quinta-feira, 11 de janeiro de 2007

POBRE PAÍS O NOSSO...

OS MACEDOS DOS MILAGRES


Começa a compreender-se a fórmula de sucesso do dr. Macedo da Direcção Geral das Contribuições e Impostos, o segredo está no apelido Macedo que em Portugal começa a ser sinónimo de milagre, já tínhamos o bispo Edir Macedo a fazer milagres na IURD, agora temos o Macedo do Millennium que salvou Portugal da bancarrota.
Lembrando-nos Nuno Álvares Pereira que foi rezar depois de vencida a batalha de Aljubarrota o dr. Macedo junto meis dúzia de moços de armas, bobos e engraxadores da corte e foi rezar uma missa de acção de graças depois de ter feito as contas das receitas fiscais de 2006.

Só não se entende é a opção do dr. Macedo ao escolher a Igreja Católica, a não ser se for pelo facto de no actual catecismo a evasão fiscal já ser considerada pecado (tal como a mentira ou a gula).
Num Estado laico poder-se-ia perguntar porque não teve tal iniciativa na Mesquita de Lisboa ou mesmo na IURD onde outro Macedo tudo faz em prol da nossa salvação.

Claro que o dr. Macedo teve o cuidado de mandar respeitar as convicções dos funcionários, mas a questão não está aí, o problema é que o Estado é laico e se o dr. Macedo acha que a sua fé o ajuda no desempenho das suas funções então que fosse ele a rezar não envolvendo o Estado nas suas liturgias.

Mesmo assim gerou revolta na DGCI com muitos funcionários indignados com a iniciativa, mas esses não têm direito a primeira página do Expresso ou do Sol.

JUM



DGCI

Novo Logótipo




21 Comments:

At 11 de janeiro de 2007 às 14:32, Anonymous Anónimo said...

A estratégia manhosa do dr. Macedo para impor ao Governo a sua recondução com um vencimento superior ao de George Bush está a gerar um ambiente de revolta junto de muitos funcionários do fisco, para não referir toda a Função Pública e muitos dos seus dirigentes, que sendo tão competentes que o dr. Macedo, não contam com a retaguarda dos interesses do Millennium e da Opus Dei.

Depois de se apropriar do trabalho alheio, do impacto do aumento das taxas do IVA e das receitas resultantes da reforma dos impostos sobre o património, ao dr. Macdo já não bastam as forças terrenas e recorreu ao poder do divino, convencido que também aí se poderia apropriar de algum milagre alheio. Entretanto, já está a preparar para o próximo dia 26 uma grande encenação nacional, trazendo à capital e à custa do erário público todos as chefias dos serviços de finanças.

O resultado de todas estas manobras é a revolta generalizada, uma situação que começa a parecer a revolta na Bounty. A direcção distrital de Lisboa do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos já tomou posição contra as patéticas entrevistas dos seus presidentes e pelo menos a direcção da distrital de Évora já tomou posição em apoio desse comunicado. Afinal onde está o apoio dos trabalhadores ao senhor do Millennium?

A luta desesperada do dr. Macedo está a ter efeitos mais perversos do que ele imaginou, gerando uma situação da qual só pode resultar a sua demissão, pois nenhum governo pode estar sujeito à suas manobras e assistir tranquilamente ao desmoronar da máquina fiscal.

Se o dr. Macedo ganharia tanto no Millennium com o que ganha na DGCI porque se assiste a tantas movimentações de alguns sectores em defesa do dr. Macedo? O director-geral dos Impostos, que aparenta ter um QI mediano pois só isso justifica a encenação religiosa que promoveu, está longe de ser um Nobel da gestão e todas estas movimentações são suficientes para nos fazer meditar um pouco.

Que forças e interesses estarão por detrás de toda esta procissão?

Comunicado da direcção distrital de Lisboa do STI:

«Comunicado n.º 1/2007

«…é um erro o Governo mudar o director-geral só por uma questão financeira.» (Manuel Alberto in Correio da Manhã de 07.01.2007)

Tendo em conta que o último Conselho Distrital de Lisboa, realizado em 29.11.2006 foi aprovado por unanimidade um protesto contra as habituais declarações da D.N. do STI, na pessoa do seu presidente, bajuladoras e laudatórias do Director-Geral dos Impostos, Dr. Paulo Macedo, a vários meios de comunicação social.

E sendo que no Conselho Geral do STI, que decorreu em 11 e 15 de Dezembro de 1006, esta Direcção Distrital alertou aquela D.N. da inconveniência para o sindicato, e para o desagrado junto dos funcionários e dos sócios, de tais declarações. Inconveniência porque nem tudo corre bem na DGCI.

De facto basta referir o exagerado tempo de espera dos contribuintes nos Serviços de Finanças, bem como as condições de conforto em que essa espera é efectuada, para facilmente concluirmos que a carência de recursos humanos é em visível, como aliás o demonstra uma leitura atenta do último Balanço Social.

A verdade é que o notório trabalho na área do património e das execuções fiscais, deve-se essencialmente ao empenho e carolice de muitos trabalhadores, que a implementaram e que estão a levara cabo um considerável desenvolvimento nessas áreas, com a introdução das respectivas aplicações informáticas, concebidas pela DGITA, que há muito eram reclamadas pelos Trabalhadores.

O sucesso mediático do Director-Geral deve-se essencialmente à notável capacidade para cavalgar esta onda que tem sido laboriosamente semeada pelos muitos funcionários da Administração Fiscal, junto da comunicação social, que por sua vez se encarrega (sabe-se lá porquê) de apresentá-lo como um salvador, um D. Sebastião.

Porque sempre entendemos que o STI existiu e existe para defender os interesses dos Trabalhadores dos Impostos, a Direcção Distrital de Lisboa, inequivocamente, demarca-se das habituais declarações da actual D.N, alertando esta, mais uma vez, para a conveniência de doravante se abster de proferir declarações de igual teor, a fim de não minar a independência e a unidade dos trabalhadores dos impostos.

Votos de um bom ano de 2007. Saudações sindicais

A Direcção Distrital de Lisboa do STI»

 
At 11 de janeiro de 2007 às 15:09, Anonymous Anónimo said...

CARACTEREOLOGIA POLÍTICA DE PAULO MACEDO: UMA PERSONALIDADE EVITANTE COM TRAÇOS DE ESQUIZOFRENIA CATATÓNICO [Parte I]

Não se percebe bem onde é que o sr. Macedo estava com a cabeça ou com as mãos, ou com as mãos e a cabeça quando fez esta encomenda ao Patriarcado que até prestou o serviço religioso à borla.
Não teria sido melhor que ele encomendasse o dito serviço religioso alí na Prelatura da Opus ao Campo Grande...

Confesso não ter instrumentos de análise política ou sociológica para enquadrar esta sintomatologia atípica em democracia pluralista, tudo aquilo sai fora do molde, como diria Umberto Eco - (reportando-se ao Ornitorrinco), razão por que terei - à semelhança do sr. Paulo Macedo - de me virar para a religião (respeitando a liberdade de culto de cada um), alguma filosofia e alguma psicologia clínica - visto que aqui estão em causa comportamentos, condutas e e atitudes e todo um quadro clínico dominado por uma obsessão egocêntrica verdadeiramente descomunal e inaceitável em democracia.
Ora, este quadro psico-clínico também não deixa de ser relevante para o estudo das organizações e dos fenómenos sociais com peso político, dado que interferem com o bem comum teorizado por Aristóteles há 2 milhares de anos.

Contudo, como não temos tinta da china nas veias, que foi uma frase utilizada por Ferro Rodrigues, começo por enquadrar uma frase de um amigo que, curiosamente, me envia isto do Vaticano via email:-

Sempre me causou forte antipatia, sem saber bem porquê - mas agora com a missa de Acção de Graças, fiquei a perceber a razão...
Não posso com beatos, interesseiros e fingidos e fosse eu o Deus de que ele se socorre e iria parar ao inferno à velocidade duma bala (ou da luz, acrescento eu, sempre seria mais rápido).

Confesso aqui nada ter contra a pessoa do sr. Macedo, cujo pensamento ninguém conhece, nem o tom de vox, pois ele não fala à imprensa manda recados; não expõe as suas ideias - alguém na imprensa (sol, expresso e jornais de negócios participados financeiramente pelo ex-bcp) fazem isso por ele, sempre com uma graxa sabuja e indigna duma democracia pluralista, adulta e madura.
Mas é por nada ter contra o senhor - que até me parece dum falso acanhamento e duma conduta comportamental incongruente, pois ninguém pode buscar o low profile e depois encomendar missas desta natureza num Estado laico, além de caricato é incoerente.
A não ser que o sr. Macedo esteja a trabalhar tão arduamente para se parecer com aquele elefante na loja de porcelanas...

Vendo alí o sr, Macedo a abetoar-se ou a desabotoar-se, também pouco interessa, e com um sorriso meio jingão de Av. de Roma a rir-se para o Altar do Senhor, percebe-se que aquele baixo perfil que habitualmente mostra diante dos olhos dos media não é congruente com esta tipologia comportamental.
Não é necessário ser psiquiatra para o perceber.
Basta ser observador e não ser parvo. E hoje a "boa" blogosfera é muito mais do que isso, aliás, a eficiente blogosfera - e bastaria aqui citar meia dúzia de blogs - faz mais numa semana do que o sol, o expresso juntos num mês.
Mas adiante, isso são contas de outros rosário.

De facto, toda esta sintomatologia só pode esconder algo de maior e mais grave para a democracia, só se pode justificar com um receio do que possam vir a dar as investigações decorrentes da Operação Furacão, onde está envolvido o ex-BCP - de que o sr. Macedo é oriundo. Só por esta razão, e porque à mulher de César não basta parecer..
- seria motivo mais do que suficiente para que o governo jamais equacionasse a possibilidade de reconduzir o dito beato que agora instrumentaliza o clero para capitalizar mais sede de apoio social e, assim, condicionar a opção do governo.
Nunca tamanha e ínvia pressão se viu na democracia portuguesa, uma pressão tentacular, bem ao estilo da Opus day, inaceitável em democracia pluralista.
O sr. Macedo deve ainda estar a sonhar que o Primeiro-Ministro de Portugal é José Maria Balaguer, mas não é..

Certamente que José Sócrates não embarca nesta jangada de pedra, que esconde algumas fendas e que caberá à Política Judiciária e ao Ministério Público apurarem, mas não deixa de ser esgotante senão mesmo irritante ver as démarches que são feitas em todas as direcções possíveis para pré-condicionar uma decisão que só terá de será efectivamente tomada daqui por 150 dias.
O sr. Macedo é um precoce. Mantêmo-lo.

Só o "medo" de não ser reconduzido, e de desagradar às empresas de consultores (jurídicas, media, economia, fiscalidade e o mais) que dele directa ou indirectamente dependem ou gravitam, pode formatar toda a conduta do sr. Macedo.

Mostrando, por um lado, um comportamento de Príncipe detentor de uma das alavancas primordiais do Estado - a racionalização do imposto - que lhe confere uma armadura feita de escamas ou mesmo de pele de rinoceronte povoada pelos seus súbditos, brandindo a ameaçadora espada (do imposto) sobre as empresas e os cidadãos relapsos; mas, por outro lado, ele exerce o seu poder por temor que inflige aos seus súbditos.
Tanto num caso como noutro esta paroquial Acção de Graças só denuncia um equlíbrio de favores e uma rede de interesses que só ganham com a sua recondução, por isso o apoiam desta forma descarada.

É aqui que o sr. Macedo entra numa gritante contradição pessoal, política, institucional, funcional, ainda que nem se dê conta dessa contradição dos termos...
Posto que, por um lado brande a sua espada ameaçadoramente, por outro encafoa-se numa Igreja e temerata e reverencialmente pede auxílio ao clero e a um Deus que nem sequer o ouve.
Denunciando aqui o medo de que a ineficácia daquela espada do imposto possa virar-se contra si e provocar-lhe a morte (política) violenta, ainda antes da consumação daqueles 150 dias remanescentes.

A mim parece-me óbvia a razão e motivação que empurram o Sr. Macedo entre o mercado do dinheiro, o mercado do poder e o jogo cruzado da influenciação banco-burocrática:

1. Por um lado, o medo do resultado da operação Furacão - e as eventuais operações ilícitas que alí se configuram e que caberá às autoridades judiciais apurarem e julgarem;

2. Por outro lado, o desejo compulsivo (e a necessidade) de querer agradar a Paulo Teixeira Pinto e ao grupo millenium de que as coisas - passadas, presentes e futuras - corram pelo melhor e, doravante, com a graça do Espírito Santo (não me reporto aqui ao Ricardo Salgado - que já tem sarna com que se coçar, mas ao "Outro" que está nos céus - entre as nuvens).

Estas duas razões combinadas tendem as desmacarar Paulo Macedo, dão-lhe uma força traiçoeira que lhe revelam ao mesmo tempo a sua debilidade: o medo.
Tem duas tarefas fracturantes por cumprir: fazer com que o Estado e a administração fiscal não sejam lesadas pelas contribuições devidas da sociedade e, ao mesmo tempo, beneficiar, por acção ou efeito de ocultação, o grupo financeiro que integra. E é isto que faz de Macedo um homem sobranceiro, duplice, filho de múltiplas fidelidades e obedecendo a senhores que, por natura, estão em conflito constante: a banca e o Estado.
Este visa acautelar interesses gerais, a banca só protege os interesses dos particulares.

Não é par hazzard, aliás, que o perfil de Macedo revela uma conduta (estranhamente) opaca, que nunca fala para não se comprometer (eis a melhor maneira de se preservar e sobreviver, os amigos dos media aparalham-lhe os golpes e fazem-lhe os jeitos de marketing pessoal e institucional) - chegando até a vender gato por lebre, numa ocasião em que procurou mostrar ao país que o DGCI teria direito a certas verbas que, afinal, não eram devidas. Muita coisa nele é falso, contraditório e constitui, só por isso, o abcesso para a democracia.

E é essa personalidade evitante, esse padrão generalizado de (falsa) inibição social, que hoje, com aquela tão extemporânea quanto ridícula Acção de Graças (que até me fez supôr que vivia no Irão - onde religião e política são uma coisa só) - reproduz na consciência colectiva uma avaliação negativa - apesar de alguns resultados positivos - que se devem mais a uma equipa e a uma mudança de organizacional dinamizada pelo governo Sócrates e pela liderança e impulso reformista concreto de José Sócrates do que por este filho dum Deus menor, que nem sequer fala aos media.

Em suma: tudo neste homem é anómalo, até os magros sucessos de fuga ao fisco, já que umas empresas conhecem um tratamento, outras outro, dando a entender que consoante os empresários o tratamento assume-se de forma diferenciada, mas isso é questão para as autoridades, não para um analista que aqui se importa com a avaliação dos fenómenos sociais anómalos na polis.
Tais anomalias passam pelos seguintes vectores:

1) Evitamento persistente e sistemático com os media. Não se expõe para não ser avaliado e assim preserva-se mais e melhor.
Uma coisa é discrição - que a função exige; outra muito diferente é mutismo - que o sr. Macedo segue à risca, e é aqui que se junta o medo de falar com algum comprometimento funcional a que não será alheio a matriz bancária donde parte;

2) Não se envolve com pessoas, salvo quando sabe préviamente que é aceite e promovido, o que sucede pelos media que lhe ampliam e projectam a imagem;

3) Mostra uma restrição de relacionamentos institucionais que só se pode explicar pelo tal medo de ser envergonhado ou ridicularizado ou posto a descoberto

4) Vê-se a si próprio como inepto socialmente, talvez por isso encomenda missas de acção de graças.
.../...
Continua...

 
At 11 de janeiro de 2007 às 15:15, Anonymous Anónimo said...

CARACTEREOLOGIA POLÍTICA DE PAULO MACEDO: UMA PERSONALIDADE EVITANTE COM TRAÇOS DE ESQUIZOFRENIA CATATÓNICO [Parte II]

continuação...

Mas será que esta caractereologia é relevante para a avaliação política que fazemos do homem?
Creio que sim, na medida em que alí afloram três vectores que, em breve, serão as três principais causas da discórdia deste pecado original:

A nova política é feita com homens sem rosto, mas estão lá...

a) A competição;

b) A desconfiança;

c) A glória.

Pela competição os homens atacam-se uns aos outros tendo em vista o lucro, o lucro do ex-bcp.

Pela desconfiança visam segurança, a auto-preservação e a sobrevivência. è o que o sr. macedo faz ad naseaum.

Pela glória o dr. Macedo visa alcançar a reputação e o carisma que manifestamente não tem, nem diante do Altar onde procura colher o apoio funcional e socioeleitoraal do clero mais bafiento..

Voltamos a perguntar ao sr. Macedo: porque razão o senhor não encomendou essa missa na Prelatura do Campo Grande..., assim estaria em casa e tudo seria mais discreto.
Mas, ao invés, os verdadeiros objectivos do sr. Macedo eram mesmo dar nas vistas, comportando-se como o tal elefante dentro da loja de porcelanas.

Isto não é novidade para ninguém, graves são as formas degeneradas que estas três vertentes comportamentais assumem no assalto à democracia e ao rule of law, com um Estado cada vez mais pobre e fraco, logo tornando-se fácilmente refém dos grupos económicos e das neocorporações que pululum no mercado da política e do dinheiro - que procuram telecomandar o Estado...
É isto que o sr. Paulo Teixeira Pinto fez quando se fez receber pelo novel Procurador-Geral da República.

Há aqui um medo em cadeia que merece avaliação politológica, é o que aqui fazemos.

Pela competição algumas pessoas usam da violência legítima de que dispõem para se tornarem senhores das pessoas, i.é, dos contribuintes; pela desconfiança busca-se a defesa e a manutenção no lugar; e pela glória os homens confrontam-se por ninharias, como uma palavra, um sorriso, uma diferença de opinião ou qualquer outro sinal de desprezo, sejam dirigidos à sua pessoa, aos aliados, amigos ou familiares.

Por todas estas razões, não cremos que Paulo Macedo seja um homo economicus, dado que o seu maior interesse não está em produzir riquezas, o mais importante para ele é controlar o poder a conta-gotas com base na informação económica e financeira que este cirurgicamente prepara para ele.
No fundo, o dr. Macedo reclama um sinal de honra e respeito que hoje procurou reforçar diante do Altar, como um bom beato.
Ou seja, o homem vive básicamente dessa imaginação, e é ela que lhe tem dado a ilusão do poder que ele julga ter.

Mas o que verdadeiramente interessa ao politólogo não é determinar se o dr. Macedo é amável ou arrogante, mas compreender as razões profundas que o levam aquela esquizofrenia de tipo catatónico cujo quadro clínico é aqui relevante para a política: mutismo, resistência à comunicação sem motivo aparente, um ego do tamanho do mundo, obsessão com a sua manutenção no lugar (mesmo com aquele vencimento tão exurbitante quanto escandalaoso), postura sociopolítica rígida, algo bizarra até.

Tudo características imcompatíveis com a democracia pluralista que temos.
Pois se a condição de Paulo Macedo é nunca falar o que lhe vai na alma - o melhor mesmo é que José Sócrates - o cale para sempre, dando assim acolhimento ao mutismo do senhor e satisfação aos 10 milhões de portugueses que não o apreciam.

Quanto ao senhor Macedo, o comentador deseja-lhe um bom ano, mas não sem antes achar que ele ainda terá uma estátua em seu nome no exacto sítio onde durante o Natal esteve aquele árvore gigante do bcp fazendo poluição visual.
Esta será a melhor forma de o mutismo do Sr. Macedo ser acompanhado com o novel corpo-estátua.
Por isso, sugerimos que o homem se transforme numa estátua, e assim se mantenha congelado por muito e bom tempo.

Quiça os psiquiatras assim mudem de ideias...

PS: Durante algum tempo o dominicano Frei Bento Domingues achou que o Papa João Paulo II pressionou a Igreja inteira a ceder à sua privada mariologia, e por isso o cunhou de grande mariolas.
Hoje, é legítimo que os portugueses pensem que Paulo Macedo pressiona o governo da República a ceder à sua vontade, se assim fôr os 10 milhões de portugueses cunharão o Estado português de EStado-otário, que será uma nova figura jurídico-política a entrar nos códigos e a ter objecto de estudo nos curricula das universidades.
Esperemos, contudo, que tal não suceda, a bem da higiéne da República, claro está!!! E também das finanças do erário público.

 
At 11 de janeiro de 2007 às 16:02, Anonymous Anónimo said...

«Não te esqueças:
muitas coisas grandes dependem de que tu e eu vivamos como Deus quer.»

Depois de ver o ar cerrado do Director-Geral dos Impostos, Paulo Macedo, perante as câmaras de televisão a abandonar a Sé de Lisboa após a encomendação ao Beato Escrivá de Balaguer das almas pecadoras dos perto de 14.000 funcionários que dele dependem e não estiveram presentes no Santo Ofício da Acção de Graças, fica por apurar se o cestinho das esmolas que correu no Ofertório da Sagrada Encomendação, continha os recibos para declaração do IRS.
Estaremos perante mais um acto, embora sob Protecção Divina, de economia paralela, ou tudo se processou de acordo com a Lei dos homens?
Continua a ser estranho, pelo menos para mim, que o protagonismo da política do Governo, quando toca a alguns sucessos, fique com um Director-geral, quando as desgraças ficam a cargo do Ministro das Finanças e dos seus Secretários de Estado.
São desígnios que só a fé poderá desvendar.

 
At 11 de janeiro de 2007 às 16:04, Anonymous Anónimo said...

Laicidade semântica
Parece que há quem ache que a missa mandada celebrar pela DGCI não viola a laicidade do Estado. Mas se a encomenda de uma missa por um organismo oficial não infringe a laicidade, o que é que viola a laicidade!?
Como é possível aceitar esta situação de esvaziamento de conteúdo da separação entre o Estado e a religião, se não na base do mais rasteiro oportunismo político e falta do desrespeito pelos mais básicos princípios da República?
Parece que daqui a três anos vamos comemorar o centenário da implantação da República. Por este andar, mais apropriado será o Governo encomendar ao Cardeal Patriarca um solene requiem pela memória da República...

 
At 11 de janeiro de 2007 às 19:15, Anonymous Anónimo said...

quem faz este blog é msm estupido:
defende justiça social quase que num tom utopico, mas ignara a importancia da eficiência fiscal. Quem percebe de Fisco e Finanças custa caro ao Estado, mas neeste caso é notório o favor que Macedo concedeu não ao Estado, mas à sociedade...

 
At 11 de janeiro de 2007 às 19:23, Anonymous Anónimo said...

Derivas teo-banco-burocráticas

Quem é que hoje poderia acreditar num tipo que ganha cerca de 5 mil cts por mês, vive enjaulado num departamento do Estado, nunca se interessou verdadeiramente pelo seu País nem pela promoção desinteressada da sociedade, julga que a mãe é virgem e, ainda por cima, meteu na cabeça que fazia parte dum Santíssima Trindade?

* Ajuda de solução: não nos reportamos a Durão Barroso nem a G.W.Bush...

 
At 11 de janeiro de 2007 às 21:17, Anonymous Anónimo said...

A democracia representativa é hoje atacada de diferentes formas, por vários lados, é disso que se ocupa o "caderno de encargos" de certos players ligados ao sector banco-burocrático.
Coitados dos sindicatos ao pé desta gente, são anões.
Em pista paralela a esses ataques à democracia representativa encontramos hoje um ou outro português que ainda acredita que José Mª Balaguer, fundador da Opus day, é que é o Primeiro-Ministro em Portugal; e depois seguem-se os restantes 10 milhões de portugueses que acreditam ser Sócrates o verdadeiro PM do país.

E é nas margens dessa desconfiança de uns - e certeza de outros - que a fé se escapa, sendo que a melhor maneira de a encontrar é pôr um anúncio num jornal católico.
Outros recorrem mesmo ao serviço de borlas do Patriarcado para encomendarem acções de graças - numa tão foleira quanto ridícula companha de marketing pessoal. Se lessem Philip Kotler ou Peter Drucker - jamais escolheriam esta encenação, tão exuberante quanto ridícula e ineficaz.

Pergunto-me por que razão estas coisas ainda acontecem, em pleno III milénio...
Será porque um dia Jesus disse: amai-vos uns aos outros!?
- fazendo-nos passar por situações embaraçosas!!!
Ponho-me a pensar em certas jogadas que certos pequenos burocratas sem alma fazem, e só posso concluir que se Judas vivesse hoje entre nós, em vez das 33 moedas, recebia era um lugar no Conselho de Administração do b c p.

Para concluir esta miserável croniqueta, porque a imagem supra também não oferece inspiração maior, digo que quem reza é porque não tem mais nada que fazer.
Na verdade, quando vemos certa gente a rezar - quando habitualmente os vemos a mexer no dinheiro alheio (no dinheiro dos portugueses, o que têm e os futuros) até dá vontade de ser anjo no altar e perguntar aos hipócritas e fingidos que cá em baixo de encontram - se têm o seguro de vida em dia, o subsídio de férias, o 15.º mês e a reforma por invalidez quando - lhes caem as asas..

O inferno, afinal, sempre foi recordar o paraíso perdido.
Ontem operou-se um pequeno drama simbólico-religioso na Sé de Lisboa, e do acto guardo a ideia de que quando Deus estava a fazer o homem à sua imagem e semelhança não teria estado o tempo suficiente em frente ao espelho no caso-bicudo do Sr. Macedo.

P.S.:Dedico este comentário aos verdadeiros crentes, os mesmos que nunca precisam de ensaiar coreografias manhosas no interior das igrejas para manifestar a sua autêntica fé.
Por regra, esses, até só entram nelas quando se encontram vazias, são, de resto, sempre mais belas.


P.S.P.S.:Como sugestão de leitura ao Sr. Macedo - que além de revelar um QI mui mediano - denuncia uma tremenda falta de cultura política - receitamos-lhe um clássico para ler enquanto espera: talvez o Nicolau - ou o Príncipe ou mesmo os Discorsi. Para começar, talvez fosse aconselhável arrancar por uma edição em BD - que sempre é de mais fácil leitura e apreensão.

 
At 12 de janeiro de 2007 às 13:41, Anonymous Anónimo said...

O mesmo ministro das Finanças que dia sim, dia não inventa mais uma medida para tramar os funcionários públicos desdobra-se em afirmações de que vai procurar uma solução para manter o ordenado do funcionário público mais bem pago da Europa. É uma pena que o ministro não gaste um único neurónio para procurar soluções para os que são mal pagos na Administração Pública. É caso para dizer-lhe "Busca, busca!".

Mas se o senhor ministro concorda que os sucessos do fisco se devem às manhas comunicacionais do Paulinho das Missas, que os aumentos das taxas do iva, ou a competência dos colaboradores que lhe dão as ideias e a quem ele nem tem a dignidade de agradecer, ou os vinte milhões de contos investidos por Ferreira Leite, ou a modernização implementada por Sousa Franco e o esforço e sentido de cidadania dos 13.000 funcionários da DGCI em nada contribuíram, então seja coerente, assuma que o dr. Macedo salvou o país, que é mais importante do que Cavaco e Sócrates juntos. Neste pressuposto a solução é fácil, basta ter a coragem de a assumir e propor, em vez de ser o vencimento do Paulinho das Feiras a estar indexado ao do primeiro-ministro deveria ser ao contrário, o vencimento de Sócrates é que não deve ser superior ao do apóstolo que a Opus Dei mandou para salvar o país, quanto ao vencimento do Presidente da República pouco importa, Cavaco Silva até já estava aposentado quando se candidatou.

É lamentável que Portugal tenha um ministro das Finanças que não saiba o que é um Estado laico e que depois de cortar os direitos a centenas de milhares de funcionários, muito dos quais tão competentes quanto o dr. Macedo, se preocupe tanto para manter um vencimento que nem o George Bush ganha! É lamentável que o ministro das Finanças não entenda quanto estas suas preocupações são ofensivas para a Função Pública e, em especial, para os 13.000 funcionários da DGCI.

 
At 12 de janeiro de 2007 às 13:42, Anonymous Anónimo said...

Porque será que ao ver o programa que a SIC Notícias dedicou aos impostos em que o tema foi o dr Macedo fiquei com a sensção de que poderia ser uma reunião de consultores do Millennium? Seria interessante que cada um deles tivesse divulgado a sua lista de clientes, sejamos honestos, alguns dos senhores que elogiaram o Paulo Macedo na SIC Notícias têm processos na administração fiscal cuja decisão depende do director-geral, e alguns deles trabalham ou já trabalharam para o Millennium.

E porque será que a Impresa, do Expresso e SIC, esteja tão empenhada na recondução do dr. Macedo

 
At 12 de janeiro de 2007 às 13:43, Anonymous Anónimo said...

«Há portugueses, contudo, que não precisam de dar-se ao trabalho de registar os boletins com as cruzes e as estrelinhas - o director-geral das Contribuições e Impostos, por exemplo, uma vez que aufere um salário superior a 20 mil euros/mês. Mesmo assim, a solução não é a ideal. É que parece que Paulo Macedo tem de trabalhar. E consta, inclusive, que trabalha bem.Diferente é o caso de Arménio Matias, que passou os últimos cinco anos na CP sem fazer rigorosamente nada. E por nada fazer, exceptuando a participação em três reuniões ao longo de todo aquele tempo, continuou a ganhar 3500 euros por mês. Trata-se de um singular sistema de "apostas mútuas" em que a administração pública é fértil, com especial destaque para os ex-administradores colocados na "prateleira dourada", designadamente porque haviam passado para o quadro da empresa onde entraram pelo topo de carreira. Isto sim, é um autêntico Euromilhões! Ganhar, e não ganhar nada mal, sem fazer rigorosamente nada.»

Luís Costa in:Público

 
At 12 de janeiro de 2007 às 13:44, Anonymous Anónimo said...

Um bom exemplo da modernização da máquina fiscal que os jornais oficiais do Millennium atribuem ao dr. Macedo é o seu director de finanças preferido:

«"PARA MIM ESTA FOI A ULTIMA e denota uma total falta de sentido de chefia do Sr.dos anéis, imagina tu que a criatura convocou a Isilda Jordão, na qualidade de chefe de divisão dos crimes fiscais, e os respectivos chefes de equipe, para comparecerem no gabinete dele para uma reunião no dia 17.01.06, pelas 11 horas. Até aqui nada de novo, mas sabes tu como fez ele a convocatória? foi de morrer a rir, escarrapachou-a no elevador, tipo Edital das execuções fiscais, para que todos vissem, já não sei se ele quer humilhar a Isilda publicamente, ou se pelo contrário se humilha publicamente a ele, isto é simplesmente uma vergonha e uma grande falta de respeito por todos."»

 
At 12 de janeiro de 2007 às 16:27, Anonymous Anónimo said...

A vergonha das vergonhas,estes vendilhoes do templo, agiotas que nos fazem passar fome que nos poem na miseria deviam ter vergonha d eentrar numa igreja
se Jesus ca voltassse corria com eles todos.
TENHAM VERGONHA

 
At 12 de janeiro de 2007 às 16:29, Anonymous Anónimo said...

O ordenado Dr. Paulo Macedo, director-geral das Contribuiçoes e Impostos.
Alguns dados:
O ordenado mínimo nacional é, em Portugal e em 2007, de 403euros.
Segundo uma lei recentemente aplicada ninguém, na Administraçao Pública, poderá ganhar mais que o primeiro-ministro, ou seja menos de 5.870euros/mes.

O que acho extraordinário é que "esta voz" defende que o dr. Paulo Macedo não deveria ser obrigado a prescindir de 75% do seu actual ordenado.

Fazendo as contas chego a várias conclusoes:
- Que o dr. Paulo Macedo ganha cerca de 23.500 euros (será isto possível ou sou eu a fazer mal as contas?);
- Que o dr. Paulo Macedo ganha cerca de 4 vezes mais que o primeiro-ministro;
- Que o dr. Paulo Macedo ganha cerca de 59 (!!!) vezes mais que o ordenado mínimo nacional.
- É dos impostos dos cerca de 10 milhoes de portugueses, dos quais uma grande parte vive abaixo da média que sai o dinheiro para pagar o ordenado do dr. Paulo Macedo, que por sua vez, tudo tem feito (e muito bem) para que toda a gente pague os seus impostos.

Agora pergunto:
- Quem é que atribuiu o ordenado ao dr. Paulo Macedo? Terá sido a mesma administração que atribuiu o valor mínimo para o ordenado nacional?
- Como é que o Sócrates aceita que o director-geral das contribuições e impostos ganhe cerca de 4 vezes mais que ele? I
sto sem contar com outras regalias (viatura de serviço e cartão de crédito estarão incluídos no lote?)...
- Quem é o gajo que ainda tem a lata de defender o ordenado do dr. Paulo Macedo?

Ao Sócrates, aos membros do Governo que aprovaram o ordenado mínimo nacional, ao dr. Paulo Macedo e ao gajo da "Linha da frente" eu manda-vos era viver o resto da vida com o ordenado mínimo nacional!

- Estivesse eu a viver ainda em Portugal e esta seria uma boa razão para sentir que, mais uma vez, e de uma forma simpática, o Governo e demais Administração Pública me estavam a mandar baixar as calças, virar-me de costas e um por um me "agradecerem" a benesse...

 
At 13 de janeiro de 2007 às 09:57, Blogger Joaquim Luís Monteiro Mendes Gomes said...

Que mais terei eu de ver neste país atolado de tolos?...que sentido faz promover a uma Direcção de Serviço pública nos tempos que correm...uma missa de acção de graças?...
Não rezam os cânones...que não se deve invocar o nome de deus em vão?...de que lado está Deus? no dele ou no dos contribuintes?...
Oh Valha-me Deus!...Não havia nassacidade...

 
At 14 de janeiro de 2007 às 15:09, Anonymous Anónimo said...

ACÇÃO DE GRAÇAS

Fernando Madrinha deve achar que somos um rebanho de idiotas, pois só um idiota pode pensar que Paulo Macedo nada fez para se promover na comunicação social, o mesmo baixo QI que seria necessário para não ver nalgumas notícias do próprio Expresso uma encomenda do Millennium:

«Raramente uma pessoa quase desconhecida do grande público suscitou tanta polémica e deu origem a tão grande número de comentários apaixonados nos meios de comunicação social. Este deve ser o único caso de um contratado para a Função Pública, embora em regime de requisição, que atinge o estrelato sem ter feito nada para se promover nos «media» - a não ser a missa de acção de graças que mandou rezar pela sua Direcção-Geral no momento menos oportuno para que ela tivesse passado como um acto normal. Se é que uma missa com este propósito pode, em algum momento, ser considerada um acto normal.» [Expresso]

Diga-se a Fernando Madrinha que nem todos os leitores do Expresso são seguidores cegos da Opus Dei ou admiradores do dinheiro do Millennium e que deveria respeitar a sua inteligência.

 
At 14 de janeiro de 2007 às 15:11, Anonymous Anónimo said...

PRESIDENTE DO STI DÁ UM PASSO ATRÁS

O apoio a Paulo Macedo estava a levá-lo ao estrelato e ao fim da sua liderança do sindicato:

«Os funcionários dos Impostos não estão preocupados com a eventual saída de Paulo Macedo. “Venha quem vier, o que interessa é ser um bom gestor”, afirmou ao Expresso o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), Manuel Alberto Silva.

O mandato do director-geral termina em Maio e para ser reconduzido teria que abdicar de 75% dos mais de 23 mil euros brutos que recebe por mês. No ano em que tomou posse, Sócrates fez aprovar uma lei que limita os ganhos dos titulares de cargos públicos, que em caso algum podem ultrapassar o vencimento-base do primeiro-ministro (5360,58 euros).» [Expresso]

Pergunte-se ao senhor Alberto se sabe o significado da palavra coerência e se é capaz de estabelecer a relação entre esta e a dignidade.

 
At 15 de janeiro de 2007 às 13:18, Anonymous Anónimo said...

FISCO NÃO PERDEU O HUMOR

A oração que circula na DGCI:

RÉQUIEM DOS IMPOSTOS

Passada à boca pequena
Fez-se anunciar a cena:
E, sem pudor nem embargo,
Lá estavam todos a postos
No réquiem dos Impostos
A ver se ficam no cargo.

Recorda tempos de outrora,
Chamados “doutra senhora”,
Haver tal acontecimento.
E só o correio electrónico
Apesar do tom lacónico
Parou a viagem no tempo.

Todos se indagavam porquê,
Mas a quem interessaria?
Alguém duvida da Fé
Se no êxtase da homília,
Para a câmara da TV,
Até o burro sorria?

Quem se prende a pormenores
Sobre separação dos poderes
De César e do Poderoso,
Se estar no presépio fiscal
Mesmo a fazer de animal
Não parece indecoroso?

Alguns Magos dos tributos
E mais vice-reis fajutos,
Não vendo as suas figuras,
Dobraram o sentimento:
Oraram a Deus nas alturas
E ao homem do momento.

Mesmo os maiores fariseus
Foram dar graças a Deus
Por ele ir no bom caminho...
Se calha a ser opus gay,
Para engraxarem o rei
Lá davam eles o rabinho!

 
At 15 de janeiro de 2007 às 13:18, Anonymous Anónimo said...

MAIS PROPAGANDA

Terminadas as actividades litúrgicas o dr. Macedo voltou à propaganda:

«O fisco penhorou mais de 64 mil contas bancárias, acções e produtos financeiros desde Outubro de 2005 no âmbito da cobrança de dívidas, noticia hoje o "Correio da Manhã".

Segundo fontes do Ministério das Finanças citadas pelo jornal, só nos últimos três meses de 2005 foram penhoradas 10.845 activos. Foi em Outubro de 2005 que entrou em funcionamento o Sistema Informático de Penhoras Automáticas (SIPA), que permite identificar contribuintes em situação de dívida ao Estado e os seus bens.» [Público Link]

Pergunte-se ao dr. Macedo se está a concorrer com Jesus Cristo no seu milagre dos pães ao utilizar as mesmas penhoras em comunicados sucessivos para a comunicação social.

PS: A estratégia de comunicação do dr. Macedo é, no mínimo, manhosa, para além de divulgar apenas o que lhe interessa tem recorrido sistematicamente à utilização dos mesmos factos na comunicação social, ampliando a sua imagem de sucesso. Lamentavelmente o Governo tem alinhado nesta mentira com que se pretende manipular a opinião pública pretendendo-se criar em volta da criatura da Opus Dei a imagem do super gestor, que não corresponde, nem de longe nem de perto, à verdade. A ser super gestor, só se o for da informação para os jornais.

 
At 15 de janeiro de 2007 às 13:23, Anonymous Anónimo said...

Mail de resposta de um funcionário da DGCI à convocatória promovida pelas criaturas de Deus que organizaram a missa de acção de graças da DGCI:

"DEO GRATIAS

Espero que o CAF não deixe de propor celebração idêntica na SINAGOGA, na MESQUITA e noutros locais de Culto. A DGCI merece-o.

ANReis"

 
At 15 de janeiro de 2007 às 13:25, Anonymous Anónimo said...

OS NOSSOS IMPOSTOS

A crítica de Nuno Brederode dos Santo ao samaritanismo de Teixeira dos Santos:

«Mas Teixeira dos Santos, habitualmente contido e prudente, disse que o Governo tudo fará para, sem prejuízo da lei, achar uma solução que permita manter o director-geral. O que comportará este "tudo"? Comendas? Reconhecimento público (mais)? Não há que recusar a hipótese, mas não se vislumbra o que ela seja. Porque usar de meios que não violem formalmente a lei, mas conduzam ao resultado objectivo que ela procurou impedir, cai na alçada da fraude à lei (que é mecanismo de "chicos-espertos", e não de um Estado de Direito).»
In:Diário de Notícias

 

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