sexta-feira, 6 de março de 2009

SE NÃO FOSSE A CRISE...


Vá-se lá saber porquê, os lucros recorde da EDP e a diferença de 105 milhões que a GALP arrecadou com a lentidão com que foi descendo os preços dos combustíveis, não estão a merecer uma linha por parte dos mesmos que sempre negaram o impacto da especulação no preço dos combustíveis e defenderam que o défice tarifário era para compensar a EDP por vender a energia abaixo do custo de produção.
Compreende-se.
Ninguém gosta de ser roubado.



P.S.

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4 Comments:

At 6 de março de 2009 às 23:01, Anonymous Anónimo said...

no que respeita a galp é uma vergonha. é uma empresa vergonhosa. so em ultimo caso é que abasteço nestas bombas. No caso da EDP nao censuro e para quem percebe como tem funcionado a EDP nos ultimos anos antes do subprime, é normal que comece a lucrar neste ano e nos proximos.

 
At 7 de março de 2009 às 18:23, Anonymous Anónimo said...

Numa altura de recessão económica, com o desemprego a atingir os 10% e notícias diárias de falências, os lucros astronómicos da EDP e da GALP são uma vergonha nacional. Porquê? Porque são empresas que funcionam em regime de “quase monopólio” e que praticam preços mais elevados do que as suas congéneres europeias, contribuindo para destruir a competitividade das outras empresas. Tudo com o beneplácito do governo!
Ontem, o CEO da Galp, na TV, congratulou-se com os resultados da sua empresa, aproveitando para afirmar que estaria disposto a criar cerca de 6000 empregos para minorar a crise. São afirmações que não se conseguem interpretar. A Galp não é nenhuma caixa de previdência e essa esmola talvez não fosse necessária se a política de preços da petrolífera não contribuísse activamente para criar desemprego em Portugal.
Os principais accionistas da EDP e da Galp demonstram uma clara visão de curto prazo. Numa altura destas já seria excelente que estas empresas dessem um lucro normal, os resultados extraordinários que tiveram podem ser um grande tiro pela culatra. Em primeiro lugar porque hostilizam os pequenos investidores. Em segundo lugar porque podem estar a criar um clima favorável a uma futura renacionalização destas empresas.
Nenhuma empresa pode ter sucesso, a longo prazo, se criar valor para os accionistas e destruir valor para o País.

 
At 7 de março de 2009 às 19:03, Anonymous Anónimo said...

Esperamos que a culpa não seja do Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, Dr. João Taveira Pinto. Tudo o que é assunto é por culpa dele !.

 
At 8 de março de 2009 às 00:43, Anonymous Anónimo said...

A EDP anunciou que obteve lucros de 1,091 mil milhões de euros em 2008.

Em 2007, as tarifas de electricidade aumentaram 6%. A primeira proposta de aumento foi de 17%.

Em 2008, o aumento voltou a ser superior à inflação. 2009, novo aumento, agora de 5%.

Manuel Pinho desdobrava-se em justificações para os aumentos: a situação era insuportável, devido ao "aumento do preço do petróleo, do gás e do carvão".
O Ministro da Economia explicava que 2008 "foi um ano de seca, o que levou a que a produção de electricidade das barragens tivesse sido pouca no primeiro semestre".

Era mesmo necessário aumentar tanto as tarifas?

 

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