a gigantesca manifestação de professores, "o professorão", prenúncio do desabar do "engenheiro", causou tantos danos que já andam por aí os escrevinhadores lacaios do costume a tentar minimizar a dimensão do protesto e a tentar remendar os estragos. para isso recorrem à mentira. à "análise" parcial e enviesada que lhes interessa e à jogadas de baixo nivel que foram aperfeiçoando ao longo dos anos ao serviço dos seus "senhores". e afirmam que os professores - que se uniram num protesto de características ínéditas e que terá mais consequências do que as imediatamente observáveis - foram instrumentalizados pelo pcp/cgtp, procuram dividir os cidadãos, insinuando que uma maioria da população apoia as "reformas" que o "engenheiro" ordenou à lurdes para executar. outros, talvez mais comedidos, dão uma no cravo e outra na ferradura. e há ainda aqueles que, há falta de melhor discernimento, falam dos mitos... sobram os alérgicos aos sindicatos que, contudo, reconhecem que faltam os cobardes.... mas apesar de todas estas "doutas" opiniões, "o professorão" existiu! e existe! e vai continuar... até porque - e parece que os fazedeiros da opinião se esqueceram deste pormenor - os tribunais suspenderam a "avaliaçao de professores"...
100.000 é um número muito significativo de manifestantes, principalmente pelo nível intelectual destes, que são pessoas habituadas a pensar pela própria cabeça. Em fins de de 1975, Pinheiro de Azevedo gritava de uma varanda do Terreiro do Paço em Lisboa que «o povo é sereno». Ora o «povo» de ontem é obrigatoriamente ainda mais sereno e sabe as razões que o levaram à rua, pelo que o Governo deve ter em boa conta as suas reivindicações e estudar muito bem as condições que devem ser alteradas para bem do País. Ninguém pode esquecer que o ensino é a principal mola da construção da sociedade futura e nisso devem estar empenhados os professores e toda a estrutura estatal que os apoia e deles se serve, sem os desprezar, antes os prestigiando com vista aos objectivos a atingir.
No dia em que um governo se visse impedido de levar a cabo uma reforma essencial do seu programa, por rebelião dos profissionais de um serviço público apoiada pela oposição, só teria uma saída democraticamente digna, ou seja, pedir a demissão ao Presidente da República para convocar eleições antecipadas a fim de saber quem governa: se o Governo eleito ou a oposição, se os cidadãos eleitores ou uma classe profissional na rua. [Publicado por Vital Moreira] [9.3.08]
Para estas pessoas, a democracia, cinge-se ao acto eleitoral. Maioria ganha, maioria gasta. As minorias que se amolem até às próximas. A noção de negociar medidas julgadas certas e contestadas como erradas; a noção de discussão pública em Assembleia de República e a noção de debate democrático, sobre medidas que afectam classes, grupos, milhares de pessoas, ficam sempre prejudicadas pela autoridade natural da maioria eleitoral, mandatada para cumprir programas elaborados para o efeito.
Esta noção restrita de democracia, parte sempre daqueles que nunca a entenderam verdadeiramente: geralmente daqueles que a negaram, precisamente pelos mesmo motivos restritivos. Dantes, eram comunistas, com uma ideia fixa: o povo é quem mais ordena e o Comité Central, é a emanação do povo. Hoje, os eleitos, neste jogo eleitoral que todos conhecem, são os membros actuais desse comité central perdido. São estes, os democratas de pacotilha, numa noção de democracia, particular e de elite. A deles.
Para os cronistas do blog da causa, a democracia, vista à maneira de, tem as suas particularidades. Na lógica corrente de Vital Moreira, em que os votos, são o passaporte para a legitimidade total para tudo impor, sem sombra de contestação atendível, ficam aqui os resultados da votação, ontem, em Sintra, para as eleições da concelhia do PS de Sintra.
Ana Gomes, a eurodeputada, concorria contra um tal Rui Pereira, aparatchick do PS local. Resultado? 22,24 por cento para a Anita dos blogs.
Esmagador. Ou segundo o Público, "arrasador".
Não obstante, nem isso a demoverá de continuar a escrever disparates no blog da causa. E Vital, não quererá chegar-se à frente? Quer dizer, quem anda sempre na luta política "proactiva", e confere à eleição, a suprema etiqueta de legitimação para a acção total, deve em boa lógica, submeter-se a votos e sair de trás do reposteiro dos postais.
100 000 dos 140 000 professores portugueses manifestaram-se em Lisboa exigindo a demissão da ministra. Mas, para esta, "o país não tem escolha". Por isso, "continuará a trabalhar". Anteriormente, em várias localidades do país que não tem escolha polícias à paisana andaram pelas escolas a perguntar quem iria manifestar-se a Lisboa, "coisa - para o porta-voz do PS, Vitalino Canas - perfeitamente normal", com a PSP a cumprir "simplesmente as suas funções". Por sua vez, na área de serviço de Aveiras, a BT, também cumprindo simplesmente as suas funções, interceptou 20 autocarros cheios de professores impedindo-os de chegar a tempo à manifestação, para confirmar se todos traziam os cintos de segurança devidamente postos. Em Chaves, um perplexo ministro, confrontado com mais manifestantes, informou-os de que "a liberdade é algo que o país deve a Mário Soares, Salgado Zenha, Manuel Alegre. Não deve a Álvaro Cunhal nem a Mário Nogueira". Excluiu-se modestamente a si próprio da lista de credores do país mas cumpriu também simplesmente as suas funções, e Chaves é um sítio como outro qualquer para reescrever a História. Como os xadrezistas de que fala a lenda, o Governo parece tão absorvido no seu próprio jogo que não dá conta de que a cidade está em chamas.
Vi professoras grávidas de 6 e 7 meses; Eu vi gritarem tantas vezes…
Vi professores com 39ºC de febre; Eu vi o impedir que a corrente quebre.
Vi gente do sul, norte e centro; Eu vi um mar de gente adentro!
Vi um professor a andar de muletas; Eu vi os testemunhos de uma prova de estafetas!
Vi gente que já não via desde a faculdade… Eu vi gente de toda a idade!
Vi conhecidos e amigos; Vi abraços e sorrisos; Vi tristezas e indignações; Vi as lágrimas e as emoções; Vi gritarem e fazerem silêncio: Eu vi a coordenação e o consenso!
Vi as palmas da população: Eu vi a sua compreensão!
Vi a beleza de uma multidão; Eu vi a força da união!
E, no final, vi a ministra dizer, Que fossem mil ou cem mil, não iria ceder… E por isso, e tem tudo a ver, Cara ministra: - O maior cego é o que não quer ver!
É… eu vi tanta coisa bonita…
Gostava apenas de dizer que não sou filiado em nenhum partido, não estou sindicalizado e não sou hooligan… Sou apenas um professor que ama os seus alunos e ama muito a sua profissão. Bem hajam… e o futuro há de dizer quem tem a razão.
A Senhora Ministra diz que não se demite! Nós também não! A Senhora Ministra diz que vai continuar a sua política! Nós também vamos continuar a nossa! A Senhora Ministra reconhece que éramos muitos! Podemos ser mais e levar, para a próxima, os 43.000 que não puderam ir! Reconhecemos que é difícil a José Sócrates encontrar agora quem consiga reparar todos os estragos feitos em tão pouco tempo! Quando pensávamos que já nada podia piorar, chega Maria de Lurdes Rodrigues para estragar o resto! É preciso voltar três anos atrás! Partir do zero para fazer melhor! É preciso alterar o ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE! É preciso alterar o NOVO ESTATUTO DO ALUNO! É preciso lutar, com unhas e dentes, contra a proposta da GESTÃO DAS ESCOLAS! Contra esta pseudo AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO! É preciso explicar à Senhora Ministra e ao governo que não há, nem nunca haverá, reforma nenhuma que se consiga implementar por Decreto-Lei e sem o envolvimento dos principais intervenientes! Implementar reformas contra 100.000 mil professores…” jamé”! Implementar reformas contra os próprios alunos, impossibilitando-os de ter uma educação de excelência, enganando-os e iludindo-os com competências que não têm…”jamé”! Implementar reformas com a pseudo conivência da maioria dos pais…”jamé” Os pais têm de vir a terreiro dizer se concordam com a Senhora Ministra! Se concordam com o sistema de ensino que conhecem, através dos seus próprios filhos! Se lhes reconhecem competências adquiridas, capazes de os preparar para o dia de amanhã! É preciso e urgente que os pais se unam e digam se concordam com o senhor Albino! É preciso e urgente que os alunos se unam! É preciso que digam se conhecem ou não casos de colegas que transitam de ano sem o mérito necessário! Que digam se têm visto ou não os seus professores arrastarem-se para a escola, onde passam dias inteiros! Se os vêem ou não cansados e exaustos! Se é este modelo de escola que querem para si! É preciso explicar ao país que nenhum professor contesta o leite distribuído no 1º ciclo, nem o inglês, nem a existência de cursos profissionais (a forma como funcionam, sim!)! Se a Senhora Ministra só tem este tipo de mudanças positivas a apresentar, escusa de as repetir! Mas, e a qualidade da Educação, Senhora Ministra, melhorou? Portugal pode contar com a formação que V/ Excelência insiste em implementar nas escolas, apesar do alerta de 100.000 professores? A Senhora Ministra ainda não percebeu que não está a lidar com uma classe desqualificada e sem formação! Não somos um qualquer borra-botas que a Senhora Ministra tenta iludir e enganar com a força das suas convicções! Muitos dos professores a quem a Senhora Ministra acusa de não saber ler nem estudar os diplomas têm mais qualificações e habilitações que a Senhora Ministra! Em Universidades de referência mundial! Com mérito comprovado através das gerações que formaram! A Senhora Ministra diz que o número de manifestantes é irrelevante! E será, de facto, irrelevante se comparado com a convicção que nos move! A certeza de estar no caminho certo! O desejo e a vontade de construir um Portugal melhor!
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a gigantesca manifestação de professores, "o professorão", prenúncio do desabar do "engenheiro", causou tantos danos que já andam por aí os escrevinhadores lacaios do costume a tentar minimizar a dimensão do protesto e a tentar remendar os estragos.
para isso recorrem à mentira. à "análise" parcial e enviesada que lhes interessa e à jogadas de baixo nivel que foram aperfeiçoando ao longo dos anos ao serviço dos seus "senhores".
e afirmam que os professores - que se uniram num protesto de características ínéditas e que terá mais consequências do que as imediatamente observáveis - foram instrumentalizados pelo pcp/cgtp, procuram dividir os cidadãos, insinuando que uma maioria da população apoia as "reformas" que o "engenheiro" ordenou à lurdes para executar.
outros, talvez mais comedidos, dão uma no cravo e outra na ferradura. e há ainda aqueles que, há falta de melhor discernimento, falam dos mitos...
sobram os alérgicos aos sindicatos que, contudo, reconhecem que faltam os cobardes....
mas apesar de todas estas "doutas" opiniões, "o professorão" existiu! e existe! e vai continuar...
até porque - e parece que os fazedeiros da opinião se esqueceram deste pormenor - os tribunais suspenderam a "avaliaçao de professores"...
100.000 é um número muito significativo de manifestantes, principalmente pelo nível intelectual destes, que são pessoas habituadas a pensar pela própria cabeça.
Em fins de de 1975, Pinheiro de Azevedo gritava de uma varanda do Terreiro do Paço em Lisboa que «o povo é sereno». Ora o «povo» de ontem é obrigatoriamente ainda mais sereno e sabe as razões que o levaram à rua, pelo que o Governo deve ter em boa conta as suas reivindicações e estudar muito bem as condições que devem ser alteradas para bem do País.
Ninguém pode esquecer que o ensino é a principal mola da construção da sociedade futura e nisso devem estar empenhados os professores e toda a estrutura estatal que os apoia e deles se serve, sem os desprezar, antes os prestigiando com vista aos objectivos a atingir.
No dia em que um governo se visse impedido de levar a cabo uma reforma essencial do seu programa, por rebelião dos profissionais de um serviço público apoiada pela oposição, só teria uma saída democraticamente digna, ou seja, pedir a demissão ao Presidente da República para convocar eleições antecipadas a fim de saber quem governa: se o Governo eleito ou a oposição, se os cidadãos eleitores ou uma classe profissional na rua. [Publicado por Vital Moreira] [9.3.08]
Para estas pessoas, a democracia, cinge-se ao acto eleitoral. Maioria ganha, maioria gasta. As minorias que se amolem até às próximas. A noção de negociar medidas julgadas certas e contestadas como erradas; a noção de discussão pública em Assembleia de República e a noção de debate democrático, sobre medidas que afectam classes, grupos, milhares de pessoas, ficam sempre prejudicadas pela autoridade natural da maioria eleitoral, mandatada para cumprir programas elaborados para o efeito.
Esta noção restrita de democracia, parte sempre daqueles que nunca a entenderam verdadeiramente: geralmente daqueles que a negaram, precisamente pelos mesmo motivos restritivos. Dantes, eram comunistas, com uma ideia fixa: o povo é quem mais ordena e o Comité Central, é a emanação do povo. Hoje, os eleitos, neste jogo eleitoral que todos conhecem, são os membros actuais desse comité central perdido.
São estes, os democratas de pacotilha, numa noção de democracia, particular e de elite. A deles.
Citando O´Neill,
E ainda há quem os ouça, quem os leia,
lhes agradeça a fontanária ideia!
E glosando, Clint Eastwood:
Go ahead! Make our day!
Para os cronistas do blog da causa, a democracia, vista à maneira de, tem as suas particularidades. Na lógica corrente de Vital Moreira, em que os votos, são o passaporte para a legitimidade total para tudo impor, sem sombra de contestação atendível, ficam aqui os resultados da votação, ontem, em Sintra, para as eleições da concelhia do PS de Sintra.
Ana Gomes, a eurodeputada, concorria contra um tal Rui Pereira, aparatchick do PS local.
Resultado? 22,24 por cento para a Anita dos blogs.
Esmagador. Ou segundo o Público, "arrasador".
Não obstante, nem isso a demoverá de continuar a escrever disparates no blog da causa.
E Vital, não quererá chegar-se à frente? Quer dizer, quem anda sempre na luta política "proactiva", e confere à eleição, a suprema etiqueta de legitimação para a acção total, deve em boa lógica, submeter-se a votos e sair de trás do reposteiro dos postais.
Go ahead! Make our day.
afinal a professora ligia tem uma comunista dentro dela. e nós a pensar que ela toda taveira pinto
Olha que há mais L. na terra.É bom não confundir!
100 000 dos 140 000 professores portugueses manifestaram-se em Lisboa exigindo a demissão da ministra.
Mas, para esta, "o país não tem escolha".
Por isso, "continuará a trabalhar". Anteriormente, em várias localidades do país que não tem escolha polícias à paisana andaram pelas escolas a perguntar quem iria manifestar-se a Lisboa, "coisa - para o porta-voz do PS, Vitalino Canas - perfeitamente normal", com a PSP a cumprir "simplesmente as suas funções".
Por sua vez, na área de serviço de Aveiras, a BT, também cumprindo simplesmente as suas funções, interceptou 20 autocarros cheios de professores impedindo-os de chegar a tempo à manifestação, para confirmar se todos traziam os cintos de segurança devidamente postos.
Em Chaves, um perplexo ministro, confrontado com mais manifestantes, informou-os de que "a liberdade é algo que o país deve a Mário Soares, Salgado Zenha, Manuel Alegre.
Não deve a Álvaro Cunhal nem a Mário Nogueira".
Excluiu-se modestamente a si próprio da lista de credores do país mas cumpriu também simplesmente as suas funções, e Chaves é um sítio como outro qualquer para reescrever a História.
Como os xadrezistas de que fala a lenda, o Governo parece tão absorvido no seu próprio jogo que não dá conta de que a cidade está em chamas.
Eu vi tanta coisa bonita…
Vi professoras grávidas de 6 e 7 meses;
Eu vi gritarem tantas vezes…
Vi professores com 39ºC de febre;
Eu vi o impedir que a corrente quebre.
Vi gente do sul, norte e centro;
Eu vi um mar de gente adentro!
Vi um professor a andar de muletas;
Eu vi os testemunhos de uma prova de estafetas!
Vi gente que já não via desde a faculdade…
Eu vi gente de toda a idade!
Vi conhecidos e amigos;
Vi abraços e sorrisos;
Vi tristezas e indignações;
Vi as lágrimas e as emoções;
Vi gritarem e fazerem silêncio:
Eu vi a coordenação e o consenso!
Vi as palmas da população:
Eu vi a sua compreensão!
Vi a beleza de uma multidão;
Eu vi a força da união!
E, no final, vi a ministra dizer,
Que fossem mil ou cem mil, não iria ceder…
E por isso, e tem tudo a ver,
Cara ministra: - O maior cego é o que não quer ver!
É… eu vi tanta coisa bonita…
Gostava apenas de dizer que não sou filiado em nenhum partido, não estou sindicalizado e não sou hooligan…
Sou apenas um professor que ama os seus alunos e ama muito a sua profissão.
Bem hajam… e o futuro há de dizer quem tem a razão.
A Senhora Ministra não se demite
A Senhora Ministra diz que não se demite! Nós também não! A Senhora Ministra diz que vai continuar a sua política! Nós também vamos continuar a nossa! A Senhora Ministra reconhece que éramos muitos! Podemos ser mais e levar, para a próxima, os 43.000 que não puderam ir! Reconhecemos que é difícil a José Sócrates encontrar agora quem consiga reparar todos os estragos feitos em tão pouco tempo! Quando pensávamos que já nada podia piorar, chega Maria de Lurdes Rodrigues para estragar o resto! É preciso voltar três anos atrás! Partir do zero para fazer melhor! É preciso alterar o ESTATUTO DA CARREIRA DOCENTE! É preciso alterar o NOVO ESTATUTO DO ALUNO! É preciso lutar, com unhas e dentes, contra a proposta da GESTÃO DAS ESCOLAS! Contra esta pseudo AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO! É preciso explicar à Senhora Ministra e ao governo que não há, nem nunca haverá, reforma nenhuma que se consiga implementar por Decreto-Lei e sem o envolvimento dos principais intervenientes! Implementar reformas contra 100.000 mil professores…” jamé”! Implementar reformas contra os próprios alunos, impossibilitando-os de ter uma educação de excelência, enganando-os e iludindo-os com competências que não têm…”jamé”! Implementar reformas com a pseudo conivência da maioria dos pais…”jamé” Os pais têm de vir a terreiro dizer se concordam com a Senhora Ministra! Se concordam com o sistema de ensino que conhecem, através dos seus próprios filhos! Se lhes reconhecem competências adquiridas, capazes de os preparar para o dia de amanhã! É preciso e urgente que os pais se unam e digam se concordam com o senhor Albino! É preciso e urgente que os alunos se unam! É preciso que digam se conhecem ou não casos de colegas que transitam de ano sem o mérito necessário! Que digam se têm visto ou não os seus professores arrastarem-se para a escola, onde passam dias inteiros! Se os vêem ou não cansados e exaustos! Se é este modelo de escola que querem para si! É preciso explicar ao país que nenhum professor contesta o leite distribuído no 1º ciclo, nem o inglês, nem a existência de cursos profissionais (a forma como funcionam, sim!)! Se a Senhora Ministra só tem este tipo de mudanças positivas a apresentar, escusa de as repetir! Mas, e a qualidade da Educação, Senhora Ministra, melhorou? Portugal pode contar com a formação que V/ Excelência insiste em implementar nas escolas, apesar do alerta de 100.000 professores? A Senhora Ministra ainda não percebeu que não está a lidar com uma classe desqualificada e sem formação! Não somos um qualquer borra-botas que a Senhora Ministra tenta iludir e enganar com a força das suas convicções! Muitos dos professores a quem a Senhora Ministra acusa de não saber ler nem estudar os diplomas têm mais qualificações e habilitações que a Senhora Ministra! Em Universidades de referência mundial! Com mérito comprovado através das gerações que formaram! A Senhora Ministra diz que o número de manifestantes é irrelevante! E será, de facto, irrelevante se comparado com a convicção que nos move! A certeza de estar no caminho certo! O desejo e a vontade de construir um Portugal melhor!
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