sábado, 8 de março de 2008

HOJE SOMOS TODOS PROFESSORES

Manifestantes hoje contra a ministra da educação.

No meio da multidão senti-me também eu professor.
Esta manifestação não foi só a indignação dos professores de viva voz: foi a revolta de um país cansado da incompetência e da arrogância de um govermo medíocre, dirigido por medíocres.
Pior: por um engenheiro que não passaria na oral, nem no inglês técnico nem no saber das estruturas.

Foto de: Luiz Carvalho

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13 Comments:

At 8 de março de 2008 às 22:53, Anonymous Anónimo said...

o dia de todas as mudanças

hoje é o dia de todas as mudanças! hoje a rua não é do operariado, não é da margem-sul, não é dos sindicatos, não é da esquerdalha, nem é dos comunas.
é dos cidadãos, da elite - no melhor sentido que isso possa ter - que, por príncipio, não se misturava com os outros e que, finalmente, perdeu o pavor de demonstrar e afirmar na rua a sua revolta e lutar pelos seus direitos.
as vergonhosas políticas do "engenheiro" - não só no sector da educação - foram o factor bola-de neve que levou a esta grandiosa manifestação de repúdio.
por isso, a partir de hoje, nada será como antes. o rectângulo passou a ser muito mais uma verdadeira democracia. as manifestações deixaram de ser o "previlégio" de determinadas classes sócio-profissionais e, doravante são um previlégio de todos e que todos o passarão a utilizar sempre que seja necessário pôr a corja na ordem...

além disso, o gigantismo desta luta profissional tem de ter consequências. metade de toda uma classe profissional na rua tem de obrigar a ministra a ir, ela, para a rua! já!

 
At 8 de março de 2008 às 22:56, Anonymous Anónimo said...

O Ministro Santos Silva foi vaiado por professores.

Em vez de respeitar o protesto, perfeitamente legitimo em Democracia, fez o que Salazar faria: Do alto da sua cátedra logo apontou o dedo e disse ser indigno!

E depois fez ainda pior e adoptou a posição do Rei Luis XIV : L´Etat c´est moi"!!!

Santos Silva não foi de modas e lembrou aos servos portugueses que todos nós, servos, devemos a Liberdade e a Democracia a Mário Soares, a Salgado Zenha a Jorge Sampaio, a Manuel Alegre, ao Partido Socialista!!!

Infeliz porque excessivo .

Eu não sou professor e não vou opinar se o protesto dos professores contra o governo é fundado ou não.
Parece-me que é fundado.

O que sei é que como português os professores têm o direito de defender os seus pontos de vista, os seus interesses.

Haverá maus professores - no ensino público e há de certeza no ensino privado ,onde tenho os meus filhos a estudar - mas a maioria são bons professores.

O insucesso escolar tem causas muito profundas que os professores não podem controlar.
Porque eles não terão culpa é da fome, das dificuldades que os alunos e seus progenitores têm e das consequências que isso tem na aprendizagem.

Eu gostava de ver o Ministro Santos Silva a viver com 500 euros mensais e a ter de dar comer aos filhos.
Eu gostava de ver o Ministro Santos Silva a ganhar 500 ou 600 euros e a ter de pagar renda de casa, alimentar os filhos, pagar renda de casa, pagar os bens alimentares!!!

Sim porque o Ministro Santos Silva não tem estômago maior, nem está acima dos mortais.

E ver o Ministro Santos Silva sem saber se terá emprego para a semana que vem, a ver a empresa falir ou deslocalizar-se e sem saber o que terá para dar de comer aos filhos.

Depois, esses alunos não podem ter o rendimento escolar adequado. Onde a fome aperta as coisas complicam-se.

A arrogância do ministro Santos Silva e do Governo é inadmissível em democracia.

O Partido Socialista tem um discurso quando está na oposição e outro quando está no Poder.

Por outro lado os portugueses não devem a Liberdade e a Democracia ao Partido Socialista .

O Partido Socialista teve um papel importante, mas não se pode apropriar da Liberdade e da democracia.

Aliás, quem não se lembra de Mário Soares dizer que Causescu era um exemplo?
Tão democrata que o Povo o fuzilou num julgamento sumário, depois de ele ter mandado matar dezenas de pessoas em Timisoara na Roméria.

Depois, um Governo que ataca os professores desta forma ou diz que eles são uma porcaria, incompetentes, responsáveis pelo que acontece de mau na nossa educação, ou então deve ter tento na língua, porque não se pode atacar aqueles que educam os filhos dos portugueses.

Não fica bem a um Ministro tratar os portugueses como se fossem empregados domésticos do Governo, nem vê-lo a dizer um conjunto de banalidades , sem sentido , denotando falta de respeito pelos portugueses.

O Governo é o Governo de Portugal ou dos apaniguados do Partido Socialista?

Lamento ver José Sócrates deixar os seus ministros referirem-se aos portugueses, sejam eles de que partido forem como se tivessem de andar de joelhos a beijar o chão que os ministros pisam.

Tenham tento, aceitem que Democracia é dialéctica , é confronto de ideias e de interesses e lembrem-se que o marasmo em que Portugal se tornou é devido a políticas erradas, a incompetência, também de membros do Partido Socialista, incluindo Mário Soares que como Primeiro Ministro foi uma decepção total.

E respeitem os portugueses porque estes vão tirar-lhe o tapete do poder, mais dia menos dia.

 
At 8 de março de 2008 às 23:12, Anonymous Anónimo said...

Augusto Santos Silva, Ministro dos Assuntos Parlamentares, acusou, sexta-feira à noite, em Chaves, à entrada para uma reunião sobre os três anos de Governo, os professores manifestantes de “não reconhecerem a diferença entre Salazar e os democratas". Segundo ele "o clima político que algumas pessoas estão a tentar desenvolver em Portugal é um clima de intimidação, é um clima próprio da natureza anti-democrática dessas forças. E se for preciso defender outra vez, como defendemos em 75, a liberdade em Portugal, o Partido Socialista, posso garantir, estará na linha da frente da defesa das liberdades públicas”.

Se alguém ainda tinha dúvidas de que o Governo e o PS andam de cabeça perdida perante a profunda indignação dos professores, elas ficam desfeitas com estas infelizes declarações. A verdade é que o Governo e o senhor ministro não percebem, ou fingem não perceber, o que se está passar no país real. À custa de tanta propaganda sobre um imaginário “país das maravilhas”, o governo enganou-se a si próprio, esqueceu o “país real”, e estranha o profundo mal-estar e a indignação que atinge os professores e a maioria dos portugueses.

A continuar neste rumo, isto não vai acabar bem para o senhor ministro, nem para o Governo e o Partido Socialista.

 
At 8 de março de 2008 às 23:13, Anonymous Anónimo said...

Alguns comentários, feitos por camaradas meus, deixam-me mais derrotado que tudo o que os opositores ao Governo dizem!
O tom de alguns comentários, o baixo nível da linguagem, a falta de argumentos e a agitação de espantalhos que aqui é feita por camaradas meus (ou pelo menos apoiantes do PS), deixam-me mais derrotado que tudo o que os opositores ao governo dizem! Os outros não me interessam, mas os meus... descerem a nível tão reles?! É o desespero, percebo e sinto. Esta governação contra os portugueses vai acabar mal, todos sabemos. Por mais sondagens que digam o contrário, no íntimo sabemos. E vai piorar. Camaradas, os chefes nem sempre são exemplos a seguir e não é preciso andar sempre a lamber-lhes os sapatos de verniz. Há que ter verticalidade, discernimento e não fingir que estamos bem, porque os outros não são parvos e vêem que não estamos. Tivesse o PSD um dirigente de jeito e há muito que estávamos de pantanas! Em termos de poder, é o que nos vale. Mas o poder não é tudo, sobretudo quando é mal utilizado. Temos que nos pôr a nós próprios e aos nossos dirigentes na ordem, senão estamos lixados!

Um Socialista

 
At 8 de março de 2008 às 23:15, Anonymous Anónimo said...

Este governo conseguiu a maioria. Não terá sido por mérito próprio, mas porque era a "alternativa" do Bloco Central ao desastroso governo do Santana Lopes. Mas este governo consegue ser mais profundamente desastroso que o outro.

Conseguiu unir os advogados em torno do Bastonário Marinho que publicamente se insurgiu contra a corrupção, os negócios escuros em que o governo se envolve, o branqueamento de capitais, a mistura dos interesses do estado com os interesses privados...

Conseguiu que o Bastonário da Ordem dos Engenheiros venha a publico criticar os projectos apadrinhados pelo governo, manifestamente incompetentes e ligados a interesses obscuros e ainda ontem, muito responsavelmente, veio criticar a nova lei do licenciamento de obras em que a Ordem não foi tida nem havida...

Conseguiu que a Ordem dos Médicos se pronunciasse contra as reformas na Saúde e conseguiu que as populações de imensas localidades do interior viessem para a rua defender o direito básico à saúde.

Conseguiu que os Funcionários Públicos fizessem uma das maiores manifestações dos últimos anos.

Mas a maior vitória deste governo são as manifestações dos Professores de todos os partidos, de todos os sindicatos, de todo o país, que estão fartos destas reformas sem sentido e sem razão, reformas contra os alunos, contra os professores e contra o país.

A novidade interessante é que não é a classe operária, nem a dos desempregados, nem a dos estudantes os que se vêm para a rua gritar contra esta política. É a população com curso superior, informada, gente madura, considerada a classe "média alta". São cidadãos com "instrução" que conseguem ver para além da propaganda enganosa, que se apercebem da incompetência dos governantes, que se revoltam contra a perda de direitos adquiridos e consagrados, que se vêm envolvidos pela injustiça e pelo medo, que vêm o país cada vez mais atrasado e o futuro dos filhos muito comprometido.

 
At 9 de março de 2008 às 00:36, Anonymous Anónimo said...

Chamar aos professores deste país “ cidadãos de elite” só pode ser de alguém que é professor.

Só quem não está no sistema de ensino pode, de alguma maneira, ainda que pouco provável, questionar tal afirmação.

Só assim se explica porque não querem ser avaliados, porque de facto, grande parte dos professores deste país nem sabe fazer a sua própria autoavaliação.

Cidadãos de Elite!
Não tem medo de ser avaliados.
Não metem o interesse cooperativista, acima do interesse geral da educação.
Não tem medo de desafios.
Procuram resultados da sua actividade.
Não são influenciados por manipuladores políticos.
Sabem debater as suas ideias.
Não concordam, criticam, mas apontam alternativas, quais são as dos sindicatos?

Para resumir, estes são os mesmos professores, que nem um impresso às vezes sabem e querem preencher.

 
At 9 de março de 2008 às 00:38, Anonymous Anónimo said...

Aos Professores apenas interessa contaminar a opinião pública, sobre a avaliação de desempenho.

O problema fundamental reside apenas e só no facto de que esta classe profissional não quer ser avaliada, aí sim teremos que nos perguntar, todos nós, porquê!

Estes comentários são a prova disso, ou então tenho que chegar á triste conclusão que os professores não sabem interpretar documentos.

Qual o interesse de realçar o que não está escrito sobre a avaliação?

Porquê o sucesso dos alunos não pode ser integrado no processo de avaliação dos professores, eles não fazem parte integrante do processo educativo?

Em todos país da Europa os professores são avaliados há décadas, o resultado está à vista de todos nós.

Só se houve os professores a pregoar, mudança de politicas educativas, mas afinal digam, que politicas são essas? Aquelas provavelmente só beneficiam a classe de professores, em termos de remunerações, trabalho, progressão, e por aí fora.

Os professores não querem ser avaliados, mas progredir na carreira querem! Subir de escalão querem! Reformas cedo querem! Ser dos professores da Europa que em final de carreira mais ganham (3004,68€) querem! Ida em aspas.

PORTUGAL NÃO PODE CONTINUAR A FINGIR QUE TRABALHA, É PRECISO CONEXAR ESSE TRABALHO A RESULTADOS E O SISTEMA DE ENSINO NÃO É UM CASO Á PARTE, BONS PROFISSIONAIS FAZEM BONS RESULTADOS.

 
At 9 de março de 2008 às 15:50, Anonymous Anónimo said...

Os defensores da ministra fixam-se na "classificação" como se esse fosse o único motivo dos professores. A Marcha da Indignação resulta da acumulação de "violências" contra os professores perpetrados ao longo de muitos anos por sucessivos governos do PS. Foi um grito de "já estamos com o saco cheio" e "não aguentamos mais nenhuma culpa nem castigo"! Foi também o culminar das manifestações contra a incompetência do governo em todas as áreas da governação:

* foram as reformas e as leis, todas para pior e amplamente criticadas pelas corporações afectadas;
* foram o Aeroporto, o TGV e as Pontes, amplamente contestados e ridicularizadas por instituições e corporações idóneas e independentes;
* é a injustiça e a imoralidade no tratamento e compadrio do governo com a banca;
* são os sinais de corrupção da "classe política" que governa o país;
* é a falta de carácter e de "valores" do primeiro ministro na obtenção do diploma, nas "engenharias" terceiro mundistas, no laxismo para os poderosos e no rigor para os fracos;
* é a desumana destruição dos cuidados básicos de saúde para as populações do interior, oferecendo como alternativa soluções impossíveis, dignas de humor mais negro;
* é a destruição do ensino oficial e a proliferação de "ensinos recorrentes", "habilitação de competências" e "novas oportunidades";

A marcha da indignação não é contra a ministra! A marcha da indignação não é só dos professores! A marcha da indignação é contra esta política de destruição do estado:

* injusta, desumana e anti-social;
* sem respeito pelos direitos dos cidadãos;
* sem respeito pelos funcionários públicos;
* sem respeito pelas instituições democráticas;
* sem respeito pela constituição;
* sem mandato eleitoral.

 
At 9 de março de 2008 às 16:17, Anonymous Anónimo said...

Os articulistas e colunistas podem fazer coro. Mas os professores são muitos, têm influência social e estão em todo o lado. São fazedores de opinião descentralizados. E dois terços deles vieram a Lisboa manifestar-se. Quem, no governo, não souber medir a dimensão do problema que tem entre mãos está enganado na vida que escolheu. Ou muito me engano ou Sócrates viu, a partir de ontem, a sua maioria absoluta seriamente comprometida.

 
At 9 de março de 2008 às 16:24, Anonymous Anónimo said...

Ser professor hoje é lutar contra o obscurantismo cultural que vai invadindo as escolas, o amorfismo acrítico e o conformismo acéfalo que se vai instalando nos espíritos, induzido pelo poder político e económico, pelos mass media e por instintos primários de sobrevivência (ou subsistência) social.

Ser professor hoje é lutar contra o processo de degradação da escola pública que os sucessivos governos têm promovido transformando-a no depósito da mão-de-obra barata para ser domesticada.

Ser professor hoje é protestar e ensinar a protestar contra as políticas governamentais que desmantelam os serviços públicos e degradam a qualidade de vida em sociedade em favor dos interesses empresariais do lucro fácil e rápido

Ser professor hoje é vir pr’á rua dizer NÃO aos sinistros personagens que povoam o ministério da (des)educação

Ser professor hoje é lutar contra a exclusão escolar e a escola falsamente inclusiva que vende gato por lebre.

Ser professor hoje é lutar pela real democratização do ensino através de uma educação de qualidade acessível a todos, e não pela simples massificação das escolas públicas.


Ser professor hoje é protestar contra as políticas mercantilistas que instrumentalizam a educação aos seus interesses e não a favor do interesse geral da sociedade e dos próprios indivíduos

Ser professor hoje é contestar a mercantilização e a transformação da educação de qualidade num negócio de cifrões só acessível às famílias ricas


Ser professor hoje é ser capaz de educar para o activismo cívico e interveniente, para a construção de espíritos livres, críticos e insubmissos

Ser professor hoje é ser um indivíduo livre, crítico e empenhado pela justiça, pela liberdade e pela solidariedade entre todos os seres humano

 
At 9 de março de 2008 às 22:28, Anonymous Anónimo said...

Tenhamos esperança. O que aconteceu ontem em Lisboa tem que ser o princípio do fim de toda esta mediocridade que se instalou no país. Como se pode ler em alguns comentários, existem pessoas que, na mediocridade dos seus neurónios, funcionam como caixas de ressonância da mediocridade que a comunicação social transmite, a qual é transmitida pelo, igualmente medíocre, poder.
Nunca vi um sistema de esgoto tão completo! Só que o sistema começou a ficar entulhado,e daí...

 
At 9 de março de 2008 às 23:39, Anonymous Anónimo said...

Lisboa, 08 Mar (Lusa) - A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, afirmou "não ser relevante" a participação de "100 mil professores na marcha da indignação", em Lisboa, adiantando que o importante é "continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções".

"Vou continuar a trabalhar para encontrar as melhores soluções, tal como tenho feito e é o que vou continuar a fazer. Compreendo muito bem as razões da manifestação e tenho consciência que se está a pedir às escolas mais esforço e mais trabalho", referiu em declarações ao canal televisivo SIC.

A senhora não percebeu. Não admira. Mas vai perceber, tarda nada.

Em 1994, em pleno ocaso cavaquista, o Governo decidiu aumentar portagens na ponte sobre o Tejo. Quase 50% de aumento. As manifestações espontâneas e organizadas, sucederam-se. Numa delas, os automobilistas, decidiram não pagar a portagem. Um deles, Armando Vara, fez gala disso, ao volante do seu carrinho de então. Hoje, já num hipotético carrão, provavelmente, não esteve do mesmo modo, com as dezenas de milhar de professores que fizeram uma marcha de indignação, precisamente contra o autoritarismo ou autismo de agora, semelhante ao de então. E no entanto, é o grupo dele que agora está lá, a fazer a mesma figura que então vituperava.

Para recordar o facto e lembrar a outro, Santos Silva, ministro extraordinário, dos Assuntos Parlamentares, algumas circunstâncias do tempo que passa, fica uma imagem, a seguir.
Hoje, do alto da seu pergaminho democrático, feito de antiga militância na extrema-esquerda, o ministro referiu que a liberdade em Portugal se devia a Mário Soares, Manuel Alegre e Salgado Zenha, - não podendo, et pour cause, dizer o mesmo dele próprio, embora a decência lhe impusesse a menção a nomes simples como Salgueiro Maia ou MFA.

 
At 10 de março de 2008 às 22:46, Anonymous Anónimo said...

Alguém explique ao senhor Camacho que a manifestação dos 100 mil professores não exigia a sua demissão do Benfica mas sim a da ministra.

 

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