EU, ACIMA ASSINADO...
Eu, acima assinado, declaro por minha honra que jamais produzi, nomeadamente por escrito, qualquer referência que possa ser considerada desprestigiosa relativamente às habilitações académicas de Sua Excelência o Primeiro-Ministro de Portugal. Espero, assim, ficar a coberto de qualquer acção judicial (sendo certo que, para suspensão de funções e processos disciplinares, já se faz tarde para mim).
Mais declaro que, admitindo embora que vi alguns programas de O Gato Fedorento, me apercebi a tempo da sua aleivosia e, por conseguinte, passei a ver apenas (embora com os inerentes riscos para a minha sanidade intelectual) programas como Morangos com açúcar, a telenovela da freirinha ou Big brother, 19.ª edição.
Declaro ainda que me recuso a descobrir qualquer intenção desrespeitosa para Sua Excelência na declaração do ministro das Obras Públicas de que é engenheiro, mas engenheiro mesmo, da Ordem.
Declaro por fim que, ao contrário de tantas vozes inflamadas que já se ergueram contra a directora regional de Educação do Norte apenas porque, patrioticamente, entendeu que o bom nome do primeiro-ministro de Portugal deve ser defendido até à última barricada, acho bem que o seu funcionário seja responsabilizado por ter um sentido de humor não politicamente correcto. E incito todos a denunciar mais concidadãos que, anteriormente, tenham beliscado o bom nome da Excelência em questão.
Pela minha parte, denuncio desde já o cidadão Alberto João Jardim. Embora sejam sem conta os insultos com que ele amiúde atinge o primeiro-ministro de Portugal (a Madeira incluída), infelizmente só me lembro de um dos últimos fascista. Mas creio que será o suficiente para que o Ministério Público aja de imediato, pois parece-me que a imunidade de que gozam os presidentes das Regiões Autónomas, se os livra de suspensão de funções e de processos disciplinares, não deve ser suficiente para os livrar de um processo judicial pelo crime de difamação (aliás, calúnia, espero).
Se um professor diz uma graçola e é o que se vê e o presidente da RA da Madeira insulta a torto e a direito e é o que não se vê, sou forçado a chegar à triste conclusão de que as únicas pessoas que neste país ainda se preocupam com o bom nome das altas figuras de Estado sou eu e é a directora regional de Educação do Norte.
Sérgio Andrade
Mais declaro que, admitindo embora que vi alguns programas de O Gato Fedorento, me apercebi a tempo da sua aleivosia e, por conseguinte, passei a ver apenas (embora com os inerentes riscos para a minha sanidade intelectual) programas como Morangos com açúcar, a telenovela da freirinha ou Big brother, 19.ª edição.
Declaro ainda que me recuso a descobrir qualquer intenção desrespeitosa para Sua Excelência na declaração do ministro das Obras Públicas de que é engenheiro, mas engenheiro mesmo, da Ordem.
Declaro por fim que, ao contrário de tantas vozes inflamadas que já se ergueram contra a directora regional de Educação do Norte apenas porque, patrioticamente, entendeu que o bom nome do primeiro-ministro de Portugal deve ser defendido até à última barricada, acho bem que o seu funcionário seja responsabilizado por ter um sentido de humor não politicamente correcto. E incito todos a denunciar mais concidadãos que, anteriormente, tenham beliscado o bom nome da Excelência em questão.
Pela minha parte, denuncio desde já o cidadão Alberto João Jardim. Embora sejam sem conta os insultos com que ele amiúde atinge o primeiro-ministro de Portugal (a Madeira incluída), infelizmente só me lembro de um dos últimos fascista. Mas creio que será o suficiente para que o Ministério Público aja de imediato, pois parece-me que a imunidade de que gozam os presidentes das Regiões Autónomas, se os livra de suspensão de funções e de processos disciplinares, não deve ser suficiente para os livrar de um processo judicial pelo crime de difamação (aliás, calúnia, espero).
Se um professor diz uma graçola e é o que se vê e o presidente da RA da Madeira insulta a torto e a direito e é o que não se vê, sou forçado a chegar à triste conclusão de que as únicas pessoas que neste país ainda se preocupam com o bom nome das altas figuras de Estado sou eu e é a directora regional de Educação do Norte.
Sérgio Andrade
Etiquetas: José Sócrates
3 Comments:
Portugal é um país de desconfiados. Desconfiamos sempre dos suspeitos do costume. Dos outros. Os portugueses conseguem, ao mesmo tempo, desconfiar dos políticos, dos polícias, dos árbitros, dos professores e dos médicos. Em contrapartida há uma desconfiança muito mais sinistra.
O Estado desconfia dos portugueses. Desconfia que estes não pagam impostos e que se esquecem de pagar o estacionamento.
O Estado desconfia tanto dos portugueses que criou formas directas e indirectas de os controlar. Criou os "queixinhas" e profissionais da denúncia como na DREN. A ERC está a tentar tornar-se no adorável caniche do Estado: ladra a tudo o que move e que não agrada ao seu dono. Conseguirá os seus objectivos? O Governo criou uma nova figura jurídica: o bom "queixinhas" é, aparentemente, o bom português. Inventou uma fórmula que parece saída dos "caçadores de fantasmas": as ofertas em dinheiro superiores a 500 euros têm de ser declaradas ao Fisco.
Vivemos no reino Em que o Estado é o Capuchinho Vermelho e os portugueses fazem de Lobo Mau. Portugal tornou-se um "off-shore" da desconfiança.
É um deserto cercado por todos os lados de pontes que podem ser alvos terroristas. Portugal é o país da desconfiança.
Será que um dia voltaremos a ter confiança em nós próprios? "Jamais", diria, num momento de delírio, o ministro. "Oui", responderá, num segundo de lucidez, a directora da DREN. Só que Portugal caminha para o deserto da desconfiança. Onde só vivem beduínos "bons queixinhas".
Marcelo Rebelo de Sousa diz que o "furacão" que assolou o Governo se deve à saída de António Costa. É algo mais profundo: são as sequelas do episódio "canudo", que teve mais impacto do que se previa na credibilidade de Sócrates. Para um homem que fazia do rigor uma bandeira, isso foi devastador. Interna e externamente...
Quem lida com o primeiro-ministro fora do Governo, diz que perdeu "drive".
É compreensível. Imagine-se Sócrates em reunião com alguém cuja licenciatura foi obtida sem polémicas. É natural que lhe passe pela cabeça: "O que é que este está a pensar de mim? E aquele sorriso, será de gozo?" É humano. Mas tem consequências: uma espécie de contenção auto-imposta, que limita a exigência.
Se isto é assim no exterior, imagine-se no Governo. Onde antes havia coordenação férrea, leia-se controlo, passou a haver rédea solta (Pedro Sousa Pereira, afinal, tem menos peso do que parecia): Mário Lino faria mesmo a piada do "engenheiro? inscrito na Ordem" (até pelo receio de más interpretações), se não fosse a distensão trazida pelo episódio "canudo"?
Quando é que este pesadelo vai terminar? Talvez a presidência da União Europeia ajude. Mas dava muito jeito não aparecer outro funcionário mais papista que o Papa.
P.S. – Há semanas dizíamos ser legítimo duvidar das razões da insistência na OTA. Agora mais do que nunca?
Caros amigos da blogosfera.
Está em causa o nosso presente e futuro . O Governo de José Sócrates está a afundar cada vez mais Portugal.
A situação é muito grave. A corrupção cresce; o compadrio mina as nossas estruturas; a falta de ética atingiu a raia do intolerável; o ataque pidesco à liberdade de opinião; a emigração galopante; a pobreza que se instalou; a falta de horizontes para os nossos jovens; o desemprego crescente; a mentira e o esquemismo ,destroiem a nossa alma, o nosso orgulho, mandam-nos para a periferia da União Europeia.
Como cidadão tenho o direito de me revoltar.
Por isso decidi escrever a carta, que abaixo publico ,ao Primeiro Ministro ,exortando-o a demitir-s e a emigrar.
"Lisboa, 26 de Maio de 2007
Exmº Senhor
Primeiro Ministro de Portugal
Excelência
Escrevo-lhe na condição de cidadão português.
Estou sumamente preocupado com o rumo da nossa Democracia. E indignado pela situação económica, social e política portuguesa.
Nao aceito ser pior, nem que os portugueses sejam piores, que os cidadãos dos outros Estados membros da União Europeia.
V Exª desiludiu-me. Faltou aos compromissos eleitorais, pois aumentou o IVA. Decidiu que Espanha era a prioridade ,quando deveria ter sido a União Europeia no seu todo e África e o Brasil, para não ficarmos encostados à potência regional e na sua dependência, dadas as pretensões de aniquilamento de Porugal que Espanha tem.
Os 150.000 postos de trabalho que disse ir "criar" não passaram de retórica eleitoralista.Onde estão?
Claro que nem acredito que esses postos de trabalho de que falou sejam os que cria em Espanha, Reino Unido; Suiça, Irlanda e outros paíeses por força da emigração!
O caso da OTA é de uma complexidade muito grande e nesse dossier V. Exª tem tido uma postura que considero desadequada, que não defende os interesses nacionais.
No caso "Olivença" V. Exª tem sido de um silêncio ensurdecedor, o que enfraquece Portugal.Parece que temos vergonha de exigir o cumprimento dos tratados quando Espanha exige a devolução de Gibraltar.
O controlo dos media é intolerável. O caso TVI é paradigmático.
A situação do Prof. Charrua é uma vergonha para a democracia portuguesa.
Mas não é única.
Os elementos do PS na Ordem dos Advogados , seus amigos, têm-me feito uma perseguição atroz pelo facto de eu defender Carlos Silvino da Silva e querer que se descubra a verdade.Até recorreram a processo disciplinar para me "punirem" por ter emitido opinião sobre a Ordem no meu blogue, durante a pré-campanha eleitoral para as Presidenciais de 2005, na qual eu estive envolvido como pré-candidato.
O PS no caso "Casa Pia" teve uma conduta inadmissível, tantas foram as pressões sobre o poder judicial e os esquemas de tráfico de influências.
O PS com V. Exª passou à caça às bruxas. Ao ataque à liberdade de expressão e de opinião.
O Governo de V. Exª é "iberista" com tudo o que isso tem de negativo para a nossa Independência e orgulho nacional.
O Governo de que V. Exª é Primeiro Ministro nada fez para o renascimento da nossa agricultura, sendo de gelar a alma ir de Lisboa a Elvas ou de Lisboa a Faro sem ver um campo cultivado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Os agricultores portugueses recebem os subsídios para não produzirem ,mas depois nós vamos entregar esses subsidios a Espanha. porque temos de comprar alimentos que eles produzem em quantidades colossais.
Pescas não temos.
Portugal vive das remessas dos emigrantes , dos fundos comunitários e do turismo.
Portugal definha.
Esta política de terra queimada em Portugal só interessa a quem nos quer ver fracos, a quem quer a união política ibérica.
Estou completamente desiludido, já que o PS , partido em que militei cerca de 20 anos ,não era "isto".
No tempo em que eu era da Juventude Socialista, tal como V. Exª , como o António Costa, como o Apolinário, a ideologia era outra.
O PS foi infiltrado por elementos do PCP, que nos combatiam ferozmente, mesmo fisicamente, e que hoje deram novas tonalidades ao PS e ao Governo: autoritarismo e a consequente perseguição política, tipo estalinista.Até o José Luis Judas entrou no PS!
V. Exª e o seu Governo não têm o direito de hipotecar Portugal. V. Exª deve apresentar a demissão. E emigrar para Espanha.
Penso que tem consciência que cada vez mais sectores olham para um golpe de estado como a solução.
E esta ideia é já de si terrível, porque revela o desespero dos portugueses, e o falhanço total do nosso modelo e dos governos do PS.
Com os meus respeitosos cumprimentos,
O cidadão português
José Maria de Jesus Martins
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