Manuel Alegre considera que o comício do PS, agendado para o próximo sábado no Pavilhão da Académica, no Porto, não é uma resposta adequada à dimensão da manifestação dos professores no sábado passado em Lisboa.
Em declarações ao CM o ex-candidato presidencial – um dos principais rostos das críticas internas às medidas do Governo na Educação e na Saúde – não podia ser mais categórico: “A uma manifestação destas [em que participaram cem mil pessoas] só se responde se se tiver força para fazer algo semelhante.”
O deputado socialista e vice-presidente da Assembleia da República vai ainda mais longe, ao evocar a experiência no pós-25 de Abril: “Em 1975 nós respondíamos de massas, enchíamos a Fonte Luminosa e o Estádio das Antas. Hoje é difícil fazer isso.”
O comício do PS no Porto tem sido encarado como uma resposta da direcção socialista à manifestação dos professores, mas os dirigentes do partido garantem que esse evento tem por objectivo comemorar os três anos de governação e mobilizar os militantes.
Certo é que para Manuel Alegre a manifestação dos professores foi um sinal de que “algo de novo começou” ao nível da expressão das ideias políticas e da contestação social. “Não sei bem o quê”, diz o socialista, mas, “neste momento são os movimentos de cidadãos que se manifestam”. Recorrendo a uma comparação, conclui: “Antes eram os partidos que se manifestavam, agora são as pessoas.”
Tenho recebido de inúmeras origens o seguinte mail:
“O comício nacional do PS marcado para o dia 15 de Março no Porto, que levará José Sócrates ao reencontro com as bases, foi transferido da Praça de D. João I para o Pavilhão do Académico, uma mudança que “protegerá” o líder socialista de qualquer imprevisto vindo da rua.” (Público, 06.03.08)
Convocam-se todos os professores para estarem presentes à porta do Pavilhão, não para “atacar” sua excelência, que os professores não são arruaceiros!
Vamos dar-lhes mostras da nossa DIGNIDADE mas IRREDUTIBILIDADE… todos de NEGRO e em SILÊNCIO!!!!.. os cartazes dirão o que se tiver a dizer!…. e os meios de comunicação serão a nossa voz!!!!
Acima de tudo, tem de se mostrar que os vilões são eles!!!!!!!!!!!!
REENVIA PARA TODOS OS TEUS CONTACTOS!!!!! OS PAIS E ALUNOS TAMBÉM SÃO BEM-VINDOS!!!!!!!!!
Em off, este mail tem sido objecto de discussão entre vários colegas, assim como a iniciativa proposta, que os proponentes pedem para divulgar.
Confesso que a coisa me provoca sentimentos mistos.
* Por um lado, seria uma forma de manter a manifestação do desagrado bem presente, em especial para a opinião pública, pois Sócrates, o PS e o ME sabem bem que foram da manifestação de sábado ficaram muitos outros professores que não puderam ou não quiseram ir, embora estivessem solidários com os presentes.
* Por outro, acho que se for mal conduzida, esta forma de manifestação do desagrado, pode dar a Sócrates uma hipótese para se vitimizar e apontar a outrém perturbações que só ele causou. Além disso, a manifestação de dia 8 correu com toda a normalidade e civismo, sem contra-manifestações de qualquer tipo.
Por isso mesmo, e caso a iniciativa avance, que seja estritamente nos moldes apresentados, sem arruaça, sem palavras de ordem, sem ruído que justifique qualquer tipo e sem declarações à comunicação social que fujam ao tom certo. E que não justifiquem que o PM apresente aquele cenho franzido e encrespado que ele toma por manifestação de «determinação reformista» e «coragem política».
De qualquer modo, a verdade é que a iniciativa do PS no Porto já caiu no anedotário político e quem a concebeu deveria ser sumariamente despedido do cargo por manifesta inépcia política.
Por isso, também não seria de desprezar a hipótese de mostrar até que ponto Sócrates está reduzido a comícios de desagravo em pavilhão com capacidade bem limitada.
Ahhhh…. e seria interessante saber como estão a ser recrutados os presentes em tal evento.
“(?) Relembro Comício PS, sábado, 15 de Março, no Porto. Participe”. A mensagem SMS foi esta semana enviada sem qualquer critério além dos indicativos das redes móveis, numa clara interferência na esfera privada.
Releva o que se tem visto: a maioria socialista procura disfarçar os efeitos da contestação de rua, mas está inquieta e preocupada. Faz-nos também recuar ao tempo em que um ministro ousou obrigar uma empresa a discriminar a facturação telefónica. O ministro chamava-se José Sócrates e começava a construir a sua imagem de marca: corajoso, determinado, imune às pressões. Ele está aí, depois de três anos “muito difíceis, duros” com medidas “ásperas” e alguma “rudeza”. Ele é o homem do “doa a quem doer”, mas o tempo pede compreensão e conciliação.
Ele não é como o pintam e se alguém o viu áspero foi pelas dores da governação, dores que justificam um comício de desagravo e o apelo à participação. Sócrates está aí, em campanha por uma nova maioria, objectivo com que irá construir uma outra face, a da bondade - até porque, seguindo Jorge Coelho, “ninguém está interessado que esta escalada de crispação continue”. Ninguém, a começar por quem mais contribui para que ela, a crispação, se lhe colasse ao corpo. Foram tempos difíceis que devem ser esquecidos. Até às eleições.
A Casa de Sócrates no registo predial, não passa de um simples apartamento.
Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150 metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro de1996, 240.000 euros.
Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que conduzia um modesto Rover 111.
Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57 mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano? Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado.
Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco? Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade. No seu site, Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, não consta este pormenor. Segundo fontes, o Ministério Público está a investigar os investimentos governamentais efectuados nas áreas do tratamento de resíduos urbanos, e a sua relação com o financiamento de actividades partidárias, durante o período em que José Sócrates exerceu funções governativas (Ministro do Ambiente de António Guterres).
Uma das principais dúvidas recai sobre o processo de adjudicação do concurso para o sistema da recolha e tratamento de resíduos do Planalto Beirão. A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio deSousa.
Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez. E porque se tenta ele esquecer?
Porque:
Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto recebeu o prémio do amigo José Sócrates, e agora é ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.
Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; HOJE É ELEITA PRESIDENTE DE CAMARA DE FELGUEIRAS, e tem imunidade parlamentar.
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua. Compreende-se que Sócrates não se queira lembrar. Que "ricos" amigos, hein?... Como é mesmo aquele provérbio?...
"Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!"
Sócrates já não se lembra...Convém que o pessoal não se esqueça!!!
5 Comments:
Manuel Alegre considera que o comício do PS, agendado para o próximo sábado no Pavilhão da Académica, no Porto, não é uma resposta adequada à dimensão da manifestação dos professores no sábado passado em Lisboa.
Em declarações ao CM o ex-candidato presidencial – um dos principais rostos das críticas internas às medidas do Governo na Educação e na Saúde – não podia ser mais categórico: “A uma manifestação destas [em que participaram cem mil pessoas] só se responde se se tiver força para fazer algo semelhante.”
O deputado socialista e vice-presidente da Assembleia da República vai ainda mais longe, ao evocar a experiência no pós-25 de Abril: “Em 1975 nós respondíamos de massas, enchíamos a Fonte Luminosa e o Estádio das Antas. Hoje é difícil fazer isso.”
O comício do PS no Porto tem sido encarado como uma resposta da direcção socialista à manifestação dos professores, mas os dirigentes do partido garantem que esse evento tem por objectivo comemorar os três anos de governação e mobilizar os militantes.
Certo é que para Manuel Alegre a manifestação dos professores foi um sinal de que “algo de novo começou” ao nível da expressão das ideias políticas e da contestação social. “Não sei bem o quê”, diz o socialista, mas, “neste momento são os movimentos de cidadãos que se manifestam”. Recorrendo a uma comparação, conclui: “Antes eram os partidos que se manifestavam, agora são as pessoas.”
O Oliveira Salazar tambem organizava assim umas manifestações de apoio...
Tenho recebido de inúmeras origens o seguinte mail:
“O comício nacional do PS marcado para o dia 15 de Março no Porto, que levará José Sócrates ao reencontro com as bases, foi transferido da Praça de D. João I para o Pavilhão do Académico, uma mudança que “protegerá” o líder socialista de qualquer imprevisto vindo da rua.” (Público, 06.03.08)
Convocam-se todos os professores para estarem presentes à porta do Pavilhão, não para “atacar” sua excelência, que os professores não são arruaceiros!
Vamos dar-lhes mostras da nossa DIGNIDADE mas IRREDUTIBILIDADE… todos de NEGRO e em SILÊNCIO!!!!.. os cartazes dirão o que se tiver a dizer!…. e os meios de comunicação serão a nossa voz!!!!
Acima de tudo, tem de se mostrar que os vilões são eles!!!!!!!!!!!!
REENVIA PARA TODOS OS TEUS CONTACTOS!!!!!
OS PAIS E ALUNOS TAMBÉM SÃO BEM-VINDOS!!!!!!!!!
Em off, este mail tem sido objecto de discussão entre vários colegas, assim como a iniciativa proposta, que os proponentes pedem para divulgar.
Confesso que a coisa me provoca sentimentos mistos.
* Por um lado, seria uma forma de manter a manifestação do desagrado bem presente, em especial para a opinião pública, pois Sócrates, o PS e o ME sabem bem que foram da manifestação de sábado ficaram muitos outros professores que não puderam ou não quiseram ir, embora estivessem solidários com os presentes.
* Por outro, acho que se for mal conduzida, esta forma de manifestação do desagrado, pode dar a Sócrates uma hipótese para se vitimizar e apontar a outrém perturbações que só ele causou. Além disso, a manifestação de dia 8 correu com toda a normalidade e civismo, sem contra-manifestações de qualquer tipo.
Por isso mesmo, e caso a iniciativa avance, que seja estritamente nos moldes apresentados, sem arruaça, sem palavras de ordem, sem ruído que justifique qualquer tipo e sem declarações à comunicação social que fujam ao tom certo. E que não justifiquem que o PM apresente aquele cenho franzido e encrespado que ele toma por manifestação de «determinação reformista» e «coragem política».
De qualquer modo, a verdade é que a iniciativa do PS no Porto já caiu no anedotário político e quem a concebeu deveria ser sumariamente despedido do cargo por manifesta inépcia política.
Por isso, também não seria de desprezar a hipótese de mostrar até que ponto Sócrates está reduzido a comícios de desagravo em pavilhão com capacidade bem limitada.
Ahhhh…. e seria interessante saber como estão a ser recrutados os presentes em tal evento.
“(?) Relembro Comício PS, sábado, 15 de Março, no Porto. Participe”. A mensagem SMS foi esta semana enviada sem qualquer critério além dos indicativos das redes móveis, numa clara interferência na esfera privada.
Releva o que se tem visto: a maioria socialista procura disfarçar os efeitos da contestação de rua, mas está inquieta e preocupada. Faz-nos também recuar ao tempo em que um ministro ousou obrigar uma empresa a discriminar a facturação telefónica. O ministro chamava-se José Sócrates e começava a construir a sua imagem de marca: corajoso, determinado, imune às pressões. Ele está aí, depois de três anos “muito difíceis, duros” com medidas “ásperas” e alguma “rudeza”. Ele é o homem do “doa a quem doer”, mas o tempo pede compreensão e conciliação.
Ele não é como o pintam e se alguém o viu áspero foi pelas dores da governação, dores que justificam um comício de desagravo e o apelo à participação. Sócrates está aí, em campanha por uma nova maioria, objectivo com que irá construir uma outra face, a da bondade - até porque, seguindo Jorge Coelho, “ninguém está interessado que esta escalada de crispação continue”. Ninguém, a começar por quem mais contribui para que ela, a crispação, se lhe colasse ao corpo. Foram tempos difíceis que devem ser esquecidos. Até às eleições.
TAL COMO RECEBI... PARA ABRIR O OLHO!
A Casa de Sócrates no registo predial, não passa de um simples apartamento.
Na verdade trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho. Tem 150 metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram em Fevereiro de1996, 240.000 euros.
Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento. Na garagem tem um Mercedes C230. Longe vão os tempos em que conduzia um modesto Rover 111.
Além disto frequenta restaurantes caros e usa fatos de marca. Como pode Sócrates viver como um homem rico, com 82 mil euros brutos (57 mil líquidos) que declarou ao Tribunal Constitucional ganhar por ano? Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e ordenado.
Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco? Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade. No seu site, Sócrates Carvalho Pinto de Sousa, não consta este pormenor.
Segundo fontes, o Ministério Público está a investigar os investimentos governamentais efectuados nas áreas do tratamento de resíduos urbanos, e a sua relação com o financiamento de actividades partidárias, durante o período em que José Sócrates exerceu funções governativas (Ministro do Ambiente de António Guterres).
Uma das principais dúvidas recai sobre o processo de adjudicação do concurso para o sistema da recolha e tratamento de resíduos do Planalto Beirão.
A Sovenco, criada em 1990, era uma Sociedade de Venda de Combustíveis. A sua constituição: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates, Virgílio deSousa.
Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez. E porque se tenta ele esquecer?
Porque:
Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto recebeu o prémio do amigo José Sócrates, e agora é ADMINISTRADOR DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.
Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos; HOJE É ELEITA PRESIDENTE DE CAMARA DE FELGUEIRAS, e tem imunidade parlamentar.
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.
Compreende-se que Sócrates não se queira lembrar. Que "ricos" amigos, hein?... Como é mesmo aquele provérbio?...
"Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és!"
Sócrates já não se lembra...Convém que o pessoal não se esqueça!!!
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