NA CÂMARA MUNICIPAL DE PONTE DE SÔR NEM SABEM O QUE É ISSO
Câmaras municipais desperdiçam as potencialidades da Internet
A maioria das 308 câmaras municipais portuguesas usa os seus sítios na Internet para publicitar e promover o município, mas não facilita a interacção online com os seus cidadãos. As informações genéricas e vagas, presentes na maioria das páginas Web dos municípios, contrastam com a ausência de informações relevantes para a vida concelhia, como o noticiário actual, os planos estratégicos, a informação económica ou até o currículo dos eleitos.
Esta é uma das conclusões do estudo sobre "Maturidade dos serviços de informação das autarquias", da autoria de Luís Ribeiro Vieira, do Departamento de Economia do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Analisados mais de 40 critérios de avaliação das funcionalidades dos serviços de informação autárquica, foi possível estabelecer um ranking geral, liderado pelo sítio na Internet da Câmara Municipal de Pombal, concelho que assume uma evolução isolada num distrito (Leiria) onde muitas câmaras revelam ainda pouca apetência para o mundo digital.
Com Pombal, as páginas de Portalegre, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Porto, Odivelas, Amarante, Nelas, Nisa e Chaves completam a lista das dez mais bem classificadas. São, contudo, excepções positivas num universo de acessibilidade e interactividade digital com o cidadão onde o caminho a percorrer parece longo.
Embora a maioria dos municípios portugueses (92%) já tenha um sítio registado na Web, em mais de metade (55%) a abertura ao munícipe foi classificada como fraca ou extremamente fraca. Dados que reflectem, por exemplo, a quase total ausência de resposta aos emails recebidos, uma realidade que obrigou Luís Vieira a excluir um dos critérios iniciais. "Contactámos as câmaras, através do endereço de e-mail, colocando questões relacionadas com os meios utilizados e verbas despendidas na informação e para o funcionamento da página. As respostas que recebemos foram tão escassas que tivemos de anular essa parte", afirma.
As câmaras, tal como as juntas de freguesia, são o primeiro contacto dos cidadãos com a Administração Pública, mas a proximidade local não encontra eco na facilitação digital, já que apenas 45% dos municípios disponibilizam formulários para descarga e só 10% torna acessível a consulta online dos processos. "A descarga é feita, por norma, em formato PDF, o que obriga ao preenchimento e reenvio dos impressos por outros meios", assinala o autor.
A totalidade dos municípios dos distritos de Lisboa, Viana do Castelo, Faro, Setúbal, Braga, Bragança e Vila Real (menos de metade dos distritos) tem sítios na Internet. Este facto não significa, porém, que o valor informativo seja positivo, já que podem ter a página desactivada, alerta-se no estudo.
A informação sobre o concelho e sobre os eleitos é a que reúne maior consenso entre as autarquias, em termos de navegação. Já no critério de abertura ao munícipe, o autor sublinha que na sua globalidade as câmaras manifestam clara insuficiência.
Na elencagem das funcionalidades disponibilizadas online, a indicação de dados genéricos sobre o concelho ocupa as primeiras posições, designadamente informações sobre a composição do executivo camarário, a história do município, monumentos e referências às freguesias. Do lado inverso, apenas 37% dos municípios divulgam online a tabela de taxas e licenças, 36% apresentam uma resenha económica e social do concelho e 26% dão publicidade dos concursos públicos a decorrer.
Embora metade dos municípios se situe em zonas consideradas economicamente deprimidas, a caracterização económica dos concelhos não é presença frequente nos sítios digitais autárquicos: só 21% dos municípios se referem aos seus parques industriais, 19% mostram um directório de empresas e uns escassos 16% assumem mensalmente uma newsletter sobre empreendimento.
Resultado do processo de construção de uma base de dados associada à disciplina de Informática e Sistemas de Informação Aplicados em Economia, durante a qual "a pesquisa dos alunos foi preciosa", esta investigação será agora actualizada anualmente, assinala Luís Vieira.
Concluído o trabalho, o docente enviou-o para todos os municípios, recebendo três respostas, um número também ele significativo da atenção municipal dispensada ao tema.
A maioria das 308 câmaras municipais portuguesas usa os seus sítios na Internet para publicitar e promover o município, mas não facilita a interacção online com os seus cidadãos. As informações genéricas e vagas, presentes na maioria das páginas Web dos municípios, contrastam com a ausência de informações relevantes para a vida concelhia, como o noticiário actual, os planos estratégicos, a informação económica ou até o currículo dos eleitos.
Esta é uma das conclusões do estudo sobre "Maturidade dos serviços de informação das autarquias", da autoria de Luís Ribeiro Vieira, do Departamento de Economia do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).
Analisados mais de 40 critérios de avaliação das funcionalidades dos serviços de informação autárquica, foi possível estabelecer um ranking geral, liderado pelo sítio na Internet da Câmara Municipal de Pombal, concelho que assume uma evolução isolada num distrito (Leiria) onde muitas câmaras revelam ainda pouca apetência para o mundo digital.
Com Pombal, as páginas de Portalegre, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Porto, Odivelas, Amarante, Nelas, Nisa e Chaves completam a lista das dez mais bem classificadas. São, contudo, excepções positivas num universo de acessibilidade e interactividade digital com o cidadão onde o caminho a percorrer parece longo.
Embora a maioria dos municípios portugueses (92%) já tenha um sítio registado na Web, em mais de metade (55%) a abertura ao munícipe foi classificada como fraca ou extremamente fraca. Dados que reflectem, por exemplo, a quase total ausência de resposta aos emails recebidos, uma realidade que obrigou Luís Vieira a excluir um dos critérios iniciais. "Contactámos as câmaras, através do endereço de e-mail, colocando questões relacionadas com os meios utilizados e verbas despendidas na informação e para o funcionamento da página. As respostas que recebemos foram tão escassas que tivemos de anular essa parte", afirma.
As câmaras, tal como as juntas de freguesia, são o primeiro contacto dos cidadãos com a Administração Pública, mas a proximidade local não encontra eco na facilitação digital, já que apenas 45% dos municípios disponibilizam formulários para descarga e só 10% torna acessível a consulta online dos processos. "A descarga é feita, por norma, em formato PDF, o que obriga ao preenchimento e reenvio dos impressos por outros meios", assinala o autor.
A totalidade dos municípios dos distritos de Lisboa, Viana do Castelo, Faro, Setúbal, Braga, Bragança e Vila Real (menos de metade dos distritos) tem sítios na Internet. Este facto não significa, porém, que o valor informativo seja positivo, já que podem ter a página desactivada, alerta-se no estudo.
A informação sobre o concelho e sobre os eleitos é a que reúne maior consenso entre as autarquias, em termos de navegação. Já no critério de abertura ao munícipe, o autor sublinha que na sua globalidade as câmaras manifestam clara insuficiência.
Na elencagem das funcionalidades disponibilizadas online, a indicação de dados genéricos sobre o concelho ocupa as primeiras posições, designadamente informações sobre a composição do executivo camarário, a história do município, monumentos e referências às freguesias. Do lado inverso, apenas 37% dos municípios divulgam online a tabela de taxas e licenças, 36% apresentam uma resenha económica e social do concelho e 26% dão publicidade dos concursos públicos a decorrer.
Embora metade dos municípios se situe em zonas consideradas economicamente deprimidas, a caracterização económica dos concelhos não é presença frequente nos sítios digitais autárquicos: só 21% dos municípios se referem aos seus parques industriais, 19% mostram um directório de empresas e uns escassos 16% assumem mensalmente uma newsletter sobre empreendimento.
Resultado do processo de construção de uma base de dados associada à disciplina de Informática e Sistemas de Informação Aplicados em Economia, durante a qual "a pesquisa dos alunos foi preciosa", esta investigação será agora actualizada anualmente, assinala Luís Vieira.
Concluído o trabalho, o docente enviou-o para todos os municípios, recebendo três respostas, um número também ele significativo da atenção municipal dispensada ao tema.
EM PONTE DE SÔR
NEM APROVEITADAS
SÃO
Sítio em construção
ANOS, MESES, DIAS...
A CÂMARA MUNICIPAL
DE PONTE DE SOR
É A ÚNICA DO DISTRITO
DE PORTALEGRE
SEM PÁGINA NA INTERNET
6 Comments:
Onde irão desta vez os iluminados da vereação ver "in loco" (desc.nao me lembrei quanto eram ignorantes) quer dizer no local, ver a Internet?
Se calahr o douto Presidente ou os intelecos da vereação devem pensar que e alguma obra de arte do tal Prates e da tal (a)Fundação.
TOURADAS…
Lembram-se daquela canção da parelha Tordo/Ary dos Santos intitulada "Tourada"?
Como está actual nesta ilustre cidade da Ponte de Sôr!
Cada vez mais, porque metaforicamente pode ser aplicada a várias "praças"...
Aqui fica o poema.
TOURADA
Não importa sol ou sombra
camarotes ou barreiras
toureamos ombro a ombro
as feras.
Ninguém nos leva ao engano
toureamos mano a mano
só nos podem causar dano
espera.
Entram guizos chocas e capotes
e mantilhas pretas
entram espadas chifres e derrotes
e alguns poetas
entram bravos cravos e dichotes
porque tudo o mais
são tretas.
Entram vacas depois dos forcados
que não pegam nada.
Soam brados e olés dos nabos
que não pagam nada
e só ficam os peões de brega
cuja profissão
não pega.
Com bandarilhas de esperança
afugentamos a fera
estamos na praça
da Primavera.
Nós vamos pegar o mundo
pelos cornos da desgraça
e fazermos da tristeza
graça.
Entram velhas doidas e turistas
entram excursões
entram benefícios e cronistas
entram aldrabões
entram marialvas e coristas
entram galifões
de crista.
Entram cavaleiros à garupa
do seu heroísmo
entra aquela música maluca
do passodoblismo
entra a aficionada e a caduca
mais o snobismo
e cismo...
Entram empresários moralistas
entram frustrações
entram antiquários e fadistas
e contradições
e entra muito dólar muita gente
que dá lucro as milhões.
E diz o inteligente
que acabaram as canções.
in As Palavras das Cantigas, de Ary dos Santos
Mas no entanto em reunião realizada numa escola de Ponte de Sor, o senhor Presidente soube ofender as professoras por não terem feitos projectos para se candidatarem a usar quadros interactivos. De referir que estes seriam em salas de aula sem a minima dignidade.
Este Pinto é o maior filho da puta que eu conheço
Um parque escolar do ensino básico inoperante, sem condições de funcionamento, com salas e instalações próprias do terceiro mundo é esta a política de educação que o executivo do sr. dr. Pinto aposta.
Já não há condições para nada se fazer, o poder deste canalha ameaça a sociedade onde vivemos, para grandes males grandes remédios, isto só se pode resolver dando um tiro nos cornos do filho da puta do presidente da câmara de ponte de sôr.
O sr presidente sabe o que sao quadros interactivos?
Olhe que nao sao cidades para geminar com a Ponte Sor, nem Palmeiras , nem Fundaçoes.
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