PONTE DE SOR AUMENTA O DESEMPREGO
A Suberus, apresentou em tribunal o pedido de insolvência para as suas quatro empresas do ramo e que empregam cerca de 300 pessoas.
Não há possibilidades de aguentar a situação, garantiu um administrador do grupo Suberus.
Agora vão ser convocados os credores, aos quais vamos apresentar planos de recuperação das empresas e debater a situação, disse ainda a mesma fonte, adiantando que a administração do grupo irá esta tarde informar os trabalhadores desta situação.
Na Vinocor e na Subercor, fábricas do grupo situadas em Mozelos, Santa Maria, os cerca de 150 trabalhadores destas duas unidades estão em greve desde o dia 21 do mês passado, reclamando o pagamento do subsídio de Natal e do mês de Dezembro.
A Suberus detém uma terceira fábrica, Subercentro em Ponte de Sôr, que emprega cerca de uma centena de pessoas.
R.N.
Não há possibilidades de aguentar a situação, garantiu um administrador do grupo Suberus.
Agora vão ser convocados os credores, aos quais vamos apresentar planos de recuperação das empresas e debater a situação, disse ainda a mesma fonte, adiantando que a administração do grupo irá esta tarde informar os trabalhadores desta situação.
Na Vinocor e na Subercor, fábricas do grupo situadas em Mozelos, Santa Maria, os cerca de 150 trabalhadores destas duas unidades estão em greve desde o dia 21 do mês passado, reclamando o pagamento do subsídio de Natal e do mês de Dezembro.
A Suberus detém uma terceira fábrica, Subercentro em Ponte de Sôr, que emprega cerca de uma centena de pessoas.
R.N.
Etiquetas: Desemprego, Ponte de Sor, Subercentro
5 Comments:
Mais um grande investimento trazido pelo iluminado do Bugalheira que dá o berro.
Há uma realidade que nos inquieta: os números.
Essa figura de que Guterres fugia para lançar a ideia de que a sociedade democrática e social não podia ficar presa à ditadura da economia.
Mesmo Sampaio ao dizer que havia vida para lá do deficit trazia no fundo a mesma política humanista para a frente.
Hoje, são os números que nos assustam e nos fazem sentir frágeis.
Ontem e hoje os números voltaram a incomodar.
Veja-se: um dos maiores ricos do país, Américo Amorim, despediu duzentos trabalhadores.
Motivo: há menos procura de cortiça no mercado. Só deu conta agora, ou há 4 meses antes do buraco financeiro global?
Ora, sendo a cortiça um dos produtos mais raros no mercado, e sendo nós um dos exportadores líderes a nível mundial, mesmo assim ficamos em crise ?
Se naquilo que vendemos bem estamos falidos, que se dirá então nas outras actividades?
A verdade é que com a legislação portuguesa (a tal diabólica lei do trabalho!!) é difícil despedir individualmente (já foi muito mais) já os despedimentos colectivos são facílimos.
Um patrão ao despedir colectivamente fica quase sem responsabilidades sociais e encargos.
A Segurança Social cobre quase o ordenado total (em salários até mil euros) e permite uma longa folga aos despedidos.
Entretanto, todos nós vamos pagando para os que injustamente ficam sem trabalhar.
Os patrões poupam muito dinheiro, respiram, os trabalhadores descansam.
Entretanto novos contratados eventuais são empregados ou até os despedidos findo o período do subsídio de desemprego.
Ontem ouvi num elevador o desabafo de uma directora que dizia não conseguir contratar ninguém porque ninguém aceitava ir trabalhar por um ordenado que não fosse substancialmente maior do que o subsídio de desemprego.
Óbvio...
Mas se virmos o dinheiro que a CGD está a meter no BPN é de arrepiar. Já tanto como o investimento no TGV !!!
Mais do que o custo social dos desempregados previstos para este ano.
Uma loucura que não sei como se paga.
A nacionalização do BPN começa a perceber-se que foi uma precipitação...ou talvez não.
Quem pode afirmar?
Sem liquidez, nem crédito (os bancos agora puxam forte pelos spreds) não vamos a lado nenhum.
E tudo isto começa a ficar demasiado enervante.
Entretanto hoje foi o primeiro dia do resto da vida de Sócrates em que não se falou do Freeport.
Para a semana já passou, e se Sócrates souber fazer de morto, ressuscitará ao terceiro dia como nas escrituras.
Para mal dos nossos pecados.
PS: mais uma coisa: andámos a doutrinar os empresários que Portugal só podia sobreviver com tecnologia de ponta.
A maior empresa exportadora de Portugal, com uma tecnologia de ponta única, acaba de falir.
E agora ?
A cortiça, pelos vistos, também não dá, e "os" das Caldas também não.
Que vamos fazer?
Talvez f...
Como dizia o Abrunhosa.
Que também já não vende.
Não se preocupem
Os investimentos do Carlos Saraiva vão dar emprego a todos e mais alguns.
Como dizia o brasileiro
"Nas próximas eleições votem nas putas, porque nos filhos não deu certo"
A culpa disto tudo é do Pinto da Bugalheira ,nas próximas eleições vou votar no Manel do Vale de Junco.
Viu-se o que deu o charcas...
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