quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O DOSSIÊ SÓCRATES: O LIVRO

Para download gratuito: clique aqui, grave o ficheiro e só depois abra*.

.Para comprar o livro impresso (14,95 € + 6,08 € de portes): clique aqui.


Com factos novos e documentos inéditos descobertos, publico em livro "O Dossiê Sócrates". Este livro contém o revisto trabalho de investigação publicado no blogue Do Portugal Profundo sobre o percurso académico do primeiro-ministro José Sócrates - e ainda uma introdução sobre o contexto da investigação e um epílogo onde são revelados factos e documentos novos (não publicados no blogue), entretanto destapados. São ao todo 405 páginas, das quais 251 correspondem aos posts revistos publicados no blogue e o resto a material novo.

Trata-se de um trabalho que comecei após o período de nojo do inquérito judicial aberto por queixa do "primeiro-ministro enquanto tal e cidadão" José Sócrates, que terminou em Janeiro de 2008, como se sabe, com o arquivamento da queixa e a não apresentação, pelo queixoso, de acusação particular contra mim. Reuni os posts que publiquei sobre o caso e, pacientemente, fui explorando novos caminhos de pesquisa para descobrir e esclarecer novos factos, que me pareceram ser importantes do conhecimento público, sobre o percurso académico (que constitui vida pública) do primeiro-ministro de Portugal.

Por ser importante, revelo abaixo a saga da publicação de mais um livro proibido e a necessidade de recurso à publicação nos EUA (na Lulu.com) para vencer os bloqueios da publicação em Portugal.

Comunicado ao o grupo editorial Leya o meu propósito de edição do livro, recebi no próprio dia a manifestação do interesse na publicação. Apresentei o conjunto de posts que compôem a II Parte do livro e o interesse da editora manteve-se - e cresceu quando depois entreguei a I Parte (a Introdução) na qual contava o contexto da pesquisa e as vicissitudes do afrontamento do poder quase-ditatorial do Governo. Paralelamente, trabalhei ao longo de meses no desenvolvimento do livro, e investigando os novos factos. Até que, em 27 de Fevereiro de 2009, entreguei à Leya uma versão preliminar da III Parte (a Conclusão) do livro, com a descrição de alguns factos novos e a interpretação de documentos inéditos. A insistência constante da editora para que eu terminasse o livro foi substituída por um silêncio absoluto: nem mais um pio. Nunca mais se atendeu o telefone, nem se respondeu aos mails, nem às mensagens. Nem, estranhamente, sequer se correspondeu ao pedido legítimo e formal de devolução do material entregue. Nada.

Contactei outras editoras, mas também não tive êxito na edição do livro. Uma delas - aparentemente insuspeita... - nem sequer respondeu ao mail que lhe enviei. E outra também recusou. Finalmente, já no final de Julho de 2009, uma editora mostrou-se interessada, oferecendo-me a possibilidade de colocar o livro para download pago e eu fazer o co-financiamento da edição impressa (co-financiamento que se destinava a prevenir o risco do bloqueio da distribuição e venda em prazo útil). Alguém, do meio, explicou-me depois a dificuldade e receio de, no Portugal socratino, uma distribuidora fornecer, e as cadeias de livrarias e superfícies comerciais exporem e porem à venda, um livro intitulado... "O Dossiê Sócrates"...

Frustrada a tentativa de edição tradicional em tempo útil, sem meios para o co-financiamento da edição impressa, sem interesse numa versão digital paga, e sem a difusão natural e distribuição corrente nos pontos de venda, decidi contornar o obstáculo da edição, distribuição, exposição e venda, com a publicação integral gratuita do livro em linha e a possibilidade de compra para os leitores que queiram ler e ter o livro impresso. O valor de compra do livro impresso cobre apenas o custo da edição, e com os portes, não é superior ao preço de edições similiares no mercado. Escolhi propositadamente um tamanho de papel mais longo, o qual permite um custo baixo (14,95 euros + 6,08 euros de portes = 21,03 euros). Podia cobrar também pela edição digital; porém como o meu objectivo não é económico, mas político, o livro fica disponível para o download gratuito dos leitores. As duas modalidades estão disponíveis na Lulu.com. Creio que a alternativa que escolhi responde à máxima difusão possível e conveniência dos leitores.

Recomendo aos leitores, pelos motivos conhecidos, a precaução de obterem rapidamente o livro (na versão digital gratuita ou na versão impressa paga). Antes que seja tarde...

O livro, como explico na Introdução, é o produto do trabalho desinteresseiro de muitos cidadãos que colaboraram na investigação e apoiaram o esforço e ousadia. Estou obrigado a todos os que ajudaram nesta missão e contribuíram para este projecto. Portugal vale bem os nossos riscos. Deus vos abençoe.


* Se não gravar o ficheiro após o download, a sua abertura pode ser mais difícil. Por isso, primeiro grave o ficheiro no seu computador e só depois abra o ficheiro para o ler. Por condicionamento da Lulu.com, a versão digital deste livro é igual à versão em papel.

António Balbino Caldeira

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3 Comments:

At 3 de setembro de 2009 às 21:33, Anonymous JOSÉ said...

Para conhecer melhor este José Sócrates para além da propaganda, do kitsch e do falso grosseiro que anda por aí, talvez seja altura de ler o livro de António Caldeira.
Ainda por cima é grátis e já conta com mais de dois mil interessados que o baixaram em menos de 24 horas.
Mais do que muitos livros que por aí se vendem.
O que lá vem escrito é muito simples de entender: há medo em Portugal deste José Sócrates.
Medo de perder privilégios, regalias, vantagens económicas e até empregos. E isso conta muito, como é natural, num país em crise.
Este José Sócrates já ultrapassou há muito o que é admissível num país democrático para conservar o poder.
Não vale tudo para tal e os actos dos apaniguados já contam com essa falta de espírito democrático e tendência para o autoritarismo sem lei.
Falta um mês para se saber se Portugal entendeu isto desta forma ou vai continuar a contemporizar com um indivíduo deste jaez político.

 
At 4 de setembro de 2009 às 18:42, Anonymous Anónimo said...

Quando a velha chegar ao poder, o medo ainda vai ser maior, será que já se esqueceram de quando ela esteve no governo?

 
At 5 de setembro de 2009 às 01:32, Anonymous Anónimo said...

Deixa-te disso.....essa cena da velha e tal não é nada...isso é mais propaganda e conversa pá....aprender com os mais velhos...sempre ouvi dizer. E mais, ela não 1ª ministra mas agora será....mais ainda, qualquer um neste momento seria melhor do q o paneleiro que lá está. xulo vigarista corrupto mentiroso ...até a coitada da velha dele meteu ao barulho nas negociatas. e tu não tens lá uma velha em casa??? não a respeitas ou achas que es mais do que ela?!?!?! fica calado imbecil. foi no tempo da velha que o país mai cresceu e isso são muitos ex socialistas que comprovam. foi nessa altura que mais gente de esquerda mudou de partido e porque terá sido????? Agora repete-se a historia mas que seja em definitivo o fim do socialismo tal como o conhecemos neste momento.

 

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