terça-feira, 4 de abril de 2006

POBRE TERRA A NOSSA... ENTREGUE A TAL GENTE ...

Estranho país este

Em 1975, o Estado português cobrava, em impostos, o equivalente a 20,2% do PIB.
Em 2003, a carga fiscal já estava nos 37,1% (41,8%!!!!! em 2005).
Em 30 anos o Estado passou a gastar mais do dobro da riqueza nacional.
No mesmo período países do nosso campeonato, como a Espanha e a Grécia, que em 1975 estavam ao nosso nível, chegaram a 2003 abaixo de Portugal: 34,9% e 35,7% respectivamente. A Irlanda é um caso à parte: em 1975 a carga fiscal consumia 29,1% do PIB e 30 anos mais tarde... 29,7%.

O que é que o cidadão comum ganhou?

Nada que justifique este roubo.

A relação entre os serviços prestados pelo Estado e o preço, traduzido na carga fiscal, é das mais altas da OCDE. Ou seja, o Estado é vergonhosamente ineficiente.
Surpresa?
Se o ministro das Finanças fecha 187 organismos e não sabe quantos funcionários sobram e se diz ainda que não vão ser despedidos, está explicado.
Estranho país este que aguenta tanto.
Até parece que não existem taxas de IRS de 42%, que o IVA não subiu dois pontos, que o IRC não é elevado, que as contribuições para a Segurança Social não são proibitivas.

Até os empresários, sobretudo os que andam em lua-de-mel com o Governo, assobiam para o lado e deixam as críticas para os jornalistas.
Que pena sermos um país de brandos costumes...


Camilo L.

7 Comments:

At 4 de abril de 2006 às 15:39, Anonymous Anónimo said...

O problema é que cada vez há mais BOYS a mamar na teta do Zé Povinho, leia-se estado.

 
At 4 de abril de 2006 às 17:02, Anonymous Anónimo said...

Não tenho imaginação para multiplicar medidas até às centenas, e sou bem mais comedido no que respeita a fetishes aritméticos, mas não seria difícil enumerar uma longa lista de medidas que ajudariam a Câmara Municipal a poupar.
Talvez não resolvessem o défice, mas ajudariam a moralizar a forma como a Câmara gasta o dinheiro. Por isso arrisco-me a adiantar cinco medidas para um programa que se poderia designar por BUGALHEIRAVINEX, estando certo que os vereadores, assessores, directores, chefes de secção e demais dirigentes desejosos de mostrar serviço ao João José serão capazes de transformar estas 5 medidas como se de um milagres dos pães se tratasse.

Aqui ficam as primeiras 5 medidas do BUGALHEIRAVINEX:

Medida 1 – Recorrer ao software em regime de open source:

À semelhança do que sucede em administrações públicas de outros países em Portugal pode substitui-se uma boa parte das aplicações por outras em open source, daí resultando poupanças directas, pelo que se poupa em aplicações, e indirectas, pelo tráfico de influências que resulta da acção de algumas empresa. Um exemplo de aplicação que poderia ser substituída em massa é o Microsof Office, já que o OpenOffice chega e sobra para as necessidades dos serviços públicos.

Medida 2 – Poupar nas viagens de avião

Muitas das viagens do Presidente, Vereadores e memmbros do gabinete do Presidente da Câmara Municipal que são feitas com tarifas caras podem ser feitas recorrendo a companhias de baixo custo.
Um bom exemplo disso são as viagens para a Europa e América em que a qualidade dos aviões em regime de enlatado da TAP não se justifica que sejam pagas tarifas na ordem dos 2000€, quando por muito menos se pode fazer a mesma viagem.
À semelhança do que sucede noutros países da EU, os pontos de 'passageiro frequente' deveriam reverter a favor do municipio.

Medida 3 – Reduzir ao mínimo a atribuição de carros de serviços.
Os carros de serviço custam caro aos municipes, o parque automóvel é mal gerido e custa caro em combustível e manutenção.
Nada justifica que alguns funcionários tenham carros atribuídos, que na maior parte dos casos apenas serve para se deslocarem entre a casa e o serviço.

Medida 4 – Estabelecer um prémio variável para os dirigentes

Se muitos dirigentes tiverem algo a perder com o pouco cuidado que revelam na gestão dos recursos públicos terão maior cuidado na forma como usam os recursos púbicos.
Os dirigentes que, por exemplo, limitam ao mínimo o seu staff de apoio, que usam gabinetes mais pequenos, que dispensam viatura de serviços deveriam receber um prémio.

Medida 5 - o uso do papel quando desnecessário

Uma boa parte dos serviços da Câmara Municipal usa o papel mesmo quando dispõem de meios informáticos que dispensam o uso de impressoras ou do papel.
Na prática, a introdução da informática não tem resultado em poupanças significativas pois são muitos os que não dispensam a existência de processos em papel.

 
At 4 de abril de 2006 às 17:09, Anonymous Anónimo said...

Nao e de admiraro que se passa no nosso pais, seria d eextranhar s efosse ao contrario, pq de facto com tanta incompetencia junta e coompadrio o ke s eesperava?
Somos a lixiera da Europa, os nossos politicos deviam d eir geris paises em marte e entregar Portugal ao governo de Madrid pq d efacto sao mais competentes
Tem melhor saude, educacao tudo
Pagam menos impostos e sao um pais admirado em todo o mundo enquanto nos somos ao gozo do mundo
na agricultura so kerem subsidios e trabalho nada, os espanhois alugam as herdades e produzem ca.
E como o nosso belo concelho.temos uma aFundaçao de um senhor ke ninguem conhece a colecçao, esqueceram-se d edizer que era virtual, agora para que servira aquele mamaracho?
Um aerodromo para que? Cada terra tem a OTArio ke merece.
Talvez iremos ter um casino junto a piscina pq as palmeiras foleiras ja la estao, e nem falemos do simbolismo das nossas rotundas que sao exercicios de algum iluminado que se julga arquitrto ou designer.
enfim tanto por ca como a nivel nacional temos akilo que o povo gosta

 
At 4 de abril de 2006 às 17:42, Anonymous Anónimo said...

A verdade é como o Azeite...vem sempre ao de cima !
6,02 %
O défice orçamental de 2005 ficou-se pelos 6,02 %. Em 2004, sem receitas extraordinárias e com a economia a crescer a um ritmo bem superior aos míseros 0,1 %, o défice ficou-se pelos 5,40%.
Afinal andamos para trás em matéria de consolidação orçamental, o desemprego chegou a níveis históricamente altos, e a segurança social caminha para a falência.
Afinal, para que serviu o relatório Constâncio ?

 
At 4 de abril de 2006 às 17:43, Anonymous Anónimo said...

Trapalhadas

No espaço de poucos dias ficou a saber-se uma série de coisas. Ficou a saber-se por exemplo que o Ministro António Costa, da Administração Interna, quer controlar ou melhor 'tutelar', através do seu ministério, as relações da PJ com a Interpol e a Europol. Ficou também a saber-se que o ainda Ministro da Justiça é contra. Pelo meio tivemos a (ex) direção da PJ a ameaçar ir-se embora (foi 'ontem' só o director) por ser contra a medida, naquilo que foi um acto prático de solidarieade para com o ministro que a tutela. Esse Ministro, Alberto Costa, no dia em que se soube que a medida não era para colocar em prática pelo menos para já não se coibiu de ir às TVs expressar o seu mais veemente contentamento. Entretanto pelos jornais soube que António Costa exigia a Sócrates que a direção da PJ fosse demitida por 'insuburdinação', a qual se resumiu na prática, a estar solidária, e a dar peso político, com o Ministro que a tutelava. A rematar o mesmo ministro Alberto Costa que antes nas TVs se mostrou felicíssimo com o 'adiamento' da tal medida polémica despede e enxovalha aquele que na prática lhe proporcionou tal vitória (de proporções pírricas) , Santos Cabral, reduzindo-se ao papel de mero secretário... de estado de António Costa. Confusos ? Ainda há mais! Hoje o Sindicato dos Magistrados do MP veio mostrar preocupação pela situação na PJ falando no governo, em interferências, etc e tal. Atendendo a que o novo homem forte da PJ veio do MP até que se poderiam perceber estas declarações... o timing é que não, nunca. Por uma estrita questão de credibilidade. A sério - não há pachorra.

 
At 4 de abril de 2006 às 22:50, Anonymous Anónimo said...

Ao saber da "brilhante ideia" do douto Sr Presidente, erestante corte Imperial de vender o Parque de Campismo, dei voltas a cabeça a pensar porque?.
Cheguei a conclusao que a Camara Municipal precisara dese dinheiro, em virtude do que se ouve pelas esquinas esteja para nascer mais uma aFundação nova.
Foi visto em Ponte de SDor um xico esperto que pensava alto da seguinte maneira:"ora aqui esta uma terra gira de pacóvios para eu lhe vender uma ideia boa" e entao como ja ha sitio melhor ainda, ou sera que necessita de dinheiro para mais algum matagal pomposamente chamado de jardim decorado com uma coisa a que chamam escultura?
Meus senhores sejamos serios, contemos as pessoas a verdade, porque um aerodromo no Domingao? quem lucrou com obra megaloma?
para que serve?
Nao gastem mais dinheiro aml gasto, ja basta as rotudas foleiras as palmeiras saloias, as fundaçoes em que os fundadores nao tem nada para entregar.

 
At 4 de janeiro de 2008 às 22:31, Anonymous Anónimo said...

quando Deus e o S.Pedro dividiram o mundo, tudo o que era bom era para o Brasil. E então S.pedro perguntou: ò Deus porquê rios, matas, Minas de ouro etc. tudo bom para o Brasil? Deus disse: Descansa S.Pedro verás a merda de gente que lá ponho. Resposta ao Xico sobre a parte do aeródromo. veja que sem condições o sr. Lancha queria essas condições para fronteira mesmo sem acessos rodoviários. Hoje é tarde.

 

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