DE BURACO EM BURACO ...
Um dos mitos da política portuguesa chama-se obra feita.
A acreditar na lenda, ninguém ficará na história se não deixar o seu nome ligado a um fontanário, a um pavilhão ou a uma via rápida.
É a obra que pode ser tocada pelos comuns mortais que faz um político.
Antigamente as estátuas louvavam esta concepção da história.
Hoje são as obras de regime.
É esse o drama de José Sócrates: ainda não teve tempo para colocar a primeira pedra na sua obra de regime.
O seu sonho, acredita-se, é terminar a sua comissão de serviço no leme do sítio e ser recordado. Através da ponte José Sócrates, do aeroporto José Sócrates, ou da carruagem José Sócrates do TGV para Madrid.
Em vez de olhar para a crise e perceber que esta é uma época destinada ao bom senso, Sócrates dorme a sonhar com a obra que deixará.
É impossível que não escute a voz sensata de um grupo de ex-ministros das Finanças deste país, de diferentes sensibilidades políticas, angustiados com o autismo esclarecido de Sócrates.
Cavaco Silva vai ouvir as suas preocupações feitas de razões sólidas.
Sócrates, como sempre, coloca algodão nos ouvidos, finge que não é nada com ele e continua em frente, rumo ao abismo.
Todo o seu mundo vive hoje de equívocos: a Grécia não está salva e Portugal não está a salvo.
O próprio euro poderá não sobreviver à enxurrada.
Grouxo Marx dizia: A política é a arte de procurar sarilhos, descobri-los em todo o lado, diagnosticá-los incorrectamente e aplicar os remédios errados.
É este o marxismo de obras desfeitas que Sócrates quer aplicar ao País.
A acreditar na lenda, ninguém ficará na história se não deixar o seu nome ligado a um fontanário, a um pavilhão ou a uma via rápida.
É a obra que pode ser tocada pelos comuns mortais que faz um político.
Antigamente as estátuas louvavam esta concepção da história.
Hoje são as obras de regime.
É esse o drama de José Sócrates: ainda não teve tempo para colocar a primeira pedra na sua obra de regime.
O seu sonho, acredita-se, é terminar a sua comissão de serviço no leme do sítio e ser recordado. Através da ponte José Sócrates, do aeroporto José Sócrates, ou da carruagem José Sócrates do TGV para Madrid.
Em vez de olhar para a crise e perceber que esta é uma época destinada ao bom senso, Sócrates dorme a sonhar com a obra que deixará.
É impossível que não escute a voz sensata de um grupo de ex-ministros das Finanças deste país, de diferentes sensibilidades políticas, angustiados com o autismo esclarecido de Sócrates.
Cavaco Silva vai ouvir as suas preocupações feitas de razões sólidas.
Sócrates, como sempre, coloca algodão nos ouvidos, finge que não é nada com ele e continua em frente, rumo ao abismo.
Todo o seu mundo vive hoje de equívocos: a Grécia não está salva e Portugal não está a salvo.
O próprio euro poderá não sobreviver à enxurrada.
Grouxo Marx dizia: A política é a arte de procurar sarilhos, descobri-los em todo o lado, diagnosticá-los incorrectamente e aplicar os remédios errados.
É este o marxismo de obras desfeitas que Sócrates quer aplicar ao País.
F.S.
Etiquetas: Crise, José Sócrates, Partido Socialista, Portugal 2010, Portugal um País de Bananas Governado por Sacanas
2 Comments:
O Mourinho lá ganhou a Taça de Itália!
Grande golo do Milito...
pode ser que o Mourinho te dei-a de comer daqui a um tempo.
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