quinta-feira, 24 de maio de 2007

POBRE PÁTRIA A NOSSA...



Até aqui, Portugal era Lisboa e o resto paisagem. Agora sabemos que também há o deserto. Parece-nos que o verdadeiro deserto é o constituído pelo vazio de ideias de Mário Lino.

O ministro das Obras Públicas, Mário Lino, afirmou hoje, no final de um almoço promovido pela Ordem dos Economistas sobre a Ota, que a Margem Sul é um deserto e por isso seria uma obra faraónica fazer aí o futuro aeroporto de Lisboa.

Na Margem Sul não há cidades, não há gente, não há hospitais, nem hotéis nem comércio, discursou o governante, acrescentando que, de acordo com um estudo recente, seria necessário deslocar milhões de pessoas para essa zona para justificar a construção do novo aeroporto.

Público


R.V.

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20 Comments:

At 24 de maio de 2007 às 01:29, Anonymous Anónimo said...

Mário Lino especializou-se em ditos e piadas espirituosas. O pior é que nos vão sair muito caras.

 
At 24 de maio de 2007 às 13:22, Anonymous Anónimo said...

deserto por deserto se pensarmos bem os senhores presidentes de camara já transformaram muitas terras em deserto. basta ver o caso da nossa ponte de sor

 
At 24 de maio de 2007 às 13:24, Anonymous Anónimo said...

o presidente taveira tem harém, usa bigode e está a um passo de usar turbante

 
At 24 de maio de 2007 às 18:21, Anonymous Anónimo said...

De facto e mais um exemplo do QI dos nossos governantes, como e possivel sermos governados por semelhntes analfabetos?.
Ele e o tal d aeconomia que cada vez que abre a boca e o que se sabe.
Vem agora este para defender o negocio da ota, pq de facto e deisso que se tratra porque os terrenos da Portela valem milhoes par alguns, e os da Ota que nao valiamnadaficam a valer uma fortuna, claro que o Sr Socrates nao tem coragem para dizer a verdade.
Vem entao un senhor dizer que o Aeroporto na margem sul se houvese um abomba numa pontye ficava isolado, por favor nao chame estupidos aos outros.
Por acaso informe-se de quantos aeroportos tem ponte spara lhes dar acesso.
De facto o pessoal do deserto so espera qiue os Espnanhois facam um Aeroporto perto da fronteira por exemplo em Badajoz para se poder viajar a precos decentes.
Agora ja que nao interessa aos nossos governantes metade do Pais façam-nos um favor deixem-nos ser espanhois, pelo menos ficariaos ligadosa um Pais e nao a uma republica das bananas

 
At 24 de maio de 2007 às 18:23, Anonymous Anónimo said...

Agora lembrei-me porque e que o presidente da camara comprou palmeiras, assim adianta-se aos outros neste desert mas de ideias

 
At 24 de maio de 2007 às 19:07, Anonymous Anónimo said...

Mapa fantástico! Parabéns!

 
At 25 de maio de 2007 às 00:37, Anonymous Anónimo said...

Este ministro das Obras Públicas não é bem um elefante numa loja de cristais, não tem tromba e diz muitas mais asneiras do que qualquer elefante e no estado em que o país está já não há nenhum cristal inteiro. Pela forma e pelos estragos que faz digamos que é um paquiderme numa loja de vidros da Marinha Grande

 
At 25 de maio de 2007 às 01:05, Anonymous Anónimo said...

Alguns milhões de portugueses, estão há muito a fazer as contas á vida.
Inicialmente pensaram que tinham eleito um governo que teria como objectivo a prosperidade, mas souberam que afinal o objectivo deste governo é transformar Portugal num país mais pobre, tarefa que diga-se em abono da verdade, esta a ser exemplarmente cumprida.
Ouviram, promessas de 150 mil empregos líquidos em 4 anos, e a verdade é que passados dois anos, estão apenas criados 3.700 postos de trabalho. Ouviram, promessas de auto-estradas gratuitas porque beneficiavam o desenvolvimento e em 2 anos o imposto sobre produtos petrolíferos já aumentou 0,50 cêntimos apenas para pagar as mesmas autoestradas. Ouviram, os mais jovens, de que tinham a sua reforma assegurada, e passados dois anos, um jovem de 25 anos pode contar com um corte na sua pensão futura em 38%.
Mas nos últimos dias ficaram com um problema que dificilmente conseguirão resolver. Ontem. ficaram a saber que já não poderão ir de férias para o Algarve nos seus automóveis particulares, pois a travessia de um deserto que começa logo ali em pleno samouco de alcochete é de dificuldade extrema e fica certamente completo com o surgimento de camelos em pleno alentejo.
Também ontem, uma zona onde habitam seguramente mais de 1 milhão de portugueses, ficou reduzida a uma zona de ninguém, onde não há gente, não há escolas, nao há hospitais, não há comércio, não há indústrias, ficando apenas por explicar, se na margem sul não existe nada, não se percebe porque continua o governo a gastar milhões de euros numa zona onde não existe nada. Não se percebe porque fez o governo uma ponte para o deserto, como o fez no Carregado. Aliás este será seguramente o paradigma de um país mais pobre, como o primeiro-ministro bem afirmou e pretende.
Finalmente, os portugueses depois de tudo o que acima foi escrito e que tomaram conhecimento esta semana, ficaram a saber que estamos em alerta laranja contra atentados terroristas. Diariamente, os milhões que passam nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, não sabem a sorte que tem em estarem vivos e ainda não terem visto um míssil "Tomahawk" esventrar-lhe a viatura já adaptada a troços de areia-mole. Talvez seja aqui que o governo tenha a esperança de reduzir os funcionários públicos que moram em palhotas e se deslocam em camelos na margem sul.
Valha-nos ao menos uma boa notícia. Teremos um novo aeroporto num local onde existem pessoas, hospitais, casas, empresas como bem se vê hoje quando passamos na Ota. Aliás o movimento migratório de milhões de pessoas para a margem sul deixam de ser necessários, porque na a cidade da Ota é como sabem a maior cidade deste país imaginário. Bom, talvez os portugueses não entendam lá muito bem se uma das razões para sair da Portela é a existência de casas, pessoas, hospitais e o risco de um acidente, se não seria essa uma das razões para localizar um novo aeroporto.
É caso para dizermos que apenas falta que a má moeda seja expulsa e a boa moeda esteja de regresso. Quanto a nós comuns mortais, resta-nos ir de camelo para o allgarve, nos poucos dias de férias que teremos deste país cada vez mais pobre conforme tanto deseja o primeiro ministro.

 
At 25 de maio de 2007 às 01:15, Anonymous Anónimo said...

A idade não perdoa

Almeida Santos, presidente do PS, defendeu na noite de quarta-feira o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que afirmou que a Margem Sul é um deserto, justificando assim a não construção do novo aeroporto naquela região, segundo a SIC Notícias.
Almeida Santos, que falava à saída da reunião da Comissão Nacional do PS, é contra a construção do aeroporto na Margem Sul, mas invoca razões relacionadas com a defesa nacional, nomeadamente o risco de destruição de uma das pontes sobre o Rio Tejo.
O presidente socialista explicou que um aeroporto na Margem Sul do Tejo implica passar sobre pontes e que estas podem ser destruídas por terroristas.

Para este pateta, um atentado numa ponte sobre o Tejo só seria importante se o aeroporto estivesse na margem sul!... porque o Sul ficaria isolado do Resto do País. Com o mesmo atentado, se o aeroporto estiver na Ota, já não tem importância isolar o Resto do País relativamente ao Sul. Para ele de facto o Sul não tem importância nenhuma!... É um deserto, como disse o outro pateta do Mário Lino...
Isolar o Sul do Resto do País é diferente de isolar o Resto do País do Sul.... - Este poderia ser um tema interessante para um futuro mestrado do José Sócrates, de preferência na Independente!... Ainda vai a tempo!...
A idade não perdoa. Já está xéxé.
Estas burrices só se admitem a alguém senil! Era de muita utilidade não permitir que este sr. não tome decisões mais importantes do que calçar os chinelos e carregar nos botões da tv

 
At 25 de maio de 2007 às 12:15, Anonymous Anónimo said...

este comentário do ministro só prova que o governo se está a cagar para a desertificação do país. pois em vez de desenvolver zonas desérticas, concentra tudo onde há mais pessoas e serviços. Depois tem a lata de apregoar que andam a combater a desertificação.

 
At 25 de maio de 2007 às 18:04, Anonymous Anónimo said...

Este tal Almeida Santos tb para nao destoar manda umas bocas semilares aos outros todos do PS.
Por acaso so ca e que ha pontes ?? e os aeroportos em NY?em Londres?? em Schippoli??.
Se querem fazer negocios porreiros digan a verdade que interessa a Ota porque ha muittos interesses nso terrenos da Portela e da Ota.
Entao assim e melhor tirar a base aerea do Montijo, o aeroporto de Faro,a base aerea de Beja e ja agora o deposiro geral dfe material de guerra que se a ponte for impludida nao ha balas a passar o Tejo.
Que sejam burros nao queiram fazer dos outros burros.
Por causa de tipos assim e que este pais esta como esta

 
At 25 de maio de 2007 às 19:25, Anonymous Anónimo said...

Ai meu Deus, Nossa Senhora! Eu bem avisei e agora dinamitaram-nos a ponte. Como é que vou agora chegar a horas para apanhar o avião para Bruxelas.

Continuando com as brilhantes justificações sobre a construção do Aeroporto na Ota, aqui está mais uma fantástica de Almeida Santos:
"Um aeroporto na margem Sul tem um defeito: precisa de pontes. Suponham que uma ponte é dinamitada? Quem quiser criar um grande problema em Portugal, em termos de aviação internacional, desliga o Norte do Sul do país".

 
At 25 de maio de 2007 às 19:26, Anonymous Anónimo said...

Nem vou fazer comentários sobre estas afirmações do Ministro Mário Lino, o mesmo que disse ser Engenheiro, mas daqueles inscritos na Ordem para risada geral do país. Tenho pena de também não publicar aqui a continuação, em que metia corpos sem pernas e braços, cancros e outras atrocidades “fatais”.

"Fazer um aeroporto na margem Sul seria um projecto megalómano e faraónico, porque, além das questões ambientais, não há gente, não há hospitais, não há escolas, não há hotéis, não há comércio, pelo que seria preciso levar para lá milhões de pessoas". “Aeroporto na margem Sul do Tejo seria uma espécie de Brasília do Norte do Alentejo”.

 
At 25 de maio de 2007 às 19:29, Anonymous Anónimo said...

O artificial ministro Silva Pereira disse que a irritação gerada na opinião pública com Mário Lino era artificial. Que dirá Silva Pereira quando, finalmente, os portugueses descobrirem que, afinal, é tudo artificial?

 
At 25 de maio de 2007 às 20:54, Anonymous Anónimo said...

De facto agora percebo porque e que o Socrates levou Freitas do Amaral para ministro dos negocios estrangeiros.
Porque estes ministros cada um e pior e mais burro que os outros, e pelo menos tinha um ministro inteligente que nao aguentou tanta anormalidade dos colegas que abalou na primeira remodelação.

 
At 25 de maio de 2007 às 22:13, Anonymous Anónimo said...

O ministro Mário Lino encontra-se neste momento a dar explicações na RTP1, numa entrevista de telejornal.
Mostraram-lhe os dois vídeos com imagens polémicas, relativas a duas das suas declarações que têm sido geralmente tomadas como anedóticas. Uma, sobre a margem sul; outra sobre a sua particular inscrição na Ordem dos Engenheiros. Depois da sugestão repetida do entrevistador, - José Rodrigues dos Santos- nesse sentido, o ministro admite facilmente que as interpretações dadas às palavras que proferiu, podem ser exactamente aquelas que todos compreenderam e que têm provocado riso geral. Até os plagiadores fedorentos pegaram no assunto...

Sobre a intervenção polémica em que se declarou alegremente ( é a palavra, ao ver o sorriso maroto que acompanha a expressão e a gargalhada que imediatamente provocou), engenheiro, sublinhando a inscrição na Ordem, Mário Lino declarou agora, urbi et orbi, que nessa altura, nunca lhe passou pela cabeça estar a gozar com a licenciatura do primeiro ministro.

Lembro-me de um antigo ministro de Cavaco Silva, Carlos Borrego e que numa infeliz tirada discursiva sobre os hemofílicos, contou uma anedota anódina. Foi imediatamente demitido, porque a TSF passou vezes sem conta a tirada fatal.
Agora, mesmo com imagens a desmentir na cara o próprio ministro, o mesmo ainda tem a lata de declarar que nunca lhe passou pela cabeça o efeito da declaração jocosa.

 
At 25 de maio de 2007 às 22:14, Anonymous Anónimo said...

Programa Oasis Alcochete
A concentração está prevista para a porta do Ministério das Obras Públicas - à Sé - de onde partirá a caravana de jipes 4X4 que atravessará a Ponte Vasco da Gama com destino ao Deserto a Sul do Tejo.

A primeira paragem será na Área de Serviço da Margem Sul, onde os nossos experientes motoristas necessitam baixar a pressão dos pneus, necessária à circulação nas dunas.

O trajecto até ao Oásis, onde serão servidos carapaus assados e enguias do Tejo, poderá ser feito, por escolha e conveniência dos participantes, quer continuando na caravana de jipes ou em dromedário (uma só bossa), o que torna a aventura muito mais excitante, pois tirando os beduínos tratadores e a areia, os participantes não encontrarão: "pessoas, escolas, hospitais, hotéis, indústria ou comércio"! Reunidos os participantes será servido o almoço, em tendas, com pratos tradicionais do Oásis Alcochete.

À tarde, a seguir ao pôr-do-sol no deserto - espectáculo sempre deslumbrante - será servido um chá de menta, após o que, a caravana regressa nos jipes, com paragem na área de Serviço da Ponte Vasco da Gama, para reposição da pressão dos pneus.
MUITA ATENÇÃO: A cada participante será exigida uma declaração por escrito onde se comprometem, durante toda a aventura, a não referir qualquer das seguintes palavras: diploma, curso, Independente, engenheiro, fax e inglês técnico.

 
At 25 de maio de 2007 às 22:18, Anonymous Anónimo said...

Camarada Pinto de Sousa

Estou mesmo a ver a tua cara, de admiração, quando receberes esta carta do manguelas que, em tempos que já lá vão, andou contigo em campanhas eleitorais e, a colar cartazes por tudo quanto era sítio, do velho partido que, como tantos outros, passou à história político-partidária da revolução dos cravos. Caro Gozé, como dizem os espanhóis, pelo que me apercebo, através dos periódicos, tens subido na vida. Enquanto eu andava por aqui aos gambozinos e na apanha do tomate, tu, sem dizeres nada a ninguém, ias para o Intendente e, Rato como és, lá conseguiste o canudo de Engenheiro que, bem tu dizias, um dia ia ser teu. Mas, o que me levou a escrever foi o que acabei de ler sobre o fachista do gajo lá do Porto. Eu pensava que tu eras primeiro-ministro, parecido com o capataz das obras ou, agora que tens canudo, engenheiro de obras. Os jornais, mais propriamente os comentários que lá estão escarrapachados, dizem que tu és patrão. Ora, patrão é patrão. Zé, não deixes que o gajo te falte ao respeito, mostra dureza, se o argolas não te pedir desculpa, não digo que lhe amanhes a fronha mas, rua com ele, o respeitinho, já dizia o Salazar, é muito bonito. Não te vou maçar mais, por falar em Maçada, quando vieres aqui à terra, traz o diploma que é para molharmos o papel.

 
At 26 de maio de 2007 às 18:29, Anonymous Anónimo said...

Cada vez que vai falar numa ordem o ministro das Obras Públicas entra em desordem total, deixa de pensar, dá-lhe para o disparate. Na Ordem dos Engenheiros deu-lhe para gozar o primeiro-ministro e só não apanhou com um processo disciplinar porque por lá não estava nenhuma directora-geral cujo espírito maternal lhe dá para proteger José Sócrates. Depois foi na Ordem dos Economistas, Mário Lino sofre de uma miragem estranha e começou a ver areia e palmeiras logo na Trafaria, confundindo Tróia com o Estreito de Gibraltar.

Imagino que os assessores de imagem do primeiro-ministro se estão a desdobrar em telefonemas para todas as ordens pedindo aos seus bastonário que evitem convidar Mário Lino, imagino mesmo que lhes estarão a sugerir que em vez de Mário Lino convidem antes os Gatos Fedorentos que por estas horas não terão mãos a medir, tanta é a matéria-prima fornecida pelo infeliz ministro.

 
At 26 de maio de 2007 às 18:55, Blogger Pedro Manuel said...

PERFIL: Mário Lino foi durante anos a fio o responsável pelas finanças do PCP.
Era então na Margem Sul que o partido tinha maior expressão e foi no Seixal que o PCP adquiriu por 150 mil contos os terrenos para a Festa do Avante – a Quinta da Atalaia: Mário Lino foi o ‘arquitecto’ do negócio. Afasta-se do PCP em meados dos anos 90.

Aproxima-se do Partido Socialista, com José Magalhães, Jorge de Lemos, Pina Moura, Raimundo Narciso, Barros Moura. Por influência de Pina Moura é nomeado presidente da holding pública Águas de Portugal.

José Sócrates é então ministro do Ambiente.
Ficam amigos.
Mário Lino, que ainda numa recente cerimónia pública fez questão de dizer que é engenheiro civil e está inscrito na Ordem, tem como passatempo a matemática e o xadrez. Perde-se pelas madrugadas fora, em casa, a resolver complexas equações – ou a treinar xeque-mate em escassos três lances. (...)

PS: Sugerimos aqui ao sr. ministro das "Obras Estranhas" que não mate tanto a cabecinha em equações labirínticas e leia um pouco mais de poesia, prosa, literatura, ou seja, cultive-se. Se tiver tempo leia um pouco de Maquiavel - que vale pelo tabuleiro de xadrez inteiro, além de, nessa caminhada, fazer um esforço suplementar para não ir à RTP do Estado dizer - "gastados" e conexos. O problema com este ministro já parece ser crónico, seja quando bebe Piriquita da Península de Setúbal, como diria o nosso amigo J.F., seja quando está sóbrio e anda a água. O problema está mesmo em abrir a boca. Mas, sejamos sérios, a Ota - quanto muito, daria para criar arroz e gibóias, embora o país não tem um clima adequado nem para uma coisa nem outra. Não é senhor ministro!!??

 

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