terça-feira, 24 de maio de 2005

ECONOMIA [ parte IV ]

ESTÁ RECORDADO?




Quem não se lembra desta "obra-prima" da propaganda política?
Foi um tal Durão Barroso que trouxe a moda da tanga e que nos obrigou a sacrifícios vários porque o défice de quatro e tal era escandaloso, uma vergonha na Europa.
Foi-se embora e deixou-nos com quase sete porcento e de barriga vazia; agora preside à Comissão Europeia que em breve vai analisar as nossas contas públicas e muito provavelmente iniciar um novo processo por défice excessivo.
Como eu compreendo os que votam contra o Tratado Constitucional europeu, com presidentes destes quem pode acreditar nesta Europa?


Jum.

6 Comments:

At 24 de maio de 2005 às 10:52, Anonymous Anónimo said...

É fácil condenar Santana Lopes pela situação desastrosa das contas públicas, o homem é reconhecidamente incompetentes e irresponsável; interessa ao PSD que tenta passar a ideia de que há o PSD do Santana e um PSD sério, que é o do Marques Mendes, e já que há que assumir culpas então nada melhor que seja o Santana.

Santana Governou de Julho a Dezembro com um Orçamento de Estado feito por Manuela Ferreira Leite, e fez um orçamento que apenas teve impacto no IRS, uma redução das taxas compensada parcialmente pela eliminação dos benefícios fiscais. O orçamento de 2005, aprovado por iniciativa de Jorge Sampaio, pode ser desastroso, mas é um facto que não foi integralmente aprovado, a não ser na medida em que tem interessado ao Governo de Sócrates.

A haver culpados dois nomes são inquestionáveis: Manuela Ferreira Leite e o agora presidente da Comissão Europeia. Santana Lopes é apenas o culpado de serviço, o culpado que interessa a todos, principalmente ao PSD de Marques Mendes que até já tem o descaramento de atirar com “postas de pescada” ao Governo, como a de que se opõe a um aumento de impostos.

E Manuela Ferreira Leite que agora é cronista do Expresso (esperemos que desta vez não se esqueça de declarar os rendimentos como deve ser) tem o desplante de tomar a iniciativa de culpabilizar Santana Lopes defendendo que a situação financeira actual resulta de uma recaída (Expresso /Recortes de Imprensa). Ela que quase ia destruindo a Administração Fiscal, que permitiu decisões manhosas como as benesses para a Zona Franca da Madeira, que nunca acertou nas contas das execuções orçamentais que publicou durante dois anos, que manipulou os números com retenções abusivas do IVA dos exportadores e com atrasos nos reembolsos do IRS.

A culpa não é apenas de Santana Lopes, é principalmente de Manuela Ferreira Leite; a culpa não é do PSD rasca, é do PSD.

 
At 24 de maio de 2005 às 11:31, Anonymous Anónimo said...

Quem deve apertar o cinto é quem nunca o apertou.
Quem é incompetente e irresponsável.
Quem é mau gestor.
Quem delapida as contas públicas em favor de interesses instalados.
Quem de forma organizada, no Estado, no futebol, nas autarquias locais, esbanja os dinheiros públicos.
Quem dá sempre um jeitinho para arranjar colocação para os amigos, amigos dos amigos...
Quem promove a evasão fiscal.
Quem possui património sem rendimentos justificados.
Quem ganha reformas milionárias sem nada ter feito para isso.
Quem não paga impostos e leva vida faustosa.
Em suma, os incompetentes, os políticos medíocres e ininputáveis, os corruptos e os bananas...

 
At 24 de maio de 2005 às 11:35, Anonymous Anónimo said...

Lembro que estamos a falar do défice de 2005, ano em que o PS é governo durante 75% do tempo.

O mais interessante disto tudo é que o défice de 6.83% já tem em conta:

1. a promessa irresponsável do PS de manter as SCUTs sem portagem;

2. gastos na Saúde que o PS não está disposto a cortar;

3. que o estado não vai recorrer a receitas extraordinárias tal como o PS tem vindo a prometer;

4. os subsídios aos 150 mil desempregados que o PS prometeu empregar;

5. uma revisão em baixa do crescimento que o PS prometeu acelerar;

6. os aumentos dos funcionários públicos com que todos concordaram.

E nos 6.83% não estão incluidas as despesas extra da responsabilidade do PS com o plano tecnológico, o pacote de obras públicas de 20 mil milhões de euros (que deverá incluir a OTA e o TGV) e o rendimento mínimo para os reformados.

PS -Também não estão incluidos nos 6.83% despesas que o PS não queria que fossem cortadas: despesas com o crédito à habitação, os benefícios fiscais, o aumento dos funcionários públicos durante dois anos consecutivos, juros das despesas com investimento e os juros da dívida pública correspondentes às receitas extraordinárias

 
At 24 de maio de 2005 às 11:42, Anonymous Anónimo said...

QUAL É O VALOR DO DÉFICE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR?

*- COM CHAMADAS DE VALOR ACRESCENTADO;
*- COM TANTAS AVENÇAS;
*- COM TANTAS OBRAS A MAIS DO QUE PREVISTO NO CADERNO DE ENCARGOS;
*- COM O FAZ E DESFAZ NAS OBRAS MUNICIPAIS;
*- COM TANTAS MORDOMIAS DADAS A ALGUNS;
*- COM AS OBRAS FEITAS A FAMILIARES;
*- COM TANTAS VIAGENS E GRANDES COMITIVAS AO ESTRANGEIRO;
*- ETC, ETC, ETC, ETC...

TODOS NÓS A PAGAR...

 
At 24 de maio de 2005 às 11:51, Anonymous Anónimo said...

QUAL É O VALOR DO DÉFICE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR?

- Ninguem sabe?

O próximo presidente tem de vir a nomear o Governador do Banco de Portugal para apurar o Défice da Câmara Municipal de Ponte de Sor.

- Qual é o valor que a Câmara Municipal de Ponte de Sor, gastou em Almoços e Jantares em 2004?

 
At 24 de maio de 2005 às 15:01, Anonymous Anónimo said...

Em vez de escrever artigos patetas e de gosto duvidoso no Expresso ou de ir em bicos de pés para a Rádio Renascença cantar de galo, não se percebe muito bem de quê, Manuela Ferreira Leite só tinha a ganhar em aprender duas ou três coisas com Eduardo Catroga. Em primeiro lugar, e nas finanças públicas, Eduardo Catroga, quando foi Ministro das Finanças apresentou resultados, mais, sempre que foi convidado a regressar ao cargo, e sabemos que foi, vendo que não tinha condições objectivas, sempre o recusou, depois, sendo também cavaquista nunca precisou de fazer alarde desse facto muito menos de se valer da amizade com o futuro PR para validar este ou aquele sacríficio seu. Sejamos francos, não está em causa o voluntarismo de Manuela Ferreira Leite, mas estão em causa objectivamente os resultados. Ferreira Leite foi incapaz, e dissemo-lo na hora, quando nem sequer era, à direita, de bom tom, de domesticar Barroso e garantir um rumo firme nas reformas, faltou-lhe força e sobretudo coragem política, ou de exigir compromisso total ou de saltar. Talvez a ex-ministra se contente com o esforço e voluntarismo pessoais e alegue que sem ela as coisas seriam certamente piores. Talvez tenha até razão nesse ponto mas, e depois?... Os sacríficios que exigiu, e sempre aos mesmos, serviram para alguma coisa, que não fosse adiar reformas inadiáveis? É essa a pergunta que hoje - antes de abrir a boca - Ferreira Leite deveria fazer a sí própria. Isso e aprender com Catroga.

Nos entretantos e face à indigência manifesta que trespassa pelo Grupo Parlamentar no PSD, onde ulula o insuportável Frasquilho, e face ao excesso de brilhantismo do Dr. Borges, sem tempo para estas ninharias, talvez não fosse nada má ideia ao Dr. Mendes aproveitar convenientemente o know-how de Catroga e promovê-lo à face vísivel do PSD para as políticas económicas e financeiras. E quem sabe, talvez o PS, e muito boa gente no PSD, aprendesse uma ou duas coisas de permeio.

 

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