O BCP, O BES E O PARTIDO SOCIALISTA...
O EXEMPLO VEM DE CIMA
O BCP, o BES, o PS e a Iberdrola estão de parabéns.
Após longos meses, talvez anos, de negociações difíceis, conseguiram desenhar uma solução para a EDP, com repercussões a prazo para toda a energia portuguesa.
Os esforços concertados de Manuel Pinho, deputado socialista, de Manuel Pinho, ministro socialista da Economia e de Manuel Pinho, ex-funcionário do Espírito Santo; de António Mexia, presidente indigitado da EDP, de António Mexia, ex-ministro social-democrata da Economia, de António Mexia, ex-presidente da Galp, de António Mexia, ex-presidente da Transgás e de António Mexia, ex-funcionário do Espírito Santo; de Joaquim Pina Moura, presidente da Iberdrola, de Joaquim Pina Moura, deputado socialista, de Joaquim Pina Moura, ex-ministro socialista e de Joaquim Pina Moura, ex-funcionário do BCP, deram frutos neste início de ano novo, em cima da grande festa da Epifania!
O Grupo Espírito Santo, em particular, merece felicitações.
Dia após dia, acumula vitórias.
É um grande grupo económico e financeiro português.
Um centro de decisão nacional. Tem ganho sucessivamente todas as partidas em que se tem envolvido.
Na PT.
Na Galp.
Agora na EDP.
Nos diamantes.
No off shore.
No Brasil.
Na venda à ENI das suas partes na Galp, nos tempos de Pina Moura no governo.
Na compra de participações na EDP, nos tempos de Pina Moura na Iberdrola e de Manuel Pinho no Governo.
O BES sabe o que faz.
Sempre.
Também Pina Moura merece especial saudação.
Este homem não brinca em serviço.
Nunca.
Mesmo quando muda de serviço.
Finalmente o governo e os socialistas.
Foram eles que conceberam, desenharam, escolheram e nomearam. Tentaram, modestamente, convencer a opinião de que o mercado produzira esta solução, mas toda a gente percebeu que tudo se deveu à sua decisão e aos seus interesses. Na ausência de uma política energética conhecida, na falta de um plano de longo prazo para a energia portuguesa, o governo e alguns socialistas decidiram, corajosamente, substituir o mercado e tomar as decisões que se impunham.
Já a acção do Presidente da República pode ser considerada ambígua. Teve uma intervenção no processo, mas não se sabe qual. Pode concluir-se que ficou esclarecido e que juntou os seus esforços aos do governo, dos socialistas, de Manuel Pinho, Pina Moura, António Mexia, BCP e Espírito Santo? É razoável pensar isso.
Só fica uma sensação estranha: como classificar este método presidencial? "Ser chamado a Belém" é uma coroa de glória. Significa que algo de importante está em curso e que esse alguém tem alguma coisa a dizer. Para a imprensa, saber que alguém foi chamado a Belém, é o princípio de uma grande notícia. Há qualquer coisa no ar. Para o Presidente da República, chamar alguém a Belém é mostrar o seu poder, exibir a sua preocupação. Quando alguém é chamado a Belém, o país retém a respiração. É de tal modo importante chamar alguém a Belém, que a maior parte dos candidatos à presidência revelou já, entre as páginas em branco dos seus programas, que tenciona chamar alguém a Belém cada vez que haja preocupação de maior. Mas não escondo uma conclusão: quando alguém é chamado a Belém, não só não se sabe o que se passa, como é certo que nada se passará.
Todo este caso, da EDP à energia, faz ressuscitar o saboroso problema das nossas relações com Espanha. O que estimula as reacções emotivas. Ora, se os espanhóis tomarem conta da electricidade, paciência! É porque merecem. E porque os empresários portugueses são ignorantes e preguiçosos. E talvez tenhamos melhores serviços e energia mais barata! Se os espanhóis tomarem conta das telecomunicações, paciência. É porque podem. E porque os capitalistas portugueses não têm meios nem visão. E é quase certo que teremos serviços de mais qualidade e chamadas mais baratas. Se os espanhóis tomarem conta do gás e dos petróleos, paciência. É porque têm capacidade. E porque os capitalistas portugueses gostam pouco de trabalhar e de correr riscos. É bem possível que venhamos a ter gasolina mais barata, gás mais em conta e assistência a domicílio mais competente.
A conquista económica de Portugal pela Espanha tem sido desejada pelos portugueses e apoiada pelos governos. Os espanhóis compram imobiliário porque há quem o venda. Vendem mercadoria de toda a espécie porque há quem lha compre e quem, nos supermercados, prefira os produtos espanhóis de superior qualidade. Adquirem acções nas empresas que lhes interessam, na banca, no comércio, na construção civil, na celulose e nas obras públicas, porque encontram vendedores e governos complacentes. Entraram ruidosamente na electricidade, no gás, na energia eólica, na imprensa, nos telefones e na televisão porque encontraram parceiros fáceis, assim como governos rendidos. O principal destino dos portugueses em férias é a Espanha. O maior grupo de visitantes estrangeiros em Portugal é o de espanhóis. O principal fornecedor das nossas importações é a Espanha. O primeiro cliente de Portugal é a Espanha. O principal investidor é a Espanha. Talvez seja a Espanha o principal destino actual da emigração temporária portuguesa. Há também milhares de trabalhadores que, todos os dias, se deslocam para trabalhar em Espanha. Assim como inúmeros portugueses que, vivendo perto da fronteira, escolheram as cidades espanholas para comprar as suas casas, mais baratas, para se fornecerem nos supermercados, mais variados, para festejarem nos restaurantes espanhóis, mais acessíveis. Sem falar nos nossos concidadãos que vão a Espanha ao médico, à farmácia e ao analista. Já há mais portugueses no Prado do que nas Janelas Verdes. E no museu de Arte Antiga, são mais os visitantes espanhóis do que portugueses. Todos estes são sinais de que o mercado, o consumidor, o bom povo, a classe média e o utente ratificam a conquista. O agrado é generalizado. As vantagens para o consumidor indiscutíveis. É provável, como já se viu com o Corte Inglés, que os costumes portugueses, graças à influência espanhola, mudem mais rapidamente. A longo prazo? Não sabemos. O que acontecerá com as liberdades e a independência? Não sabemos. Para já, sabemos que eles são melhores e mais ricos. Porque trabalham para isso e defendem os seus interesses. E nós não. Nem uma coisa nem outra.
António Barreto
Após longos meses, talvez anos, de negociações difíceis, conseguiram desenhar uma solução para a EDP, com repercussões a prazo para toda a energia portuguesa.
Os esforços concertados de Manuel Pinho, deputado socialista, de Manuel Pinho, ministro socialista da Economia e de Manuel Pinho, ex-funcionário do Espírito Santo; de António Mexia, presidente indigitado da EDP, de António Mexia, ex-ministro social-democrata da Economia, de António Mexia, ex-presidente da Galp, de António Mexia, ex-presidente da Transgás e de António Mexia, ex-funcionário do Espírito Santo; de Joaquim Pina Moura, presidente da Iberdrola, de Joaquim Pina Moura, deputado socialista, de Joaquim Pina Moura, ex-ministro socialista e de Joaquim Pina Moura, ex-funcionário do BCP, deram frutos neste início de ano novo, em cima da grande festa da Epifania!
O Grupo Espírito Santo, em particular, merece felicitações.
Dia após dia, acumula vitórias.
É um grande grupo económico e financeiro português.
Um centro de decisão nacional. Tem ganho sucessivamente todas as partidas em que se tem envolvido.
Na PT.
Na Galp.
Agora na EDP.
Nos diamantes.
No off shore.
No Brasil.
Na venda à ENI das suas partes na Galp, nos tempos de Pina Moura no governo.
Na compra de participações na EDP, nos tempos de Pina Moura na Iberdrola e de Manuel Pinho no Governo.
O BES sabe o que faz.
Sempre.
Também Pina Moura merece especial saudação.
Este homem não brinca em serviço.
Nunca.
Mesmo quando muda de serviço.
Finalmente o governo e os socialistas.
Foram eles que conceberam, desenharam, escolheram e nomearam. Tentaram, modestamente, convencer a opinião de que o mercado produzira esta solução, mas toda a gente percebeu que tudo se deveu à sua decisão e aos seus interesses. Na ausência de uma política energética conhecida, na falta de um plano de longo prazo para a energia portuguesa, o governo e alguns socialistas decidiram, corajosamente, substituir o mercado e tomar as decisões que se impunham.
Já a acção do Presidente da República pode ser considerada ambígua. Teve uma intervenção no processo, mas não se sabe qual. Pode concluir-se que ficou esclarecido e que juntou os seus esforços aos do governo, dos socialistas, de Manuel Pinho, Pina Moura, António Mexia, BCP e Espírito Santo? É razoável pensar isso.
Só fica uma sensação estranha: como classificar este método presidencial? "Ser chamado a Belém" é uma coroa de glória. Significa que algo de importante está em curso e que esse alguém tem alguma coisa a dizer. Para a imprensa, saber que alguém foi chamado a Belém, é o princípio de uma grande notícia. Há qualquer coisa no ar. Para o Presidente da República, chamar alguém a Belém é mostrar o seu poder, exibir a sua preocupação. Quando alguém é chamado a Belém, o país retém a respiração. É de tal modo importante chamar alguém a Belém, que a maior parte dos candidatos à presidência revelou já, entre as páginas em branco dos seus programas, que tenciona chamar alguém a Belém cada vez que haja preocupação de maior. Mas não escondo uma conclusão: quando alguém é chamado a Belém, não só não se sabe o que se passa, como é certo que nada se passará.
Todo este caso, da EDP à energia, faz ressuscitar o saboroso problema das nossas relações com Espanha. O que estimula as reacções emotivas. Ora, se os espanhóis tomarem conta da electricidade, paciência! É porque merecem. E porque os empresários portugueses são ignorantes e preguiçosos. E talvez tenhamos melhores serviços e energia mais barata! Se os espanhóis tomarem conta das telecomunicações, paciência. É porque podem. E porque os capitalistas portugueses não têm meios nem visão. E é quase certo que teremos serviços de mais qualidade e chamadas mais baratas. Se os espanhóis tomarem conta do gás e dos petróleos, paciência. É porque têm capacidade. E porque os capitalistas portugueses gostam pouco de trabalhar e de correr riscos. É bem possível que venhamos a ter gasolina mais barata, gás mais em conta e assistência a domicílio mais competente.
A conquista económica de Portugal pela Espanha tem sido desejada pelos portugueses e apoiada pelos governos. Os espanhóis compram imobiliário porque há quem o venda. Vendem mercadoria de toda a espécie porque há quem lha compre e quem, nos supermercados, prefira os produtos espanhóis de superior qualidade. Adquirem acções nas empresas que lhes interessam, na banca, no comércio, na construção civil, na celulose e nas obras públicas, porque encontram vendedores e governos complacentes. Entraram ruidosamente na electricidade, no gás, na energia eólica, na imprensa, nos telefones e na televisão porque encontraram parceiros fáceis, assim como governos rendidos. O principal destino dos portugueses em férias é a Espanha. O maior grupo de visitantes estrangeiros em Portugal é o de espanhóis. O principal fornecedor das nossas importações é a Espanha. O primeiro cliente de Portugal é a Espanha. O principal investidor é a Espanha. Talvez seja a Espanha o principal destino actual da emigração temporária portuguesa. Há também milhares de trabalhadores que, todos os dias, se deslocam para trabalhar em Espanha. Assim como inúmeros portugueses que, vivendo perto da fronteira, escolheram as cidades espanholas para comprar as suas casas, mais baratas, para se fornecerem nos supermercados, mais variados, para festejarem nos restaurantes espanhóis, mais acessíveis. Sem falar nos nossos concidadãos que vão a Espanha ao médico, à farmácia e ao analista. Já há mais portugueses no Prado do que nas Janelas Verdes. E no museu de Arte Antiga, são mais os visitantes espanhóis do que portugueses. Todos estes são sinais de que o mercado, o consumidor, o bom povo, a classe média e o utente ratificam a conquista. O agrado é generalizado. As vantagens para o consumidor indiscutíveis. É provável, como já se viu com o Corte Inglés, que os costumes portugueses, graças à influência espanhola, mudem mais rapidamente. A longo prazo? Não sabemos. O que acontecerá com as liberdades e a independência? Não sabemos. Para já, sabemos que eles são melhores e mais ricos. Porque trabalham para isso e defendem os seus interesses. E nós não. Nem uma coisa nem outra.
António Barreto
5 Comments:
O senhor Pina Moura:
Ex-comunista que quando se apercebeu que o PCP cá no burgo perdera influência e poder mudara de malas e bagagens para o PS, que o acolheu de braços abertos. Tornara-se, então, íntimo de Gueterres, plasmou-se na sua eminência parda.
Sabe umas coisas de economia e assim se foi implantando, como uma erva daninha, no aparelho de decisão socialista.
Depois o PS deixou de ser poder, Guterres proclamou o pântano e fugiu e Pina Moura teve de regressar ao parlamento.
Mas o ordenado de 500 cts por mês não chega para sustentar o seu padrão de vida.
Meteu-se no meio empresarial - que acomodara cirúrgicamente enquanto ministro da economia ou das finanças - ou de ambas as pastas - num cenário de orgânica governamental caricatural que ultrapassa toda a ficção imaginável.
Hoje, é o homem de mão dos espanhóis da Iberdrola - com o fim de saber o que se passa na EDP. Diria que se trata duma coscuvilheira de alto gabarito que ouve aqui para contar alí.
Tudo entre as paredes meias de Portugal e Espanha.
Pina Moura vem da escola do velho PCP, anda quase sempre disfarçado dele próprio; procura passar discreto para não ser acusado de imoral ou de mais um boy que potencia o clientelismo na política socrática.
É um adaptador camaleónico que vive destes expediente que sobrevive à pala das negociatas político-empresariais que pode colocar em risco a independência da EDP. Pois com Pina lá dentro nunca se sabe se antes de uma qualquer decisão em matéria de política energética ser tomada em Lisboa - ela não possa ser antecipada em Madrid...
Pina Moura representa, pois, os neurónios de Espanha num importante centro de decisão em Portugal. Ora isto é inadmissível.
É isto Pina Moura. Mas mais grave do que esta espionagem saloia no sector energético, dado que todos se conhecem e as coisas são feitas às claras, é a postura do governo que ratifica toda esta promiscuidade da política à portuguesa. Ora isto é tanto mais grave quanto o governo aumentou os impostos, pediu aos portugueses que fizessem cada vez mais sacrifícios, os salários são comidos pela inflação (do pão, dos transportes, da água, do vinho, da couve, da cenoura, dos tomates, dos nabos e até das pinas coladas) e depois abre caminho, de forma complacente, a que sujeitos destes, imorais e potenciando perfis clientelares, continuem sendo altos quadros de empresas estrangeiras altamente concorrentes com a nossa pequenina EDP - que já parasita os seus consumidores até ao tutano.
Ora isto é um absurdo e imoral.
O sr. Pina Moura deveria ir era para Cuba, Vietname ou Coreia do Norte - para aí por em prática os seus planos de gestor exemplar que fez optimamente a transição do comunismo para o neoliberalismo.
E o governo, que é sempre benévolo para com os seus boys, deveria dar um sinal claro de que não alinha nestas pornochanxadas político-empresariais que beneficiam os bolsos do sr.Pina Moura e penalizam, pela certa, o interesse sectorial e o mercado da EDP - além de violar o interesse nacional subjacente à negociata.
Pina Moura sempre foi um agente ao serviço de uma qualquer causa que nunca coincidiu com o interesse nacional. Parece até que todas as suas apostas visam exclusivamente o interesse pessoal, quer pelos proventos que passará a receber quer ainda por ser portador de interesses e de estratégias de que não se consegue antever o desfecho.
Se Pina Moura fosse cidadão norte-americano já teria sido preso e/ou obrigado a indemnizar o Estado - seja sob acusação de espionagem industrial, e, por extensão, porque violou leis básicas da nação.
Em Portugal o sr. Pina Moura é aplaudido e promovido e até acarinhado pelo sr. Manuel Pinho - que parece ser o ministro da Economia do sr. engº Sócrates. Tudo isto é deprimente, caricato, irresponsável e imoral.
Tudo isto deveria ter um sanção penal e uma consequência política. Porventura, proibindo por lei que quadros nacionais ou agentes do governo (futuros ou pretéritos) possam ser altos quadros ou integrar os conselhos de administração de empresas estrangeiras.
Até porque o sr.Pina Moura fora ministro da economia e das finanças há meia dúzia de anos, e, hoje, percebe-se bem por que razão ele foi ministro e para quem trabalhou...
Enfim, o sr. Pina Moura é um espião à vista; qualquer investigador lhe descobrirá a careca em dois tempos.
Com este perfil mais parece um agente do SIS.
Já agora, lembram-se do que Veiga Simão fez há uns anitos com a lista do pessoal que aí trabalhava????
Seria agora interessante que se declarassem os rendimentos efectivos do sr.Pina Moura e daqueles que ele irá auferir só por causa das dúvidas...
Mas talvez a estória não páre por aqui, pois com uma eminência parda desta envergadura nunca se sabe. E talvez um dia se venha a descobrir que o homem é um agente duplo, ou melhor múltiplo, trabalhando simultaneamente a soldo do Reino de Espanha mas também esteja ao serviço de M. Kadafi e de mais uns quantos teocratas dos emiradaos e dos países do golfo...
Com estes homens nunca se sabe.
Um dia vendem a mãe só para lhe tirar as jóias dos dedos, e no day after vendem as jóias com os dedos, cortados...
Pina Moura recebeu 120 mil euros do BCP em 2004
O Banco Millennium BCP Investimento SA pagou, em 2004, 120 mil euros ao ex-ministro e actual presidente da Iberdrola Portugal, Joaquim Pina Moura, pelo seu trabalho como consultor na área da energia.
PINA MOURA, UM MODELO DE ÉTICA REPUBLICANA?
Pina Moura nada fez de ilegal, não é proibido decidir no Governo e depois ir para administrador da empresa que aproveitou a decisão do mesmo Governo, nada obsta a ser ministro das Finanças e depois ser consultor de um dos maiores contribuintes, nada impede defender os interesses estrangeiros num mercado fundamental da economia, como é o caso da energia, e manter o lugar de deputado. Pina Moura é o exemplo vivo de que em Portugal é pura coincidência cumprir a legalidade e observar um mínimo de princípios éticos.
A defenestração do Deputado
Continuando a questão da defenestração do Deputado, do presidente da Iberdrola, do sócio do BES, do sócio do BCP, do homem inside trading e outros epítetos, não resisto a escrever umas linhas acerca de assunto muito próximo.
Depois de se dizer que se iria aumentar para a Indústria e Comércio as tarifas da EDP, inflectiu-se para o lado do povinho o ónus, porque se sabe ser manso, e assim a Iberdrola e a EDP podem num ano pagar os moinhos de vento que por aí nos estragam a paisagem, sem que se veja reflexo para baixo no preço.
De Santiago Melendez "La Revolucion de 1640 en Portugal":
(...)Em Portugal não havia justiça quer punitiva, quer distributiva. Este era um tópico em que o governo de Madrid estava de acordo com os «populares», como bem denunciam, por exemplo, as razões da nova junta de Lisboa, em 1639, ao explicitarem como certas, e indubitáveis as notícias «da decadência com que se admisnistra a justiça; da desigualdade com que se executa; da intimidação dos ministros; do descuido e desatenção com que se julgam as coisas da sua regalia; dos desperdícios da fazenda; dos abusos e intromissões contra a sua real jurisdição em dano e ofensa da causa pública(...)
A única guerra que os fidalgos sabiam fazer, afirma-se em 1624, era apenas a "guerra contra os naturais". Guerra que, forçosamente, tinha muitas frentes, sendo a maior de todas a da não justiça. Falta de justiça, contra poderosos e ricos, padecendo o povo miúdo de grandes vexames.
Defenestremos os traidores, mas não voltem a escolher um que queria continuar ao serviço de Castela e que foi obrigado a ser rei...
Que pena este Pais estar a ser governado por gente tao analfabeta, ja que nao sao capazes de serem bons gestores contratem no estrangeiro, como fizeram para a Tap que ainda e a unica empresa do estado a dar lucro
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