NENHUM SILÊNCIO É INOCENTE
Diz-se que Manuela Ferreira Leite vai quebrar o silêncio. Diz-se que esse magno acontecimento ocorrerá no domingo, no encerramento da Universidade de Verão do PSD. Diz-se, numa amarga perturbação, que a calada senhora, a fim de manter a estratégia da inaudibilidade - apenas sussurrará.
Esta atmosfera espectral, que o previsível Pacheco Pereira designa de necessária pausa para meditação, não tem sido, propriamente, aplaudida de pé. As dúvidas erguem-se, como puas, nas almas perplexas dos militantes. E a conspiração alastra como eczema. Menezes, feroz e irado com a mudez obstinada da dr.ª Manuela, ameaça com um congresso devastador. Marcelo manifesta-se incomodado e, até, aflito, com a cruel ausência da presidente. Santana Lopes, apesar de primo da dr.ª, não descansa um mísero segundo sem a fulminar com impiedosos comentários. Ângelo Correia abandonou a efusão das metáforas. Proclama que este rumo absurdo conduzirá o partido às profundezas do abismo. A dr.ª usa a retórica do desdém (moita, carrasco!) que deixa os adversários desatinados.
Mas já não são, exclusivamente, os barões a criticar as águas palustres onde, penosamente, se move o PSD da dr.ª Manuela Ferreira Leite. As bases começam a embaciar o fascínio sentido pela senhora. Circula um abaixo-assinado no qual se pede uma sacudidela à abulia e à inércia do partido. As palavras são aprimoradas; mas não deixam de ser rudes.
A Universidade de Verão parece, na lógica deste panorama, a contra-regra do Pontal; digamos: um sinédrio intelectual e grave, destinado a inculcar em cem ansiosos moços o breviário da social-democracia à portuguesa. A coisa é notoriamente confusa. E a identidade dos professores uma barafunda pegada, repleta de narcisismos perversos e de nervosas ambições.
Não sei se os meus pios leitores imaginam a natureza dos discursos de Pacheco e de Leonor Beleza, de António Borges e do general Garcia Leandro, sem omitir, claro!, o inimitável António Vitorino, socialista e tudo, sobretudo nos dias ímpares. Quase todos os nomeados são directamente responsáveis pelo estado a que chegou o País. Parte do descrédito da acção política a eles se deve. O nosso desalento deixou de ceder a qualquer apelo cívico, e as nossas emoções mais asseadas foram letalmente atingidas.
Esta atmosfera espectral, que o previsível Pacheco Pereira designa de necessária pausa para meditação, não tem sido, propriamente, aplaudida de pé. As dúvidas erguem-se, como puas, nas almas perplexas dos militantes. E a conspiração alastra como eczema. Menezes, feroz e irado com a mudez obstinada da dr.ª Manuela, ameaça com um congresso devastador. Marcelo manifesta-se incomodado e, até, aflito, com a cruel ausência da presidente. Santana Lopes, apesar de primo da dr.ª, não descansa um mísero segundo sem a fulminar com impiedosos comentários. Ângelo Correia abandonou a efusão das metáforas. Proclama que este rumo absurdo conduzirá o partido às profundezas do abismo. A dr.ª usa a retórica do desdém (moita, carrasco!) que deixa os adversários desatinados.
Mas já não são, exclusivamente, os barões a criticar as águas palustres onde, penosamente, se move o PSD da dr.ª Manuela Ferreira Leite. As bases começam a embaciar o fascínio sentido pela senhora. Circula um abaixo-assinado no qual se pede uma sacudidela à abulia e à inércia do partido. As palavras são aprimoradas; mas não deixam de ser rudes.
A Universidade de Verão parece, na lógica deste panorama, a contra-regra do Pontal; digamos: um sinédrio intelectual e grave, destinado a inculcar em cem ansiosos moços o breviário da social-democracia à portuguesa. A coisa é notoriamente confusa. E a identidade dos professores uma barafunda pegada, repleta de narcisismos perversos e de nervosas ambições.
Não sei se os meus pios leitores imaginam a natureza dos discursos de Pacheco e de Leonor Beleza, de António Borges e do general Garcia Leandro, sem omitir, claro!, o inimitável António Vitorino, socialista e tudo, sobretudo nos dias ímpares. Quase todos os nomeados são directamente responsáveis pelo estado a que chegou o País. Parte do descrédito da acção política a eles se deve. O nosso desalento deixou de ceder a qualquer apelo cívico, e as nossas emoções mais asseadas foram letalmente atingidas.
A casta que tomou conta da Pátria devia ser condenada por indignidade nacional. Chega a ser infame a lista das prebendas, das reformas sumptuosas, das funções acumuladas, dos duplos e triplos vencimentos auferidos por uma gente desprezível, que entre si partilha o bolo, num macabro trânsito de interesses.
Os cem jovens que assistem ao conclave de Castelo de Vide vão, com aqueles professores, aprender - quê?
Os cem jovens que assistem ao conclave de Castelo de Vide vão, com aqueles professores, aprender - quê?
Os exemplos não são virtuosos.
B.B.
B.B.
Etiquetas: Partido Social Democrata, Política, Políticos, PPD/PSD
7 Comments:
Nao percam tempo com esses senhores que tudo querem e tudo podem!!! Vamos todos ao AVANTE!!! Avante camaradas, o povo unido já mais será vencido...O que este país precisa é de alguem com a visao de Álvaro Cunhal!!! Viva a JCP!! viva o PCP!!! Viva o SLB VIVA!! VIVA!!! VIVA!!! herois do mar, nobre povo, naçao valente e imortal!!!...vou so ali cortar os pulsos para nao dizer blasfemias...
Ganha tino!
Rápidamente, se não podes ficar extinto!!!
Corta rápido os pulsos é menos um cromo que a cidade ganha!
PORTUGAL ACTUAL
[YouTube:4j-jQdX_Y1A]
PORTUGAL ACTUAL
Vejam este vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=4j-jQdX_Y1A
eh eh eh eh...adoro quando os comunas ficam danados. m. vais ao avante? terra a quem trabalha!!! por acaso é uma coisa que acho engraçada é a vossa reacçao a estas provocaçoes...chuva fascista nao deveria molhar comunista
Oh xuxalista vigarista, fino e de gravata, vai para o parque com o P.P.
Andas enganado no número da da porta-
ihhhh como eles ficam danados. vao po avante. possa ser que caia la uma trovoada e que aquela merda se inunde toda. gostei de saber que a asae esteve por la
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