de estado Adjunto, da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, e pelo secretário de estado do Emprego e da Formação Profissional, Fernando Medina.

HSF.

Lusa

 
At 8 de abril de 2008 às 00:04, Anonymous Anónimo said...

Trabalhadores da Yazaki e Delphi em formação

2008-04-07 23:27 (GMT)
O Ministério da Economia e da Solidariedade Social vão encaminhar os trabalhadores despedidos para a formação.
O Ministério da Economia e da Inovação e o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social vão encaminhar os trabalhadores despedidos das indústrias Delphi e da Yazaki para a formação profissional e a criação de empresas.

Num comunicado conjunto, os dois Ministérios asseguram que vão intervir "em dois sentidos complementares: formação profissional e ajuda à criação de empresas, ao abrigo dos instrumentos de apoio ao empreendedorismo".

"Para o efeito, serão instaladas duas unidade de acolhimento - uma em Gaia e outra em Ponte de Sor - com técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)", lê-se na nota de imprensa.

Ainda de acordo com o texto, serão igualmente "disponibilizados recursos regionalmente orientados para a criação de empresas", estando, em paralelo, "a ser estudada a viabilidade de apresentação de uma candidatura ao Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização, sob gestão da Comissão Europeia".

Segundo as duas tutelas, o Governo, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal e o Instituto do Emprego e Formação Profissional têm acompanhado de perto a evolução da Delphi e da Yazaki, actuando em vários planos.

Num primeiro plano, através de diligências junto das casas-mãe, manifestando interesse e disponibilidade em acolher investimentos de diversificação de actividades com maior valor acrescentado e conteúdo tecnológico no nosso país e fixando os parâmetros do pacote de incentivos a disponibilizar, nomeadamente ao abrigo do regime contratual.

"Em consequência, está em fase negocial um investimento já apresentado à Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal pela Yazaki", assegura o comunicado.

Num segundo plano, e quanto à Delphi, está a ser feita uma procura de potenciais comparadores da unidade industrial de Ponte de Sor, estando em curso "negociações privadas entre a Delphi e potenciais compradores de parte substancial das actividades que se desenvolvem nesta unidade industrial", afirmam os Ministérios.

A tutela da Economia e da Inovação e a do Trabalho e da Solidariedade Social assinalam também que, num trabalho desenvolvido em articulação com as autoridades locais já foi obtida uma garantia do grupo Jerónimo Martins em como acolherá "pelo menos uma centena de trabalhadores da unidade industrial da Yazaki".

Na sexta-feira foi anunciado, por decisão das respectivas casas-mãe, o encerramento da unidade industrial da Delphi, em Ponte de Sor, com efeitos programados até ao final do primeiro trimestre de 2009, e a descontinuidade da produção de cablagens M59 na unidade industrial da Yazaki, em Vila Nova de Gaia, com efeitos até 30 de Abril.

A Delphi invoca três razões essenciais: a situação de falência da Delphi nos EUA, a reestruturação do grupo à escala mundial (com alienação de algumas áreas de negócios, entre as quais, parte substancial das localizadas em Ponte de Sor) e a perda de rentabilidade das exportações de mais de 50 por cento da produção desta filial, que se destina ao mercado norte-americano, face à valorização do euro face ao dólar.

Quanto à Yazaki, é apontada "a conjuntura económica mundial e a constante pressão para a redução de custos na indústria automóvel", que "tem contribuído para acentuar as dificuldades vividas neste sector" de cablagens, informa a nota de imprensa assinada pelo secretário de estado Adjunto, da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, e pelo secretário de estado do Emprego e da Formação Profissional, Fernando Medina.

TVNET

 
At 8 de abril de 2008 às 17:59, Anonymous Anónimo said...

Sindicatos da Delphi com dúvidas sobre formação profissional

Os sindicatos representativos dos trabalhadores da Delphi, em Ponte de Sor, manifestaram hoje dúvidas sobre a viabilidade imediata do encaminhamento dos operários despedidos para a formação profissional e criação de empresas.
«Não é uma solução para agora, mas poderá ser uma ajuda a médio prazo«, disse à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões.

Opinião semelhante foi manifestada por Francisco Godinho, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (Sinquifa), que chamou à atenção para a idade avançada da maioria dos trabalhadores.

Num comunicado conjunto, divulgado segunda-feira, os Ministérios da Economia e da Inovação e do Trabalho e da Solidariedade Social garantiram que vão encaminhar os trabalhadores despedidos das indústrias Delphi e da Yazaki para a formação profissional e a criação de empresas. Os dois Ministérios explicaram que vão intervir «em dois sentidos complementares: formação profissional e ajuda à criação de empresas, ao abrigo dos instrumentos de apoio ao empreendedorismo».

«Para o efeito, serão instaladas duas unidade de acolhimento - uma em Gaia e outra em Ponte de Sor - com técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)», lê-se na nota de imprensa.

No caso da Delphi em Ponte de Sor, com encerramento previsto para o início de 2009, os sindicatos manifestaram dúvidas sobre a viabilidade da iniciativa, em termos imediatos. «As pessoas vão apostar em que formação e para quê?«, interrogou o dirigente do SIMA, defendendo que a solução imediata passa por «aguentar o mais possível os postos de trabalho».

Francisco Godinho, do Sinquifa, também tem dúvidas sobre o projecto, considerando «não haver muitas alternativas de emprego» em Ponte de Sor. O sindicalista alertou que «a média de idade é de 47 anos«, manifestando dúvidas sobre o tipo de formação profissional que os operários poderão frequentar.

As propostas do governo vão ser hoje questionadas por uma delegação do Sinquifa, numa reunião solicitada ao gabinete do primeiro-ministro. A multinacional norte-americana Delphi confirmou na sexta-feira que vai encerrar a fábrica de Ponte de Sor, justificando a decisão com as «várias tentativas sem sucesso« para vender «linhas de produto-não-chave« produzidas na unidade.

A direcção da Delphi em Portugal afirmou estar consciente do «impacto que a implementação desta decisão terá nos seus stakeholders [todos os que têm interesses na empresa], incluindo empregados, clientes, fornecedores e comunidades». A empresa, que é a maior unidade industrial do distrito de Portalegre, diz ter comunicado a decisão do fecho da fábrica de Ponte de Sor aos trabalhadores e seus representantes e às «entidades oficiais».

Além disso, o grupo norte-americano garante também ter «iniciado o diálogo« com os representantes dos trabalhadores para «rapidamente ser atingido um acordo que minimize o impacto social« do fecho da unidade.A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas [efectivos] e fabrica apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistema de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.

Diário Digital

 
At 8 de abril de 2008 às 18:00, Anonymous Anónimo said...

Indústria: Sindicatos da Delphi com dúvidas sobre formação profissional e criação de empresas


Ponte de Sôr, Portalegre, 08 Abr (Lusa) - Os sindicatos representativos dos trabalhadores da Delphi, em Ponte de Sor, manifestaram hoje dúvidas sobre a viabilidade imediata do encaminhamento dos operários despedidos para a formação profissional e criação de empresas.

"Não é uma solução para agora, mas poderá ser uma ajuda a médio prazo", disse à agência Lusa o secretário-geral do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões.

Opinião semelhante foi manifestada por Francisco Godinho, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás (Sinquifa), que chamou à atenção para a idade avançada da maioria dos trabalhadores.

Num comunicado conjunto, divulgado segunda-feira, os Ministérios da Economia e da Inovação e do Trabalho e da Solidariedade Social garantiram que vão encaminhar os trabalhadores despedidos das indústrias Delphi e da Yazaki para a formação profissional e a criação de empresas.

Os dois Ministérios explicaram que vão intervir "em dois sentidos complementares: formação profissional e ajuda à criação de empresas, ao abrigo dos instrumentos de apoio ao empreendedorismo".

"Para o efeito, serão instaladas duas unidade de acolhimento - uma em Gaia e outra em Ponte de Sor - com técnicos do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI)", lê-se na nota de imprensa.

No caso da Delphi em Ponte de Sor, com encerramento previsto para o início de 2009, os sindicatos manifestaram dúvidas sobre a viabilidade da iniciativa, em termos imediatos.

"As pessoas vão apostar em que formação e para quê?", interrogou o dirigente do SIMA, defendendo que a solução imediata passa por "aguentar o mais possível os postos de trabalho".

Francisco Godinho, do Sinquifa, também tem dúvidas sobre o projecto, considerando "não haver muitas alternativas de emprego" em Ponte de Sor.

O sindicalista alertou que "a média de idade é de 47 anos", manifestando dúvidas sobre o tipo de formação profissional que os operários poderão frequentar.

As propostas do governo vão ser hoje questionadas por uma delegação do Sinquifa, numa reunião solicitada ao gabinete do primeiro-ministro.

A multinacional norte-americana Delphi confirmou na sexta-feira que vai encerrar a fábrica de Ponte de Sor, justificando a decisão com as "várias tentativas sem sucesso" para vender "linhas de produto-não-chave" produzidas na unidade.

A direcção da Delphi em Portugal afirmou estar consciente do "impacto que a implementação desta decisão terá nos seus stakeholders [todos os que têm interesses na empresa], incluindo empregados, clientes, fornecedores e comunidades".

A empresa, que é a maior unidade industrial do distrito de Portalegre, diz ter comunicado a decisão do fecho da fábrica de Ponte de Sor aos trabalhadores e seus representantes e às "entidades oficiais".

Além disso, o grupo norte-americano garante também ter "iniciado o diálogo" com os representantes dos trabalhadores para "rapidamente ser atingido um acordo que minimize o impacto social" do fecho da unidade.

A fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas [efectivos] e fabrica apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistema de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos automóveis.

MLM.

Lusa

 
At 8 de abril de 2008 às 18:01, Anonymous Anónimo said...

CDS preocupado com os trabalhadores da DELPHI
08-Abr-2008
Como delegado distrital do CDS/PP não posso deixar de expressar a minha solidariedade para com os trabalhadores da DELPHI de Ponte-de-Sôr. A decisão da administração desta empresa multi nacional deixa numa situação precária e preocupante cerca de 500 trabalhadores sendo que muitos destes constituem agregados familiares inteiros. O CDS de Portalegre apela assim ao governo de Portugal para que tome as medidas necessárias para resolver o problema a contento de todas as partes. É sabido que a empresa DELPHI beneficiou de apoios estatais à fixação no distrito de Portalegre pelo que espero que se tenham acautelado os interesses dos trabalhadores no caso de vir a acontecer uma situação de deslocalização como a actual. Foi com satisfação que tomei conhecimento de declarações recentes do Dr. Basílio Horta, presidente do AICEP, que dão conta do interesse de duas empresas em adquirir as instalações da DELPHI bem como em manter activos todos os funcionários. Diz o ditado que “enquanto há vida há esperança” e é isso mesmo que o CDS tem, esperança numa boa solução, esperança num futuro risonho para Ponte-de-Sôr e esperança num distrito de Portalegre apelativo ao investimento e competitivo a nível nacional.
Elvas, 6 de Abril de 2008
O Delegado Distrital do CDS/PP

 
At 8 de abril de 2008 às 18:02, Anonymous Anónimo said...

Bloco de Esquerda de Portalegre também reage ao encerramento da Delphi

O encerramento da Delphi em Ponte de Sôr é mais um sintoma da crise profunda em que se encontra o distrito de Portalegre.
A comissão coordenadora distrital do Bloco de Esquerda culpa os sucessivos governos PSD e PS pelo definhar deste distrito.

Á Rádio Portalegre, o dirigente bloquista Paulo Cardoso afirmou que as escolhas económicas deste governo só trazem prejuízo para o estado português.

Rádio Portalegre

 
At 8 de abril de 2008 às 18:03, Anonymous Anónimo said...

USNA diz que Governo está a ser um mero espectador face ao encerramento da Delphi

A União de Sindicatos do Norte Alentejano acusa o executivo de José Sócrates de ser um mero espectador face ao encerramento da Delphi em Ponte de Sôr.
Segundo Diogo Júlio, o Governo não dispõe de mecanismos de defesa nestas situações porque não está interessado.

Em entrevista á Rádio Portalegre, o coordenador da USNA afirmou que espera que não seja permitido á multinacional tirar dividendos de um espaço que comprou por um dólar.

Rádio Portalegre

 
At 8 de abril de 2008 às 18:04, Anonymous Anónimo said...

O Balanço de Três Anos

Temos vivido um período muito marcado pelo chamado balanço aos três primeiros anos da governação do PS de Sócrates. Numerosas acções recheadas de propaganda e escassas de informação entram-nos casa dentro, tentando convencer-nos da magnitude dos benefícios das políticas praticadas por Sócrates e o seu Governo.



Este quadro, pintado de bonitas cores, ilude as mentes mais desprevenidas.



Mas o cidadão minimamente atento constata que nesta moeda falta o outro lado. Ou, melhor dizendo, estamos perante dois países, ambos com o mesmo nome: Portugal.



Sócrates apregoa Portugal como se fora um quadro pintado em tons de grande progresso e grandes feitos — desde o Tratado de Lisboa ao controle do défice das contas públicas, passando por serviços públicos de excelência, com qualidade acima de qualquer suspeita de qualidade máxima (em resultado das medidas neoliberais que o Governo lhes impõe), economia a progredir, modernização em marcha, enfim… um país das maravilhas!



Mas o Portugal real — aquele onde os portugueses vivem o seu dia-a-dia — evidencia um quadro bem diferente.



Neste Portugal real, os portugueses que depositaram a esperança de mudança votando no PS em 2005, sentem desilusão perante as políticas do Governo dito socialista.



Os desfavorecidos da sociedade portuguesa estão mais abandonados pelo Estado.



Os grupos económicos e financeiros mantêm e reforçam benesses e apoios.



Os serviços públicos estão cada vez mais desestruturados e mais longe dos utentes a quem devem servir.



O desemprego, com uma elevada taxa de 7,1% quando o Primeiro-ministro Sócrates tomou posse, subiu ainda mais, passando para os actuais 7,9%.



A tão propalada recuperação dos 150 mil postos de trabalho perdidos na vigência do governo anterior de responsabilidade do PSD, não passa de miragem, com todas as consequências nefastas na vida dos portugueses e da economia nacional.



O Governo apregoa a criação de 94 mil postos de trabalho nestes três anos. Mas não divulga quantos milhares foram destruídos no mesmo período.



Sabemos que todos os dias surgem notícias de encerramento de empresas, principalmente multinacionais que usufruíram aqui dos benefícios de instalação e partem à procura de mais e mais lucro (a Johnson em Portalegre e a Delphi em Ponte de Sor são exemplos disso).



Sabemos também que o Governo anuncia como um grande feito seu a redução do número de trabalhadores da administração pública. Diz que já conseguiu reduzir 40 mil funcionários, dos 75 mil que prometera.



Pois é!... Afinal, qual é o saldo na criação de emprego???



O crescimento económico marca passo, comparando com os outros países europeus, incluindo os recém-chegados à União Europeia.

A propagandeada convergência com a Europa está cada vez mais distante.

O regime e o Estado democráticos estão mais descaracterizados.

A participação cívica dos cidadãos está mais dificultada. A não realização do Referendo ao Tratado Constitucional Europeu é um exemplo claro.

Os obstáculos que se levantam cada vez mais no acesso aos diversos serviços que o Estado deve prestar aos seus cidadãos, conforme os preceitos constitucionais, são outro exemplo evidente.

Os direitos de quem trabalha estão mais ameaçados e mais restritos. Veja-se o que o Governo fez com o Código do Trabalho; os ataques que tem desencadeado contra os trabalhadores dos diversos sectores de actividade, desde o sector privado aos vários níveis da administração pública.

A precariedade alastra vergonhosamente, espalhando mais e mais angústia e incerteza quanto ao futuro — desde os jovens à procura do primeiro emprego (licenciados ou não) aos trabalhadores com largos anos de carreira profissional. Para Sócrates e o seu Governo, a estabilidade passou a ser considerada um mal a erradicar da vida dos trabalhadores portugueses e das suas famílias.

A pirâmide social está cada vez mais invertida, fruto dessas políticas anti-sociais praticadas pelo Governo (o actual e os anteriores).

A Escola pública nunca sofreu tamanho ataque. A resposta organizada dos professores portugueses é um claro cartão vermelho à política de educação praticada por José Sócrates e Maria de Lurdes Rodrigues.

A ânsia e a pressa de abrir caminho aos interesses económicos para a área do ensino e da educação têm desencadeado um clima de desrespeito e confronto com os professores e restantes profissionais da educação e do ensino sem paralelo em mais de trinta anos de regime democrático em Portugal.

Muitos estarão lembrados da afirmação tantas vezes repetida pelo ministro da saúde do governo de Cavaco Silva — Quem quer saúde paga-a!

Maria de Lurdes Rodrigues e José Sócrates não verbalizam a afirmação mas praticam a política que conduz ao mesmo objectivo.



É sintomático que o governo invista tanto na propaganda eleitoral, quando estamos a mais de um ano de distância das próximas eleições legislativas.



Sendo tão benéficas as suas políticas, porquê tanta necessidade de o afirmar???



Fernanda Braga
Rádio Portalegre

 
At 8 de abril de 2008 às 18:06, Anonymous Anónimo said...

PONTE DE SOR


O que mais se temia acabou por ser confirmado na sexta-feira.
Em comunicado, a Delphi revelou que vai encerrar a unidade de Ponte de Sor. Ao que tudo indica, o encerramento ocorrerá dentro de um ano e, no total, serão despedidas 439 pessoas.
A informação foi comunicada, na sexta-feira aos trabalhadores e seus representantes, pela empresa, que produz componentes para automóveis. Há 80 funcionários que vão perder o emprego no Verão, já que estão a contrato e o processo de despedimento deve começar já durante o último trimestre deste ano.

Em comunicado, a direcção da Delphi avança que a decisão de encerrar a sua fábrica em Ponte de Sor "foi tomada após uma revisão efectuada à situação da fábrica e respectivos produtos e após várias tentativas sem sucesso de vender linhas de produto-não-chave produzidas" naquela unidade. O comunicado revela ainda que "a Delphi Corporation, em Outubro de 2005, submeteu um processo de reorganização, ao abrigo do Capítulo 11 do Código de Falências nos Estados Unidos, com vista a assegurar a rentabilidade da empresa.

Como parte deste processo de reestruturação e transformação, o Grupo anunciou em Março de 2006 o realinhamento do portfólio de produtos incluindo a venda ou encerramento faseado de algumas linhas de produto não chave". Note-se que a fábrica de Ponte de Sor emprega 439 pessoas e fabrica apoios, mecanismos para portas de correr automatizadas e sistema de protecção de ocupantes para vários modelos de veículos. Com o encerramento desta unidade, "a Delphi está consciente do impacto que a implementação desta decisão terá nos seus stakeholders: incluindo empregados, clientes, fornecedores e comunidades". Depois de ter comunicado com as entidades oficiais, a empresa iniciou o diálogo com os representantes dos trabalhadores para "rapidamente ser atingido um acordo que minimize o impacto social", avança a direcção da Delphi. Na segunda-feira, a empresa iniciou as negociações com os trabalhadores e com os sindicatos para "discutir as indemnizações" que permitirão colocar fim ao seu vínculo laboral através de um processo negocial. Os primeiros atingidos pela medida serão os cerca de 80 operários que se encontram a contrato e que abandonarão a empresa já no próximo Verão. A empresa de Ponte de Sor produz quatro componentes para a indústria automóvel, nomeadamente fechos centrais de portas, apoios, airbags e volantes. Ao que tudo indica, a produção de alguns destes componentes será deslocalizada, e há já a informação de que a produção de airbags será entregue a uma fábrica da Hungria.

Para os trabalhadores da multinacional de Ponte de Sor o futuro não se apresenta nada risonho. Não só porque enfrentam a situação de desemprego mas sobretudo porque a sua média de idade é avançada, rondando os 47 anos.

O nosso jornal entrou também em contacto com Taveira Pinto, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, que se recusou a prestar declarações sobre o assunto.

Governador Civil considera que "é um grande golpe"

Perante o anúncio do encerramento desta fábrica, Jaime Estorninho, Governador Civil, considera que "é um grande golpe para o Distrito de Portalegre e, particularmente, para Ponte de Sor". Revelando que "foi com tristeza" que recebeu esta notícia, o Governador lembra que o Governo, pela voz do secretário de Estado da Indústria e da Inovação, já disse que estão a ser efectuadas démarches na tentativa de ultrapassar a situação. Neste sentido, espera que "todos, remando para o mesmo lado, consigamos alterar ou fazer inverter esta situação, se não em termos de continuidade desta empresa que, pelos vistos, parece ser impossível, para que haja uma alternativa de outras empresas ali se instalarem. O Governo e o presidente da Câmara estão a trabalhar nesse sentido e, naturalmente, naquilo que me for possível apoiarei".

Considerando que "um só despedimento já é mau porque é uma família que fica em dificuldades", Jaime Estorninho declara que despedir cerca de 500 trabalhadores "é amplificar extraordinariamente". Assim, defende que "temos de ser sensíveis àquilo que são as dificuldades das pessoas que vivem nessas circunstâncias e eu, sinceramente, atendendo à idade de grande parte deles, não gostaria de estar na sua pele". O Governador confessa que esta é uma situação "que me toca particularmente", uma vez que "sou amigo de há muitos anos de muitos dos funcionários da Delphi. Tenho acompanhado a evolução daquela empresa e daquelas famílias e, naturalmente, que tudo isto me dói".

Diogo Júlio acusa o Governo de "não fazer o necessário"

Os trabalhadores e a população de Ponte de Sor "viram agora confirmadas as suas piores expectativas" com o anúncio oficial do encerramento da Delphi nesta vila alentejana. Diogo Júlio, coordenador da União de Sindicatos do Norte Alentejano USNA), manifesta que "havia sintomas que indicavam que era uma questão de tempo". De qualquer maneira, acredita que "isto é demonstrativo do facto de o Estado Português estar desarmado perante a gula das multinacionais que se mantêm no País enquanto podem tirar o máximo de lucros, mas que mudam imediatamente assim que esse lucro baixa". Na sua opinião, o anúncio do encerramento, agora formulado pela direcção da Delphi, "é a concretização da política das multinacionais de deslocalização para zonas onde lhes seja possível recomeçarem o ciclo de apropriação de benesses governamentais e europeias e aumentarem os lucros à custa de exploração de mão-de-obra, com custos ainda mais baixos que os baixíssimos salários portugueses". Diogo Júlio classifica esta situação como "gravíssima" para o Distrito de Portalegre, dado que "é sempre mau quando uma empresa fecha, mas é muito pior quando ela encerra num sítio onde há poucas empresas, como é o caso do Norte Alentejano". Por outro lado, considera que o encerramento da Delphi de Ponte de Sor "tem impactos negativos muito grandes nos concelhos limítrofes, nomeadamente em Sousel, Avis e Gavião e vai trazer dificuldades acrescidas para concelhos e uma região que já tem inúmeras dificuldades".

O coordenador da USNA lembra que tem sido apontada, por parte do Governo, a intenção de se movimentar, no sentido de minimizar os efeitos do fecho desta unidade. No entanto, "o que sabemos, até pelas experiências passadas, nomeadamente com a Johnson Controls, é que o Governo as únicas coisas que tem, até porque não tem condições para fazer mais, é fingir que faz e adiar", declara Diogo Júlio, salientando a hipótese que é avançada de haver novas empresas que possam vir a sedear-se em Ponte de Sor, vai apenas "minimizar os efeitos". E isto porque, na sua opinião, "o que nós precisávamos era de manter a Delphi aberta e mais essas empresas que vêm agora", até porque "nós temos estado sob uma linha de fogo que encerra ou deslocaliza postos de trabalho e não têm havido as medidas necessárias para trazer mais emprego que é disso que nós precisamos". Diogo Júlio acusa ainda o Governo de "não fazer o necessário para que hajam mais investimentos, e investimentos importantes", no Norte Alentejano. E avança que "se está agora em condições de o fazer, isso é também mais uma mostra que, até então, não o fez porque não tem vontade política para resolver os problemas do Norte Alentejano".

A União dos Sindicatos do Norte Alentejano reafirma a sua total solidariedade para com os trabalhadores da Delphi e exorta-os a reforçarem a sua unidade e combatividade de forma a garantirem que o fim da relação de trabalho com a empresa consagre a dignidade que é devida a quantos ao longo dos anos contribuíram decisivamente para o enriquecimento da empresa. Exorta também a população de Ponte de Sor e dos concelhos limítrofes, também elas atingidas pela decisão de encerramento, a lutarem pela manutenção dos postos de trabalho na região e a exigirem do Governo a garantia de "empregos de qualidade que absorvam quantos forem arrastados para o desemprego por acção da vontade da multinacional".

PCP solidário com trabalhadores e familiares

O Secretariado da Direcção da Organização Regional de Portalegre do PCP face ao anúncio oficial do encerramento da Delphi de Ponte de Sor, reitera a sua mais profunda solidariedade para com os cerca de 500 trabalhadores que nela laboram. Em comunicado, o PCP avança que este anúncio "segue o caminho há muito definido pelos sucessivos governos de defesa dos interesses dos grandes grupos económicos em prejuízo dos interesses dos trabalhadores e da defesa dos seus direitos". No momento em que "o Governo do PS se prepara para agravar o Código do Trabalho, em que a precariedade e o desemprego se alastram, a Delphi lança mais 500 trabalhadores no desemprego, enquanto se desloca para outro país em busca de lucros acrescidos à custa de maior exploração e de mão de obra mais barata", afirma o PCP, lamentando e criticando ainda estas atitudes "que geram desemprego, empobrecimento, dificuldades sociais e económicas e que tanto prejudicarão a Região de Ponte de Sor e o Distrito de Portalegre já de si fortemente agredidas e penalizadas pelas políticas de direita dos sucessivos governos PS, PSD e CDS".

O PCP reafirma a sua solidariedade para com estes trabalhadores e suas famílias, apelando à sua resistência, luta e exigência de intervenção do Governo para a resolução deste grave problema e para a salvaguarda dos direitos dos trabalhadores que vêem pender sobre si a ameaça de despedimento.

"Situação precária e preocupante, manifesta Tiago Abreu

Tiago Abreu, delegado Distrital do CDS/PP, mostra-se também solidário para com os trabalhadores da Delphi de Ponte de Sor. Na sua opinião, a decisão da administração desta empresa multinacional "deixa numa situação precária e preocupante" cerca de 500 trabalhadores, sendo que "muitos destes constituem agregados familiares inteiros". O CDs de Portalegre apela assim ao Governo de Portugal para que "tome as medidas necessárias" para resolver o problema "a contento de todas as partes". "É sabido que a empresa Delphi beneficiou de apoios estatais à fixação no Distrito de Portalegre pelo que espero que se tenham acautelado os interesses dos trabalhadores no caso de vir a acontecer uma situação de deslocalização como a actual", afirma Tiago Abreu. Perante as declarações recentes de Basílio Horta, presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), que dão conta do interesse de duas empresas em adquirir as instalações da Delphi, bem como em manter activos todos os funcionários, Tiago Abreu mostra-se "bastante satisfeito" e lembra o ditado popular "enquanto há vida há esperança". O delegado Distrital do CDS/PP tem esperança "numa boa solução e num futuro risonho" para Ponte de Sor. Manifesta que tem ainda esperança "num Distrito de Portalegre apelativo ao investimento e competitivo a nível nacional".

Para o BE o Distrito "continua a definhar"

O anúncio já previsto há meses do encerramento da Delphi na Ponte de Sor e as outras situações críticas no Distrito, são, para o Bloco de Esquerda (BE), "o sintoma de uma crise profunda, resultante do modelo de desenvolvimento económico conduzido pelos partidos que estiveram nos sucessivos governos. Apesar do cenário actual, não pára o canibalismo social com o encerramento de serviços públicos e os responsáveis políticos locais não conseguem segurar soluções como a do Call Center da Segurança Social que foi para Castelo Branco, sem uma justificação credível".

O BE considera "inaceitável que os políticos dos partidos do sistema, defendam o indefensável e no caso da Delphi atribuam o facto como inevitável e desculpável por uma globalização que não interessa aos povos mas sim ao grande capital financeiro". O BE lembra que "é esta globalização que leva a Delphi a deixar centenas de trabalhadores no desemprego que o PS e PSD defendem", e acrescenta que "o Estado Português e a UE deram subsídios e regalias fiscais de vária ordem a esta multinacional, com o objectivo, segundo os nossos governantes de então, de se criarem postos de trabalho e riqueza". Neste sentido o Bloco deixa algumas questões: "Onde está a riqueza criada pelos trabalhadores? Fica em Ponte de Sôr? Certamente não fica nas mãos dos trabalhadores. A empresa vai agora devolver os subsídios estatais que são dinheiro de todos nós contribuintes? Qual é o número de doenças profissionais que esta empresa deixou de herança aos trabalhadores?". Para o BE esta multinacional, tal como outras, "apropriou-se de fundos comunitários e estatais e agora segue para outro Pais, onde vai receber as mesmas benesses, dadas em nome da criação de emprego, por políticos atrasados como os nossos, que servem de forma obediente os interesses económicos".

O BE mostra-se ainda solidário com os trabalhadores da Delphi "vítimas da cegueira do lucro a qualquer preço, que tem tido o apoio dos políticos que têm estado no poder no País e nas autarquias do Distrito".

Tenneco está interessada na Delphi de Ponte de Sor

O futuro dos quase 500 trabalhadores da unidade da Delphi em Ponte de Sor "pode afinal vir a ser mais risonho do que era esperado". O Jornal de Negócios apurou que a multinacional americana Tenneco está interessada em comprar as instalações da Delphi de Ponte de Sor, depois de, no início de Março, ter acordado a compra de vários activos, nos EUA, da empresa norte-americana.



A Tenneco - um dos líderes mundiais no design, produção e venda de controladores de emissões, no valor de cerca de 3,9 mil milhões de euros (6,2 mil milhões de dólares à cotação de sexta-feira), e 21 mil empregados - não é, no entanto, a única potencial compradora. Na corrida há ainda duas empresas portuguesas, tal como afirmou o presidente da AICEP, Basílio Horta.

Governo procura soluções

Em comunicado, o Gabinete do Secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, revela que "têm sido desenvolvidas, nos últimos meses, várias reuniões e contactos com a Delphi, a nível nacional e também com a sede nos Estados Unidos, para se encontrarem soluções" para a unidade de Ponte de Sor e para o reforço do Grupo no nosso País. "Este processo tem sido acompanhado com grande proximidade pelo secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, António Castro Guerra, e pelo presidente da AICEP, Basílio Horta, no sentido de identificarem alternativas de produção que possam ser implementadas localmente preservando emprego e reduzindo impactos económicos e sociais que possam resultar da decisão", anuncia o comunicado.

A Delphi, que tem uma importante presença em Portugal, empregando mais de quatro mil trabalhadores nas sua várias unidades, "está activamente envolvida neste processo para se encontrarem as soluções mais adequadas, estando previsto um plano de trabalho para este efeito", revela a mesma fonte, declarando ainda que, apesar de estar definido que o processo de descontinuidade da unidade de Ponte de Sor deverá ocorrer, de forma gradual e programada, "está em curso um processo negocial envolvendo o Ministério da Economia e Inovação, a AICEP e ainda um conjunto de empresas nacionais e internacionais que poderão vir a desenvolver um projecto de actualização tecnológica e continuidade desta unidade, pelo menos numa significativa parte dos produtos que actualmente saem das linhas desta unidade".

Catarina Lopes
Fonte Nova

 
At 8 de abril de 2008 às 22:01, Anonymous Anónimo said...

importam-se de parar de repetir as noticias so porque sao de fontes diferentes?

 
At 9 de abril de 2008 às 18:18, Anonymous Anónimo said...

adelphi esta a enganar todos CUIDADO ha intresses por detras eles ainda nao apresentaram, uma prova concreta que vai fechar tenham cuidado

 

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