quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

iPad, O NOVO COMPUTADOR DA APPLE


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9 Comments:

At 27 de janeiro de 2010 às 19:38, Blogger OLima said...

Neste cenário e com esta indumentária, o homem parece lider de uma seita religiosa :)

 
At 27 de janeiro de 2010 às 21:48, Anonymous Anónimo said...

O sr.Sócrates da licenciatura ao domingo aquando da apresentação do magalhães foi de fatinho, gravata e sapatinhos prada.
Este foi de ténis, calças de ganga e de camisola, é um gajo "pobre" e sem peneiras.
Por vezes a fatiota destinge as pessoas...

 
At 27 de janeiro de 2010 às 22:24, Anonymous Anónimo said...

O Steve Jobs da Apple é o maior vendedor de banha da cobra do Mundo

 
At 28 de janeiro de 2010 às 14:59, Anonymous Anónimo said...

O que é que esta merda tem a ver com a Cidade de Ponte de Sor ?.

 
At 28 de janeiro de 2010 às 19:35, Anonymous Daniel O. said...

A Apple lançou ontem o seu tablet. Não sendo uma novidade, a sua ligação à maior loja virtual de conteúdos até hoje criada, o iTunes, pode significar um primeiro passo para uma mudança radical nos suportes de media – livros, filmes, jornais, sites. Por ser mais portátil do que os portáteis e mais fácil de usar e ter mais funções do que os telemóveis. Mas, acima de tudo, por se aproximar do formato a que sempre nos habituámos a usar quando lemos.

Não, não venho aqui para fazer publicidade. Steve Jobs tem talento de sobra para o fazer sozinho. O que me interessa aqui é outra coisa: o futuro. Não sendo a panaceia dos media, estes novos suportes são a sua maior oportunidade desde há muito tempo, como percebeu o “The New York Times”, que já está em campo. Massacrados pelos novos media, os jornais e as televisões tiveram dificuldade em adaptar-se e vivem a maior crise da sua história. Adaptar-se ao meio e à rede, antes de mais. E adaptar-se ao negócio, depois disso. Se aproveitarem o momento em que o suporte se aproxima da sua natureza, os jornais (mas também as editoras) poderão recuperar algum do tempo perdido.

Não podemos viver sem imprensa. Os sites e blogues feitos por amadores acrescentaram pluralismo, vigilância cidadã e democracia aos media e à política. Mas eles nunca terão os meios, o dinheiro e a organização que o jornalismo de investigação exige. Nem as regras deontológicas a que o jornalismo deveria estar orbigado.

Duas prioridades, então. Antes de mais, fazer, desta vez, uma adaptação mais rápida aos tempos que aí vêm. Não começar, como no passado, pela arrogância e o autismo (quem não se recorda das primeiras reacções à blogosfera e às redes sociais?). Depois, voltar atrás em algumas coisas. Perceber que se a imprensa tradicional servir apenas para umas bocas e tratar de uns fait divers, está condenada. A blogosfera faz o mesmo de forma mais livre. Se não ponderar o que se escreve na ânsia de chegar primeiro, perde a corrida – na rede as coisas já se espalham sem crivo e ainda mais depressa – e a credibilidade. O jornalismo tem de voltar à reportagem e à investigação. Mais mediação e menos directo. Voltar às regras deontológicas e à credibilidade. Dar aquilo que os outros não podem.

Se andarem mais depressa para a frente na adaptação aos novos meios e rapidamente para trás no rigor, talvez ainda se salve uma dos elementos centrais das nossas democracias. Porque em papel ou no iPad!, o jornalismo faz ainda mais falta do que antes.

 
At 29 de janeiro de 2010 às 05:11, Blogger Mulder3 said...

O Orçamento Pinto

A família Pinto é uma família portuguesa típica: recebe mensalmente os seus salários e faz os seus gastos. O problema é que a família Pinto gasta mais do que o que recebe. O que lhes está a causar um problema. Convém perceber porquê.

Para tal veja-se em detalhe as características do problema (assuma-se, por facilidade de contas, que são 12 salários no ano e não 14):

* a famíla Pinto em conjunto consegue produzir/ganhar 1000€ mensais. Tem a garantia que os recebe porque senão leva o contribuinte dos seus ordenados a tribunal e se o contribuinte (a empresa onde trabalham) não pagar, vai preso.
* isto significa que o Produto Interno Pinto é de 12 x 1000€ = 12.000€
* o problema é que a família Pinto gastou no ano 2000 mais do que o que ganhava. Todos os meses gastou 1.100€, ou seja, mais 10% do que o que ganhava. Chegou ao fim do ano e tinha gasto 12.000€ + 1.200€ = 13.200€, ou seja, mais 10% do que do Produto Interno Pinto. O Défice Pinto Anual nesse ano foi de 10% face ao Produto Interno Pinto.
* para fazer face ao Défice Anual Pinto do ano em causa, a família Pinto arranjou um empréstimo de 1.200€ que o Banco Internacional lhe concedeu contra a assinatura de uma letra no mesmo valor. A Dívida Privada Pinto, no ano de 2001, passou assim a ser de 1.200€, 10% do Produto Interno Pinto
* no início de 2001, a família Pinto resolveu precaver-se e fazer um Orçamento, o Orçamento Pinto. Projectou as suas despesas, não se esquecendo de incluir o investimento numa nova TV LCD. Para isso assumiu que iria haver um Défice Orçamental Pinto de 10%. Ou seja, que iria gastar 13.200€ mais 1.200€ do que os 12.000€ a receber. Iriam cobrir o Défice Orçamental Pinto de 10% com mais um empréstimo do Banco Internacional, ficando assim com uma Dívida Privada Pinto de 20% (2.400€) do Produto Interno Pinto
* o Banco Internacional concedeu o empréstimo à família Pinto (contra a assinatura de outra letra), mas um amigo da família (o Fernando Manuel Inácio, FMI para os amigos) não deixou de avisar que não era conveniente manter os Défices Orçamentais Pinto acima dos 3% porque isso levaria rapidamente a uma Divida Pinto de mais de 50% do Produto Interno Pinto (ie. a uma divida de 6.000€) que seria dificil de pagar tendo em conta o Produto Interno Pinto. A famíla Pinto argumentou que este ano era por uma boa causa: o investimento numa TV LCD iria com certeza permitir um crescimento do Produto Interno Pinto porque toda a família estaria mais feliz e portanto mais produtiva.
* acontece que, chegados a 2002, na altura de se fazer o Orçamento Pinto para esse ano, o “investimento” na TV LCD não tinha tido retornos (em verdade, não era esperado que tivesse) e não contribuiu em nada para a produtividade da famíla Pinto. Nesse ano o Produto Interno Pinto continuaria a ser de 12.000€. O Défice Anual Pinto de 2001 tinha sido de facto de 10% (1.200€) do Produto Interno Pinto e a Divida Privada Pinto tinha passado para 20% (2.400€) do Produto Interno Pinto.
* apesar dos conselhos do amigo FMI, a família Pinto fez um Orçamento Pinto para 2002 que incluía um novo investimento, desta vez em roupa de marca que iria com certeza trazer retornos para a família porque esta seria mais feliz. Esse investimento significava que iria have mais um ano em que o Défice Orçamental Pinto iria ser de 10% do Produto Interno Pinto, mais 1.200€ do que o que ganhavam com o Produto Interno Pinto, valor esse que iria ser coberto por mais um empréstimo do Banco Internacional (contra assinatura de uma letra). Chegando ao fim do ano, o Défice Anual Pinto seria mais uma vez de 10% do Produto Interno Pinto e a Divida Privada Pinto passaria para os 30% do Produto Interno Pinto.

 
At 29 de janeiro de 2010 às 05:12, Blogger Mulder3 said...

* o problema actual deriva do facto de a familia Pinto ter feito o atrás descrito durante 10 anos: todos os anos fez um Orçamento Pinto Anual com um valor 10% superior ao Produto Interno Pinto com fins de “investimento”, acabando por acumular uma Dívida Privada Pinto de 100% do Produto Interno Pinto. Ou seja, a família Pinto encontra-se neste momento perante a situação em que, caso o Banco Internacional o exigisse, teria de entregar todo o Produto Interno Pinto do ano corrente, ficando sem nada para comer.
* a família Pinto tem mais investimentos para fazer e por isso pediu ao Banco Internacional mais um empréstimo para cobrir os 10% a mais que o Défice Orçamental Pinto apresenta face ao Produto Interno Pinto. Mas o Banco está renitente em emprestar o dinheiro, até porque um funcionário do Banco (o Sr John Rating) resolveu dizer que se a família Pinto continuasse com Défices Anuais Pinto na ordem dos 10% do Produto Interno Pinto, seria necessário alterar a taxa de juro do empréstimo. A família Pinto considerou isto um desaforo e considerou que o Sr Rating não tinha o direito de falar do empréstimo da família Pinto nem muito menos de se meter nos assuntos da família Pinto. Ao que o Sr Rating respondeu que nesse caso não haveria empréstimo nenhum, até porque o mais provável era que com uma Dívida Privada Pinto de 100% do Produto Interno Pinto, o mais provável era a família Pinto não conseguir pagar as prestações do empréstimo.
* e isto traz-nos ao problema actual da família Pinto: continua a ter um Produto Interno Pinto de 12.000€ anuais, mas já acumulou uma Divida Privada Pinto de 100% do Produto Interno Pinto (12.000€ portanto). A ter de usar todo o Produto Interno Pinto deste ano para pagar a Divida Privada Pinto, ficam sem dinheiro para comer. E sem dinheiro para gastar em dois novos investimentos: uma pista de comboios eléctrica e um avião telecomandado.
* a família Pinto já pensou em impor à empresa onde trabalha (a empresa Portugal, que contribui com os salários da família Pinto) um aumento dos salários. Mas a empresa diz que não aceita que isso lhe seja imposto e que a família Pinto é uma colecção de malandros, que até tinham prometido fazer mais pela empresa mas passaram o tempo em plenários a discutir qual era a melhor pista de comboios e qual era o melhor avião telecomandado. O que obviamente não tem nada a ver com a vida da empresa nem com a produtividade da mesma.
* a família Pinto também já pensou vender alguns bens que tinha recebido de um dos avôs (o Sr Botas), mas parece que isso lhe rende pouco mais do que 500€, cerca de 5% do Produto Interno Pinto. O que mesmo assim não chega para cobrir o Défice Anual Pinto de 10% do Produto Interno Pinto, nem muito menos para pagar parte significativa da Divida Privada Pinto.
* a famíla Pinto também já pensou em cortar as despesas em casa, mas os filhos Pinto (um com 38 anos e o outro com 25) dizem que isso é inaceitável. A opção de os mandar trabalhar foi considerada mas os filhos têm direitos básicos inalienáveis e por lei não é possível recusar-lhes cama, comida e roupa lavada.
* perante este impasse a família Pinto espera não ter de recorrer a um empréstimo do amigo Fernando Manuel Inácio. É que ele já disse que até emprestava o dinheiro, mas que não havia pista de comboios para ninguém nem avião telecomandado. E que ainda tinham de lhe dar a TV LCD e as roupas de marca como garantia. Para além disso, parece que o amigo é falador e que é garantido que as outras famílias vão ficar a saber do problema da família Pinto. O que pode prejudicar os jantares grátis para onde a família Pinto é convidada de vez em quando.

A família Pinto agradece qualquer contribuição no sentido de resolver este problema, desde que a mesma não implique trabalhar mais ou gastar menos. Prefere uma solução que inclua uma instituição de crédito que esteja disponível para ser enganada e para emprestar mais algum. É este ano que os investimentos vão dar frutos. Garantido.

--- Mulder3

 
At 29 de janeiro de 2010 às 14:06, Anonymous Anónimo said...

Patriota.
Para o "intelectual" João.
Gostava, que dentro sua sua "inteligência", nos diga onde pretende chegar com esta istória (sem H) bacoca. Não estará o sr. (letra minuscula)a tentar vender gato por lebre ?, não será o sr. (letra minuscula) um ressaivado da pulitika (com K como os comunas) ?, não será o "kamarrada" (retirar o ka) mais um lacaio do sistema fora de prazo de validade ?.
Avante kamarrada.

 
At 29 de janeiro de 2010 às 19:15, Anonymous L. Carvalho said...

O que se vai poder fazer com o iPad vai mudar ainda mais os nossos hábitos e muito as nossas vidas. É a continuação da revolução digital que muitos fingem ignorar, ou porque não lhes dá jeito nenhum, porque vai por em causa Poder, ou porque já não têm idade nem pachorra para mudanças.

Imaginem ligarem o iPad entrarem na Amazon e passados segundos um livro que há muito procuravam está ali disponível. Por um preço muito mais acessível e na hora. Depois pensem que esta edição online pode ter extras como vídeos, sons, links para temas semelhantes.

Pensem como podem ler um jornal confortavelmente, numa edição que pode estar a ser actualizada ao minuto, com um conceito editorial multimédia. Não um jornal em papel transposto para a internet com uns videozecos ou umas fotogalerias para entreter, mas um jornal concebido com a linguagem e as ferramentas da internet: links, infografias multimédia, vídeos de qualidade superior, fotojornalismo onde as imagens informem e sejam de qualidade fantástica, com boa impressão e vistas num tamanho quase A4! Um sonho.

Quem vai querer ler depois um jornal em papel, enfadonho, palavroso, com fotos borradas, escolhidas à lei da coluna, quando pode ter no iPad tudo em bom, sem sacrificar a qualidade dos textos de fundo, das crónicas, das reportagens ? Só quem for casmurro e não estiver interessado em usar as novas ferramentas. Quem pode resistir a um objecto amigo que dá música, filmes, está ligado ao Google Maps, tem mail, internet e serve de placa para aquecer o almoço? (esta última parte é a brincar, claro. Mas lá iremos!).

Não sei se vamos ser mais felizes. Mas que estamos a entrar num mundo novo que ninguém duvide. E os velhinhos modernos, que acham ter garantido o posto só porque mandam mas bocas no Twitter ou no Facebook é bom para eles que percebam que a conversa já é outra. Nada incompatível com os clássicos, mas incompatível com a velharia.

 

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