pronto tinha de aparecer algum anormal falar do pinto, coelho e carita. Esta gentinha e sempre a mesma coisa. Comunas e bloquistas todos po Libano a ver se morrem
Vasco Graça Moura ainda vai dar as cambalhotas suficientes para concluir que a direita nunca foi anti-semita, que Hitler e todos os fascismos da Europa eram de esquerda e que o genocídio dos judeus (e de outros povos e cidadãos rejeitados pelo nazismo) foi responsabilidade da esquerda anti-semita:
«Os pós-soviéticos, que nem sequer criticam o negacionismo dos nazis iranianos, mantiveram-se reverentemente impregnados até à medula desse anti-semitismo atávico. Mas indignam-se virtuosamente contra o racismo e a xenofobia.» Diário de Notícias
Sugira-se ao dr. Vasco que ofereça o seu cérebro à ciência para que um dia se possa estudar e compreender melhor a natureza da estupidez humana.
A intransigência da delegação norte-americana impediu o Conselho de Segurança da ONU de chegar a acordo quanto à condenação do ataque israelita que matou quatro observadores no Líbano, apesar de já ser conhecido que Israel sabia da exacta localização da missão das Nações Unidas
O Conselho de Segurança da ONU foi quarta-feira incapaz de chegar a acordo sobre uma declaração a condenar o ataque israelita a um posto de observação da ONU no Líbano, que provocou quatro mortos.
A falta de acordo deveu-se à oposição dos Estados Unidos a qualquer formulação mais firme, disseram diplomatas.
O Conselho reúne-se hoje de novo para discutir a questão e tentará alcançar um acordo, disse à imprensa o embaixador da França na ONU, Jean-Marc de La Sablière, que preside actualmente ao Conselho.
O Conselho, disse, não conseguiu encontrar um consenso sobre a forma de qualificar o incidente de terça-feira, acrescentou, precisando que o desacordo residiu essencialmente na questão de saber se se tratou de um «ataque» ou mesmo de um «ataque deliberado» do posto da ONU, por parte das forças israelitas.
Quatro observadores da ONU, um austríaco, um canadiano, um chinês e um finlandês, morreram terça-feira no Líbano, perto da fronteira com Israel, na sequência de um ataque da aviação israelita.
Elementos da força de interposição da ONU no Líbano telefonaram aos militares israelitas 10 vezes em seis horas para que parassem os bombardeamentos nas redondezas antes de o seu posto de observação ter sido atingido, matando os quatro soldados.
Estas informações constam de um relatório preliminar da ONU sobre o incidente de terça-feira a que a Agência Associated Press teve acesso.
Em todos os telefonemas, do outro lado, oficiais israelitas prometeram parar os bombardeamentos, de acordo com uma fonte das Nações Unidas que viu o relatório preliminar.
Os observadores no posto disseram que a área num raio de um quilómetro junto à casa foi atingida com munições de precisão, incluindo 17 bombas e projécteis de artilharia, quatro das quais atingiram directamente o posto terça-feira, diz o relatório.
Antes e também em Jerusalém, o subsecretário-geral da ONU para as Questões Humanitárias, o norueguês Jan Egeland, qualificara de «inexplicáveis» as circunstâncias em que morreram no sul do Líbano quatro observadores da UNIFUL, cujo posto foi bombardeado pela aviação israelita.
Numa conferência de imprensa em Jerusalém, Egeland disse que «nos últimos dois dias se estabeleceu um sistema de notificação de posições, e, concretamente, ontem, (terça-feira) os observadores notificaram várias vezes onde se encontravam».
Egeland insistiu que os observadores da Força interina da ONU para o Líbano (UNIFIL) «estavam a 500 metros das posições» da milícia xiita libanesa Hezbollah que era o objectivo da aviação israelita, pelo que «é inexplicável que se tenha passado o que se passou».
O jornal israelita Maariv, na sua edição on-line do fim da tarde de quarta-feira, lembra que não é a primeira vez que ocorrem incidentes desta natureza com soldados da ONU no sul do Líbano.
A 18 de Abril de 1996, durante a «operação Vinhas da Ira», o Hezbollah disparou rajadas de katiushas sobre o norte de Israel, de uma posição muito próxima a uma base da ONU, em Kafr Kana.
A artilharia israelita ripostou contra o ponto de origem dos katiushas, mas, alegadamente por engano, atingiu um abrigo de refugiados, causando 102 mortos e 100 feridos.
Na altura, Israel confessou o erro e manifestou pesar pela morte de inocentes, mas o incidente teve repercussões negativas em todo o mundo. Tal como agora. Apesar dos pedidos de desculpas já apresentados pelas autoridades israelitas, as reacções da comunidade internacional não se fizeram esperar.
O ministro australiano da Defesa, Brendan Nelson, disse esta quinta-eira que o governo de Camberra vai retirar os 12 militares que estão no sul do Líbano em missão de manutenção de paz da ONU.
Brendan Nelson afirmou que os soldados continuarão o seu trabalho em Beirute e que a decisão se deve ao perigo que representa a guerra aberta entre Israel e a guerrilha do Hezbollah, no seguimento da morte, terça-feira, de quatro observadores da ONU, sob fogo israelita.
«Ontem decidimos retirar os nossos 12 membros da Força de Defesa Australiana do sul do Líbano para Beirute, de onde é importante que continuem a cooperar com o nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros», disse o ministro a uma rádio local.
Acrescentou que existe um elevado grau de risco no sul do Líbano, ainda que o objectivo dos ataques israelitas seja os postos do Hezbollah.
O ministro disse também que não é provável que a Austrália participe numa força de paz internacional para supervisionar a faixa de protecção que Israel planeia estabelecer na fronteira com o Líbano.
«Ofensiva não durará meses», garante PM israelita
A ofensiva israelita em curso no Líbano «não durará meses», afirmou, esta quinta-feira, o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, numa visita ao norte do país, submetido a intenso bombardeamento com rockets do Hezbollah no 15º dia do conflito.
«A operação não durará meses, embora prossiga mais tempo do que prevíamos», afirmou Olmert, segundo um comunicado da presidência do Conselho divulgado em Jerusalém.
«Não tenciono dizer quando vamos parar a operação», disse, todavia, Olmert. A operação foi desencadeada a 12 de Julho depois da captura pelo Hezbollah xiita libanês de dois soldados israelitas e da morte de outros oito na fronteira israelo-libanesa.
«Isso, eles (o Hezbollah) vão aprender por eles próprios, da forma mais dura», declarou Olmert durante um encontro com o presidente da Câmara de Safed, na Alta Galileia, uma das localidades do norte de Israel visada pelos tiros de rockets.
O primeiro-ministro encontrou-se com uma vintena de autarcas «das localidades da linha da frente do norte de Israel» e comprometeu-se a fornecer-lhes «toda a assistência possível», acrescenta o comunicado.
Olmert reuniu à noite um conselho de ministros restrito para fazer o ponto da situação no terreno, depois da morte de oito soldados israelitas nos violentos combates que os opuseram ao Hezbollah no sul do Líbano, perto da fronteira israelita, indicou a rádio militar.
O general Udi Adam, comandante da região militar norte de Israel, estimou, por seu lado, durante uma conferência de imprensa que ofensiva prosseguiria «ainda durante várias semanas».
O ministro da Justiça israelita considerou, por outro lado, que o facto de a conferência de Roma ter terminado sem uma declaração-conjunta sobre um cessar-fogo no Médio Oriente representa numa autorização para que Israel continue a ofensiva no Líbano.
«Recebemos ontem [quarta-feira] em Roma uma autorização, de facto, do mundo - parte dele a ranger os dentes e outra parte a dar a sua bênção - para continuar a operação, esta guerra, até que a presença do Hezbollah seja eliminada», declarou o ministro da Justiça israelita, Haim Ramon.
A maior parte dos lideres europeus querem que Israel termine imediatamente a sua ofensiva contra a guerrilha do Hezbollah no Líbano enquanto os Estados Unidos estão dispostos a dar a Israel mais tempo para punir o grupo xiita libanês.
O Hezbollah é responsável pelo lançamento de foguetes contra território israelita e pelo rapto de vários soldados a sul da fronteira libanesa.
Ramon, que falava à rádio militar israelita, é considerado um homem muito próximo, quase um confidente, do primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert.
Apesar de os líderes europeus e norte-americanos terem concordado na conferência de Roma de que é necessária uma acção urgente para parar a matança de civis no Líbano, o encontro terminou sem que tivesse sido emitida uma declaração conjunta sobre um cessar-fogo.
Assim, os presentes na conferência internacional limitaram-se a garantir que irão trabalhar com «urgência» para o fim das hostilidades.
Ofensiva em Gaza
Ao mesmo tempo que decorrem os ataques ao sul do Líbano, Israel mantém sobre pressão as posições palestinianas na Faixa de Gaza.
Vinte e quatro palestinianos, entre eles numerosos civis, morreram quarta-feira na Faixa de Gaza, um dos dias mais sangrentos da ofensiva israelita lançada há quase um mês neste território para encontrar um soldado capturado por grupos armados.
Entre os 24 mortos figuram pelo menos oito membros de grupos armados, mas também vários civis, nomeadamente três meninas e adolescentes. Cerca de 70 palestinianos ficaram feridos.
Uma mulher e dois adolescentes gravemente feridos sucumbiram já à noite, segundo fontes hospitalares. Duas irmãs de sete meses e três anos foram mortas por granadas de morteiro, lançadas por um tanque sobre a sua casa na parte oriental do campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.
Um jovem na casa dos 20, que sofria de perturbações mentais, morreu em Soudania, no norte de Gaza, atingido por disparos de tanques israelitas.
O exército israelita confirmou vários ataques aéreos contra «homens armados» no leste de Gaza.
Os ataques visaram em Gaza uma força especial do Ministério do Interior criada pelo movimento radical islâmico Hamas, assim como uma casa, já atingida na véspera, em Rafah, sul das Faixa de Gaza.
No total, 140 palestinianos e um soldado israelita morreram nas operações israelitas lançadas desde 28 de Junho na Faixa de Gaza para encontrar um militar israelita raptado por grupos armados e pôr fim ao lançamento de rockets contra o sul de Israel.
Num comunicado, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, condenou estes «actos inaceitáveis».
«Israel viola claramente as Convenções de Genebra», numa referência aos ataques contra alvos civis.
O governo palestiniano dirigido pelo Hamas denunciou a «guerra psicológica» conduzida pelo exército israelita que há vários dias telefona aos habitantes de Gaza para os prevenir do bombardeamento iminente das suas casas.
Eis a fórmula de Raymond Aron, o maior cronista da conjuntura do post-II Guerra Mundial. Nessa altura ainda Israel não sabia que regressaria ao local que chegou a governar durante séculos. Nessa altura o ódios entre judeus e árabes ainda estava por escrever. Os tempos passaram, e com eles uma acumulação de guerras, de ocupações, de actos terroristas de parte a parte foram cometidos. A divisão entre muçulmanos e não-muçulmanos não é ideológica nem burocrática, é sensológica. Pois no seu interior já se acumularam doses excessivas de violência que não podem ser descarregadas num ápice. Em rigor, no seio daqueles dois lados já não é crível a verdadeira paz, já que aquele ponteiro do sensor colectivo está de facto orientado para a mira, para o aniquilamento do "outro". E naquela confusão em que tudo se confunde, porque tudo é destruição - chegámos ao conceito novo de vórtice sensológico - em que tudo choca com tudo nesta nossa civilização progressiva post-moderna de aceleração total. Até os mais fracos conseguirem resistir...
7 Comments:
O Taveira Pinto, O Coelho e o Carita são iguais a estes?
pronto tinha de aparecer algum anormal falar do pinto, coelho e carita. Esta gentinha e sempre a mesma coisa. Comunas e bloquistas todos po Libano a ver se morrem
Vasco Graça Moura ainda vai dar as cambalhotas suficientes para concluir que a direita nunca foi anti-semita, que Hitler e todos os fascismos da Europa eram de esquerda e que o genocídio dos judeus (e de outros povos e cidadãos rejeitados pelo nazismo) foi responsabilidade da esquerda anti-semita:
«Os pós-soviéticos, que nem sequer criticam o negacionismo dos nazis iranianos, mantiveram-se reverentemente impregnados até à medula desse anti-semitismo atávico. Mas indignam-se virtuosamente contra o racismo e a xenofobia.»
Diário de Notícias
Sugira-se ao dr. Vasco que ofereça o seu cérebro à ciência para que um dia se possa estudar e compreender melhor a natureza da estupidez humana.
"Enganos"
«Israel ataca comboio humanitário».
Mais um "engano"?
Já são "enganos" de mais, não é?
V.M.
EUA bloqueiam condenação a Israel
A intransigência da delegação norte-americana impediu o Conselho de Segurança da ONU de chegar a acordo quanto à condenação do ataque israelita que matou quatro observadores no Líbano, apesar de já ser conhecido que Israel sabia da exacta localização da missão das Nações Unidas
O Conselho de Segurança da ONU foi quarta-feira incapaz de chegar a acordo sobre uma declaração a condenar o ataque israelita a um posto de observação da ONU no Líbano, que provocou quatro mortos.
A falta de acordo deveu-se à oposição dos Estados Unidos a qualquer formulação mais firme, disseram diplomatas.
O Conselho reúne-se hoje de novo para discutir a questão e tentará alcançar um acordo, disse à imprensa o embaixador da França na ONU, Jean-Marc de La Sablière, que preside actualmente ao Conselho.
O Conselho, disse, não conseguiu encontrar um consenso sobre a forma de qualificar o incidente de terça-feira, acrescentou, precisando que o desacordo residiu essencialmente na questão de saber se se tratou de um «ataque» ou mesmo de um «ataque deliberado» do posto da ONU, por parte das forças israelitas.
Quatro observadores da ONU, um austríaco, um canadiano, um chinês e um finlandês, morreram terça-feira no Líbano, perto da fronteira com Israel, na sequência de um ataque da aviação israelita.
Elementos da força de interposição da ONU no Líbano telefonaram aos militares israelitas 10 vezes em seis horas para que parassem os bombardeamentos nas redondezas antes de o seu posto de observação ter sido atingido, matando os quatro soldados.
Estas informações constam de um relatório preliminar da ONU sobre o incidente de terça-feira a que a Agência Associated Press teve acesso.
Em todos os telefonemas, do outro lado, oficiais israelitas prometeram parar os bombardeamentos, de acordo com uma fonte das Nações Unidas que viu o relatório preliminar.
Os observadores no posto disseram que a área num raio de um quilómetro junto à casa foi atingida com munições de precisão, incluindo 17 bombas e projécteis de artilharia, quatro das quais atingiram directamente o posto terça-feira, diz o relatório.
Antes e também em Jerusalém, o subsecretário-geral da ONU para as Questões Humanitárias, o norueguês Jan Egeland, qualificara de «inexplicáveis» as circunstâncias em que morreram no sul do Líbano quatro observadores da UNIFUL, cujo posto foi bombardeado pela aviação israelita.
Numa conferência de imprensa em Jerusalém, Egeland disse que «nos últimos dois dias se estabeleceu um sistema de notificação de posições, e, concretamente, ontem, (terça-feira) os observadores notificaram várias vezes onde se encontravam».
Egeland insistiu que os observadores da Força interina da ONU para o Líbano (UNIFIL) «estavam a 500 metros das posições» da milícia xiita libanesa Hezbollah que era o objectivo da aviação israelita, pelo que «é inexplicável que se tenha passado o que se passou».
O jornal israelita Maariv, na sua edição on-line do fim da tarde de quarta-feira, lembra que não é a primeira vez que ocorrem incidentes desta natureza com soldados da ONU no sul do Líbano.
A 18 de Abril de 1996, durante a «operação Vinhas da Ira», o Hezbollah disparou rajadas de katiushas sobre o norte de Israel, de uma posição muito próxima a uma base da ONU, em Kafr Kana.
A artilharia israelita ripostou contra o ponto de origem dos katiushas, mas, alegadamente por engano, atingiu um abrigo de refugiados, causando 102 mortos e 100 feridos.
Na altura, Israel confessou o erro e manifestou pesar pela morte de inocentes, mas o incidente teve repercussões negativas em todo o mundo. Tal como agora. Apesar dos pedidos de desculpas já apresentados pelas autoridades israelitas, as reacções da comunidade internacional não se fizeram esperar.
O ministro australiano da Defesa, Brendan Nelson, disse esta quinta-eira que o governo de Camberra vai retirar os 12 militares que estão no sul do Líbano em missão de manutenção de paz da ONU.
Brendan Nelson afirmou que os soldados continuarão o seu trabalho em Beirute e que a decisão se deve ao perigo que representa a guerra aberta entre Israel e a guerrilha do Hezbollah, no seguimento da morte, terça-feira, de quatro observadores da ONU, sob fogo israelita.
«Ontem decidimos retirar os nossos 12 membros da Força de Defesa Australiana do sul do Líbano para Beirute, de onde é importante que continuem a cooperar com o nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros», disse o ministro a uma rádio local.
Acrescentou que existe um elevado grau de risco no sul do Líbano, ainda que o objectivo dos ataques israelitas seja os postos do Hezbollah.
O ministro disse também que não é provável que a Austrália participe numa força de paz internacional para supervisionar a faixa de protecção que Israel planeia estabelecer na fronteira com o Líbano.
«Ofensiva não durará meses», garante PM israelita
A ofensiva israelita em curso no Líbano «não durará meses», afirmou, esta quinta-feira, o primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, numa visita ao norte do país, submetido a intenso bombardeamento com rockets do Hezbollah no 15º dia do conflito.
«A operação não durará meses, embora prossiga mais tempo do que prevíamos», afirmou Olmert, segundo um comunicado da presidência do Conselho divulgado em Jerusalém.
«Não tenciono dizer quando vamos parar a operação», disse, todavia, Olmert.
A operação foi desencadeada a 12 de Julho depois da captura pelo Hezbollah xiita libanês de dois soldados israelitas e da morte de outros oito na fronteira israelo-libanesa.
«Isso, eles (o Hezbollah) vão aprender por eles próprios, da forma mais dura», declarou Olmert durante um encontro com o presidente da Câmara de Safed, na Alta Galileia, uma das localidades do norte de Israel visada pelos tiros de rockets.
O primeiro-ministro encontrou-se com uma vintena de autarcas «das localidades da linha da frente do norte de Israel» e comprometeu-se a fornecer-lhes «toda a assistência possível», acrescenta o comunicado.
Olmert reuniu à noite um conselho de ministros restrito para fazer o ponto da situação no terreno, depois da morte de oito soldados israelitas nos violentos combates que os opuseram ao Hezbollah no sul do Líbano, perto da fronteira israelita, indicou a rádio militar.
O general Udi Adam, comandante da região militar norte de Israel, estimou, por seu lado, durante uma conferência de imprensa que ofensiva prosseguiria «ainda durante várias semanas».
O ministro da Justiça israelita considerou, por outro lado, que o facto de a conferência de Roma ter terminado sem uma declaração-conjunta sobre um cessar-fogo no Médio Oriente representa numa autorização para que Israel continue a ofensiva no Líbano.
«Recebemos ontem [quarta-feira] em Roma uma autorização, de facto, do mundo - parte dele a ranger os dentes e outra parte a dar a sua bênção - para continuar a operação, esta guerra, até que a presença do Hezbollah seja eliminada», declarou o ministro da Justiça israelita, Haim Ramon.
A maior parte dos lideres europeus querem que Israel termine imediatamente a sua ofensiva contra a guerrilha do Hezbollah no Líbano enquanto os Estados Unidos estão dispostos a dar a Israel mais tempo para punir o grupo xiita libanês.
O Hezbollah é responsável pelo lançamento de foguetes contra território israelita e pelo rapto de vários soldados a sul da fronteira libanesa.
Ramon, que falava à rádio militar israelita, é considerado um homem muito próximo, quase um confidente, do primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert.
Apesar de os líderes europeus e norte-americanos terem concordado na conferência de Roma de que é necessária uma acção urgente para parar a matança de civis no Líbano, o encontro terminou sem que tivesse sido emitida uma declaração conjunta sobre um cessar-fogo.
Assim, os presentes na conferência internacional limitaram-se a garantir que irão trabalhar com «urgência» para o fim das hostilidades.
Ofensiva em Gaza
Ao mesmo tempo que decorrem os ataques ao sul do Líbano, Israel mantém sobre pressão as posições palestinianas na Faixa de Gaza.
Vinte e quatro palestinianos, entre eles numerosos civis, morreram quarta-feira na Faixa de Gaza, um dos dias mais sangrentos da ofensiva israelita lançada há quase um mês neste território para encontrar um soldado capturado por grupos armados.
Entre os 24 mortos figuram pelo menos oito membros de grupos armados, mas também vários civis, nomeadamente três meninas e adolescentes. Cerca de 70 palestinianos ficaram feridos.
Uma mulher e dois adolescentes gravemente feridos sucumbiram já à noite, segundo fontes hospitalares. Duas irmãs de sete meses e três anos foram mortas por granadas de morteiro, lançadas por um tanque sobre a sua casa na parte oriental do campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza.
Um jovem na casa dos 20, que sofria de perturbações mentais, morreu em Soudania, no norte de Gaza, atingido por disparos de tanques israelitas.
O exército israelita confirmou vários ataques aéreos contra «homens armados» no leste de Gaza.
Os ataques visaram em Gaza uma força especial do Ministério do Interior criada pelo movimento radical islâmico Hamas, assim como uma casa, já atingida na véspera, em Rafah, sul das Faixa de Gaza.
No total, 140 palestinianos e um soldado israelita morreram nas operações israelitas lançadas desde 28 de Junho na Faixa de Gaza para encontrar um militar israelita raptado por grupos armados e pôr fim ao lançamento de rockets contra o sul de Israel.
Num comunicado, o presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, condenou estes «actos inaceitáveis».
«Israel viola claramente as Convenções de Genebra», numa referência aos ataques contra alvos civis.
O governo palestiniano dirigido pelo Hamas denunciou a «guerra psicológica» conduzida pelo exército israelita que há vários dias telefona aos habitantes de Gaza para os prevenir do bombardeamento iminente das suas casas.
VISÃO ONLINE 27 Jun. 2006
Coitados dos xuxalistas
Quando a verdade lhes toca ficam logo muito incomodados.
Qual é a posição deles sobre este confelito?
Ninguem sabe!
Já se esqueceram quando eram amigos da OLP?
Eis a fórmula de Raymond Aron, o maior cronista da conjuntura do post-II Guerra Mundial.
Nessa altura ainda Israel não sabia que regressaria ao local que chegou a governar durante séculos. Nessa altura o ódios entre judeus e árabes ainda estava por escrever.
Os tempos passaram, e com eles uma acumulação de guerras, de ocupações, de actos terroristas de parte a parte foram cometidos.
A divisão entre muçulmanos e não-muçulmanos não é ideológica nem burocrática, é sensológica.
Pois no seu interior já se acumularam doses excessivas de violência que não podem ser descarregadas num ápice.
Em rigor, no seio daqueles dois lados já não é crível a verdadeira paz, já que aquele ponteiro do sensor colectivo está de facto orientado para a mira, para o aniquilamento do "outro". E naquela confusão em que tudo se confunde, porque tudo é destruição - chegámos ao conceito novo de vórtice sensológico - em que tudo choca com tudo nesta nossa civilização progressiva post-moderna de aceleração total.
Até os mais fracos conseguirem resistir...
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