quarta-feira, 2 de março de 2005

UM BAIXA DE PESO ?


António Vitorino troca Governo por firma de advogados

António Vitorino vai ficar de fora do próximo Governo, que o primeiro-ministro José Sócrates está a constituir. O Jornal de Negócios sabe que o ex-comissário europeu está a estudar o regresso à advocacia, para um grande projecto numa sociedade de advogados
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António Vitorino vai ficar de fora do próximo Governo, que o primeiro-ministro José Sócrates está a constituir. O Jornal de Negócios sabe que o ex-comissário europeu está a estudar o regresso à advocacia, para um grande projecto numa sociedade de advogados.

Aliás, a decisão de não integrar o Governo já terá sido tomada há algum tempo, sendo certo que o socialista tem várias propostas empresariais em cima da mesa.

O destino deverá ser uma sociedade de advogados. E há várias propostas entre as maiores firmas do País. Incluindo das duas maiores: a de José Miguel Júdice e a de André Gonçalves Pereira. Contactado pelo Jornal de Negócios, António Vitorino afirmou apenas que «não tomei nenhuma decisão sobre o meu futuro».

in:Jornal de Negócios Online

3 Comments:

At 2 de março de 2005 às 13:01, Anonymous Anónimo said...

O D.SEBASTIÃO DO PARTIDO SOCIALISTA
o ex comissário europeu António Vitorino, pelo andar da carruagem ainda não é desta que irá para o governo?
Como o "mito" do Sebastianismo António Vitorino, cumpre bem o papel, até na altura dizem que se parece com o D.Sebastião.

 
At 2 de março de 2005 às 16:13, Anonymous Anónimo said...

Ser ministro e perder dinheiro: o caso de Vitorino


Ex-comissário europeu recebe 18 mil euros de reforma por mês. Mais do que qualquer ministro. Mais do que o Presidente da República. Pertencer ao governo só para perder dinheiro

A REFORMA MÉDIA DOS REFORMADOS DO NOSSO CONCELHO DE PONTE DE SOR, COMPARADA COM ESTA DO DR.ANTÓNIO VITORINO SÃO MIGALHAS PARA POMBOS





António Vitorino recebe cerca de 18 mil euros por mês de reforma por ter sido comissário europeu. Um valor comum a todos os comissários e que ultrapassa largamente, por exemplo, os cerca de sete mil euros auferidos pelo Presidente da República e ainda mais do que os 65 por cento do vencimento do Chefe de Estado guardado aos ministros.

O PortugalDiário sabe que esta reforma, apesar de vitalícia, vai sendo deduzida quando o ex-comissário em causa voltar a uma actividade a full-time e, claro, remunerada. Ou seja, os 18 mil euros a que Vitorino tinha direito durante três anos, mais uma pensão vitalícia - e que nesse caso seria só uma parte do vencimento total - pode ficar reduzida a uns míseros 720 euros. Até lá, e durante os três anos, o ex-comissário tem de fazer contas e deduzir o salário de ministro à pensão europeia.

Vitorino, que parece reticente em aceitar o convite pode, contudo, optar pelo descanso sem nunca perder os 18 mil euros a que tem direito ao final do mês. Afinal, para quê ter aborrecimentos, se nem sequer precisa de trabalhar para se sustentar?

Por outro lado, tê-lo no Governo é, de certa forma, uma garantia para os portugueses: é mais difícil corromper uma pessoa que não precisa do dinheiro para nada.

E se os ministros recebem 4500 euros mensais, mais um abono para despesas de representação no valor de 40 por cento do respectivo vencimento, a Europa é quem paga mais. Comparativamente, Vitorino recebe mais do dobro do que o Presidente da República e de reforma, ou seja, sem fazer nada.

Os novos ministros de José Sócrates não ficarão ricos por abraçar o Governo e sobre nomes, nem uma palavra. O próprio Vitorino explicou que o elenco está guardado a sete chaves, deixando um aviso claro: «O Governo do PS não será feito pela comunicação social nem na comunicação social». Uma frase que o ex-comissário rematou com «habituem-se», dando a entender que os jornalistas não vão ter tanto material para publicar notícias como no tempo do Governo de Santana Lopes.

Um ministro como Vitorino não é dispensável e Sócrates sabe disso. Mário Soares sabe-o com certeza. Num colóquio, durante a campanha eleitoral, o ex-presidente da República, dirigindo-se a Vitorino bradou: «Ninguém está em posição de recusar qualquer lugar». Um aviso do pai Soares é quase lei no Partido Socialista, que este fundou. E Vitorino, sem retorquir, sorriu em anuência ao aviso deixado.

A conta bancária não irá com certeza ressentir-se e António Vitorino é conhecido por ser um político de causas, sem espírito para ficar parado e o mais provável é que aceite o desafio. Afinal, saiu abruptamente do governo de Guterres devido a uma notícia sobre a falta de pagamento de Sisa e, ao contrário do que é habitual, saiu ileso. Vitorino tinha pago mais do que devia e não menos e toda a notícia baseou-se apenas num erro burocrático. Um erro que valeu ao socialista sair incólume ao abandono apressado de um primeiro-ministro que desistiu de governar, granjeando sucesso internacional no cargo de comissário europeu para a Justiça.

Se António Vitorino não perde dinheiro, já Durão Barroso foi ganhar. Ao sair de primeiro-ministro aumentou largamento o seu salário. Mais de 22 mil euros por mês, com direito a ajudas de custo por causa da família e nas viagens à terra natal.

 
At 2 de março de 2005 às 18:06, Anonymous Anónimo said...

Neste País falido, o que está a dar é a política.
Pena é que seja para poucos.
A.Soares

 

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