quarta-feira, 22 de março de 2006

ÁGUA DO CONCELHO DE PONTE DE SÔR, UM PERIGO PARA A SAÚDE DOS SEUS HABITANTES

22 de Março:

Dia Mundial da Água



No concelho de Ponte de Sôr, continua tudo na mesma:

A maioria das captações de água

do concelho de Ponte de Sôr,

apresentam elevados teores de contaminação de

ARSÉNIO e ALUMÍNIO.


O nível do nosso desenvolvimento!

Inquinado

2 Comments:

At 22 de março de 2006 às 12:56, Anonymous Anónimo said...

Escrevi no meu post desta manhã infra a natureza da mentira em contexto político:
Ela está sempre presente na vida política, dela depende a própria sobrevivência do actor situado em contexto no seu campo de forças, o qual é constantemente ameaçado por outros actores que só querem uma coisa:
Ocupar o seu lugar.
Imagine-se o número de pessoas que querem substituir Durão na Comissão Europeia;
Sócrates em Portugal;
Freitas nos Estrangeiros and so on...
Um dia uma daquelas mãozinhas, por analogia, matarão, a mão-Mãe...
A natureza da mentira tem assim relação directa com a natureza duma certa noção de produzir e representar a política, pois trata-se dum terreno armadilhado, com mecanismos específicos de capitalização de recursos que lhe são próprios.
Durão sabe disto, qualquer borra-botas da política lusa já o intuiu.
O poder reside, de facto, nos poderes, e uma mão só o é quando ela se múltipla por muitas mãos, múltiplos de si.
Eis a lógica do poder, identificar uma pluralidade de poderes, de capitais simbólicos - na cultura, na economia, na sociedade e racionalizá-los em torno dum objectivo estratégico que sirva o poder em funções.
Foi isso que Barroso fez com aquelas declarações requentadas sobre a guerra ao Iraque.
Qual não é o ministro da Cultura que não desejaria ter a seu lado Joe Berardo?
Só a Isabel Pires de Lima - que ainda não passou a fase do Eça de Queiroz e tenta aprender as primeiras letras da política.
Quer isto dizer que o poder, tal com uma mão (de mãos) não se confina a uma representação unidimensional do espaço sociopolítico, como diziam os ocos dos marxistas e depois deles os menos ocos dos neo fascistas da escola de Coimbra.
Com efeito, aquela mão representa a essência do poder, a tal pluralidade dos campos autónomos, as tais dominações que servem sempre os interesses de alguém em prejuízo de outros.
Por vezes cada uma daquelas mãos estão sincronizadas e obedecem à mão-Mãe, e aí a economia obedece ao nervo da política, a cultura também se lhe submete bem como tudo o mais.
O senão começa quando a política deixa de mandar em quase todos os demais subsistemas, ou seja, quando a mão-Mãe não se faz obedecer pelas suas mãozinhas...
É aqui que começam os problemas, a dessincronia e as assimetrias do poder dentro dum quadro de dominação entre homens, grupos e organizações. Ou seja, nem sempre O Poder dá T...., como sugere aquela capa supra.

Por vezes até a tira, basta que os estudos de opinião registem indicações de votação baixos em determinador líder: por exemplo, imagine-se que Sócrates passa a ter má imprensa, más performances públicas, más políticas públicas (algumas já o são)...
Aquele beijinho que deu a Fátima Felgueiras será dado, porventura, com menos fulgor.
Isto O poder dá, mas também tira a T.... como se diz naquela monografia de alto gabarito numa edição que já esgotou.

Em botânica, chama-se aqueles mãozinhas um rizoma – que reflecte a actual configuração do poder que regula as sociedades (ditas) desenvolvidas.
Imagine-se uma mão com um tipo de caule que algumas plantas verdes possuem, que cresce horizontalmente, muitas vezes de forma subterrâneo, como fez Durão quando começou a fazer a sua "cama política" em Bruxelas, para frustração de António Vitorino – que hoje se vinga em tudo quanto é Conselho de Administração.
Aquela mão é metáfora do poder actualmente.
É o desenho e o espelho fiel de todos homens ambiciosos que querem, a qualquer preço, fazer carreira na política, dentro ou fora dela.
É uma mão de mãos, infinito de infinitos, prováveis de possíveis, recorta uma configuração horizontal.
É uma mão que é um polvo. E como todos os polvos apresenta sempre um lado sinistro.
Certos rizomas, ou seja, certas mãos, como em várias espécies de capim (gramíneas), servem como órgãos de reprodução vegetativa ou assexuada, desenvolvendo raízes e caules aéreos nos seus nós, alargando as suas ramificações de poder, controlando as cidadelas da sociedade, da cultura e da economia até ao controle final do poder e chegar a S. Bento. E servir como órgão de reserva de energia.
Só é pena que tanta sofisticação na elaboração do poder ainda deixe milhões de pessoas em Portugal descontentes com as actuais condições de vida.
Porque será?
Não é das mãos, certamente!!!

 
At 22 de março de 2006 às 15:31, Anonymous Anónimo said...

Portugal é um país onde a memória é traiçoeira.
Tudo se esquece muito facilmente. Por exemplo, Fátima Felgueiras, quando se ausentou para o Brasil, não se esqueceu do passaporte brasileiro.
Quando regressou a Portugal para comemorar a sua eleição, deixou-o na prateleira do seu apartamento a apanhar pó.
Por esquecimento.
Taveira Pinto, esqueceu-se de publicar os resultados das análises à água do concelho durante anos.
O resultado está também à vista de todos, a água é um periogo para a saúde de quem a consome.
Fátima Felgueiras e Taveira Pinto não são diferentes do país: comem demasiado queijo. E fica com lapsos de memória.
O Governo, às vezes, esquece-se que governa um país.
A oposição, muitas vezes, esquece-se que é oposição.
As obras da Fundação António Prates esquecem-se que devem ser concluídas.
Há serviços públicos que se esquecem que são os portugueses que os pagam para os servir.
Por exemplo, preencher os papéis de isenção do IMI é um esforço titânico: quem consegue chegar ao fim do sofrimento já se esqueceu do que queria pedir tal é a incongruência das perguntas.
Nos tribunais há casos que demoram tanto tempo que às tantas já todos se esqueceram das razões porque ali estão.
Às vezes esquecemos que vivemos num país.
Fátima esqueceu-se de um passaporte.
O Taveira Pinto esquece-se à anos de divulgar as análises à água que fornece aos habitantes do concelho.
O Estado assobia, olha para o lado, e esquece-se que existe.

 

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