Bolas, com pontessore já começo a ficar farto, houve-se muito mas não se vê nada, isto em relação a quase tudo... Para o Ps desejo que o que aqui se escreve não seja verdade. Para a CDU, aconselho a que se verdadeiramente sabem de alguns factos, reunam primeiro as provas, façam pouco barulho e quando menos se espere usem-nas como realmente as devem usar e nos locais próprios. Posteriormente informem a população, que como eu gosta de saber o que se por cá passa. Mas só quando as coisas tenham realmente pernas para andar e não sejam "coxas" como alguém a quem aqui se refererem com frequência. Sejam mais discretos, mais maduros, mais reflexivos e sobretudo mais eficazes.
ponte de sor já não é o que era. antigamente tinhamos senhores que tinham dinheiro e poder e não tinham cultura, hoje temos pessoas que gostavam de ter dinheiro e vão para a camara. muda-se as moscas mas a merda é a mesma
Onde posso ver a lista de rendimentos do pinto? eu já vi uma vez e a lista era grande com muita gente do sector publico, mas nao me lembro qual o site. sera que mo podiam facultar? obrigado
Estimado ouvinte, já que agora estou consigo Peço apenas dois minutos de atenção É pra contar a história de um amigo Casimiro Baltazar da Conceição
O Casimiro, talvez você não conheça a aldeia donde ele vinha nem vem no mapa mas lá no burgo, por incrível que pareça era, mais famoso que no Vaticano o Papa
O Casimiro era assim como um vidente tinha um olho mesmo no meio da testa isto pra lá dos outros dois é evidente por isso façamos que ia dormir a sesta
Ficava de olho aberto via as coisas de perto que é uma maneira de melhor pensar via o que estava mal e como é natural tentava sempre não se deixar enganar (e dizia ele com os seus botões:)
Cuidado, Casimiro cuidado com as imitações Cuidado, minha gente Cuidado justamente com as imitações
Lá na aldeia havia um homem que mandava toda a gente, um por um, por-se na bicha e votar nele e se votassem lá lhes dava um bacalhau, um pão-de-ló, uma salsicha
E prometeu que construía um hospital Uma escola e prédios de habitação e uma capela maior que uma catedral pelo menos a julgar pela descrição
Mas... O Casimiro que era fino do ouvido tinha as orelhas equipadas com radar ouvia o tipo muito sério e comedido mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar
E... punha o ouvido atento via as coisas por dentro que é uma maneira de melhor pensar via o que estava mal e como é natural tentava sempre não se deixar enganar (e dizia ele com os seus botões:)
Cuidado, Casimiro cuidado com as imitações Cuidado, minha gente Cuidado justamente com as imitações
Ora o tal tipo que morava lá na aldeia estava doido, já se vê, com o Casimiro de cada vez que sorria à plateia lá se lhe viam os dentes de vampiro
De forma que pra comprar o Casimiro em vez do insulto, do boicote, da ameaça disse-lhe: Sabe que no fundo o admiro Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça
Mas... O Casimiro que era tudo menos burro tinha um nariz que parecia um elefante sentiu logo que aquilo cheirava a esturro ser honesto não é só ser bem falante
A moral deste conto vou resumi-la e pronto cada qual faz o que melhor pensar Não é preciso ser Casimiro pra ter sempre cuidado pra não se deixar levar.
Letra e música: Sérgio Godinho In: "Campolide", 1979
Ninguém é obrigado a ser político. Quem escolhe esse caminho escolhe servir a causa pública, não a sua causa pessoal, dos seus amigos, ou da sua família. O político eleito recebe um ordenado do povo para fazer o que prometeu de livre vontade. Não faz mais do que o seu dever. Por culpa dos mais variados factores mas, também por culpa de políticos que fogem do país à justiça, por culpa de políticos que sobre os quais recaem fortes suspeitas e mesmo acusações de corrupção e ou branqueamento de capitais, mas por culpa também de todos aqueles que utilizam a expressão “roubou, mas fez obra!” e, que com ela desculpam e reabilitam esses mesmos políticos, é que existe uma crónica incapacidade de resolver os problemas estruturais do pais. No fim essa falha acaba por ser paga, sempre pelos mesmos, numa factura mal disfarçada, passada na forma de mais impostos, que aumentam na proporção directa da incompetência e laxismo de quem governa.
7 Comments:
Bolas, com pontessore já começo a ficar farto, houve-se muito mas não se vê nada, isto em relação a quase tudo... Para o Ps desejo que o que aqui se escreve não seja verdade. Para a CDU, aconselho a que se verdadeiramente sabem de alguns factos, reunam primeiro as provas, façam pouco barulho e quando menos se espere usem-nas como realmente as devem usar e nos locais próprios. Posteriormente informem a população, que como eu gosta de saber o que se por cá passa. Mas só quando as coisas tenham realmente pernas para andar e não sejam "coxas" como alguém a quem aqui se refererem com frequência. Sejam mais discretos, mais maduros, mais reflexivos e sobretudo mais eficazes.
é claro que é verdade. alguem ja viu a declaração de rendimentos do sr presidente taveira pinto. é publico toda a gente pode consultar
ponte de sor já não é o que era. antigamente tinhamos senhores que tinham dinheiro e poder e não tinham cultura, hoje temos pessoas que gostavam de ter dinheiro e vão para a camara. muda-se as moscas mas a merda é a mesma
Onde posso ver a lista de rendimentos do pinto? eu já vi uma vez e a lista era grande com muita gente do sector publico, mas nao me lembro qual o site. sera que mo podiam facultar? obrigado
Pá, não sejam injustos, srs. anónimos:
http://cdupontedesor.no.sapo.pt/Imagens_site/BoletimCDU4.pdf
Estimado ouvinte, já que agora estou consigo
Peço apenas dois minutos de atenção
É pra contar a história de um amigo
Casimiro Baltazar da Conceição
O Casimiro, talvez você não conheça
a aldeia donde ele vinha nem vem no mapa
mas lá no burgo, por incrível que pareça
era, mais famoso que no Vaticano o Papa
O Casimiro era assim como um vidente
tinha um olho mesmo no meio da testa
isto pra lá dos outros dois é evidente
por isso façamos que ia dormir a sesta
Ficava de olho aberto
via as coisas de perto
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)
Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações
Lá na aldeia havia um homem que mandava
toda a gente, um por um, por-se na bicha
e votar nele e se votassem lá lhes dava
um bacalhau, um pão-de-ló, uma salsicha
E prometeu que construía um hospital
Uma escola e prédios de habitação
e uma capela maior que uma catedral
pelo menos a julgar pela descrição
Mas... O Casimiro que era fino do ouvido
tinha as orelhas equipadas com radar
ouvia o tipo muito sério e comedido
mas lá por dentro com o rabinho a dar, a dar
E... punha o ouvido atento
via as coisas por dentro
que é uma maneira de melhor pensar
via o que estava mal
e como é natural
tentava sempre não se deixar enganar
(e dizia ele com os seus botões:)
Cuidado, Casimiro
cuidado com as imitações
Cuidado, minha gente
Cuidado justamente com as imitações
Ora o tal tipo que morava lá na aldeia
estava doido, já se vê, com o Casimiro
de cada vez que sorria à plateia
lá se lhe viam os dentes de vampiro
De forma que pra comprar o Casimiro
em vez do insulto, do boicote, da ameaça
disse-lhe: Sabe que no fundo o admiro
Vou erguer-lhe uma estátua aqui na praça
Mas... O Casimiro que era tudo menos burro
tinha um nariz que parecia um elefante
sentiu logo que aquilo cheirava a esturro
ser honesto não é só ser bem falante
A moral deste conto
vou resumi-la e pronto
cada qual faz o que melhor pensar
Não é preciso ser
Casimiro pra ter
sempre cuidado pra não se deixar levar.
Letra e música: Sérgio Godinho
In: "Campolide", 1979
Ninguém é obrigado a ser político. Quem escolhe esse caminho escolhe servir a causa pública, não a sua causa pessoal, dos seus amigos, ou da sua família. O político eleito recebe um ordenado do povo para fazer o que prometeu de livre vontade. Não faz mais do que o seu dever.
Por culpa dos mais variados factores mas, também por culpa de políticos que fogem do país à justiça, por culpa de políticos que sobre os quais recaem fortes suspeitas e mesmo acusações de corrupção e ou branqueamento de capitais, mas por culpa também de todos aqueles que utilizam a expressão “roubou, mas fez obra!” e, que com ela desculpam e reabilitam esses mesmos políticos, é que existe uma crónica incapacidade de resolver os problemas estruturais do pais. No fim essa falha acaba por ser paga, sempre pelos mesmos, numa factura mal disfarçada, passada na forma de mais impostos, que aumentam na proporção directa da incompetência e laxismo de quem governa.
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