segunda-feira, 27 de março de 2006

POBRE DISTRITO O NOSSO ENTREGUE A TAL GENTE...

TAVEIRA PINTO CANDIDATO À FEDERAÇÃO DO PS

Vão realizar-se em Maio as eleições para os órgãos concelhios e distritais do PS.


Há muito que é público que o deputado e presidente da Região de Turismo, Ceia da Silva, se recandidata à presidência da Federação, e agora acaba de surgir outro candidato.


João José Taveira Pinto, presidente da Câmara de Ponte de Sor e ex-presidente da Associação de Municípios do Norte Alentejano confirmou-nos que vai avançar com a sua candidatura.

São conhecidas, e públicas de há muito, algumas posições críticas de Taveira Pinto quanto à forma como a Federação tem gerido vários processos, nomeadamente o que refere às candidaturas nas legislativas.

Era de esperar que desta vez Ceia da Silva pudesse ter oposição na sua candidatura. Há semanas um outro autarca do PS admitiu avançar, mas tal não se confirmou. Taveira Pinto assume agora a candidatura, que se espera que seja formalizada, e não é de excluir que ainda possa surgir mais alguma.
in: Jornal Fonte Nova

12 Comments:

At 27 de março de 2006 às 11:51, Anonymous Anónimo said...

Dois vigaristas há procura de mais um tacho!

 
At 27 de março de 2006 às 11:54, Anonymous Anónimo said...

A foto do Ceia da Silva, deve ter sido tirada quando o rapaz estava com os copos?
- i.e. no seu estado normal!

 
At 27 de março de 2006 às 12:43, Anonymous Anónimo said...

Hummm! Se o PS do distrito de Portalegre for sério, não quer lá um mafioso com contas a prestar à judiciária, como o Taveira Pinto.

O que o homem não faz para trepar até à assembleia da república... provavelmente em busca de imunidade parlamentar1

 
At 27 de março de 2006 às 12:51, Anonymous Anónimo said...

Va la...nem td vai mal. Ao menos o taveira pinto apresentasse decentemente. O ceia da silva devia tar memo com uma xiba em cima que nem se endireita

 
At 27 de março de 2006 às 13:50, Anonymous Anónimo said...

Ceia da Silva é
- meninas na RTSM a ganharem 1.800,00 €;
- facturas de almoços a 4.000,00 €;
- carros todos partidos em acidentes porque o sr. vai com os copos;
- facturas falsas de fornecimentos falsos;
- putas em espanha e grandes tosgas com carro e despesas pagas pelos contribuintes;
- viagens e mais viagens sem a RTSM ganhar nada com o passeio;
- avenças sem fim;
- etc...

Taveira Pinto é:

- chamadas para telefones de valor acrescentado;
- obras que não tem fim à vista;
- negócios escuros de terrenos e projectos;
- PJ à perna;
- água imprópria para consumo;
- viagens e viagens à volta do mundo;
- vigarices todos os dias do ano;
- etc...

A merda é toda a mesma as moscas é que mudam...

 
At 27 de março de 2006 às 14:24, Anonymous Anónimo said...

Vão transformar a Federação do PS num BORDEL, casas de meninas é com eles.

 
At 27 de março de 2006 às 14:33, Anonymous Anónimo said...

D. João José: Isabel amada esposa, estás tu já pronta p'rá missa?
Dª. Isabel: Ai D. João José, arre chiça, deslizais como a raposa!
D. João José: Não entendi minha rosa...
Dª. Isabel: Esgueirai-vos mui sorrateiro, sois mais leve que uma pena!
D. João José: Desculpa flôr de açucena se acaso te assustei!
Dª. Isabel: Ó esposo amado e meu rei, chamaste-me de açucena?
D. João José: Sim chamei, não gostaste?
Dª. Isabel: Ai meu senhor, ADOREI! Mas o que é que perguntaste?
D. João José: Se estavas pronta p'rá missa; Já lá está o nosso frade.
Dª. Isabel: Para vos falar verdade é só compor a camisa.
D. João José: E onde andam Xerazade, Inês, Teresa, Adelaide e Blimunda?
Dª. Isabel: Mocitas daquela idade devem andar na desbunda, eh,eh,eh! Faço ideia onde andarão!
D. João José: Mas decerto à missa irão?!
Dª. Isabel: Podeis ficar à vontade porque à hora lá estarão.

( O rei, a rainha, as princesas e a restante corte entram na capela do castelo. Tem início a missa solene e mais à frente o sermão pelo frade Nuno )

Frade Nuno: Caríssimos irmãos: Hoje vamos debruçar-nos sobre Mateus 9.22, onde se afirma:
«É mais fácil um camelo salvar-se...???!!!...» Perdão, eh,eh,eh! o que eu queria dizer não era isto, era: « É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico conseguir a salvação», assim é que está correto.
Afastai-vos pois da riqueza e rejeitai-a convictamente, porque o dinheiro e o poder enlouquecem o homem, tornam-no ruim e maldoso levando-o à perdição total e à condenação eterna.
Quintas, colecções, artes, casas, terrenos, meninas, férias, viagens e afins, têm como destino garantido o tormento eterno nas brasas do inferno.
E também vai chupar chispas todo aquele que se deixar tentar pelo jogo. Totobolas, totolotos, toto-milhões, raspadinhas e lotarias, vai ser um "vê se te havias" de almas virando tições.
Ficais por isso avisados: Se não quereis ser chamuscados mandai à vida os cifrões!
Palavra da salvação; Demos graças a Deus!

continua...

 
At 27 de março de 2006 às 14:47, Anonymous Anónimo said...

( Termina a missa. D. João José retira-se para os seus aposentos e chama a esposa )

D. Isabel: Chamaste-me meu senhor?
D. João José: É verdade Isabel, chamei sim.
D. Isabel: E que pretendes de mim?
D. João José: Estou muito preocupado depois de escutar frei Nuno. Sinto-me em mísero estado, quase a dar-me o badagaio!
D. Isabel: Credo, cruzes canhoto, te arrenego diabrura!
D. João José: O fradeco de tonsura... é vivaço e mui maroto!
D. Isabel: Também me ficou no goto e ia falar-te nisso.
D. João José: O clérigo é castiço, é danado esse frei Nuno!
D. Isabel: Que problema de um raio veio ele levantar...
D. João José: Que não se podem salvar os que vivem na abastança...
D. Isabel: E aquela semelhança entre a agulha e o camelo...
D. João José: Ora se até um cabelo mal pode entrar na ranhura...
D. Isabel: Imagine-se um camelo que tem dois metros de altura...
D. João José: P'ra não falar da largura!
D. Isabel: Vamos ter que ir à procura de remédio e solução...
D. João José: Porque senão...
D. Isabel: As brasinhas de carvão porão um fim à'ventura!
D. João José: Penso que é chegada a altura de consultar D. Luís Laranjeira, homem de grande cultura, senhor de um saber profundo.

( O rei pede a comparência do Conselheiro Luís Laranjeira )

D. João José: Entra e põe-te à vontade. Senta-te no canapé.
D. Luís Laranjeira: Estava ensinado oboé à princesa Adelaide...
D. João José: Deus abençoe essa mona que até solfejo ensina.
D. Luís Laranjeira: Adelaide é uma menina muito alegre e brincalhona, mas também mui espertalhona... adorada princesinha vossa p… graciosa...
D. João José : Um botãozinho de rosa, dará formosa p…!
D. Luís Laranjeira: Ai isso de certezinha! Senhor D. João José, meu rei, porque mandaste chamar-me?
D. João José: Tenho algo a inquietar-me, algo que eu ouvi dizer.
D. Luís Laranjeira: E o que é, posso saber?
D. João José: Tem a ver com a salvação, e também com a perdição da minha alma, estás a ver?
D. Luís Laranjeira: Bem...a ver, a ver... não estou; explicai-vos meu senhor!
D. João José: Tendes razão, é melhor, ficais já a perceber. É que estou preocupado com o tema do sermão feito pelo capelão na missinha de há bocado.
D. Luís Laranjeira: Sobre agulhas e camelos?
D. João José: Arrepiam-se-me os cabelos só de pensar, entendeste? Sendo eu rei sou um ricaço... apanhei um tal cagaço...
D. Luís Laranjeira: Percebi o que disseste.
D. João José: Ainda bem que entendeste. Agora pergunto eu: Há solução p'ró dilema?
D. Luís Laranjeira: Confesso senhor que o tema é deveras interessante, mas se esperares um instante eu talvez arranje um esquema...
D. João José: Não me digas que és capaz?!
D. Luís Laranjeira: Sabei, conheço um rapaz... que penso ter resolvido há uns tempinhos atrás o assunto discutido.
D. João José: Ah, D. Luís Laranjeira, meu querido e amado conselheiro, confesso que estou rendido!
D. Luís Laranjeira: Vou já chamar o banqueiro.
D. João José: Que disseste?! Um banqueiro?!
D. Luís Laranjeira: Sim senhor, a tempo inteiro!
D. João José: E quem é essa figura?
D. Luís Laranjeira: Logo sabereis na altura em que vo-lo apresentar.
D. João José: Também gostas de brincar,eh,eh,eh! Posso ficar descansado?
D. Luís Laranjeira: Deixai-vos ficar sentado que volto antes do jantar.

( D. Luís Laranjeira retira-se. D. João José fica só com a rainha sua esposa )

D. João José: Ai minha esposa adorada, este fiel D. Luís Laranjeira...
Dª Isabel: Bem podias correr mundo de lamparina atiçada...
D. João José: Nem com varinha de fada outro igual eu acharia!
Dª Isabel: Que seja bendito o dia em que a mãe o pôs no mundo!
D. João José: Deus te guarde bom Luís Laranjeira!

Continua...

 
At 27 de março de 2006 às 15:52, Anonymous Anónimo said...

Esta "estória" do D.João José, da D.Isabel e D. Luís Laranjeira, parece as obras da Fundação António Prates nunca mais acaba.

 
At 27 de março de 2006 às 16:13, Anonymous Anónimo said...

Passadas duas horas regressa D. Luís Laranjeira e entra na sala do trono )

D. Luís Laranjeira: D. João José, rei e senhor, cá estou como prometido sem o jantar ser servido.
D. João José: Não fico surpreendido, sempre foste pontual, mas também estou curioso. Juro serei generoso se vir isto resolvido. Manda entrar o tal banqueiro.

( Entra o misterioso banqueiro )

D. Luís Laranjeira: D. João José, real senhor e nosso rei muito amado, tal como disse há bocado volto a dizer outra vez, este distinto freguês, banqueiro mui afamado, … chamado, tem a chave do mistério...
D. João José: A sério?
D. Luís Laranjeira: A sério!
D. João José: Mas como soubeste tu do caso deste banqueiro?
D. Luís Laranjeira: Quando uma tarde o ferreiro, que conheceis, um tal P…, entrou aqui ao palácio p'ra pedir o meu parecer. O pobre não entendia por mais que desse ao miolo, para o que serviria instrumento mais parolo...
D. João José: Instrumento?!...
D. Luís Laranjeira: Deixai-me continuar. Ora efectivamente, ao ver o dito instrumento, percebi nesse momento o que estava a magicar o nosso amigo banqueiro. Lá descansei o ferreiro, pedi que continuasse e que não se apoquentasse pois estava são o banqueiro.
D. João José: Mas que disseste ao ferreiro? 'Inda não percebi nada!...
D. Luís Laranjeira: Entendereis tarda nada, tal como eu entendi. Indo também o banqueiro à missa regularmente, ouviu como toda a gente a tal história do camelo. Parece que estou a vê-lo, foi p'ra casa a magicar como se iria salvar sem perder um só cabelo.
E conseguiu-o senhor, de uma forma assaz brilhante, e foi aí nesse instante que procurou o ferreiro.
Ora como disse atrás, percebi logo depois, foi só somar dois mais dois e...zás! a conta batia certa!...
D. João José: A conta?!!! Qual conta?!!! Cada vez percebo menos!
D. Luís Laranjeira: Mas meu senhor, é claro, mais até que água do Luso!...
D. João José: Pois cá p'ra mim é confuso...
D. Luís Laranjeiro: Mas senhor, não estais a ver? Então adorado rei, será louco este banqueiro que pertence à … sabendo ir p'rá braseiro? Posso garantir-vos eu: Aqui o nosso … 'inda não ensandeceu, está bem lúcido, isso sim!
D. João José: Ora vira-te para mim, que ainda nada entendi; Dizes chamar-te… ?
… : É exactamente assim.
D. João Jossé: Vamos direito ao assunto, vou meter aqui a estaca, estamos a serrar presunto e não a cortá-lo à faca. Diz-me lá concretamente: Se no buraco da agulha não cabe nem um cabelo, como é que conseguiste fazer passar um camelo?
… : Majestade excelentíssima, saiba que me sinto honrado, por estar ao vosso lado e da raínha digníssima.
Quanto ao caso em questão, como disse D. Luís Laranjeira, empreguei-me bem a fundo para achar a solução. Sendo eu um bom cristão, amigo dos pobrezinhos, era injusto até mais não ir de encontro aos diabinhos. Vai daí pus-me a pensar e disse assim cá p'ra mim: « Tenho que achar, isso sim, a forma de me salvar». Matutei...matutei...e...ACHEI!
Ora bem, se o camelo não passa pelo buraco, nem que eu lhe corte o pêlo ou o transforme em guanaco, só estou a ver um caminho de o fazer passar então: No lugar do buraquinho eu fazer um buracão!
Vai daí fui-me ao bichinho e com o metro na mão, medi do rabo ao focinho e da bossa até ao chão. E fui ao P… ferreiro mandar fazer uma argola onde o bicho direitinho, desde o rabito à carola coubesse todo inteirinho.
E essa argola meu rei, mandei-a soldar à agulha!
D. João José: E ora toma e embrulha, eh,eh,eh! resolvido de verdade!
Mas diz-me lá p'ra'cabar, como surgiu a ideia?
… : Foi quanto estava a escutar em directo da Assembleia o Orçamento da Câmara Municipal!
D. João José: Com essa fico banzado!?
… : Mas porquê real senhor?
Todos os anos assisto
ali naquela assembleia
a discussões que só visto
por buracos no orçamento

Os buracos são diferentes
conforme a cavalgadura
e a corja de incompetentes
que tem o poder na altura

Como tal pensei: …
afinal não custa nada
então se isso é assim
vá de imitar a cambada

Mãos à obra amigo P…
nem é preciso modelo
calculamos o buraco
p'lo calibre do camelo!
Assim vamos vender a barragem toda.

FIM

 
At 27 de março de 2006 às 16:58, Anonymous Anónimo said...

Lindo! Lindo!
Esta é de antologia!

 
At 27 de março de 2006 às 23:31, Anonymous Anónimo said...

socialistas nao votem no Taveira Pinto, nem no Ceia da Silva. Façam aparecer outro candidato. Taveira diz nao precisar do partido.

 

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