quarta-feira, 13 de setembro de 2006

AINDA NÃO TEM CONVITE PARA A FESTA DO ANO?

BUGALHEIRA "JET 8"



SERÁ DESTA?


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João José de Carvalho Taveira Pinto
[ Presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor ]
e António José Prates
[ Presidente do Conselho de Administração da Fundação António Prates ]
convidam V.Exa para a inauguração da
Fundação António Prates
que se realiza no dia 30 de Setembro de 2006
pelas 18.00 horas

Avenida da Liberdade 64
Ponte de Sor

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29 Comments:

At 13 de setembro de 2006 às 11:05, Anonymous Anónimo said...

Com o dinheiro gasto nesta obra, os nossos filhos tinham salas de aula de luxo.

 
At 13 de setembro de 2006 às 11:46, Anonymous Anónimo said...

OBRAS MUNICIPAIS AO PREÇO DO OURO


O exemplo da obra da Fundação António Prates


A recuperação do edifício da «ex-SOSOR» já chega a cerca de 200 % do valor previsto no primeiro projecto.
O País está com dificuldades?
É difícil chegar ao fim do mês?
Aumentos, só nos preços?
As contas já conhecidas da Fundação António Prates.

O placard colocado à entrada, que deveria pormenorizar o investimento, é pouco elucidativo.

SEM ESQUECERMOS QUE O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SOR ASSASSINOU A AVENIDA DA LIBERDADE, NÃO RECUANDO A OBRA COMO ESTAVA OBRIGADO E EXIGE A TODOS OS OUTROS.

Mas vamos aos números que lemos nas últimas Contas de Gerência.

Pela Conta de Gerência (CG) de 2002 sabemos que a obra teve o contrato assinado em 22/07/1999 e a empreitada, expressa em euros, foi adjudicada por 2.033.033,74 euros (+/- 400 mil contos).


O 1º pagamento teve lugar em 02/12/1999.

A Conta de Gerência de 2001 ainda em escudos diz que afinal houve 2 contratos iniciais que somaram 407 586 670$00 um com a CME de 169 006 329$00 e outro com a Soc. Carapeta & Filhos de 238 580 341$00.

Só que em 19/07/2000, menos de um ano depois de ter sido iniciada a obra, foi feito o 1º contrato adicional, isto é, uma nova empreitada de adenda com alterações profundas ao projecto no valor de 463.759,60 euros (+/- 92 mil 750 contos) também distribuído pelas 2 firmas citadas, em que a CME ganha a de 17 708 620$00 e a Soc. Carapeta a de 75 266 833$00.

Em 5/6/2002 há novas alterações: é encomendado um projecto de arranjos exteriores ao Gabinete Leonel Moura no valor de 34 mil euros (6 mil e 800 contos) que nunca mais é referido nas Contas de Gerência seguintes, apesar de ter sido pago parcialmente no ano da encomenda!!!

Na Conta de Gerência de 2003, aparecem novas adendas:
- em 5/6/2003, agora com o empreiteiro Pinto & Bentes, com uma nova empreitada de 31.003,73 euros (projecto de um PT 6 mil e 200 contos)
- em 9/7/2003, uma nova empreitada entregue à firma "A Encosta" para arranjos exteriores, no valor de 498.087,90 euros, isto é, mais 99 mil e 600 contos.


Mas o romance não acaba aqui...

Na Conta de Gerência de 2004 é referido que afinal a 1ª empreitada da CME não é do valor atrás referido mas de 2.134.685,43 euros e que o adicional afinal foi de 486.947,58 euros.
Apesar de não ser indicado, tudo leva a crer que passou a ser incluído o valor do IVA de 5% no conjunto dos 2 contratos, que dizem ser da CME (o que não foi verdade).
Nesta Conta de Gerência de 2004 aparece a curiosidade de, pela 1ª vez, haver uma referência a um contrato feito em 01/02/1999 com a Orçamil, que terá sido encarregada da fiscalização da obra pelo valor de 39.684,36 euros (cerca de 8 mil contos).

Este contrato, destinado à FISCALIZAÇÃO DA EMPREITADA DE CONSTRUÇÃO DA FUNDAÇÃO ANTÓNIO PRATES tem ainda outra curiosidade:

Data de realização: 1-2-1999;

Data do 1ºpagamento: 3-1-2000 e fica liquidado na íntegra.

O contrato da empreitada da Fundação António Prates só é assinado em 22 de Julho de 1999, isto é, cinco meses depois de ser contratada a fiscalização, o visto do Tribunal de Contas só é obtido em Agosto de 1999, com a consignação, o arranque poderá ter sido um mês depois, em Setembro, ou seja, a fiscalização é contratada sete meses antes do início dos trabalhos.
Poderia não haver problema, se não tivesse tido a sua liquidação total um mês depois do pagamento da 1ª factura.
O dito contrato durante anos não é referenciado.
Aparece em 2004 um novo contrato com a mesma empresa.
Neste mesmo ano de 2004, aparecem ainda outras empreitadas:
- em 12/1/2004 com a Office 98 para fornecimento e montagem de mobiliário no valor de 110.840, 47 euros (22 mil 160 contos);
- em 30/1/2004 é feito novo contrato com a já referida Orçamil no valor de 56.327,58 euros (11.265 contos) para mais trabalhos de fiscalização.
E já vamos em 3.391.577 euros (678 mil 315 contos).

Mas não acabou!

Em 2005 descobrem que são precisos mais acabamentos:
- em 2 de Junho são adjudicados arranjos exteriores à firma Mendes & Gonçalves por 82.373,04 euros ( 16 mil contos);
- é preciso substituir todos os vidros exteriores já instalados há anos por outros vidros e no passado dia 9 de Junho foi adjudicada nova empreitada para substituição de vidros por 20. 950 euros ( 4 mil contos) à Vidreira do Rinchoa;
- no mesmo diaé adjudicada à firma Mendes & Gonçalves a empreitada de instalar (não incluiu o fornecimento!) a cozinha do restaurante por 39.606,26 euros (8 mil contos);
- em 16 de Junho, é adjudicada à firma Orçamil a representação da peritagem sobre a desavença com a CME em relação ao fecho das contas pelo valor limite de 87.431 euros (17 mil e 500 contos).


Entretanto com os votos desfavoráveis da bancada CDU, o PS aprovou o protocolo com a Fundação António Prates para a cedência das instalações que inclui, para além das despesas correntes de manutenção (água, luz, etc.), o pagamento à própria Fundação António Prates de um subsídio mensal de 7.500 euros (1500 contos).
Só em energia eléctrica do ar condicionado, o custo a pagar pela Câmara deve equivaler ao custo da iluminação pública de parte importante da cidade.

Resumo das Empreitadas já feitas nesta obra (em euros):
Valor da empreitada em Julho de 1999 para recuperar o Edificio (a)= 2.314.685,43 €
Valor do 1º Adicional em Julho de 2000(a)= 486.947,58 €
Empreitada Projecto de Arranjos Exterores em 5/6/2002 - Leonel Moura(b)= 34.000,00 €
Empreitada de Electrecidade em 5/6/2003 com Pinto & Bentes= 31.003,73 €
Contrato com a Orçamil de 1/7/1999(c)= 39.684,36 €
Empreitada com A Encosta -Arranjos Exteriores em 9/7/2003= 498.087,90 €
Contrato com Office 98 - mobiliário em 12/1/2004= 56.327,58 €
Contrato de Substituição de Vidros com a Vidreira da Rinchoa em 9/6/2005= 20.950,00 €
Contrato Instalar Móveis Cozinha com Mendes & Gonçalves em 9/6/2005=39.606,26 €
Contrato para Arranjos Exteriores com Mendes & Gonçalves em 2/6/2005 = 82.373,04 €
Novo Contrato de Peritagem com Orçamil em 23/6/2005 - conflito com CME= 87.431,00 €
TOTAL= 3.621.937,35 €uros

isto é, quase 725 mil contos a que deveremos acrescentar o IVA de 19 % em parte das empreitadas e agora o de 21 % nos trabalhos de 2005.


TEMOS CUSTOS JÁ EFECTUADOS PRÓXIMO DOS 800 MIL CONTOS O DOBRO DO ORÇAMENTO INICIAL

a) Valores citados na Conta de Gerência de 2004. Como há erros nas contas de gerência consideramos que a 2ª indicação poderá estar correcta por incluir, pela 1ª vez, o IVA de 5%
b) Pelos erros verificados podemos suspeitar que esta lista não é exaustiva e provavelmente ainda pode haver outras sub-empreitadas que não identificámos.
A título de exemplo, à substituição dos vidros chamaram-lhe reforço de vãos exteriores e justificaram-nos como melhoria da resistência ao vandalismo (!!!), quando se trata de instalar novos vidros para melhorar as condições térmicas do edifício principal, que exigiram certamente nova caixilharia.
c) Naturalmente uma obra deste valor construída e decidida ao vaivém ou conforme os caprichos do Presidente da Câmara não podia dar acerto de contas fácil com o empreiteiro.
Nesta altura, está em discussão um litígio em que o Presidente da Câmara pretende que o Município seja ressarcido de 575 mil euros e o empreiteiro diz que a Câmara lhe deve 673 mil euros.
Se a Câmara ganhar, a Orçamil receberá os 87.431 euros.
Com os erros da Conta de Gerência de 2004 ou das anteriores que detectámos só nesta obra, somos obrigados a duvidar dos números apresentados na Conta de Gerência de 2004.

Como devemos estar lembrados esta obra começou em 1999, para ser feita em 18 meses e foi aprovada com o preço base de 2.134.685,43 euros (referidos em 2004 com IVA), ou 2.033.033 euros (referidos em 1999).
Estamos em Julho de 2005 fez agora 6 anos que a obra arrancou.

Responsabilidade exclusiva pelo escândalo da gestão o PRESIDENTE DA CÂMARA e os actuais gestores (?) Partido Socialista.

Responsabilidades indirectas por estes gastos sem controle:
As entidades encarregadas do financiamento inicial, a IGAT e o TRIBUNAL DE CONTAS.

O agente pagador?

Somos todos - o País e o Povo do concelho de Ponte de Sor.

E já pensou nos valores que se gastaram a mais no Estádio, na Piscina Coberta, na Avenida da Liberdade, no arranjo do Campo da Restauração, na Avenida Marginal, nos muros de betão a montante da piscina, nas casas junto ao Laranjal, na alteração da obra em curso das habitações junto ao Largo da Feira, os erros do Campo Multiusos, as vezes que os passeios junto ao campo de futebol já foram calcetados e arrancados para serem repostos de novo, a substituição da pista de terra do aeródromo, a rua Manuel Pires Filipe, o custo do arranque de parte do passeio e do piso da Avenida Marginal e reposição para tentar acertar as cotas devido aos erros da implantação do projecto da margem direita do Rio, para falar apenas em alguns projectos?

MUITAS CENTENAS DE MILHARES DE EUROS DE DESPERDÍCIO POR FALTA DE PROGRAMAÇÃO E AVALIAÇÃO POLÍTICA DOS PROJECTOS EM RESUMO - DE COMPETÊNCIA.

Publicado neste blogue a 8/Setembro/2005

 
At 13 de setembro de 2006 às 12:46, Anonymous Anónimo said...

pq n vai para um jornal dizer isso? pode ser q assim alguem ganhe consciência do q fala...

 
At 13 de setembro de 2006 às 12:51, Anonymous Anónimo said...

Se for capaz de desmentir o que aqui foi publicado ofereço um carro Audi.
Fica o desafio feito.

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:02, Anonymous Anónimo said...

Há pessoas na minha cidade que não gostam de ver o que toda a gente já viu há muito tempo.
1- A Fundação António Prates foi feita para que o seu presidente do conselho de administração não pague um cêntimo de impostos (já para não falar de coisas piores;
2- O mesmo senhor não gastou um cêntimo nas instalações e nas obras de remodelação do edificio;
3- O dinheiro saíu de verbas comunitárias e dos nossos impostos que poderiam ter sido aplicados em obras de mais valias para a terra e para o concelho;
4- Esta fundação é prima daquela que o governo vai instalar no CCB, e que vai ser paga com os nossos impostos para encher o bolso a outros, basta ver o que aconteceu em Sintra com a mesma fundação.
5-O grande senhor Jornalista que é o Miguel Sousa Tavares, escreveu isto na edição do Expresso do passado sábado, sobre as fundações:
«...Trinta ou quarenta milhões ganhos assim devem pesar na consciência - digo eu. Uma das formas de resolver o problema e aliviar o peso é fazer filantropia, uma coisa sem grandes tradições entre nós (Gulbenkian é a excepção e era arménio). Entre nós, as Fundações têm como objectivo principal a fuga aos impostos. De vez em quando, jovens jornalistas perguntam-me que temas de reportagem de investigação é que lhes aconselharia: invariavelmente respondo-lhes “investiguem as Fundações”. As Fundações com nomes sonantes: Luís Figo, Joe Berardo, Stanley Ho, etc. Investiguem quanto é que elas gastam realmente em filantropia e quanto é que recebem de volta em isenções fiscais e outros benefícios concedidos pelo Estado. Pode ser que as minhas desconfianças não tenham razão de ser, mas o esclarecimento seria útil e, aliás, deveria constar de informação pública anual.
...»
Será que está tudo dito?
Ou querem que se faça um desenho?

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:04, Anonymous Anónimo said...

Por este andar, da maneira que o dizem, nao se fazia nada no concelho. vamos voltar ao atraso de cidade antes do bugalheira?! Eh pah tenham tatinho.

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:05, Anonymous Anónimo said...

Abre os olhos que já é tempo.

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:26, Anonymous Anónimo said...

As vigarices são tantas que a C.M. de Ponte de Sor, já é conhecida aqui em Portalegre, pelos mafiosos do PS, foi por estas que os militantes do PS do distrito, que conhecem o Taveira Pinto à légua elegeram o Ceia da Silva para a Federação do PS de Portalegre.

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:29, Anonymous Anónimo said...

q burro pa...não quero cá audi´s pa, quero é tudo transparente quanto ao dinheiro dos impostos por isso gostava de ver o assunto esclarecido e não é a opinião de um anónimo num blog q faz isso, é q tamos a falar de mesmo muito dinheiro mesmo s não pusermos o valor da fundação em causa...

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:49, Anonymous Anónimo said...

É simples de provar tudo, basta consultar a documentação, actas, contas de gerência, plano, orçamento, Câmara Municipal, Assembleia Municipal, etc...
Está tudo disponivel na página da net...no seguinte link: www.cm-pontedesor.pt...
Obs, não está disponivel, é esta a administração pública que temos no concelho da Ponte de Sor.
Há em Portugal concelhos dez ou vinte vezes mais pequenos que o nosso onde tudo está publicado.
Porque é que no nosso isso não acontece?

No concelho de Ponte de Sor:«O político é como a mulher de César: além de honrada (quem sabe, até não o sendo), é mister que o pareça»

 
At 13 de setembro de 2006 às 13:53, Anonymous Anónimo said...

CORRUPÇÃO

Deixamos aqui uma explicação simples de corrupção segundo a Wikipédia.
Sabemos que as autarquias, alguns deputados, o meio partidário, a construção civil, o futebol, ou seja, a futebolítica - são hoje os canais por onde passa boa parte da corrupção política em Portugal.
Por isso valerá a pena precisar alguns conceitos, recordar algumas articulações desta nossa sociedade cancerosa que ameaça fazer desabar os pilares da própria democracia e os fundamentos do Estado de direito.
A palavra corrupção deriva do latim “corruptus” que, numa primeira acepção, significa “quebrado em peças” e numa segunda acepção, “apodrecido”, “pútrido”.

O verbo corromper significa tornar pútrido, podre.

Numa definição ampla corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir rendimentos públicos ou privados de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum – como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa, laços familiares e muitos outros etc...

Em todas as sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas reconhecidas como legais do ponto de vista constitucional.

No entanto, também existem pessoas que não reconhecem e atacam essas leis e normas para obter benefício pessoal.
Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos.
No crime de corrupção política, os criminosos – ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar actos ilegais contra a sociedade como um todo.

A corrupção ocorre não só através de crimes subsidiários como, por exemplo, os crimes de suborno (para o acesso ilegal ao dinheiro cobrado na forma de impostos, taxas e tributos) e do nepotismo (colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na administração pública).
O acto de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei – isto é, através de seus salários - também é corrupção.

Um exemplo clássico de corrupção é utilização por um político de seu conhecimento e de seu poder de tomada de decisão sobre fundos públicos na realização de um investimento particular (ou de seus companheiros políticos) para a compra de terras ou propriedades baratas que ele sabe que se irão valorizar em função de obras (como estradas e avenidas) que ele – enquanto governante - sabe que o governo fará com dinheiro público.

Todos os tipos de governos são afetados por crimes de corrupção, desde uma simples obtenção e dação de favores como acesso privilegiado a bens ou serviços públicos em troca de amizade até o pagamento super facturado de obras e serviços públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para o governante ou para o funcionário público.

O acto considerado crime de corrupção e o acto não considerado crime de corrupção podem variar em função das leis existentes e, portanto, depende do país em análise.
Por exemplo, obter ajuda financeira de empresários para uma campanha política é um acto criminoso em países em que todos os valores gastos nas eleições necessariamente têm de vir de fundos públicos (de maneira a que grupos políticos mais ricos não possam fazer valer a sua riqueza para o convencimento dos eleitores em favor de suas teses).
Em outros países, este acto de doação financeira pode ser considerado totalmente legal.

A corrupção política implica que as leis e as políticas de governo são usadas para beneficiar os agentes econômicos corruptos (os que dão e os que recebem propinas) e não a população do país como um todo.
A corrupção provoca distorções económicas no sector público direcionando o investimento de áreas básicas como a educação, saúde e segurança para projectos em áreas em que as propinas e comissões são maiores, como a criação de estradas e empresas hidroelétricas.
Além disso, a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projectos e, com isso, agravar o seu custo.
Isto distorce ainda mais os investimentos.
Por esta razão, a qualidade dos serviços governamentais e da infraestrutura diminui.
Em contrapartida, a corrupção aumenta as pressões sobre o orçamento do governo.
Em seguida, esta pressão reflete-se sobre a sociedade com o aumento dos níveis de cobrança de impostos, taxas e tributos.
Valerá a pena consultar a tabela para se ficar a conhecer as modalidades e sub-modalidades da corrupção que se vai fazendo no mundo inteiro, e também em Portugal.

É nisto, grosso modo, em que devemos pensar quando ouvimos, lemos e sabemos de certos casos em que a paleta da corrupção em Portugal é já uma mala preta recheada de cores esfusiantes e a fervilhar lá dentro.
É contra esse cancro social que o aparelho de Justiça - se Justiça houvesse em Portugal - deveria aplicar-se.
Até lá - e enquanto esses criminosos da política andam a soldo corrompendo tudo e todos para se governarem ou se manterem no poder por mais uns meses, semanas ou dias - a blogosfera - que é o instrumento mais maduro e perfeito da Word Wide Web - deverá manter-se vigilante para denunciar esses indícios que aquecem este Verão - de par com os fogos da época.
Sugira-se aos impressores de notas que passem a contemplar/estampar as imagens faciais de deputados, autarcas e demais corruptos, assim a sua imagem seria publicitada quase em directo...
Medida que talvez os inibisse de cometer mais actos de corrupção de futuro.
Talvez...
Mas pelo menos sentiriam a pressão da opinião pública em tempo real.

Oferenda a todos os corruptos que vão para a política para se servirem dela e não o País.
Pensem duas vezes:
pois dantes sabiam que o aparelho de Justiça nada fazia: era laxista e cego no carreamento das provas, agora existe essa inteligência conectiva que é a blogosfera que acelera processos, troca informação comprometedora à velocidade da luz - o que poderá constituir mais um obstáculo a esses caciques de palmo e meio (alguns nem um mail sabem ainda enviar...) que estão na política.
Não - para atender ao bem comum - mas para jogarem o jogo da mala.
O problema é que a mala da corrupção por vezes pode lá ter dentro uma serpente que se engana e faz Justiça...
Pensem nisso srs. corruptos!!
Pensem nisso!

 
At 13 de setembro de 2006 às 16:29, Anonymous Anónimo said...

Esta obra bate o record de anos de execução na cidade.
Mais um grande buraco da gestão de Pinto & Companhia, Lda.
Quanto à FAP, só vai servir para fungir ao fisco do seu prometor.

 
At 13 de setembro de 2006 às 22:02, Anonymous Anónimo said...

Com o tempo que esta fundação demorou a construir, com o buraco financeiro que criou, duma coisa estou certo ~perdi a vontade de conhecer a tâo mal fadada fundação!

 
At 13 de setembro de 2006 às 22:24, Anonymous Anónimo said...

Meus senhores da Fundação, querem explicar para que serve alem de encher os bolsos de alguns?
Serigrafias?? que se oferecem com jornais??
Somos o Pais do mundo a par com os do 3 mundo com mais Fundaçoes
As duas unicas FUNDAÇOES que se podem chamar assim, pq sao altruistas e nao vivem com dinheiros publicos para os senhores nao pagarem impostos
sao a GULBENKIAN e A CHAMPALIMAUD.
Nessa ninguem fala
TENHAM JUIZO E NAO ENGANEM AS PESSOAS

 
At 14 de setembro de 2006 às 13:32, Anonymous Anónimo said...

Coincidência ou não, o Governo decidiu considerar uma prioridade a corrupção no domínio do desporto numa ocasião em que este problema é alvo da comunicação social.

Trata-se de uma iniciativa meritória as que também é preocupantes pois o combate à corrupção deveria ser uma prioridade desde o primeiro dia e em todos os domínios da sociedade.

Desde os tempos do Independente de Paulo Portas que o tema corrupção é incómodo para qualquer governo, os políticos passaram a ser vistos como gente corrupta e os que estão no Governo quase o são por definição. Discutir a corrupção acarreta problemas de imagem para qualquer governo já que ao primeiro indício o dedo é logo apontado ao governante, se um modesto funcionário da saúde faz alguma a oposição vai logo pedir explicações a ministro da Saúde, antes de qualquer julgamento o ministro passa à condição de suspeito ou de conivente.

Não sou defensor de espalhafato e até estou convencido que as guerras na imprensa, alimentadas por operações cirúrgicas e fuga ao segredo de justiça, são promovidas por gruos de interesse corruptos que ao conseguirem limpezas acabam por se livrar de pessoas incómodas, na maior parte dos casos os corruptos ficam e os honestos são as vítimas.
Até porque a maioria das fugas a segredo de justiça poderão muitas delas ser conseguidas à custa de corrupção pois os dossiers da polícia ou dos magistrados não estão à disposição dos jornalistas na Biblioteca Nacional.

“Rebobinem-se” muitos dos debates e questione-se porque motivo alguns dos que mais falaram do combate à corrupção estão calados, será que o flagelo foi eliminado? O que terá levado essas personalidades a ficarem em silêncio?

A corrupção reprime-se mas todos sabemos que neste capítulo a justiça só apanha arraia-miúda, veja o caso da Operação Furacão, não existem fugas ao segredo de justiça e até ver parece que o vento já amainou.
Mas mais eficaz do que a repressão é o combate através dos instrumentos de gestão, desde a gestão criteriosa dos recursos humanos e a nomeação de gente honesta para os lugares de chefia até à adopção de procedimentos de gestão que não favoreçam a corrupção e a extorsão.

Com ruído ou sem ruído é urgente o combate à corrupção, um entrave ao desenvolvimento que muito provavelmente é quase tão grave como o défice orçamental, aliás, os dois problemas até andam de mão dada.

 
At 14 de setembro de 2006 às 17:45, Anonymous Anónimo said...

Alguém sabe qual é o capital da Fundação António Prates?

 
At 14 de setembro de 2006 às 23:30, Anonymous Anónimo said...

Depois desta, eu quero voltar para a
ILHA !!!!!!

 
At 14 de setembro de 2006 às 23:32, Anonymous Anónimo said...

Devolvam-me o verdadeiro 25 de Abril.
Caso contrário tragam-me de novo o 24 de Abril.
Já para não dizer o 28 de Maio.
Afinal só mudaram as moscas,pois a merda está cada vez pior.

 
At 14 de setembro de 2006 às 23:43, Anonymous Anónimo said...

Será que as obras expostas na Fundação António Prates são verdadeiras?

 
At 15 de setembro de 2006 às 14:08, Anonymous Anónimo said...

Mas esta Fundação tem quadros falsos?

Isto é grave demais!

 
At 15 de setembro de 2006 às 14:54, Anonymous Anónimo said...

A história do A.P. a vender quadros falsos é bem conhecida no mercado da arte da capital.

Será que irá expor na sua fundação obras falsas da pintora Ucrâniana Sónia Delaunay?

 
At 15 de setembro de 2006 às 15:28, Anonymous Anónimo said...

E aquela história de mutiplicar por muitas as serigrafias da Vieira da Silva!!!

É assim que se pode comprar Porches!

 
At 15 de setembro de 2006 às 16:33, Anonymous Anónimo said...

Está tudo aqui:
http://cdupontedesor.no.sapo.pt/Imagens_site/BoletimCDU3.pdf

 
At 15 de setembro de 2006 às 17:40, Anonymous Anónimo said...

Dois vigaristas juntos:
-TAVEIRA PINTO;
-ANTÓNIO PRATES;

AGORA É QUE VAI SER.

 
At 15 de setembro de 2006 às 21:46, Anonymous Anónimo said...

capital social??
So s efor o dinheiro que vai buscar a camara.
Pq quadros nem ve-los nem o proprio Presidente da Fundacao sabe o ke e uma pintura.
Pq os bons pintores nao lhe deixam fazerr serigrafias a metro.
Claro que so mesta terra ele fazia uma Fundação.

 
At 15 de setembro de 2006 às 21:46, Anonymous Anónimo said...

capital social??
So s efor o dinheiro que vai buscar a camara.
Pq quadros nem ve-los nem o proprio Presidente da Fundacao sabe o ke e uma pintura.
Pq os bons pintores nao lhe deixam fazerr serigrafias a metro.
Claro que so mesta terra ele fazia uma Fundação.

 
At 15 de setembro de 2006 às 22:24, Anonymous Anónimo said...

Sempre apreciei os papéis que Marlo Brando fazia na tela da 7ª Arte. Era um mestre. Tudo nele era perfeição: a representação, o gesto, a “vox”, o olhar, a frase, a entoação, o estilo, tudo... Depois a idade e a geometria variável rebentou-o. Sucede a todos nós, “some day”... Mas O Padrinho tornou-se parte duma cultura popular, não apenas vertida na fórmula muito usada do "Vão-se F...!
Dita quando as coisas não correm bem, mas ele, bem ou mal, integrou a nossa cultura psíquica.
A ponto de até se dizer que todos nós, em parte, temos algo de Padrinho... E com certos limites, isso não é mau, convenhamos.
Até para evitar sermos enganados na banca, nos serviços, enfim, na sociedade em geral…
Mas o Padrinho foi mais, muito mais do que isso, culminou num protótipo do “gansgter dos States” do início do séc. XX.
Ele emergiu também numa época de ascenção dos media, ou seja, a massificação dos jornais, rádio ajudou a ampliar e a projectar este fenómeno social.
John Gotti, por exemplo, beneficiou dessa emergência. E muitos mafiosos tinham até honras de capa de revista, a Newsweek, a Time e outras de menor porte importaram esse novos ícones para as suas manchetes, o que também era bom para o negócio - e aos mafiosos concedia alguma respeitabilidade, fama e prestígio - que ajudava a esconder o resto...
Portanto, à época era bom ser um mafioso.
Se fosse um mafioso fino tanto melhor.
Ora, em Ponte do Sor temos uma versão rasca de tudo isso.
Temos os "uns charutos", ou seja, os "caciques locais" que é como quem diz, os actores e personagens menores dos vários "esquemas” que pululam por aí deixando carvão na neve.
Parece, contudo, haver uma excepção: dizem que Marlo Brando estudou em Coimbra...
Dizem até que se especializou num certo ramo da medicina que por ser “mui” pouco de fazer curas se tornou em doença incurável, i.é, contra a sociedade.
Isto ainda está por apurar, mas enquanto folgam as costas os “good fellows” cá do burgo vão-se amanhando como podem.

 
At 16 de setembro de 2006 às 14:21, Anonymous Anónimo said...

As "meninas" foram todas convidadas pelos dois, vai ser cá uma montra melhor que na Holanda.

 
At 13 de outubro de 2006 às 16:56, Anonymous Anónimo said...

Só as "meninas" conseguem empregos nesta terra, as pessoas de bem são difamadas para as desacreditarem e fazerem-nas calar. Cá por mim isto está mesmo a pedir chuva.

 

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