sábado, 31 de dezembro de 2011

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At 31 de dezembro de 2011 às 19:00, Anonymous Anónimo said...

Poucos saberão, ou recordarão, que a Cantata da Paz, tão divulgada por Francisco Fanhais depois do 25 de Abril, foi por ele «estreada» numa Vigília contra a guerra colonial, na passagem do ano de 1968 para 1969, com letra propositadamente escrita para o efeito por Sophia de Mello Breyner.

1968 foi de facto um ano alucinante e 2008 não poderia terminar sem que se assinalasse um último 40º aniversário.
Em 31 de Dezembro de 1968, cerca de cento e cinquenta católicos entraram na igreja de S. Domingos, em Lisboa, e nela permaneceram toda a noite, naquela que terá sido a primeira afirmação colectiva de católicos contra a guerra colonial, numa actividade formalmente «disciplinada». Com efeito, o papa Paulo VI decretara, em 8 de Dezembro, que o primeiro dia de cada ano civil passasse a ser comemorado pela Igreja como dia mundial pela paz e, alguns dias depois, os bispos portugueses tinham seguido o apelo do papa em nota pastoral colectiva.

Assim sendo, nada melhor do que tirar partido de uma oportunidade única: depois da missa presidida pelo cardeal Cerejeira, quatro delegados do numeroso grupo de participantes comunicaram-lhe que ficariam na igreja, explicando-lhe, resumidamente, o que pretendiam com a vigília:

«1º – Tomar consciência de que a comunidade cristã portuguesa não pode celebrar um “dia da paz” desconhecendo, camuflando ou silenciando a guerra em que estamos envolvidos nos territórios de África.
2º – Exprimir a nossa angústia e preocupação de cristãos frente a um tabu que se criou na sociedade portuguesa, que inibe as pessoas de se pronunciarem livremente sobre a guerra nos territórios de África.
3º – Assumir publicamente, como cristãos, um compromisso de procura efectiva da Paz frente à guerra de África.»

Entregaram-lhe também um longo comunicado:
«Documento lido ao cardeal Cerejeira e distribuído à assembleia na igreja de S. Domingos, na vigília do Dia da Paz (1/1/1969)

No dia 1 de Janeiro celebra a Igreja o Dia da Paz. Por uma Mensagem do Papa, datada de 8 de Dezembro, e uma pastoral colectva dos bispos portugueses, do dia 13, são os católicos convidados a participar nas celebrações desse dia e na respectiva vigília.

1. A nota pastoral, em que se alude de passagem à «situação de guerra em que nos encontramos», revela mais uma vez a realidade do compromisso político da Igreja frente ao Estado. Por exemplo, quando refere «os povos ultramarinos que integram a Nação Portuguesa», toma partido pela tese do Governo, que está na origem mesma da guerra; ou quando utiliza a equívoca analogia de Paulo VI entre pacifismo e cobardia, fazendo sua a respectiva aplicação ao caso português; ou ainda quando aponta implicitamente como único remédio para a guerra o desenvolvimento dos territórios, passando por cima da recomendação expressa e insistente do Papa, em relação a qualquer conflito: «O entendimento, as negociações, a arbitragem a que devem intercorrer nas relações difíceis entre os homens; não o ultraje, o sangue ou a escravidão», como voltou a declarar na mensagem citada. Deste modo, a fórmula da Populorum Progressio, «o desenvolvimento é o nome da Paz», pode servir para escamotear o grave problema com que nós, portugueses estamos confrontados – o de um estado de guerra que se arrasta há oito anos e que ameaça prolongar-se indefinidamente; guerra de que muito pouco nos é dado conhecer, quanto às suas verdadeiras causas e em toda a extensão dos males, das destruições e dos sofrimentos incomensuráveis que tem provocado e continua a provocar.

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At 31 de dezembro de 2011 às 19:01, Anonymous Anónimo said...

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2. Sabemos que a Paz a que a Igreja nos exorta tem inumeráveis sentidos e desdobra-se em múltiplos aspectos. Para os portugueses, porém, neste momento, a paz tem de ser primordialmente referida – e sem rodeios – à guerra em que estamos envolvidos e de que temos, pelo menos, uma parte da responsabilidade. Tratar da paz nas consciências, da paz nas famílias, da paz na sociedade, da paz no mundo em geral, deixando para segundo plano a paz real e concreta que nos recusamos a procurar desde há oito anos, aparece-nos como aviltante hipocrisia e como grave injúria a todos os que sofrem e morrem e a todos os que continuarão a sofrer e a morrer.

3. A verdade é que todos nós nos deixámos instalar nesta guerra; que a admitimos como inevitável e imposta; que nos acobardamos sob a desculpa dos riscos que corre quem ousar pôr dúvidas à sua justiça e à sua legitimidade; que somos todos cúmplices de uma conspiração de silêncio à sua volta. Na verdade, procuramos fazer a nossa vida normal e considerar em paz a nossa consciência enquanto em África aldeias inteiras são arrasadas, populações dizimadas, prisioneiros porventura torturados e assassinados; enquanto homens, mulheres e crianças ficam estropiadas física ou moralmente para toda a vida; e , enquanto, mesmo entre nós, milhares de jovens continuam sem acesso a um ensino adequado, populações inteiras sem assistência médica suficiente, multidões de operários sem possibilidades de trabalho na sua pátria.

4. Nestas circunstâncias, a celebração do Dia da Paz aparece como uma oportunidade para nos despertar e como um apelo à nossa dignidade e à nossa coragem. Vala a pena tomá-la a sério. «a Paz é o dever da História presente», diz Paulo VI. E é-o tanto mais para nós, se atentarmos no lema proclamado para este ano: «A PROMOÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM, CAMINHO PARA A PAZ». Porque temos razões para crer que a guerra que sofremos e que fazemos em três territórios tem nas suas causa e na sua manutenção um claro e persistente desrespeito por esses direitos.

5. Como responder então ao apelo da Igreja? Muito simplesmente: procurando tomá-lo a sério. Recusar as fórmulas evasivas em que só a oração abstracta e desencarnada esteja presente e procurar com seriedade o sentido cristão da responsabilidade e do empenhamento pessoal e colectivo, tentando:
- conhecer melhor e adquirir consciência dos males da guerra;
- discutir as «nossas» razões;
- conhecer, e discutir também, as razões dos «outros»,
- assumir o compromisso de trabalhar concretamente pela paz e ver como;
- começar mesmo a fazê-lo.

6. Vamos fazer isto, enquanto cristãos, e numa igreja, com a convicção de que não estaremos a fazer política – embora o que façamos tenha inevitavelmente incidências políticas. Fazer isto é o que nos permitirá confirmar a nossa fé e continuar a viver em Igreja com um sentido. Fazer isto é aceitar o risco, a dificuldade, a insegurança, a ambiguidade e contradições que tem todo o gesto humano significante. Fazer isto é, finalmente, procurar corresponder à palavra do Senhor, tomando à letra a exortação da Hierarquia. E convirá que cada um de nós tenha bem presente:
-se o inquieta ou não o silêncio de que é cúmplice, ano após ano, e se lhe é possível continuar a suportá-lo;
- que rejeitemos a inevitável acusação de que estaremos a servir-nos da protecção da Igreja e da sua situação de privilégio no nosso país, pois não é um oportunismo cobarde que nos motiva, mas a exigência de viver no concreto a Fé em Cristo;
- que temos sido acusados de não pormos ao serviço da comunidade portuguesa as obrigações que temos como católicos e as possibilidades que os são dadas como tais.

E finalmente devemos estar conscientes que a participação nesta acto não significará escapatória a trabalharmos como portugueses ao lado dos nossos concidadãos não cristãos na luta pela Paz, mas antes será um compromisso para um maior empenhamento nessa luta.

Lisboa, igreja de S. Domingos, 1 de Janeiro de 1969

DIA MUNDIAL DA PAZ»

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At 31 de dezembro de 2011 às 19:01, Anonymous Anónimo said...

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que tinha sido distribuído aos participantes, no qual, entre muitos outros aspectos, era sublinhado o facto de a nota pastoral dos bispos portugueses, acima referida, tomar expressamente partido pelas posições do governo que estavam na origem da própria guerra, ao falar de «povos ultramarinos que integram a Nação Portuguesa».

Apesar de algumas objecções, o cardeal não se opôs a que permanecessem na igreja, ressalvando «a necessidade de uma atitude de aceitação da pluralidade de posições».
Pluralidade não houve nenhuma, mas, até às 5:30, foram discutidos todos os temas previstos e conhecidos vários testemunhos, orais ou escritos, sobre situações de guerra na Guiné, Angola e Moçambique.

Hoje, tudo isto parece trivial, mas estava então bem longe de o ser. Aliás, seguiu-se uma guerra de comunicados entre Cerejeira e os participantes na vigília, que seria fastidioso analisar aqui. Mas vale a pena referir que, com data de 8 de Janeiro, uma nota do Patriarcado denunciou «o carácter tendencioso da reunião», terminando com um parágrafo suficientemente esclarecedor para dispensar comentários:
«Manifestações como esta que acabam por causar grave prejuízo à causa da Igreja e da verdadeira Paz, pelo clima de confusão, indisciplina e revolta que alimentam, são condenáveis; e é de lamentar que apareçam comprometidos com elas alguns membros do clero que, por vocação e missão deveriam ser, não os contestadores da palavra dos seus Bispos, mas os seus leais transmissores».

A PIDE esteve presente (há disso notícia em processo na Torre do Tombo), mas não houve qualquer intervenção policial. Alguns jornais (Capital e Diário Popular) noticiaram o evento, mas sem se referirem ao tema da guerra colonial – terão provavelmente tentado sem que a censura deixasse passar… A imprensa estrangeira, nomeadamente algumas revistas e jornais franceses, deram grande relevo ao acontecimento. E foi forte a repercussão nos meios católicos.

Para quem esteve presente em S. Domingos, como foi o meu caso, essa noite ficará para sempre ligada à Cantata da Paz, hoje tão conhecida mas que poucos identificam com a sua origem. Com versos propositadamente escritos para essa noite por Sophia de Mello Breyner, e com música de Francisco Fernandes, foi então estreada por Francisco Fanhais. (Quantas vezes a terá cantado depois disso, nem ele certamente o saberá…)

P.S. – Quatro anos mais tarde realizou-se uma outra vigília pela paz, na Capela do Rato, com consequências nem mais gravosas porque envolveu uma greve de fome, prisões e despedimentos da função pública.

 
At 31 de dezembro de 2011 às 19:06, Anonymous Anónimo said...

Estamos nos derradeiro dia do ano 2011, um período miserável, um tempo de saque aos mais fracos por parte de uma classe de marginais abrigados e protegidos nessas organizações de malfeitores designadas de, partidos políticos.

O ano que se segue, promete fazer de 2011, um bom ano, um ano de fartura para quem ainda pôde alimentar as bocas que sentam à mesa. o que aí vem será, muito provavelmente, o período mais negro das nossas vidas.

Responsabilidade de quem vive da política?
Também mas, não só. Responsabilidade de quem concorre a eleger sucessivos governantes sabidos de antemão mentirosos, vigaristas e incompetentes, mesmo após avisados e conhecedores do perfil de quem se apresenta a eleições sem outra valia que o discurso de vendedor de carros em segunda mão.

[continua...]

 
At 31 de dezembro de 2011 às 19:08, Anonymous Anónimo said...

[continuação...]
O actual chefe da banda, não tem currículo, não tem provas dadas, não tem experiência, não tem competência e, como já o demonstrou, é compulsivamente mentiroso, tal como o seu antecessor. Já o não tinha quando se apresentou a eleições e, ainda assim, foi eleito por maioria.

Um lerdo intelectual cujo passado envergonharia qualquer cidadão que, de tenra idade, madrugada para, nos montes, apascentar gado e por essa via, ajudar ao pecúlio familiar.

O indigente que democraticamente nos governa, nascido em 1964, concluiu em 2001, com 37 anos de idade, uma manhosa licenciatura em economia numa universidade privada. Até aos 40 anos de idade, não se lhe conhece qualquer actividade produtiva, qualquer contributo ao país, qualquer acto que o capacite para a função que hoje desempenha.
Foi dirigente partidário ou seja,viveu dos contribuintes e dos messias que investem nos partidos com o fim de obter os devidos retornos quando o partido chega ao poder.

O amigo Ângelo Correia, incluiu-o nas folhas de pagamentos de uma série das suas empresas dedicadas aos negócios ambientais, negócios que como sabido, estão sempre encostados ao estado o que, de facto significa, pagos pelos contribuintes.

(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest, SGPS, SA;
(2007-2009) Presidente da HLC Tejo,SA;
(2007-2009) Administrador Executivo da Fomentinvest;
(2007-2009) Administrador Não Executivo da Ecoambiente,SA;
(2005-2009) Presidente da Ribatejo, SA;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Tecnidata SGPS;
(2005-2007) Administrador Não Executivo da Adtech, SA;
(2004-2006) Director Financeiro da Fomentinvest,SGPS,SA;
(2004-2009) Administrador Delegado da Tejo Ambiente, SA;
(2004-2006) Administrador Financeiro da HLC Tejo,SA.

[continua...]

 
At 31 de dezembro de 2011 às 19:09, Anonymous Anónimo said...

[continuação...]
É este o currículo do homem que dizem, governa o país.
Um indigente que, sem qualquer ocupação laboral, só conseguiu terminar uma licenciatura num estabelecimento privado com 37 anos de idade!

Quando se candidatou, este já era o seu passado.
Não se vislumbra onde poderia ter adquirido as competências necessárias a primeiro-ministro. o gado eleitor, elegeu-o como teria elegido o meu cão fosse ele candidato pelo psd.
Agora, fodam-se!

 
At 31 de dezembro de 2011 às 19:12, Anonymous Anónimo said...

Desejo a todos os Pontessorenses, naturais ou residentes, um Ano Novo com tudo aquilo, a que tem direito.
Vai começar mais um ano, todos desejamos um ano próspero, mas não vai ser assim!
Todos aqueles que nos tem governado, mais não tem feito do que levar o país ao descalabro, com os seus modos arrogantes e dissimulados. Temos tido governos do PS, do PSD e CDS-PP, todos parecidos, todos iguais. Só tem uma coisa em mente, o seu umbigo, o país que se dane, os outros que fechem a porta.
Já o disse aqui, e volto a referir, a culpa e do povo, sim do povo. As eleições tanto a nível nacional como autárquico são livres, são os Portugueses que votam, são os Portugueses que escolhem, e depois ouço lamentos! Não entendo! O povo dá-lhe a chave de casa e depois admira-se. Agora é tarde.
Peço á todos os democratas, que não percam a dignidade, que não baixem a cabeça, queremos continuar a ser Portugueses e a viver num Portugal livre.
Mestre Lopes

 
At 31 de dezembro de 2011 às 23:46, Anonymous Anónimo said...

2012:
Taxas moderadoras sobem
Uma ida às urgências vai passar de 9,6 euros para um máximo de 20 euros, as consultas hospitalares passarão para 10 euros, em vez de 3,10 euros nos hospitais distritais e 4,60 euros nos centrais.
Surgem também novas taxas: as consultas de enfermagem custarão quatro euros nos centros de saúde e cinco euros nos hospitais, e as consultas médicas sem a presença do utente nos centros de saúde, três euros.

Rendas actualizadas e aumentos no IMI
As rendas posteriores a 1967 aumentam 3,19%.
Os arrendamentos até 1967 podem atingir aumentos de 4,79%.
No Imposto Municipal sobre Imóveis para habitações reavaliadas ou transaccionadas desde 2004, a taxa mínima passa para os 0,5% (era 0,4% até agora) e a máxima para 0,8% (era 0,7%).
Para os prédios antigos, o intervalo passa a ser entre 0,3% e 0,5%.
O Governo reduziu ainda para três anos o prazo de isenção para os novos proprietários.

Factura da luz sofre novo agravamento
As famílias portuguesas vão sofrer um aumento de 4% no custo mensal da electricidade a partir de Janeiro, já depois da subida do IVA de 6% para 23% em Outubro. Assim, face a uma factura mensal média de 42 euros no início de 2011, os consumidores domésticos estarão a pagar mais 10 euros.
A este valor será acrescido um novo imposto sobre o consumo de electricidade, que se traduzirá numa quantia anual entre 2,5 a 3,0 euros por agregado doméstico. Quanto ao gás, a actualização da tarifa só vai ser conhecida em Junho.

Só os bens essenciais escapam à alteração do IVA
O carrinho de compras vai ficar mais caro com as alterações introduzidas no IVA.
A água engarrafada passa a estar sujeita a uma taxa de 13%, os refrigerantes e o café a 23%, tal como as refeições congeladas.
Da charcutaria à mercearia, poucas são as prateleiras que escapam ao aumento do imposto.
A aplicação da taxa reduzida (6%) fica limitada a alguns bens essenciais de produção nacional, em áreas como a vinicultura, a agricultura e pescas.
A subida do imposto sobre o álcool também vai afectar o preço das bebidas alcoólicas (mais 2,3%).
O pão e os bolos também ficam mais caros, mas a indústria prefere não adiantar aumentos.

 
At 31 de dezembro de 2011 às 23:50, Anonymous Anónimo said...

Novas tarifas nos transportes esperadas em Fevereiro
Depois dos aumentos médios de 15% em 2011, o Governo prepara-se para actualizar novamente as tarifas dos transportes.
Em Fevereiro, já é certo que haverá novas subidas, pelo menos ao nível da inflação estimada para 2012 (3,1%).
Poderá, no entanto, haver títulos de transporte mais penalizados pelos aumentos.
De acordo com a Associação Nacional de Transportadores Rodoviários Pesados de Passageiros, os estudantes e os idosos vão continuar a beneficiar dos descontos de 50% nos passes em Janeiro.
Já as companhias de aviação portuguesas não pretendem aumentar os preços em 2012.
A TAP e a SATA afirmam que a tendência é para uma redução nas tarifas.
O único factor imponderável, para já, é o preço do petróleo.

Preço dos automóveis sobe devido ao ISV
O Imposto sobre Veículos (ISV) para os ligeiros de passageiros vai ter um aumento médio de 6,4% em 2012.
O aumento deste imposto deverá traduzir-se numa subida média de 1,5% nos preços de tabela, calcula a ACAP, Associação Automóvel de Portugal.
Mas são as próprias marcas que decidem como irão reflectir esta alteração fiscal.
Pior ficam os comerciais ligeiros, que em 2012 perdem benefícios: os derivados de passageiros passam de uma taxa intermédia de 55% do ISV para 100%; as pickups de cabina dupla e tracção às quatro rodas passam a ser taxadas a 50%, em vez dos actuais 30%; os furgões deixam de estar isentos e passam a pagar 10% do ISV.

Condutores vão pagar mais pelas portagens
O aumento das portagens nas auto-estradas irá rondar os 4,36%, tendo em conta a taxa de inflação homóloga registada em Outubro no Continente, excluindo a habitação. Só que esse valor, aplicado a cada um dos troços rodoviários, é depois arredondado para o múltiplo de cinco mais próximo.
Isto significa que nas concessões da Brisa, por exemplo, a subida média de preços será na prática de 3,9%, indica a concessionária. Este será também o primeiro ano de aumento das antigas SCUT da Costa da Prata, Grande Porto e Norte Litoral. Já a Lusoponte, que gere as pontes Vasco da Gama e 25 de Abril, é uma excepção: o que conta é a taxa de inflação homóloga em Setembro, que se traduz numa subida de 10 cêntimos para os veículos de classe 1.
O IVA nas pontes mantém-se nos 6%. E as SCUT que agora deixaram de o ser, como a Via do Infante, não vão ter subidas.

Tarifários de telemóveis seguem inflação
Os tarifários dos telemóveis vão ficar mais caros a partir de Janeiro, já que todas as operadoras decidiram actualizar os preços em linha com a inflação prevista para 2012.
Optimus, TMN e Vodafone vão, por isso, aumentar em média os preços em 3,1%.
A diferença é que apenas as duas primeiras o farão logo a partir de 1 de Janeiro.
No caso da Vodafone, a actualização entrará em vigor a 10 de Janeiro.

IVA na Restauração com impactos no café e na cerveja
O IVA aplicado à restauração passa de 13% para a taxa normal de 23%. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal estima que encerrem 54 mil estabelecimentos e se extingam 120 mil postos de trabalho.
Esta alteração afecta indirectamente fornecedores muito dependentes da restauração, como os industriais do café e da cerveja.
A Associação Industrial e Comercial do Café admite que um café terá de subir entre cinco a dez cêntimos.

Na cultura, só os livros escapam às mudanças do IVA
Os bilhetes para espectáculos vão sofrer um agravamento com o aumento do IVA, que passou de 6% para 13%.
Nos cinemas, a Zon, por exemplo, admite que haverá um custo adicional entre 40 e 60 cêntimos por bilhete.
O sector livreiro é o único que mantém a mesma taxa de IVA (6%). Em Janeiro, também terá se de pagar mais para assistir a jogos de futebol.
Neste caso, o imposto aumentou de 6% para o máximo de 23%.

 
At 2 de janeiro de 2012 às 18:48, Anonymous Antonio joaquim said...

Eu também gosto de criticar, como qualquer bom português,mas de milhares de ideias e contestações, não consegui vislumbrar nem uma única ideia, para melhorar a vida do Zé-povinho.Nestes espaços da Net, como em quase tudo hoje em dia,os que mais se queixam , são os que melhor estão dentro do nosso tecido social.

 

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