PORTUGAL PARECE UM ICEBERGUE
Tudo o que choca com a sua inércia vai ao fundo.
Tudo o que tenta movê-lo, acaba como o Titanic.
A classe política, na sua maioria, fabrica o gelo que governa o icebergue nacional mas o pior dos nossos pecados é que os portugueses parecem contentes por viver neste pólo feito a preto e branco.
Sem cor.
Portugal é, neste momento, um país paralisado pelo medo.
No consulado de Sócrates, isso é visível pelo chocante caso da perseguição na DREN.
Deixou de haver o lugar para o humor.
Os boys parecem rottweitters que não obedecem ao apelo ao bom senso.
Não reconhecem valores como a liberdade de expressão.
A mordaça ao humor é um sinal de uma liderança sem capacidade de conviver com a diferença.
O problema é que os portugueses, neste país onde a elite política promove a tristeza como ideologia de vida, estão a afogar-se comodamente na sua pobreza.
Económica e espiritual.
O país de Sócrates é o dos licenciados que deixaram de ter um porto seguro no Estado e não vislumbram qualquer horizonte que ilumine o seu futuro.
Vivem seduzidos pelo ilusionismo do que não existe e correm atrás de uma licenciatura que não lhes serve para nada.
Como se isso não bastasse estão endividados em termos emocionais: não querem ter mais tempo para estar com a família e acreditam que a falta de convívio com as suas crianças se compra com um telemóvel colorido ou com uma Xbox.
País triste, vive ainda ao ritmo do fado. E dizem-lhe que a isto se chama inovação tecnológica.
F.S.
Tudo o que tenta movê-lo, acaba como o Titanic.
A classe política, na sua maioria, fabrica o gelo que governa o icebergue nacional mas o pior dos nossos pecados é que os portugueses parecem contentes por viver neste pólo feito a preto e branco.
Sem cor.
Portugal é, neste momento, um país paralisado pelo medo.
No consulado de Sócrates, isso é visível pelo chocante caso da perseguição na DREN.
Deixou de haver o lugar para o humor.
Os boys parecem rottweitters que não obedecem ao apelo ao bom senso.
Não reconhecem valores como a liberdade de expressão.
A mordaça ao humor é um sinal de uma liderança sem capacidade de conviver com a diferença.
O problema é que os portugueses, neste país onde a elite política promove a tristeza como ideologia de vida, estão a afogar-se comodamente na sua pobreza.
Económica e espiritual.
O país de Sócrates é o dos licenciados que deixaram de ter um porto seguro no Estado e não vislumbram qualquer horizonte que ilumine o seu futuro.
Vivem seduzidos pelo ilusionismo do que não existe e correm atrás de uma licenciatura que não lhes serve para nada.
Como se isso não bastasse estão endividados em termos emocionais: não querem ter mais tempo para estar com a família e acreditam que a falta de convívio com as suas crianças se compra com um telemóvel colorido ou com uma Xbox.
País triste, vive ainda ao ritmo do fado. E dizem-lhe que a isto se chama inovação tecnológica.
F.S.
Etiquetas: José Sócrates
1 Comments:
«Os "boys" parecem "rottweilers" …»
Não podia estar mais de acordo. Alguns dos boys que conheço são verdadeiros rottweilers.
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